sexta-feira, 6 de outubro de 2017

“Acima da Média”



“Acima da Média” – Que média, o Nhocuné?

Por Luiz C.S. Lucasy - FozVox

Creio que a câmara municipal de Foz do Iguaçu e todo o País político institucional, estejam sofrendo uma “mutação comportamental” (*). Isso devido a questão cultural e a corrupção: ‘o esquerdismo enquanto cultura política, gestou as bases da corrupção em nome do igualitarismo, quando na verdade agia pelo fortalecimento do Estado e concentração de poder. A mutação de comportamento, amparada por um termo “acima da média”, que, como ‘velas que acolhem o vento e movimentam a Nau, acontece após as grandes manifestações a que chamo de ‘verde amarelas, por uma questão de diferenciação às outras promovidas pela esquerda, com dinheiro ‘do povo! Tal é o igualitarismo e tal, é o seu poder. Em 2016 na eleição para Prefeito em Foz do Iguaçu, os 50 mil votos nulos foram um sinal de que algo deveria mudar no ‘cerne político, pois que, se na eleição interna houve tantos votos nulos, na externa, para deputados e senadores, a situação seria mais flagrante.

Após estes desastres políticos: deformação cultural, corrupção, mensalão, a manifestação popular e as manifestações contrárias na defesa de seus nichos políticos –, o congresso nacional e o senado que são partes envolvidas, deveriam pedir desculpas ao País e ao mundo. No entanto, escolheram a encenação de uma peça teatral, desde o impeachment da mulher mandioca, ao sósia de Drácula (até então, seu vice-presidente) e, um longo processo a que se deu o nome de “lava jato”, que nada mais era do que “prende e solta o pato”! O principal articulador, pelo Foro de s. Paulo, um organismo internacional ..., de tudo o que aconteceu na política nacional, e também da devassa econômica no País, nunca foi preso. E mesmo condenado a nove anos, de (nada), está em campanha política, de certa forma humilhando seus acusadores. Como disse Dirceu: “aqueles que quebrarem o pacto, que arquem com as consequências”! Isso é desaforo e uma declaração de guerra, ao País!

Os ‘esquerdistas e direitistas da linha empresarial, educacional, estatal etc., fizeram da política um circo. E da maior parte dos atores, idiotas úteis. Desde o sindicalismo, após a fundação do PT, Lula e o Sindicato de São Bernardo se ligaram também, politicamente à FIESP (e muito mais). Já tinham ligações sindicais. Sabe-se que, as Indústrias Villares, Golbery, PMDB (com FHC) e o que viria a ser o Foro de s. Paulo (organizações trotskistas da 4ª. internacional) criaram a figura de Lula. Eles assumiram a presidência.

Tanto as grandes indústrias quanto o ‘movimento comunista, agiam em conformidade, assim como setores das igrejas católicas e evangélicas (teologia da ‘libertação e da ‘prosperidade; acertos de Moscou, a nova era, o new age.

A quebra do parque industrial brasileiro, passou ao público, como a ‘crise dos anos 80. De fato, foi uma saída estratégica de demissão em massa, indenização e ocultação (do plano da Nova Ordem); com a quebra do parque, muitas pessoas foram indenizadas ($) e induzidas a abrirem o próprio negócio; uma possível origem dos ‘empreendedores de Afif! Os negócios teriam uma duração de 3 a 4 anos até que acabasse o dinheiro da indenização (e voltasse aos bancos, indústrias e impostos).

Eu vi isso acontecer. Fui um destes, antes, que se aproveitou do drama do governo de Sarney e adquiri um compressor e uma solda acetileno, enquanto se dizia que eram os últimos produtos, pois que as fábricas não iriam mais produzir, considerando o ‘congelamento dos preços (!?). A crise de 80, já se prenunciava e o governo brasileiro, fosse quem fosse, não tinha nenhuma estratégia para o Brasil, como fôra a estratégia de Médici, ‘o general construtor. Talvez Médici (o regime militar), tenha sido o porta voz de um sinal. Se bom ou ruim, ainda não sabemos! No entanto, o que ele, enquanto pessoa, fez, foi de grande mérito.

Lembremos que as indústrias (Estrela, Philco, Phillips etc.) se transferiram para China, já estávamos em pleno governo da Nova Ordem Mundial, ao menos, assim pensavam. O acordo da ‘quebra do parque industrial, selou uma amizade cumplice, entre os ‘comunistas e os ‘metacapitalistas, que no Brasil, antes, eram a referência nacional de industrialização e economia moderna. Ora, sempre houve cumplicidade.

Mas, à militância raivosa, com olhos vermelhos, agora, são playboys na linha da imoralidade, a eles, isso não poderia aparecer desta forma, então criaram as Centrais Sindicais, de onde seria gestada a CUT e outros, para dar um aspecto de ‘luta permanente e, que se somaria ao MST etc. E as ‘mudanças teriam um caráter revolucionário, ou não, tanto quanto, criassem aberrações culturais, o que coube aos ‘movimentos sociais!

Enfim, contei esta história quase enigmática, que é um retalho pequeno de tudo o que aconteceu, para mostrar, que infelizmente as coisas não mudaram. A cabeça dos políticos, estão envoltas em uma trama, desenvolvida pelo ‘movimento comunista internacional e, os metacapitalistas que dominam a mídia – completamente – e sustentam ONGs, às centenas de milhares, este é o cenário e isto ficou mais claro, para mim, com um termo que ‘os novos políticos, da geração “eleição de 2018”, estão usando contra os seus desafetos, o termo é: “acima da média”.

Isso vem sendo dito por deputados (em plenária), e se é dito por eles, também o é dito por senadores e plagiado por todo ambiente político nacional. Na maioria dos casos, este termo é uma ironia. Em outros casos, são plágios que acham o termo satisfatório para si próprios, na admissão de sua fraqueza intelectual. E se conformam dizendo: “as pessoas têm inveja de nossa posição”.

Quando é ironia sua função principal é isolar e rotular o adversário (...). Como se adversário houvesse. E, temporariamente, “sair por cima”, sem ouvir, ou dizer nada!  além do que disse, como primeira e última sentença. É um fim de conversa! De fato, é uma característica cultural do comunismo, onde só eles, falam!

Creio que a origem desse termo duvidoso, pois que trata de quantidades (Aristóteles) e não as identifica; o que é para mais, para menos, a média etc., e sob qual plano, ou qual círculos e temas, com quais pessoas e seu nível de conhecimento, seu horizonte de conhecimento, como diz o filósofo O. de Carvalho ..., ou será que diriam também, que este último, esta “acima da média”? Bem, vindo de onde vem e com a irresponsabilidade que carregam em suas almas, tudo é possível.

A maior de todas as vítimas da cultura comunista são as Universidades! Ou, o que, um dia se pensou que deveriam ser as universidades, após o episódio do limite do estudo, pelo diploma. E creio que o termo deva ter surgido do meio universitário.

Ao meu ver o diploma, deu, a pessoas, doravante consideradas ‘especiais (Reitores etc.), o direito de ‘colocar a coroa na cabeça de outras pessoas (diploma) e isso acabou por se constituir em um tipo de ‘reduto de poder artificial, criado pelo próprio poder em torno (Nova Ordem, Soros etc.) faculdades privadas e estatais (empresários e políticos).

As pessoas ‘especiais, a partir do século XX, infelizmente, quando a economia era próspera, se acharam especiais, acreditaram nisso com alguma sinceridade, mas nada impedia que, no tempo, fossem trocadas por outras, feitas especiais. A ironia é que, se se supunha que fossem cultos e, como foram tão iludidos? Em sendo iludidos, teriam sido por dinheiro? Se isso aconteceu com um preço, não pode ser digno, o que não o impede de ser especial. E ter o direito de criar nos jovens uma carapaça invisível, como viseira de cavalo, para evitar que olhem em torno e conflitem o que vêem com aquilo que lhes falam, de forma enigmática e desconstrutivista e sem planos de (re) construção, me parece loucura!

Este termo “acima da média” é um termo que não serve à oposição política e sindical propriamente, considerando que Lula afirmou que todos os partidos são de esquerda e, portanto, a oposição é uma pró-forma de encenação política pública. Mas serve, àqueles a quem o político não reconhece como sendo do meio (no sentido de cumplicidade), quando na verdade, em países cultos, sempre se considerou que o político deveria contar não só com a assessoria ‘de articulação política, mas também, contar com grupos de estudiosos sobre diversos temas, independente de vínculo partidário, para auxilia-los em projetos. Isso, um dia, foi o papel das universidades. 

No mais, a intenção é quebrar estes vícios que se propagam e criam raízes, ao menos, tento explica-los segundo a forma que vejo, dando a eles a qualificação mais apropriada à sua origem tática.
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(*) Mutação de comportamento é um exagero, assim como é exagero, a pretensão dos ‘donos do mundo’. A mudança de comportamento acontece quando criança, jovem e homem maduro. A mutação acontece quando o homem despreparado, portanto imaturo, assume um cargo político remunerado. A pessoa entra no ‘mundo político com as melhores das intenções (nem todas), mas quando está na ação propriamente, se dá conta de que, tudo já está preparado para recebe-lo: a forma como deve falar, se vestir, se portar, se sentar e, voltar todo o ‘seu tempo, àquela situação ‘agitada! E isso, o induz a pensar da mesma forma como o ambiente se apresenta. E se dá conta que ele, a autoridade maior do município, não pode colocar a ‘coroa na própria cabeça’ ou, o camafeu na lapela, nem para aquela situação é aquele município, sem prestar ‘contas, a um poder invisível, que pauta sua conduta. Logo, quando há uma ‘determinação nacional de mudança de conduta, com relação a determinado fato, por exemplo, a gravidade do que ocorreu nas eleições de 2016 e o que se espera de 2018, então, quando esta ‘mudança de comportamento, no caso recente, para reconquistar o eleitorado ..., acontece, e da forma como acontece, como ‘conditio sine qua non, realmente há uma mutação, que o coloca em xeque, pois que a resposta possível a isso é satisfazer o eleitorado e para isso, assume ares de direita, com o vocabulário de esquerda em tempo irreal, entre, o que tem que fazer e o que sabe fazer. Ou seja, uma adaptação rápida. E não acompanhada pela conduta verbal e expressiva. E isso leva a uma espécie de ‘mutação neuronal, mutação da alma, que beira à irresponsabilidade e à aquiescência canina. 


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