CAMPANHA SALARIAL
OU CAMPANHA CONTRA IMPOSTOS?
(...) quem é que explora quem? Não é o
governo e o Estado, quem diz de quanto vai ser o aumento “de tudo”?
Escrito Por Luiz C.S. Lucasy 20 JAN2015
Artigo: Sindicalismo Regional
A igreja católica mudou a Missa Tradicional,
a Tridentina para a Missa popular. É uma missa semelhante ao culto evangélico. Algo,
que seria impensável de se fazer, já que Deus não muda. Pior que isso é mudar
uma Missa, para agradar pessoas que nunca compreenderam o sentido da Missa,
mesmo porque nunca lhes foi ensinado, por grande parte dos Padres, da geração:
Teologia – da libertação – acrescente-se política. Estes Padres acham que Deus
anda na igreja e que Jesus Cristo foi socialista e ele, um revolucionário justicialista!
O resultado desta traição gerou mais agressões a Igreja, tanto no assassinato
de cristãos (2013 110 mil cristãos assassinados), quanto em demonstrações demoníacas
nos púlpitos.
Foram estes mesmos padres (que não são
padres, há uma grave incoerência) que ajudaram a criar o PT. Então, não precisa
dizer mais nada, de qual é o objetivo destes ‘padres’ na Igreja. Eles querem agradar
pessoas, para leva-las ao ‘reduto’ político. Pois bem, se se chegou a este
ponto de mudar a Igreja para arrebanhar ‘militantes de partido’ é porque a
mudança foi drástica e vai de encontro a Igreja Católica Apostólica Romana,
talvez, queiram inventar a igreja católica apostólica brasileira, mas se o
brasileiro é tão ‘ousado’, porque não muda também a relação do seu sindicato
com os empresários?
No primeiro caso ele contribui com o dízimo,
no segundo caso, é onde recebe o dinheiro pelo seu trabalho que lhe possibilita
contribuir com a igreja. Então, na ordem das prioridades o segundo caso é mais
importante. Por que não muda a relação: trabalhadores x Sindicato, Sindicato x empresário?
Neste caso a mudança é de algo que os homens criaram e que pode sofrer aperfeiçoamento.
O que evidentemente não é o caso da Igreja: onde os homens alteraram o que é de
Deus!
Não existe nada mais ridículo que a chamada ‘campanha
salarial’. Ao menos nestes últimos anos após o heroico Contragolpe ao comunismo:
uma tentativa de mudar o Brasil para se tornar um país comunista, onde um homem
e seus aliados passam a ditar regras e normas. E estes homens se ocultam atrás do
Partido! Isso é inconcebível em qualquer sociedade minimamente inteligente, não
idiotizada, com militantes nervosos e irridadiços.
A campanha salarial é ditada pelo governo. É
o governo quem determina o percentual de aumento. Mas, é um percentual de “partida”.
Dando, veja bem “dando” ao Sindicato a possibilidade de “lutar” a partir deste
percentual. Ou seja, o governo dita as regras: o aumento será de 6%, relativo
ao índice inflacionário, é uma atualização monetária. Claro que esta conta é
uma conta mágica. Por exemplo, como se pode falar de um índice de 6%, ou 7%,
quando a Petrobrás esta falida, o BNDS não consegue explicar suas contas. A
caixa econômica esta falida, o governo e Estado gastam muito mais do que
arrecadam e se obriga a espoliar as matérias primas brasileiras ao custo,
literalmente de “bananas”? Mas, mesmo a matéria prima tem um limite em si e no
mercado. Este é outro assunto. Por isso, o índice é mágico, o próprio MÂntega
não resistiu tanto improviso, criado por ele mesmo a mando do Partido.
Digamos, para arredondar, que o governo dê 7%
e o sindicato consiga um aumento real (...) de 3%, isso significa 10% de
aumento no ano. Para uma folha de pagamento de R$500 mil reais serão acrescidos
R$50 mil. Agora, quanto será acrescido na tarifa da água, da luz, no
transporte, no combustível para as máquinas, na telefonia, na alimentação.
Quanto será acrescido nos impostos? Se um contador se der ao trabalho e somar
cada um destes aumentos isso não vai sair por menos de que R$200 mil acrescido
ao mês! Uma folha de pagamento de R$500 mil é uma média empresa, para, pequena
empresa.
O que o sindicalismo (que são os
trabalhadores da categoria) tem feito; sua conduta moral em defesa da
categoria, não exatamente a categoria, essa conduta tem sido traduzida pela seguinte
expressão: “nós cuidamos do salário dos trabalhadores, entre outras coisas
(efeitos da política econômica de pressão, por exemplo, dupla jornada, banco de
horas etc.), o resto não nos importa, o empresário tem os seus contadores,
advogados, e o seu próprio sindicato”.
Isso esta certo. À priori. No entanto, as
coisas não funcionam exatamente nesta ordem! Em toda esta, digamos “equação”,
quem tem o dinheiro “Graças a Deus”, é o empresário, porque se todos tivesse o “dinheiro”
seria uma impossibilidade econômica. Os que circundam em volta, o mais
importante é aquele que vende sua mão de obra, portanto, se associa ao
empresário para realizar o seu trabalho. Este é o conceito capitalista! Os
outros se associam a ele (o trabalhador) para defendê-lo daquilo que se
convencionou chamar de ‘exploração do trabalho’. E outros se associam aos ‘patrões’
sob o pretexto de gerenciamento da produção ‘nacional’.
A “Exploração do Trabalho”, este termo foi muito
usado quando da formação do PT; primeiro o termo era: Contra o Regime Militar,
depois, contra a exploração no trabalho. Lembra-se? E quem fez isso? Não foram
os comunistas? Os mesmo que criaram o PT e as Centrais Sindicais? Acaso o
sindicalismo regional não é controlado por eles pelo viés das Centrais
Sindicais, Federações e Confederações Sindicais? Claro, pararam com este jargão
absurdo, da exploração; quando se deram conta de que as pessoas estavam
melhorando de vida. Então, isso, ‘não colava’ mais. Então, o que fazem hoje,
agora?
De fato, quem é que explora quem? Não é o
governo e o Estado, quem diz de quanto vai ser o aumento “de tudo”? Não é o
governo e o Estado, que estão construindo portos em Cuba, auxiliando (...) e
perdoando dívidas de 10 países de África; gastando no Haiti, trazendo
mercenários ao Brasil e etc. E isso tudo com dinheiro de impostos tirados à
população e nesta escala de retirada de dinheiro à força da lei, quem paga mais,
é quem tem mais, isso é obvio e quem tem mais é quem assumiu um compromisso
social de gerar empregos e ocupar a mão de obra. E se ele é quem paga mais,
aqueles que estão ‘associados’ a ele vendendo sua mão de obra, também pagam
proporcionalmente. Logo, quem é o explorador não é o empresário e também não
pode ser quem vende sua força de trabalho.
Logo, o explorador é todo aquele que vive do
trabalho alheio. Tirando dinheiro daquele que investe o seu próprio capital
para gerar emprego, e daquele que vende sua força de trabalho. Portanto, não
usando absolutamente nada de recursos do Estado. A infraestrutura social é a condição de
existir ou não, as indústrias, fábricas, hotéis, comércio, hospitais, escolas
etc. Existe o imposto racional e o imposto irracional (como gastar dinheiro em
obras estranhas, para fins estranhos, como por exemplo, formar monopólios como
foi o caso Friboi entre outros, isso é anti-capitalismo e pró-estatismo é um
estado Fascista e isso ilude o empresário: ‘unidos venceremos’). Isso explora o
capitalismo e por consequência explora quem trabalha.
Desta forma, a luta sindical deve mudar seu
eixo, se quiser continuar existindo! O problema não esta na empresa
capitalista, mas, no governo fascista/comunista e Estado indeciso e indefinido.
Eles são os vilões da história! A pressão sobre o empresariado e as pessoas que
vendem sua força de trabalho é enorme. Muitos empresários pensam seriamente em
fecharem as portas. Muitos já estão fechando. E o sindicato não vê isso? Não entende
isso? O Sindicato se defende os trabalhadores tem que defender o capitalista da
agressão do governo e Estado! A suposta aliança de alguns empresários com o
governo é por receio de maiores pressões. Acreditam que possam ‘negociar’ seus ‘direitos’.
Mas, conforme avança o comunismo com CELAC, Foro de São Paulo, UNASUL, UNASUR e
etc., mais as coisas se complicam, mas os empresários estão enredados em um ‘ciclo
vicioso’ de pressão e sempre aumentando’. E aumentam mais os impostos na
contra-mão do lucro para investimentos e manutenção do patrimônio. Isso explica
a enormidade de empresas envelhecidas, feitas etc.
O caso ICMBIO na cidade de Foz do Iguaçu é
emblemático desta situação ridícula e que define bem, quem explora quem. Foz vive do turismo. E o que a cidade
arrecada no maior Centro Turístico, as Cataratas do Iguaçu, são sumariamente
recolhido pelo Instituto Chico Mendes, que é íntimo do MST. Ou seja, tiram o
dinheiro que daria um fôlego aos empresários, para suportar o alto nível de
impostos, para leva-lo aos interesses das invasões de terras, que é o objetivo
do MST! Bahh!
Não se trata aqui de defender empresários.
Mas, de se colocar no lugar deles! Eles não precisam de defesa, precisariam de
compreensão social, assim como Deus precisou do amor e respeito dos Fiéis e não
teve isso. Os empresários se, se sentirem ameaçados e em crise, fecham a
empresa e vão embora do país. Aqui se
trata de defender aquele – no qual me incluo –, que quer vender sua mão de obra
e que o valor recebido faça sentido econômico junto à realidade (aluguel,
prestações, contas, doenças normais, impostos etc.), portanto, o único
responsável nesta somatória de situações adversas; trabalhar para pagar vários tributos,
taxas e impostos é o Governo e o Estado, nunca o empresário que também, assim
como todos os trabalhadores, é vítima (exceto os monopólios e corporações),
evidentemente com recursos diferentes, o que lhe da a possibilidade de ‘desistir’,
quando bem entender, coisa que nós não podemos fazer.