O SINDICATO NAS ÁGUAS DO AQUERONTE
SINDICATO
SÓ EXISTE NO CAPITALISMO!
Tenho escrito sobre sindicalismo, considerando a atualidade. Pois que, a atualidade. a mim parece urgente, entender. Mas ela acontece, não pela aparente urgência, mas por um histórico de transformações que ocorreram e ocorrem, entre os técnicos e os trabalhadores intelectuais (MFS), ao longo dos séculos e nas transformações do capitalismo: “Na primeira fase o capitalismo é controlado pelo Estado mercantilista; na segunda é a fase do capitalismo liberal; na terceira é a do capitalismo das grandes unidades, do monopólio controlado pelo Estado (socialismo autoritário, capitalismo de Estado) ”. (MFS Dicionário Sofia, pag. 246/7).
Agora acontece a terceira fase, do
capitalismo de estado, em um misto de governo socialista autoritário. Esta é a
luta que se trava no mundo ocidental: entre duas forças combinantes, contra a
liberdade do indivíduo. Esta é a grande questão sindical (patronal ou de
trabalhadores e associações comerciais e industriais), qual rumo seguir? Tudo
indica um direcionamento que independe da vontade humana; mas que foi pela
vontade humana, mal direcionada pelo mecanicismo e positivismo que fez desnudar
o homem, naquilo que ele tem de pior, sem considerar por um momento, que o pior é a <<oposição ao
melhor>>; e que, tal modo de pensar <<progressista>> elimina,
por princípio da razão meramente humana, segundo a concepção de Nietzsche,
qualquer possibilidade de resolução, que não seja pelo inevitável sacrifício de
vidas humanas. Como foi a excrescência, à humanidade, em URSS e China que matou
mais de cem milhões de pessoas, assassinadas por arma de fogo, e fome (em
Ucrânia).
Na
atualidade a dúvida
sindical (do verdadeiro sindicalismo - obviamente não do Estado) não é
respondida e ainda assim, opta-se levianamente pela sequência, do que se
pretende (…), seja inevitável. E é neste sentido, que tenho escrito algo, com o
objetivo mesmo, de interagir para que se criem (entre as pessoas sinceras e
honestas), alternativas, baseadas na cultura ocidental, cristã, que ora, as
forças do mal pretendem excluir da existência terrena, substituindo-a por algo
mais conciliador a seus propósitos de crença útil, para um fim determinado: a
revolução. Fato este, que não deixa de ser uma evidência do poder do cristianismo
em oposição ao <<pior>>.
Longe
de mim a pretensão
de alguma solução, pois que ela deve ser construída, entre erros e acertos:
ocasionais e acidentais, de forma horizontal e vertical, desta feita, ao
contrário, do que foi: estendendo, a técnica e as ciências exatas e naturais
-, <<estendendo, o entendimento e a conciliação>> entre as pessoas que
interagem na construção de uma Nação e as outras em número muito maior, que
acompanham avidamente, por perspectiva
de vida futura, onde cada vez mais se torna inconcebível - tanto quanto é
inconcebível, uma guerra, com armas atômicas e biológicas -, os antagonismos
que se acentuaram nas últimas décadas e,
os criados, por interesses não mais dos monopólios, tão somente, mas de
grupos políticos, e de, estranha religião, a quem interessa o autoritarismo,
pelo viés do socialismo e da massificação.
Bem, falamos de Brasil (América do Sul). Onde a solução
encontrada para os camponeses, foi empurra-los, inicialmente, às cidades próximas (onde atuavam
como boias frias) e depois, aos grandes centros e sempre à procura de ocupação,
onde fundavam suas moradias em favelas, morros, ou em baixo de viadutos. Este crime
cometido pelos governos, ou por ausência de noção de governo, pois que foi
tomado, por forças revolucionárias e incultas, não teve a indenização e tão
pouco, a mesma consideração, que se deu àqueles que levantaram-se em armas
contra o Estado brasileiro e que foram regiamente indenizados, fugindo das
pontes e favelas. Pois são a estes, a quem interessa uma mudança radical, não
se importando com a realidade brasileira. Neste sentido, em sua falsa luta
política de igualdade, <<quando já despontam, em seu meio, as dinastias
do futuro>>, pouco importância deram aos camponeses, pois que não aderiram
ao movimento revolucionário, o que fez surgir o MST, como uma falsa oposição campesina
(como são os falsos índios, Hoje). Veja o que diz Mario F. Dos Santos sobre os
camponeses: “Entre
o trabalhador e o empregador há uma série de elementos intermediários, cujos interesses
pendem, ora para um polo, ora para outro. Nem sempre é fácil distinguir o
trabalho de o capital, daí a dificuldade de especificar a classe. O camponês (o
campesinato) é um tanto refratário à técnica do capitalismo. Resiste porque
nele a separação entre o fator trabalho e o fator capital não é ainda bem
clara. O tradicionalismo é mais subsistente e as relações humanas são amplas.
Considera Ramuz o campesinato não propriamente uma classe, mas um estado. E
explica-o: ser camponês não é apenas ter, exercer uma profissão, mas ter um
modo de vida determinado, uma maneira de ser; é participar de um conjunto
coerente de comportamentos sociais. O camponês não existe apenas hoje. Existiu
sempre, enquanto outras funções variam. Ser camponês é participar de uma
categoria econômica fundamental, de uma atividade produtiva de base. Assim o
sindicalismo dos trabalhadores do campo é mais difícil de realizar-se, enquanto
é mais fácil o dos empregadores. (MFS Dicionário de Sofia pg. 249).
Ora, que os camponeses, nunca mais queiram
voltar aos campos, a resposta está nos campos de Europa, EUA e Israel. Se há
uma forma de interagir perfeitamente com a natureza e, com o que, ela pode nos surpreender
com fenômenos sobrenaturais, daqueles, que trazem um bem-estar de perfeita
harmonia (as belezas de Suíça), o resultado disto, se encontra nestes locais
citados acima. Mas para tanto, não basta copia-los. É preciso entender que algo
assim, só pode acontecer quando há uma clara noção de nacionalidade, de
respeito e de amor ao próximo (...). Justamente, o que se quer destruir no
Brasil, começando pela cultura, e isso para reinventar a forma comunista, que
seja obrigatória a todos, que seja igualitária a todos; segundo os preceitos de
justiça, daquilo que jamais aconteceu na república, e acreditam, de forma
oportunista e se opondo a isso, que nunca acontecerá por livre e espontânea
vontade das pessoas, em se portarem como seres humanos: mortais e frágeis. Para
os comunistas, esta afirmação que pode ser, a deles mesmos, soa como falsidade;
não obstante, para os cristãos, uma realidade, inarredável. Por esta descrença
dos comunistas, pela ausência de confiança nas pessoas e naquilo que não podem
e não querem ver, apelam ao totalitarismo sem dar chances à vida, querem inibir
a liberdade de se pensar a respeito. E esta é a proposta que tenho feito ao verdadeiro
sindicalismo: de não se furtar à realidade, e desviar-se pelo caminho curto, e
breve da revolução, inevitavelmente, mortal e odienta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário