Apoiadores de Bolsonaro
Por Luiz C.S. Lucasy – FozVox
O Escritor e filosofo O. de
Carvalho fez uma análise sobre o que poderia acontecer com a vitória de
Bolsonaro a Presidente do País. Ao ouvir esta análise e o seu realismo, achei
por bem repassá-la aos grupos, conhecidos como: ‘apoiadores de Bolsonaro. O que
vão fazer com esta análise não sabemos. Mas se nada fizerem em sentido
contrário, já sabemos o que vai acontecer!
Não vou repassar exatamente o que
disse O. de Carvalho, porque ele o faz com detalhes e enfoques diferentes, em
diversos programas, aonde aparece este tema e em cada um deles, ele nos dá as perspectivas da ação contrária e estas
perspectivas são adaptáveis ao
momento político, portanto, são instáveis e jogam com qualquer coisa; uma
palavra ruim que Bolsonaro diga, uma foto de Bolsonaro que possa, segundo eles,
ser usada contra ele etc. Criam situações como a de M. do R. (em
segundo plano, J. W.). Movimentam as máquinas partidárias, sindicais,
jurídicas e midiáticas ..., e nisso tudo, mostrando uma espécie de ‘poder demoníaco de destruição de
pessoas. Um caráter de ditadura sombrio, disfarçado e fingido.
Por duas vezes me surpreendi ao
ver Collor de Mello presidente, descendo de um jato da aeronáutica e saindo de
um submarino da marinha. Na verdade Collor queria demonstrar o apoio do
Exército ao seu governo. O apoio nunca existiu. A saída de Collor creio, tenha
acontecido por causa dos vários fatores, econômicos e políticos que se
desenvolveram, sem boa solução, a partir de Sarney. A crise de Sarney (o
congelamento, os fiscais) aconteceu pela desvalorização do dinheiro frente ao
dólar.
As matérias primas eram
negociadas em dólar. Os preços das mercadorias e alguns salários eram
calculados em dólar. Não que o dólar fosse o vilão, mas que a moeda nacional
era sem lastro: inegociável. E isso não era culpa direta de Sarney ou Collor.
Evidente que não foram estadistas (e nem o Estado Maior pôde ajudar nisso) para compreender a dimensão do problema sob os
aspectos, o político e religioso e como cenário de fundo 'a pretensão da Nova Ordem Mundial.
A moeda só volta a ser
negociável, quando dos acordos de FHC com o FMI (Bancos internacionais, semi-privatização,
quebra do parque industrial brasileiro, o mercado Chinês etc.). Ou, acordos do
FMI com o presidente do País. Isso, após a retirada de Collor de Mello, da
presidência da república, promovida, então, pelo partido auxiliar da Fabian Society, o PT. Hoje, Collor é um agente
servil deste mesmo poder. Some-se a Fabian Society, o Foro de s. Paulo criado
por Lula e Fidel em 1990.
O. de Carvalho, coloca esta
questão de Collor de Mello com um exemplo, da facilidade com que, o tiraram da
presidência. Ele lembra que Bolsonaro presidente, vai ter inimigos a partir do
primeiro momento. Desde um office-boy a um diretor de estatal, daqueles
vitalícios. Todos vão se achar no direito de desmoralizá-lo, por uma questão de
propaganda das esquerdas.
Ora, há precedentes, o próprio Collor
e Dilma e neste sentido, do impeachment de Dilma, o termo ‘Golpista usado
contra Temer, faz todo o sentido. Ou seja, mesmo que Temer não seja golpista e
eles sabem disso, devem marcar, colocar o “X”, nesta situação, para poder
reproduzi-la, de acordo com a situação. É uma ferramenta, o dono
é quem a produziu! Essa é a idéia. Temer e eles, juntos, não são, apenas
golpistas! E em 2018 e depois de 2018 estarão ativos!
Nas cidades, os políticos de
esquerda dizem aceitar qualquer
presidente, desde que não seja
Bolsonaro e este ‘marketing sujo, pois que seus
candidatos todos, são um só: Lula (como representação), contra todas as
probabilidades e rejeição popular. Este marketing, visa intimidar os médios e pequenos empresários, prisioneiros dos SINDICATOS e RECEITA e o que isso
envolve, que por sua vez, induzem seus funcionários ao erro.
Um exemplo disso, muito recente (propaganda
do Sebrae na TV) é a FIESP. A FIESP, significa FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS de São
Paulo, um SINDICATO. Repito: um SINDICATO! Não é, de forma alguma, uma
indústria. E sua REPRESENTAÇÃO, acontece pela contribuição sindical obrigatória,
das indústrias! No entanto, a FIESP que possui outros sinônimos para cada
Estado, esta COISA, se mostra como REFERÊNCIA POLÍTICA, evidentemente esquerdista/direitista
e, na representação da Nova Ordem Mundial! E qual médio empresário vai ousar ir
contra este PODER? MIDIÁTICO! Dito de
outra forma, qual empresário neófito por natureza da nobre função industrial,
que lhe ocupa a vida, vai de encontro ou, não vai apoiar esta REPRESENTAÇÃO? Que
diz defender as INDUSTRIAS. E muitas
delas, grandes e importantes ao País, foram
para a CHINA! Quer dizer, que ‘porcaria
de defesa é essa?
Agora, veja na sua cidade.
Qualquer cidade. Veja quem são os líderes sindicais, os presidentes de
associações, fundações, entidades disso e daquilo e veja se eles não são
totalmente esquerdistas! Sim! Esquerdistas e Direitistas conforme a
conveniência. Veja se as ‘suas entidades,
não estão muito bem de dinheiro? E observe que eles ocupam a mídia. Por exemplo,
na cidade de Foz do Iguaçu, o principal setor que é o turístico, basicamente é
comandado por SINDICATOS. Tem outros nomes mais sofisticados, como aqueles dos ‘cursos das universidades pós ONU, mas
no fim, traduzindo, no popular é um SINDICATO! E quem comanda o SINDICATO? As
esquerdas, as Centrais Sindicais e Parlamentares sindicalistas! Até o momento e
até hoje, ninguém disse o contrário: não somos de esquerda, não somos de
direita e, o que somos? Nunca isso foi feito de forma pública! Ou, que
dissessem isso, através de sugestões de Leis que garantissem mais poder ao povo e menos poder ao
Estado!
Portanto, meus amigos, apoiadores
de Bolsonaro, se você for pedir apoio a um destes ilustres REPRESENTANTES,
saiba que, eles não lhe dirão nada, nem a favor, nem contra. É o papel deles
ficarem ‘encima do muro e aí entra a
questão pessoal, familiar, do cargo etc. Ficar encima do muro não significa que
não farão reuniões constantes, não
viajarão para Brasília e etc. E
quando, forem pressionados a atuar politicamente, vão fazer isso, no mesmo tom
e, em sintonia com aqueles que os colocaram e os mantém, naquele
STATUS de político municipal.
Esses sujeitos têm que cair! E
eles sabem disso e se sentem ameaçados e agem como ‘cachorro magro, o tempo todo
e, se socorrem com aqueles que os usam! Assim como fazem os empresários com os
políticos e sindicalistas regionais, quando pedem ajuda àqueles que lhes cobram
impostos. E uns usam os outros e os outros usam uns! Enquanto eles estiverem nas instituições, os
mesmos de sempre e, viciados na rotina política, não haverá liberdade política! a quem eles dizem representar.
Visto que, a aprisionaram à liberdade,
em instituições, que pensam (...)
falar por todos e todos, acabam
consentindo por comodismo e fraqueza moral!
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Bastou um termo latino “homo-fóbico”,
inventado ao sabor dos ventos e, aderi-lo superficialmente a Bolsonaro, por uma
feitiçaria de publicidade. Para as
pessoas repetirem isso de “boca cheia”, homo-fóbico para lá, homo-fóbico para cá
e fazem isso, como se tivessem descoberto algo importante, como o aluno “que
entra na universidade e se sente atônito com tantas novidades”.
E veja como a mídia é suja, ao
criar estes símbolos. A mídia também se transformou em uma espécie de
SINDICATO! Não toda ela, mas quase toda ela. Está difícil distinguir, “parece
uma massa de salsicha inglesa! ”. Falam a mesma língua, usam a mesma técnica de
desconstrução do percebido e substituem isso por uma construção metamórfica (no
sentido de batráquios) do imaginário, coisa de louco. As pessoas se defendem
lendo o mínimo: a “manchete”. Mas a manchete é a síntese da deformidade! E isso
acontece a partir dos regulamentos e regras impostas no meio jornalístico. E
quem faz isso? Em parte, os SINDICATOS, em parte os proprietários e,
jornalistas. Seguindo as normas pelas
quais os mantenedores se acreditam mantenedores (prefeitura e empresariado),
nesta conjuntura.
Amplie isso, ao caso M. do R. e a
coisa se complica enormemente porque as
pessoas não sabem mais do que se trata; não lembram quem M. do R. defendeu (contra um pronunciamento de
Bolsonaro na câmara), um assassino,
estuprador e psicopata, ignorando o drama do casal assassinado, pois que isso, à
M. do R., não IMPORTAVA, assim como não importava o ‘champinha, ela tinha
apenas com um objetivo: atacar Bolsonaro, criar as condições
apropriadas para que Bolsonaro ‘caísse,
no conto de M. do R., quando ela, o acusa de ser estuprador! E ele revida,
fazendo o jogo dela, falando a língua que ela o induziu a falar e diz: “que não
a estupraria”.
O erro de Bolsonaro, foi um erro de estratégia, quando ainda
nem pensava em ser candidato e foi, ter subestimado
o que havia na ‘retaguarda de M. do R. Evidente que em qualquer teatro tem um
diretor, um produtor e todo um elenco de ‘Men’s-Câmera
etc. E isso tudo, toda esta armação sórdida contra um representante do
poder público é um crime muito maior e que não pode ser provado e, no entanto,
foi testemunhado e as testemunhas são parciais, não a M. do R, mas ao ‘movimento
comunista internacional, contra a possibilidade da candidatura de Bolsonaro.
Agora, Bolsonaro sabe com que
tipo de gente ele está lidando. Mas seus apoiadores não! Acreditam que saibam e
quando acreditam que sabem agem como estão agindo, respondendo aos seus
oponentes, “que desta vez, eles têm o seu candidato e que a eleição está ganha”.
Antes qual era o seu candidato? E se, não existisse Bolsonaro? Qual seria o seu
candidato? Ciro Gomes do PDT? Marina, Luiza Helena, Álvaro Dias, irmão do
candidato ao Governo do Estado do PR, que apoiou Dilma e que, “por uma questão
de família”, vai aonde o irmão está? Feito um carrapato no jardim que gruda, no
pelo do cachorro?
Há um enorme apelo popular ao
nome de Bolsonaro e justamente uma ausência de apoio ao nome de Lula!
Especialmente no Sul e Sudeste, onde os ‘estragos são mais evidentes, mais 'carnais. E o que
será que os ‘líderes do Foro de s. Paulo (200 organizações comunistas no
governo e no Estado), pensam a respeito?
Já deram o sinal com M. do R. e
J. W. O “sinal” foi uma sondagem para ver até onde podem chegar e definir novas
ações. Pela reação e ação dos “apoiadores”
(a sondagem) eles definem novos planos para 2018 e, depois, se Bolsonaro vencer.
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No entanto ..., antes ..., Bolsonaro, têm
que passar pelas “urnas eletrônicas da Smartmatic”. Isso não é desprezível. Em 2014 ensaiaram duas ações: uma, a fraude nas urnas e outra, a apuração
secreta! E ninguém do meio político, sindical, empresarial e midiático
institucional, disse nada. E o
assunto caiu no esquecimento, quando muito, pedem (...) o voto impresso! Sem insistência! Outro sinal! Sinal de este mesmo meio pode se manifestar contra Bolsonaro! E que no entanto, este meio, parte dele, os empresários e o Estado estão confusos e susceptíveis do meio (dominado pela esquerda) e nisso Bolsonaro e seus apoiadores podem ajudar.
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Cometeram um crime contra a democracia em um momento importante. Tiveram uma reação popular, que se tivessem líderes, poderiam ter tomado o
poder! (Outro sinal: não há líderes ‘de
direita). Frente a esta reação popular, entregaram Dilma e colocaram
Temer (seu vice-presidente). A partir de então ensaiaram diversos ‘movimentos reformistas (sem reformar
nada, mas, alterar leis na medida do
possível, por exemplo um simples ISS) nos municípios, mais um
sinal de quem manda. Em nome das reformas, que dão aparência institucional,
como quando “os líderes sindicais distribuem boletins informativos à categoria”,
aos poucos o congresso e senado (comprados), foram se reerguendo à custa de
salários magnânimos; ‘arrumaram o
cenário que havia sido desmanchado. Aprovaram verbas para a campanha de 2018! (Sinal). A coisa havia funcionado!
Eles não estão surpreendidos com
os “apoiadores” de Bolsonaro. Eles esperavam isso. Tempos atrás Lula afirmou
que todos os partidos eram de esquerda. O que mudou? Os partidos continuam
sendo de esquerda, que no momento, ‘migram
para a direita. E simulam, ainda não é o caso, tratar a direita como ULTRA,
EXTREMA direita.
O que quer que exista de direita deve primar pela sobriedade e não, mansidão. São coisas muito diferentes. A direita tem pouco tempo para procurar isolar o mal que a confunde quando se infiltram nela, pessoas de espírito meramente aventureiro, quando não, golpistas. Atos como aquele, de interromper (...), uma manifestação de milhões de pessoas, para ir à Brasília à pé, como lembra O. Carvalho, é o 'fim da rosca! Isso nunca aconteceu na história da humanidade! Em sã consciência, não posso conceber este ato, senão como sendo um ato de tapeação cenográfico para ganhar tempo!
Voltando. Quantos políticos municipais no
País, declaram suas posições políticas de forma clara? Quantos políticos fingem,
não saber de nada? Quantos políticos e assessorias, não estão achando que tudo
isso é uma bobagem e o melhor e esperar o tempo passar! Desde que estejam
empregados. E se aliar aos políticos mais poderosos e ajuda-los na campanha
para 2018, não importando qual governador ou presidente apoiam, aqueles que representam?
É neste ambiente que os apoiadores
de Bolsonaro fincaram sua bandeira. Pouco significado tem o Patriotismo, à
estas pessoas todas. Pois que, as que não são, “todas”, continuam em silêncio e
ocultas e falam baixo e intimamente, o que pensam. A que ponto temerário
chegamos! Talvez a melhor campanha política para Bolsonaro seja o desprendimento,
o desapego ao poder, do qual o povo se enoja. Mas quanto, deste ‘povo,
especialmente entre os empresários municipais, está disposto a mostrar este
nojo e arregaçar a manga da camisa?
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