domingo, 3 de janeiro de 2016

O SINDICATO NAS ÁGUAS DO AQUERONTE


O SINDICATO NAS ÁGUAS DO AQUERONTE


SINDICATO SÓ EXISTE NO CAPITALISMO!



Tenho escrito sobre sindicalismo, considerando a atualidade. Pois que, a atualidade. a mim parece urgente, entender. Mas ela acontece, não pela aparente urgência, mas por um histórico de transformações que ocorreram e ocorrem, entre os técnicos e os trabalhadores intelectuais (MFS), ao longo dos séculos e nas transformações do capitalismo: “Na primeira fase o capitalismo é controlado pelo Estado mercantilista; na segunda é a fase do capitalismo liberal; na terceira é a do capitalismo das grandes unidades, do monopólio controlado pelo Estado (socialismo autoritário, capitalismo de Estado) ”. (MFS Dicionário Sofia, pag. 246/7).
Agora acontece a terceira fase, do capitalismo de estado, em um misto de governo socialista autoritário. Esta é a luta que se trava no mundo ocidental: entre duas forças combinantes, contra a liberdade do indivíduo. Esta é a grande questão sindical (patronal ou de trabalhadores e associações comerciais e industriais), qual rumo seguir? Tudo indica um direcionamento que independe da vontade humana; mas que foi pela vontade humana, mal direcionada pelo mecanicismo e positivismo que fez desnudar o homem, naquilo que ele tem de pior, sem considerar por um momento, que o pior é a <<oposição ao melhor>>; e que, tal modo de pensar <<progressista>> elimina, por princípio da razão meramente humana, segundo a concepção de Nietzsche, qualquer possibilidade de resolução, que não seja pelo inevitável sacrifício de vidas humanas. Como foi a excrescência, à humanidade, em URSS e China que matou mais de cem milhões de pessoas, assassinadas por arma de fogo, e fome (em Ucrânia).
Na atualidade a dúvida sindical (do verdadeiro sindicalismo - obviamente não do Estado) não é respondida e ainda assim, opta-se levianamente pela sequência, do que se pretende (…), seja inevitável. E é neste sentido, que tenho escrito algo, com o objetivo mesmo, de interagir para que se criem (entre as pessoas sinceras e honestas), alternativas, baseadas na cultura ocidental, cristã, que ora, as forças do mal pretendem excluir da existência terrena, substituindo-a por algo mais conciliador a seus propósitos de crença útil, para um fim determinado: a revolução. Fato este, que não deixa de ser uma evidência do poder do cristianismo em oposição ao <<pior>>.
Longe de mim a pretensão de alguma solução, pois que ela deve ser construída, entre erros e acertos: ocasionais e acidentais, de forma horizontal e vertical, desta feita, ao contrário, do que foi: estendendo,  a  técnica e as ciências exatas e naturais -, <<estendendo, o entendimento e a conciliação>> entre as pessoas que interagem na construção de uma Nação e as outras em número muito maior, que acompanham avidamente, por  perspectiva de vida futura, onde cada vez mais se torna inconcebível - tanto quanto é inconcebível, uma guerra, com armas atômicas e biológicas -, os antagonismos que se acentuaram nas últimas décadas e,  os criados, por interesses não mais dos monopólios, tão somente, mas de grupos políticos, e de, estranha religião, a quem interessa o autoritarismo, pelo viés do socialismo e da massificação.
Bem, falamos de Brasil (América do Sul). Onde a solução encontrada para os camponeses, foi empurra-los, inicialmente, às cidades próximas (onde atuavam como boias frias) e depois, aos grandes centros e sempre à procura de ocupação, onde fundavam suas moradias em favelas, morros, ou em baixo de viadutos. Este crime cometido pelos governos, ou por ausência de noção de governo, pois que foi tomado, por forças revolucionárias e incultas, não teve a indenização e tão pouco, a mesma consideração, que se deu àqueles que levantaram-se em armas contra o Estado brasileiro e que foram regiamente indenizados, fugindo das pontes e favelas. Pois são a estes, a quem interessa uma mudança radical, não se importando com a realidade brasileira. Neste sentido, em sua falsa luta política de igualdade, <<quando já despontam, em seu meio, as dinastias do futuro>>, pouco importância deram aos camponeses, pois que não aderiram ao movimento revolucionário, o que fez surgir o MST, como uma falsa oposição campesina (como são os falsos índios, Hoje). Veja o que diz Mario F. Dos Santos sobre os camponeses: Entre o trabalhador e o empregador há uma série de elementos intermediários, cujos interesses pendem, ora para um polo, ora para outro. Nem sempre é fácil distinguir o trabalho de o capital, daí a dificuldade de especificar a classe. O camponês (o campesinato) é um tanto refratário à técnica do capitalismo. Resiste porque nele a separação entre o fator trabalho e o fator capital não é ainda bem clara. O tradicionalismo é mais subsistente e as relações humanas são amplas. Considera Ramuz o campesinato não propriamente uma classe, mas um estado. E explica-o: ser camponês não é apenas ter, exercer uma profissão, mas ter um modo de vida determinado, uma maneira de ser; é participar de um conjunto coerente de comportamentos sociais. O camponês não existe apenas hoje. Existiu sempre, enquanto outras funções variam. Ser camponês é participar de uma categoria econômica fundamental, de uma atividade produtiva de base. Assim o sindicalismo dos trabalhadores do campo é mais difícil de realizar-se, enquanto é mais fácil o dos empregadores. (MFS Dicionário de Sofia pg. 249).
Ora, que os camponeses, nunca mais queiram voltar aos campos, a resposta está nos campos de Europa, EUA e Israel. Se há uma forma de interagir perfeitamente com a natureza e, com o que, ela pode nos surpreender com fenômenos sobrenaturais, daqueles, que trazem um bem-estar de perfeita harmonia (as belezas de Suíça), o resultado disto, se encontra nestes locais citados acima. Mas para tanto, não basta copia-los. É preciso entender que algo assim, só pode acontecer quando há uma clara noção de nacionalidade, de respeito e de amor ao próximo (...). Justamente, o que se quer destruir no Brasil, começando pela cultura, e isso para reinventar a forma comunista, que seja obrigatória a todos, que seja igualitária a todos; segundo os preceitos de justiça, daquilo que jamais aconteceu na república, e acreditam, de forma oportunista e se opondo a isso, que nunca acontecerá por livre e espontânea vontade das pessoas, em se portarem como seres humanos: mortais e frágeis. Para os comunistas, esta afirmação que pode ser, a deles mesmos, soa como falsidade; não obstante, para os cristãos, uma realidade, inarredável. Por esta descrença dos comunistas, pela ausência de confiança nas pessoas e naquilo que não podem e não querem ver, apelam ao totalitarismo sem dar chances à vida, querem inibir a liberdade de se pensar a respeito. E esta é a proposta que tenho feito ao verdadeiro sindicalismo: de não se furtar à realidade, e desviar-se pelo caminho curto, e breve da revolução, inevitavelmente, mortal e odienta.

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