Medicina
e, o Idealismo
Cada dia um dia. Não
importa o ontem. E o agora, é uma 'luta possível de lutar. Compreensível, para
o agora. Porque amanhã será outra luta e ontem já foi esquecido. Mas hoje
disseram na faculdade, que chegariam novos bisturis, pois os velhos bisturis,
estavam ‘cegos de corte. (?) Como uma carne macia, pode afetar o corte do aço,
não sei! São os segredos do aço, da velha navalha Solingen. Caroline estudava
medicina e já sabia, pela faculdade (...), que após uma operação, médicos e
enfermeiros se reuniam para fumar um cigarro e relaxar.
- Isso, era a verdade,
o resto era apenas o que se pensava (as massas que viviam de salário), ser o
certo e o errado. A lei antitabagismo era para poder exportar todo o fumo bom e,
não se responsabilizar pela má qualidade do cigarro, com a sobra do fumo e
outros ‘adereços, que eram produzidos
no país vizinho, onde havia a faculdade de medicina e também se produziam
cigarros como se produziam esterco, ao sabor do jardim.
A operação – cortar a
carne - das pessoas, para aquela ‘nova geração, era uma aventura de mecânico. A
mecânica é racional, é lógica: um eixo é um eixo, uma engrenagem é uma
engrenagem, um quati é um quati e as engrenagens engrenam quando movidas por um
eixo e assim por diante.
.... Quando um mecânico
pega um carro de alguém para consertar e ganhar um bom dinheiro. Com a
medicina, naquela visão de realidade idealizada não era diferente, ao menos era
isto o que ensinavam nas faculdades. Não à propósito, não intencional de cada
pessoa, mas do que havia sido impregnado em suas almas.
Jesus Cristo, foi o
primeiro filósofo! Diziam. E diziam errado, Jesus Cristo (filho de Deus – que veio
ao mundo para nos redimir ..., deste mesmo erro, inclusive), não só não era filósofo,
como não era o primeiro ‘filósofo. Hipócrates considerado o ‘Pai da Medicina viveu entre (460
a.C.-377 antes de Cristo.
O Evangelho de Cristo,
filho de Deus ..., ele está nas Ações de Cristo: nos Milagres, visto por homens.
Tudo, perfeitamente mostrado. Quem viu não precisou ler em lugar algum. A
Criação de Deus: do universo, a uma folha de árvore, comunica com a humanidade.
Os filósofos estudam estas relações e como elas afetam o homem e não diferem o
homem da natureza, como elemento estranho. A isso, se chama Ciência da
Natureza. Fora disso, e na atualidade, são professores da história da filosofia
e idealistas (...).
O realismo em suas
cabeças, de fato não era realismo, longe disso, era mais um idealismo de
realidade: ora artificial, ora virtual. Tentavam fugir, sem o saber, de algo
que os havia impregnado, com falsas filosofias, como: “penso logo existo” ...,
em algumas frações de segundo. E não diz como chegou a pensar, que pensando
existir, exista! Pois do nada, nada se cria. E se chegou a alguma coisa, é
porque algo existe. Se o que existe, existe apenas no momento que se pensa,
então nada existia antes, e isto é uma impossibilidade.
E depois, ‘a coisa, se
complicaria enormemente, ao ponto de negarem absolutamente que: tudo que não é
visto, não deve ser lembrado ..., por simples praticidade (...). Seria como
admitir que o homem é uma futilidade universal e o que vale é o universo ...,
isso não faz sentido algum! E é precisamente o contrário, uma única alma
imortal, abarcaria todo o universo. Isso faria sentido!
Não obstante, o que
vinha do mundo exterior, as informações, as confusas conclusões, os faziam
girar em torno de si mesmos, como faz o cachorro com o próprio rabo, tentando
mordê-lo. O mundo estava em frangalhos precisamente na moral. Focavam na
religião ocidental todas as suas agressões, como um adolescente se rebela
contra os pais. E isso partida de dentro da própria igreja. E isso, esta
confusão espiritual, já havia sido escrito, na mesma época em que se criara as
fracas filosofias: que aquela forma de pensar estava errada e redundaria em morte.
Mas foi esquecido ..., deixado de lado, à propósito da arrogância do momento.
O presidente de um dos
grandes países havia dito que com a vitória eleitoral de outro presidente de
outro grande país, a grande guerra seria colocada de lado e haveriam novas
negociações. Quer dizer, se tivesse ganho a outra candidata, ela e suas organizações
incitariam à guerra mundial. E este era o cenário em que Caroline, tentava
aprender a ‘salvar vidas. Se não, a própria vida.
De fato, Caroline
adorava trabalhos voluntários. Se engajava em qualquer trabalho voluntário. E
com isso havia ido a Portugal, Bolívia, Brasil e Paraguai. Assim, ela via a
vida, a cada dia. Algo fora de seu
controle, a levava para lugares remotos, onde de alguma forma estaria sendo
útil, naquele momento de sua vida. Isso passaria, mas de alguma forma naquele
momento parecia, o tudo! Uma meretriz, por necessidade, se entrega a uma vida
arriscada e ela tem noção do seu tempo. No entanto, quando o que se faz, não
parece arriscado, o tempo não é ameaça e parece não existir.
Talvez, Caroline, não
desejasse se ater à realidade, nem, a idealizada, pois que lhe parecia quase
impossível compreender, considerando que tudo e nada, valia a mesma, pena. Uma ‘pena, saída de uma ave, que dança no ar,
até encontrar o chão ..., - puxada pela gravidade. Por isso, não se importava a
mínima com o que se falava na faculdade e as pilhérias que faziam de
Hipócrates, que consideravam mítico, supersticioso, antiquado etc., mas isso,
que se diziam à boca miúda, formavam o seu caráter.
A outra medicina, do
'Juramento de Hipócrates fora baseada na ciência da natureza. Onde, não se
imaginava pensar o mundo, sem o mundo. E falar das coisas do mundo, ... as
quais, nos passam impressões, e nós, a elas, onde o homem é sujeito e objeto;
sujeito, quando observa e objeto, quando é observado. Os dois lados da mesma
moeda, para o objeto e para o sujeito. Há uma relação.
E isso requeria do
homem atual uma sensibilidade de que não mais dispunha. Pois que o tempo todo
era observado, por câmeras nas ruas, nas salas; por instituições, nas escolas,
nos sindicatos, nos partidos; as ‘instituições e máquinas, os observavam todo o
tempo e os homens já se sentiam objetos, pois que não mais observavam, viviam o
dia, procurando precisamente aqueles meios que emanavam este poder, e dali
tirar alguma vantagem. No entanto, mesmo as ‘observações, eram em ‘massa. Estes
poderes relativos, aparentemente desconexos, tinham uma intenção deliberada de
estarem em todos os lugares ao mesmo tempo, para que fossem sentidos e não, vistos!
É como uma ‘populista, que só aparece
ao povo em cartazes e só fala aos cativos ..., - quando é revelada sua ‘verdadeira face, ataca sem piedade. Era
um segredo do controle de tudo. No que se referia à mente humana, um puro
subjetivismo, produto de uma desconstrução da ordem. Um mundo abstrato para o
receptor, porém muito concreto ao emissor, pois que lhe garantia o poder
absoluto sobre as massas de pessoas.
As maquinas eletrônicas,
com os cartões magnéticos, vigiavam as pessoas e, as controlavam, sabiam aonde
iam, a que horas, qual a sua rotina de vida, bastando um click no computador. Isso
também às inibiam à observação. Quando eram observadas o tempo todo. Mas por
quem? Por máquinas e gravações? Tudo parecia já estar fartamente observado.
Isso fazia lembrar a velha história do hindu que não queria colocar sua alma em
uma foto! Ele estava certo! Em se considerando o que foi dito agora. E também
fatos atuais como aquela empresa do município que precisa arrecadar dinheiro e
vigia cada carro, em cada rua da cidade, e cria ‘armadilhas para multa-los e resolver seu problema de caixa.
E isso, este mar de
confusão criado entre o realismo e o idealismo, dizia ..., que tudo era
estático, não mudava. Já que tudo eram impressões passageiras. O que mudavam
eram as impressões da mente. Se já era subjetivo, agora, subjetivo ao quadrado.
O que a ciência da
natureza via de forma universal, o mundo, as terras, as águas, as vegetações,
os animais racionais e irracionais, os climas, os eventos climáticos etc., a
nova ciência se dedicava a um ‘pedaço, que quando isolado do conjunto, não podia
representa-lo (ao todo em relação e comunicação). Desta forma, parecia mais
fácil ignorar o conjunto, para garantir o emprego. Pois que, se falasse
diferente não estava praticando a ciência. Uma ciência que ignora a ciência.
Os filósofos da
modernidade, haviam lhes garantido que tudo o que existia estava na cabeça das
pessoas era a forma final. A forma, que as coisas tomavam na cabeça das
pessoas, era a forma real: uma imaginação de cobra representava todas as cobras.
E mesmo ela, a forma imaginada, era abstrata, porque o real também era
abstrato. Mas nenhum destes que diziam isso se poriam à disposição do
abstracionismo de um Urso faminto. As imagens eram um amontoado de sinais
desconexos. Afirmavam.
Por completa
impossibilidade de conhecimento da coisa que não se apresentava totalmente à
pessoa. Diziam não poder conhecer a coisa. Assim como, a pessoa não se
apresentava totalmente à coisa. Esqueciam de dizer. É como olhar um cacareco de
frente: ‘olho no olho – se tiver coragem – tu só verás a ‘cara do bicho, não
verás o traseiro dele, sem um espelho, e com o espelho ora, olharás a cara, ora,
o espelho ..., e só poderá ver o interior do bicho se o matar e, abri-lo, mas
não será mais cacareco! Será um amontoado de carne. E se o colocares, ao
cacareco, em um daqueles programas da NASA, até a última célula, dos milhões
delas ..., entrarás no mundo da física quântica, onde se confirma a
imprevisibilidade na unidade.
Aqui vai uma sutileza,
em um instante é um cacareco vigoroso, poderoso, em outro instante, um
amontoado de carne. O que haviam feito da ciência, para efeito de verbas ...,
era isso! Particularmente, preferiria o cacareco, que tem a sua mensagem Divina
(pela criação) ao homem, assim como todo animal, a um monte de carne que não me
diz nada, ou seja, desfez-se a magia da vida comunicante. Resta a vida,
celular, molecular, quântica ..., das probabilidades. Mas se ignoramos o ar, o
quê, dará atenção aos átomos, senão às suas consequências nefastas na forma de
bomba? Como uma rebeldia de adolescente o que não se compreende, se destrói.
Caroline queria ser médica.
Sem o saber teria que decidir ..., - se, de um humano, ou de um amontoado de
carne! E isso rondava sua cabeça. Ela havia se ‘juntado a outro humano do mesmo
sexo e isso indicava que não queria ter filhos e tão somente explorar o corpo
humano exteriormente no seu caso, de sua amante, e interiormente no caso dos
pacientes, ou dos cadáveres autopsiados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário