domingo, 8 de outubro de 2017

Apoiadores de Bolsonaro




Apoiadores de Bolsonaro

Por Luiz C.S. Lucasy – FozVox


O Escritor e filosofo O. de Carvalho fez uma análise sobre o que poderia acontecer com a vitória de Bolsonaro a Presidente do País. Ao ouvir esta análise e o seu realismo, achei por bem repassá-la aos grupos, conhecidos como: ‘apoiadores de Bolsonaro. O que vão fazer com esta análise não sabemos. Mas se nada fizerem em sentido contrário, já sabemos o que vai acontecer!

Não vou repassar exatamente o que disse O. de Carvalho, porque ele o faz com detalhes e enfoques diferentes, em diversos programas, aonde aparece este tema e em cada um deles, ele nos dá as perspectivas da ação contrária e estas perspectivas são adaptáveis ao momento político, portanto, são instáveis e jogam com qualquer coisa; uma palavra ruim que Bolsonaro diga, uma foto de Bolsonaro que possa, segundo eles, ser usada contra ele etc. Criam situações como a de M. do R. (em segundo plano, J. W.). Movimentam as máquinas partidárias, sindicais, jurídicas e midiáticas ..., e nisso tudo, mostrando uma espécie de ‘poder demoníaco de destruição de pessoas. Um caráter de ditadura sombrio, disfarçado e fingido.

Por duas vezes me surpreendi ao ver Collor de Mello presidente, descendo de um jato da aeronáutica e saindo de um submarino da marinha. Na verdade Collor queria demonstrar o apoio do Exército ao seu governo. O apoio nunca existiu. A saída de Collor creio, tenha acontecido por causa dos vários fatores, econômicos e políticos que se desenvolveram, sem boa solução, a partir de Sarney. A crise de Sarney (o congelamento, os fiscais) aconteceu pela desvalorização do dinheiro frente ao dólar.  

As matérias primas eram negociadas em dólar. Os preços das mercadorias e alguns salários eram calculados em dólar. Não que o dólar fosse o vilão, mas que a moeda nacional era sem lastro: inegociável. E isso não era culpa direta de Sarney ou Collor. Evidente que não foram estadistas (e nem o Estado Maior pôde ajudar nisso) para compreender a dimensão do problema sob os aspectos, o político e religioso e como cenário de fundo 'a pretensão da Nova Ordem Mundial.

A moeda só volta a ser negociável, quando dos acordos de FHC com o FMI (Bancos internacionais, semi-privatização, quebra do parque industrial brasileiro, o mercado Chinês etc.). Ou, acordos do FMI com o presidente do País. Isso, após a retirada de Collor de Mello, da presidência da república, promovida, então, pelo partido auxiliar da Fabian Society, o PT. Hoje, Collor é um agente servil deste mesmo poder. Some-se a Fabian Society, o Foro de s. Paulo criado por Lula e Fidel em 1990.

O. de Carvalho, coloca esta questão de Collor de Mello com um exemplo, da facilidade com que, o tiraram da presidência. Ele lembra que Bolsonaro presidente, vai ter inimigos a partir do primeiro momento. Desde um office-boy a um diretor de estatal, daqueles vitalícios. Todos vão se achar no direito de desmoralizá-lo, por uma questão de propaganda das esquerdas.

Ora, há precedentes, o próprio Collor e Dilma e neste sentido, do impeachment de Dilma, o termo ‘Golpista usado contra Temer, faz todo o sentido. Ou seja, mesmo que Temer não seja golpista e eles sabem disso, devem marcar, colocar o “X”, nesta situação, para poder reproduzi-la, de acordo com a situação. É uma ferramenta, o dono é quem a produziu! Essa é a idéia. Temer e eles, juntos, não são, apenas golpistas! E em 2018 e depois de 2018 estarão ativos!

Nas cidades, os políticos de esquerda dizem aceitar qualquer presidente, desde que não seja Bolsonaro e este ‘marketing sujo, pois que seus candidatos todos, são um só: Lula (como representação), contra todas as probabilidades e rejeição popular. Este marketing, visa intimidar os médios e pequenos empresários, prisioneiros dos SINDICATOS e RECEITA e o que isso envolve, que por sua vez, induzem seus funcionários ao erro.

Um exemplo disso, muito recente (propaganda do Sebrae na TV) é a FIESP. A FIESP, significa FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS de São Paulo, um SINDICATO. Repito: um SINDICATO! Não é, de forma alguma, uma indústria. E sua REPRESENTAÇÃO, acontece pela contribuição sindical obrigatória, das indústrias! No entanto, a FIESP que possui outros sinônimos para cada Estado, esta COISA, se mostra como REFERÊNCIA POLÍTICA, evidentemente esquerdista/direitista e, na representação da Nova Ordem Mundial! E qual médio empresário vai ousar ir contra este PODER? MIDIÁTICO!  Dito de outra forma, qual empresário neófito por natureza da nobre função industrial, que lhe ocupa a vida, vai de encontro ou, não vai apoiar esta REPRESENTAÇÃO? Que diz defender as INDUSTRIAS. E muitas delas, grandes e importantes ao País, foram para a CHINA! Quer dizer, que ‘porcaria de defesa é essa?

Agora, veja na sua cidade. Qualquer cidade. Veja quem são os líderes sindicais, os presidentes de associações, fundações, entidades disso e daquilo e veja se eles não são totalmente esquerdistas! Sim! Esquerdistas e Direitistas conforme a conveniência. Veja se as ‘suas entidades, não estão muito bem de dinheiro? E observe que eles ocupam a mídia. Por exemplo, na cidade de Foz do Iguaçu, o principal setor que é o turístico, basicamente é comandado por SINDICATOS. Tem outros nomes mais sofisticados, como aqueles dos ‘cursos das universidades pós ONU, mas no fim, traduzindo, no popular é um SINDICATO! E quem comanda o SINDICATO? As esquerdas, as Centrais Sindicais e Parlamentares sindicalistas! Até o momento e até hoje, ninguém disse o contrário: não somos de esquerda, não somos de direita e, o que somos? Nunca isso foi feito de forma pública! Ou, que dissessem isso, através de sugestões de Leis que garantissem mais poder ao povo e menos poder ao Estado!

Portanto, meus amigos, apoiadores de Bolsonaro, se você for pedir apoio a um destes ilustres REPRESENTANTES, saiba que, eles não lhe dirão nada, nem a favor, nem contra. É o papel deles ficarem ‘encima do muro e aí entra a questão pessoal, familiar, do cargo etc. Ficar encima do muro não significa que não farão reuniões constantes, não viajarão para Brasília e etc. E quando, forem pressionados a atuar politicamente, vão fazer isso, no mesmo tom e, em sintonia com aqueles que os colocaram e os mantém, naquele STATUS de político municipal.

Esses sujeitos têm que cair! E eles sabem disso e se sentem ameaçados e agem como ‘cachorro magro, o tempo todo e, se socorrem com aqueles que os usam! Assim como fazem os empresários com os políticos e sindicalistas regionais, quando pedem ajuda àqueles que lhes cobram impostos. E uns usam os outros e os outros usam uns! Enquanto eles estiverem nas instituições, os mesmos de sempre e, viciados na rotina política, não haverá liberdade política! a quem eles dizem representar. Visto que, a aprisionaram à liberdade, em instituições, que pensam (...) falar por todos e todos, acabam consentindo por comodismo e fraqueza moral!

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Bastou um termo latino “homo-fóbico”, inventado ao sabor dos ventos e, aderi-lo superficialmente a Bolsonaro, por uma feitiçaria de publicidade. Para as pessoas repetirem isso de “boca cheia”, homo-fóbico para lá, homo-fóbico para cá e fazem isso, como se tivessem descoberto algo importante, como o aluno “que entra na universidade e se sente atônito com tantas novidades”.

E veja como a mídia é suja, ao criar estes símbolos. A mídia também se transformou em uma espécie de SINDICATO! Não toda ela, mas quase toda ela. Está difícil distinguir, “parece uma massa de salsicha inglesa! ”. Falam a mesma língua, usam a mesma técnica de desconstrução do percebido e substituem isso por uma construção metamórfica (no sentido de batráquios) do imaginário, coisa de louco. As pessoas se defendem lendo o mínimo: a “manchete”. Mas a manchete é a síntese da deformidade! E isso acontece a partir dos regulamentos e regras impostas no meio jornalístico. E quem faz isso? Em parte, os SINDICATOS, em parte os proprietários e, jornalistas. Seguindo as normas pelas quais os mantenedores se acreditam mantenedores (prefeitura e empresariado), nesta conjuntura.

Amplie isso, ao caso M. do R. e a coisa se complica enormemente porque as pessoas não sabem mais do que se trata; não lembram quem M. do R. defendeu (contra um pronunciamento de Bolsonaro na câmara), um assassino, estuprador e psicopata, ignorando o drama do casal assassinado, pois que isso, à M. do R., não IMPORTAVA, assim como não importava o ‘champinha, ela tinha apenas com um objetivo: atacar Bolsonaro, criar as condições apropriadas para que Bolsonaro ‘caísse, no conto de M. do R., quando ela, o acusa de ser estuprador! E ele revida, fazendo o jogo dela, falando a língua que ela o induziu a falar e diz: “que não a estupraria”.

O erro de Bolsonaro, foi um erro de estratégia, quando ainda nem pensava em ser candidato e foi, ter subestimado o que havia na ‘retaguarda de M. do R. Evidente que em qualquer teatro tem um diretor, um produtor e todo um elenco de ‘Men’s-Câmera etc. E isso tudo, toda esta armação sórdida contra um representante do poder público é um crime muito maior e que não pode ser provado e, no entanto, foi testemunhado e as testemunhas são parciais, não a M. do R, mas ao ‘movimento comunista internacional, contra a possibilidade da candidatura de Bolsonaro.

Agora, Bolsonaro sabe com que tipo de gente ele está lidando. Mas seus apoiadores não! Acreditam que saibam e quando acreditam que sabem agem como estão agindo, respondendo aos seus oponentes, “que desta vez, eles têm o seu candidato e que a eleição está ganha”. Antes qual era o seu candidato? E se, não existisse Bolsonaro? Qual seria o seu candidato? Ciro Gomes do PDT? Marina, Luiza Helena, Álvaro Dias, irmão do candidato ao Governo do Estado do PR, que apoiou Dilma e que, “por uma questão de família”, vai aonde o irmão está? Feito um carrapato no jardim que gruda, no pelo do cachorro?

Há um enorme apelo popular ao nome de Bolsonaro e justamente uma ausência de apoio ao nome de Lula! Especialmente no Sul e Sudeste, onde os ‘estragos são mais evidentes, mais 'carnais. E o que será que os ‘líderes do Foro de s. Paulo (200 organizações comunistas no governo e no Estado), pensam a respeito?

Já deram o sinal com M. do R. e J. W. O “sinal” foi uma sondagem para ver até onde podem chegar e definir novas ações. Pela reação e ação dos “apoiadores” (a sondagem) eles definem novos planos para 2018 e, depois, se Bolsonaro vencer.

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No entanto ..., antes ..., Bolsonaro, têm que passar pelas “urnas eletrônicas da Smartmatic”. Isso não é desprezível. Em 2014 ensaiaram duas ações: uma, a fraude nas urnas e outra, a apuração secreta! E ninguém do meio político, sindical, empresarial e midiático institucional, disse nada. E o assunto caiu no esquecimento, quando muito, pedem (...) o voto impresso! Sem insistência! Outro sinal! Sinal de este mesmo meio pode se manifestar contra Bolsonaro! E que no entanto, este meio, parte dele, os empresários e o Estado estão confusos e susceptíveis do meio (dominado pela esquerda) e nisso Bolsonaro e seus apoiadores podem ajudar.

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Cometeram um crime contra a democracia em um momento importante. Tiveram uma reação popular, que se tivessem líderes, poderiam ter tomado o poder! (Outro sinal: não há líderes ‘de direita). Frente a esta reação popular, entregaram Dilma e colocaram Temer (seu vice-presidente). A partir de então ensaiaram diversos ‘movimentos reformistas (sem reformar nada, mas, alterar leis na medida do possível, por exemplo um simples ISS) nos municípios, mais um sinal de quem manda. Em nome das reformas, que dão aparência institucional, como quando “os líderes sindicais distribuem boletins informativos à categoria”, aos poucos o congresso e senado (comprados), foram se reerguendo à custa de salários magnânimos; ‘arrumaram o cenário que havia sido desmanchado. Aprovaram verbas para a campanha de 2018! (Sinal).  A coisa havia funcionado!

Eles não estão surpreendidos com os “apoiadores” de Bolsonaro. Eles esperavam isso. Tempos atrás Lula afirmou que todos os partidos eram de esquerda. O que mudou? Os partidos continuam sendo de esquerda, que no momento, ‘migram para a direita. E simulam, ainda não é o caso, tratar a direita como ULTRA, EXTREMA direita.

O que quer que exista de direita deve primar pela sobriedade e não, mansidão. São coisas muito diferentes. A direita tem pouco tempo para procurar isolar o mal que a confunde quando se infiltram nela, pessoas de espírito meramente aventureiro, quando não, golpistas. Atos como aquele, de interromper (...), uma manifestação de milhões de pessoas, para ir à Brasília à pé, como lembra O. Carvalho, é o 'fim da rosca! Isso nunca aconteceu na história da humanidade! Em sã consciência, não posso conceber este ato, senão como sendo um ato de tapeação cenográfico para ganhar tempo!

Voltando. Quantos políticos municipais no País, declaram suas posições políticas de forma clara? Quantos políticos fingem, não saber de nada? Quantos políticos e assessorias, não estão achando que tudo isso é uma bobagem e o melhor e esperar o tempo passar! Desde que estejam empregados. E se aliar aos políticos mais poderosos e ajuda-los na campanha para 2018, não importando qual governador ou presidente apoiam, aqueles que representam?

É neste ambiente que os apoiadores de Bolsonaro fincaram sua bandeira. Pouco significado tem o Patriotismo, à estas pessoas todas. Pois que, as que não são, “todas”, continuam em silêncio e ocultas e falam baixo e intimamente, o que pensam. A que ponto temerário chegamos! Talvez a melhor campanha política para Bolsonaro seja o desprendimento, o desapego ao poder, do qual o povo se enoja. Mas quanto, deste ‘povo, especialmente entre os empresários municipais, está disposto a mostrar este nojo e arregaçar a manga da camisa? 



  

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