sábado, 28 de outubro de 2017

Representantes, Senado, Urubus e trabalhismo




Representantes, Senado, Urubus e trabalhismo


Por Luiz C.S. Lucasy


Uma frase dita no Senado da República, por um juiz ‘especialista do trabalho, neste mês de outubro de 2017 em uma reunião presidida pelos Senador Paim, chamou atenção, dizia o especialista que: “... nós queríamos nos reunir com os empresários, mas, de repente, foram indo embora e ficamos sós, governo e trabalhadores”. (Sindicato). Vejo que esta frase está equivocada, pelo simples esvaziamento da reunião.
Outra frase, criada por mim: “se os empresários o são, como os políticos, sindicalistas e funcionários públicos dizem ser, trabalhadores (no sentido da iniciativa privada) então, há uma falsidade e a partir disso tudo será caricatural”. Como é caricatural o candidato que se torna cristão, com o objetivo de votos.
Por exemplo, considerar uma federação de indústria a própria indústria é o mesmo que considerar “o canil, um cachorro! ”.
Os ‘representantes, de maneira geral, não por crueldade individual, mas, por hipocrisia coletiva, cinismo contrafeito, representam a si mesmos. Eles se adaptam ao trabalho como a lama se adapta ao solo. O ambiente a que se propõe representar, tanto do lado dos empresários, quanto do lado dos empregados é um ambiente permanentemente instável e tensional. E, o é em grande parte, pela invasão das pessoas de dentro do Estado e governo, às pessoas de dentro da iniciativa privada e os empregados, a título de resolver conflitos entre eles outros e, esconder conflitos maiores entre as pessoas do Estado e do governo que, pelo treino esquerdista, comunista, gramscista, desde há 50 anos ou mais, desprezam a iniciativa privada e sobrevalorizam o Estado.

Falo da parte do empresário e do empregado. Evidente que há empresários e empregados canalhas, assim como há estadistas e funcionários públicos desprezíveis. O que há em comum entre estas duas coisas é que, são indivíduos, cruéis. Não existe lei que possa controlar um sociopata e tão pouco, se deve criar leis para ‘cerca-lo, pois que todos pagariam por isso. É o próprio ambiente, quem gerencia esta situação. E este é um dos fundamentos do armamento e, da legitima defesa.
Mas, não é deste tipo delituoso de empresário e empregado de que falamos. Falamos de pessoas normais, que gostariam de pagar bem seus colaboradores e não o fazem por uma infinidade de motivos: instabilidade no mercado é um fortíssimo motivo, mas, não é o pior, o pior é a intervenção do governo no mercado e pior que isso, é a vocação estatista do governo e Estado, que consideram que as empresas privadas de médio porte e grandes, devam ‘fazer parte de uma rede sob o domínio Estatal. Isso passa a acontecer após a ‘invenção da empresa mista! E isso é um longo tema, que chega à ‘terceirização, como forma de o Estado intervir por outros meios.
Deste modelo de intervenção: ‘empresa mista e terceirizados, como agentes do Estado, as outras intervenções pelo viés da CLT, ficam diluídas, quase desaparecem, que são os chamados ‘benefícios e direitos, que são uma forma de negociar antecipadamente com o salário do empregado. O salário pago pelo empresário, a mando da lei segundo o benefício e o direito, determinados pelo governo e Estado. Logo, o empresário, está impedido – pelas leis – de repassar de forma espontânea qualquer aumento, em função de uma boa lucratividade, por exemplo. Ou como eram os prêmios, antes da ‘invenção do 13º salário. Que o Estado e governo tomaram a própria ideia criada à iniciativa privada e fizeram para si o 14º e 15°.
Considerando desta forma e vamos parar por aqui, nesta análise fica fácil de entender porque os bons empresários não têm iniciativa, não têm perspectiva e quando ingenuamente aceitam conversar com ‘os agentes, juízes, sindicalistas, especialistas, ele sabe de antemão que, qualquer mudança, repito, qualquer mudança, sempre tem a marca do Estado e Governo, e que eles, não se movimentam, não propõe reuniões, se não tiverem o seu próprio interesse.

Não é preciso dizer que a única reunião entre governo/Estado e empresários ela só acontece de forma caricatural, através das Federações, como a Fiesp, por exemplo. E isso, este ‘fingimento de negociação, pois que, um empresário de verdade, para enfrentar a política ‘profissional e pecuniária, ele teria que ser um Trump, que precisamente não governa sob este tipo de legislação praticada no Brasil.
É uma situação insólita, discutir o trabalhismo sem nunca ter trabalhado, ao menos, nas condições em que se encontra a iniciativa privada em suas diversas categorias, nos dias de hoje, e isso inviabiliza o senso de realidade não só do trabalho, mas do modo de produção. Por isso a reunião do Senado, terminou de forma enigmática. Se o leitor achou que o fato de o empresariado ter saído reunião foi algo estranho, o leitor se enganou. Isso era previsível.
O enigmático acontece quando o juiz do trabalho fala do lixão, dos urubus e dos catadores. Dizia ele, que ‘se ele matasse um urubu, no dia seguinte estaria nas manchetes de jornais. E que, estes mesmos ‘jornais, não veriam a miséria e insalubridade que ronda o ambiente do lixão. Bem, o Estado/governo sustentam a mídia.
No entanto, quem neste país, não sabe da miséria? A miséria moral, por exemplo, ela é divulgada pelo governo através dos ‘movimentos sociais, por exemplo, o bolsa família, o MST, a ideologia de gênero, o ódio como acirramento entre classes sociais. É preciso filmar a rocinha? É filmado e, em que isso modifica a situação?
Bem, este é o enigma do juiz do trabalho. E ele sabe que qualquer solução, na atual situação que vive o Brasil, passa pelo governo, que teria que investir, por exemplo no lixão e repassar aos cuidados da iniciativa privada e antes, de sugerir isso ao governo estatista, ele teria que decifrar o próprio enigma não do governo, mas da ONU.
Uma primeira resposta, ao lixão, já que este é o tema final na audição no senado, ela vem de um jornalista de Porto Alegre, o senhor Vitor Vieira, quando fala que o lixão é uma fonte inesgotável de energia, todos os dias do ano, ao menos enquanto houver população. Mas como se faria isso, se uma lei da ONU, órgão do qual o Brasil é filiado e por pouco e graças ao senhor Jefferson, Lula não é presidente, a ONU diz que isso é proibido? E para garantirem a proibição, desde a ONU, consagram junto à ‘sociedade civil, milhares de pequenos estados e governos na forma de ONGs, Sindicatos, Partidos, Associações etc. Por isso, falo algo sobre hipocrisia e cinismo. 


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