sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

CAMPANHA SALARIAL OU CAMPANHA CONTRA IMPOSTOS?

CAMPANHA SALARIAL OU CAMPANHA CONTRA IMPOSTOS?

(...) quem é que explora quem? Não é o governo e o Estado, quem diz de quanto vai ser o aumento “de tudo”?

Escrito Por Luiz C.S. Lucasy 20 JAN2015
Artigo: Sindicalismo Regional

A igreja católica mudou a Missa Tradicional, a Tridentina para a Missa popular. É uma missa semelhante ao culto evangélico. Algo, que seria impensável de se fazer, já que Deus não muda. Pior que isso é mudar uma Missa, para agradar pessoas que nunca compreenderam o sentido da Missa, mesmo porque nunca lhes foi ensinado, por grande parte dos Padres, da geração: Teologia – da libertação – acrescente-se política. Estes Padres acham que Deus anda na igreja e que Jesus Cristo foi socialista e ele, um revolucionário justicialista! O resultado desta traição gerou mais agressões a Igreja, tanto no assassinato de cristãos (2013 110 mil cristãos assassinados), quanto em demonstrações demoníacas nos púlpitos.

Foram estes mesmos padres (que não são padres, há uma grave incoerência) que ajudaram a criar o PT. Então, não precisa dizer mais nada, de qual é o objetivo destes ‘padres’ na Igreja. Eles querem agradar pessoas, para leva-las ao ‘reduto’ político. Pois bem, se se chegou a este ponto de mudar a Igreja para arrebanhar ‘militantes de partido’ é porque a mudança foi drástica e vai de encontro a Igreja Católica Apostólica Romana, talvez, queiram inventar a igreja católica apostólica brasileira, mas se o brasileiro é tão ‘ousado’, porque não muda também a relação do seu sindicato com os empresários?

No primeiro caso ele contribui com o dízimo, no segundo caso, é onde recebe o dinheiro pelo seu trabalho que lhe possibilita contribuir com a igreja. Então, na ordem das prioridades o segundo caso é mais importante. Por que não muda a relação: trabalhadores x Sindicato, Sindicato x empresário? Neste caso a mudança é de algo que os homens criaram e que pode sofrer aperfeiçoamento. O que evidentemente não é o caso da Igreja: onde os homens alteraram o que é de Deus!

Não existe nada mais ridículo que a chamada ‘campanha salarial’. Ao menos nestes últimos anos após o heroico Contragolpe ao comunismo: uma tentativa de mudar o Brasil para se tornar um país comunista, onde um homem e seus aliados passam a ditar regras e normas. E estes homens se ocultam atrás do Partido! Isso é inconcebível em qualquer sociedade minimamente inteligente, não idiotizada, com militantes nervosos e irridadiços.

A campanha salarial é ditada pelo governo. É o governo quem determina o percentual de aumento. Mas, é um percentual de “partida”. Dando, veja bem “dando” ao Sindicato a possibilidade de “lutar” a partir deste percentual. Ou seja, o governo dita as regras: o aumento será de 6%, relativo ao índice inflacionário, é uma atualização monetária. Claro que esta conta é uma conta mágica. Por exemplo, como se pode falar de um índice de 6%, ou 7%, quando a Petrobrás esta falida, o BNDS não consegue explicar suas contas. A caixa econômica esta falida, o governo e Estado gastam muito mais do que arrecadam e se obriga a espoliar as matérias primas brasileiras ao custo, literalmente de “bananas”? Mas, mesmo a matéria prima tem um limite em si e no mercado. Este é outro assunto. Por isso, o índice é mágico, o próprio MÂntega não resistiu tanto improviso, criado por ele mesmo a mando do Partido.

Digamos, para arredondar, que o governo dê 7% e o sindicato consiga um aumento real (...) de 3%, isso significa 10% de aumento no ano. Para uma folha de pagamento de R$500 mil reais serão acrescidos R$50 mil. Agora, quanto será acrescido na tarifa da água, da luz, no transporte, no combustível para as máquinas, na telefonia, na alimentação. Quanto será acrescido nos impostos? Se um contador se der ao trabalho e somar cada um destes aumentos isso não vai sair por menos de que R$200 mil acrescido ao mês! Uma folha de pagamento de R$500 mil é uma média empresa, para, pequena empresa.

O que o sindicalismo (que são os trabalhadores da categoria) tem feito; sua conduta moral em defesa da categoria, não exatamente a categoria, essa conduta tem sido traduzida pela seguinte expressão: “nós cuidamos do salário dos trabalhadores, entre outras coisas (efeitos da política econômica de pressão, por exemplo, dupla jornada, banco de horas etc.), o resto não nos importa, o empresário tem os seus contadores, advogados, e o seu próprio sindicato”.

Isso esta certo. À priori. No entanto, as coisas não funcionam exatamente nesta ordem! Em toda esta, digamos “equação”, quem tem o dinheiro “Graças a Deus”, é o empresário, porque se todos tivesse o “dinheiro” seria uma impossibilidade econômica. Os que circundam em volta, o mais importante é aquele que vende sua mão de obra, portanto, se associa ao empresário para realizar o seu trabalho. Este é o conceito capitalista! Os outros se associam a ele (o trabalhador) para defendê-lo daquilo que se convencionou chamar de ‘exploração do trabalho’. E outros se associam aos ‘patrões’ sob o pretexto de gerenciamento da produção ‘nacional’.  

A “Exploração do Trabalho”, este termo foi muito usado quando da formação do PT; primeiro o termo era: Contra o Regime Militar, depois, contra a exploração no trabalho. Lembra-se? E quem fez isso? Não foram os comunistas? Os mesmo que criaram o PT e as Centrais Sindicais? Acaso o sindicalismo regional não é controlado por eles pelo viés das Centrais Sindicais, Federações e Confederações Sindicais? Claro, pararam com este jargão absurdo, da exploração; quando se deram conta de que as pessoas estavam melhorando de vida. Então, isso, ‘não colava’ mais. Então, o que fazem hoje, agora?

De fato, quem é que explora quem? Não é o governo e o Estado, quem diz de quanto vai ser o aumento “de tudo”? Não é o governo e o Estado, que estão construindo portos em Cuba, auxiliando (...) e perdoando dívidas de 10 países de África; gastando no Haiti, trazendo mercenários ao Brasil e etc. E isso tudo com dinheiro de impostos tirados à população e nesta escala de retirada de dinheiro à força da lei, quem paga mais, é quem tem mais, isso é obvio e quem tem mais é quem assumiu um compromisso social de gerar empregos e ocupar a mão de obra. E se ele é quem paga mais, aqueles que estão ‘associados’ a ele vendendo sua mão de obra, também pagam proporcionalmente. Logo, quem é o explorador não é o empresário e também não pode ser quem vende sua força de trabalho.

Logo, o explorador é todo aquele que vive do trabalho alheio. Tirando dinheiro daquele que investe o seu próprio capital para gerar emprego, e daquele que vende sua força de trabalho. Portanto, não usando absolutamente nada de recursos do Estado.  A infraestrutura social é a condição de existir ou não, as indústrias, fábricas, hotéis, comércio, hospitais, escolas etc. Existe o imposto racional e o imposto irracional (como gastar dinheiro em obras estranhas, para fins estranhos, como por exemplo, formar monopólios como foi o caso Friboi entre outros, isso é anti-capitalismo e pró-estatismo é um estado Fascista e isso ilude o empresário: ‘unidos venceremos’). Isso explora o capitalismo e por consequência explora quem trabalha.

Desta forma, a luta sindical deve mudar seu eixo, se quiser continuar existindo! O problema não esta na empresa capitalista, mas, no governo fascista/comunista e Estado indeciso e indefinido. Eles são os vilões da história! A pressão sobre o empresariado e as pessoas que vendem sua força de trabalho é enorme. Muitos empresários pensam seriamente em fecharem as portas. Muitos já estão fechando. E o sindicato não vê isso? Não entende isso? O Sindicato se defende os trabalhadores tem que defender o capitalista da agressão do governo e Estado! A suposta aliança de alguns empresários com o governo é por receio de maiores pressões. Acreditam que possam ‘negociar’ seus ‘direitos’. Mas, conforme avança o comunismo com CELAC, Foro de São Paulo, UNASUL, UNASUR e etc., mais as coisas se complicam, mas os empresários estão enredados em um ‘ciclo vicioso’ de pressão e sempre aumentando’. E aumentam mais os impostos na contra-mão do lucro para investimentos e manutenção do patrimônio. Isso explica a enormidade de empresas envelhecidas, feitas etc.

O caso ICMBIO na cidade de Foz do Iguaçu é emblemático desta situação ridícula e que define bem, quem explora quem.  Foz vive do turismo. E o que a cidade arrecada no maior Centro Turístico, as Cataratas do Iguaçu, são sumariamente recolhido pelo Instituto Chico Mendes, que é íntimo do MST. Ou seja, tiram o dinheiro que daria um fôlego aos empresários, para suportar o alto nível de impostos, para leva-lo aos interesses das invasões de terras, que é o objetivo do MST! Bahh!


Não se trata aqui de defender empresários. Mas, de se colocar no lugar deles! Eles não precisam de defesa, precisariam de compreensão social, assim como Deus precisou do amor e respeito dos Fiéis e não teve isso. Os empresários se, se sentirem ameaçados e em crise, fecham a empresa e vão embora do país.  Aqui se trata de defender aquele – no qual me incluo –, que quer vender sua mão de obra e que o valor recebido faça sentido econômico junto à realidade (aluguel, prestações, contas, doenças normais, impostos etc.), portanto, o único responsável nesta somatória de situações adversas; trabalhar para pagar vários tributos, taxas e impostos é o Governo e o Estado, nunca o empresário que também, assim como todos os trabalhadores, é vítima (exceto os monopólios e corporações), evidentemente com recursos diferentes, o que lhe da a possibilidade de ‘desistir’, quando bem entender, coisa que nós não podemos fazer.

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