TURISMO DE
QUATI É NO ZOOLÓGICO
Tecnicamente são dois azes e um curinga. Iniciativa Privada,
Estado/Governo e o curinga: a população que vive do turismo. Embaralhadas as
cartas entre temas aparentemente diversos, a representação maior é a do governo
federal, do petismo.
Escrito por Luiz
C.S.Lucasy 14 FEV2015
Artigos:
fóruns da esquerda
Veja
como se cria uma ficção em torno de um tema. O tema é “Turismo e
desenvolvimento econômico”. Evidentemente a ‘discussão’ acontece em uma cidade
turística, com uma média de visitação de um pouco mais de hum milhão de pessoas
ano. Entretanto, aqui no volume da visitação do turismo; porque, efetivamente passam
pela cidade de Foz do Iguaçu, aqui começa outro turismo maior, rápido e que
movimenta mais dinheiro nacional, um dinheiro com destinação aos mercados orientais; é o turismo de compras no
Paraguai. De fato, o que fez existir o turismo das cataratas. Mas esta discussão,
ela é escamoteada por preconceito, ignorância e inveja e quando se faz isso,
não se analisa com propriedade, deixando este espaço, deste tipo de turismo ao
abandono e nas mãos das piores figuras possíveis, (na representação da cidade),
até mais que os próprios teóricos da ilusão, em se tratando de irrealidade, ou
surrealismo humano, da forma como são tratadas as pessoas na cidade, tanto o
turista quando o citadino!
A
ilusão ela toma a forma de mentira na soma de várias “coisas” que circundam o
tema principal (turismo). Cria uma ‘engenharia que modela o comportamento’ (e
inibe discussões mais sérias), fundada no abstracionismo
dos fóruns e que passa a ser a única referência do turismo. E que
estas “adjetivações de qualificação”, como “áreas técnicas e científicas do
setor”, elas circundam o turismo, com a
propriedade do próprio turismo e elas não
são o objeto principal que é o turismo como economia, ou, os proprietários
dos hotéis e comércios; como por exemplo, na relação com a cidade, as pessoas e
os impostos tomados pelo governo
federal (neste caso específico de Foz do Iguaçu – 80% da arrecadação do turismo
segue destino incerto para a Nação: a ONG
Chico Mendes do viés do MST de Pedro Estédille).
Primeiro
informam com grande eloquência, em um espaço reservado aos príncipes, do que
seria na monarquia, o número de “fóruns”: são 09 fóruns já realizados! A população em geral não se deu conta
sequer de um, destes fóruns! Isso já define um grupo: o grupo daqueles que promovem e divulgam aos amigos e
interessados, o fórum! E quem são estes grupos e estes amigos?, ora, os
acadêmicos, os mais susceptíveis à amabilidade da esquerda, quando lhe convém.
Acadêmicos são aqueles que participam em academias, as academias são escolas
pagas ou públicas, onde existem cursos
voltados, neste caso, para o setor de turismo,
(atividade que tem crescido no mundo). Então, anseiam entrar no mercado de
turismo, para poder trabalhar.
Obviamente são os maiores interessados no assunto. E todos eles, devem ter
participado dos “09 fóruns”.
Dos
“09 fóruns” realizados, de todo dinheiro público gasto com isso, além das ‘inscrições’,
o que restou das discussões foram temas como: (observem o grau de importância
dos temas do maior para o menor) Turismo e Política
Pública; Turismo e Desenvolvimento;
Turismo e Cultura; Turismo e Gestão Ambiental; Turismo, inovação e Tecnologia;
Turismo e Gastronomia; Turismo,
Marketing e Serviços; Turismo
Educação e Formação Profissional;
Turismo, Lazer e Entretenimento;
Turismo e Hospitalidade. Bem, para 09
fóruns 10 temas! Provavelmente já desenvolvidos. O nono fórum deve servir para sacramentar os temas, ou seja, votar os temas.
Agora
vamos separar algumas palavras ‘chave’ como diria o comunista Paulo Freire.
Vamos cita-las, em grau de importância, de maneira inversa, as mais importantes,
para a política esquerdista, digo, do governo federal, ficarão para o fim:
Lazer, Gastronomia, hospitalidade, formação, inovação, serviços, desenvolvimento,
política pública, cultura e ambiental. De lazer até inovação o que é uma
prioridade ao turismo, depende exclusivamente das empresas e de recursos (das
empresas/privadas) para isso (hoje, estão ‘apelando’ para o banco de horas, e
tripla jornada de trabalho); de serviços a ambiental é área estrita do Estado/governo.
Desta forma o que se depreende é que existem duas discussões: uma sobre o setor privado e outra sobre o setor estatal.
Tecnicamente
são dois azes e um curinga. Iniciativa Privada, Estado/Governo e o curinga: a
população que vive do turismo. Embaralhadas as cartas entre temas aparentemente
diversos, a representação maior e total é a do governo federal, do petismo.
Pois veja, tudo o que significa o bom
para o turismo (hospitalidade, inovação etc.), depende de recursos do capitalista. No lado do governo temos: serviços (terceirizados
empresas de agentes políticos), política pública, cultura e ambiental. Neste
lado todos geram despesas, impostos
e taxas que vão de encontro ao que é
bom. E por isso, a cidade esta carente de mão de obra. Pelo desinteresse dos
jovens no setor; além de baixos salários, a falta de perspectiva e um horário,
agressivo, mais aos moldes das empregadas domésticas trazidas do Paraguai.
De
fato, o interesse destes fóruns, além do dinheiro que circunda por conta do
evento, é impor a agenda do governo federal uma agenda esquerdista, do Foro de
São Paulo, Bolivariana, da Pátria Grande e que quer uma reforma política –
socialista, e isso, como se vê, vai de encontro aos interesses capitalistas,
desta forma, como pedir ajuda ao capitalismo?, em novas tecnologias, melhores
condições de trabalho, hospitalidade etc. São 09 fóruns e haverá outras dezenas
de fóruns até que o objetivo do governo esquerdista seja cumprido.
Esta
é uma consideração sobre o turismo em Foz do ponto de vista das pessoas que
trabalham e vivem no setor (não participantes de fóruns). E que este turismo,
parte dele está visivelmente decadente, há uma oposição entre as empresas
médias e os monopólios apoiados pela representação do governo federal (câmaras,
entidades, sindicatos, estatais etc.). Isso tende a uma monopolização,
cartelização da economia regional e isso só interessa a um governo estatista/fascista,
o que é justamente a proposta dos comunistas para ‘colocar de joelhos’ os
capitalistas menos providos de poder. Assim, o fórum não é uma discussão séria
e muito menos contribui com qualquer tipo de ciência em duplo sentido: ciência
de quem quer que seja e ciência da verdade que busca a compreensão dos fatos.
Em
tempo – Sou trabalhador da hotelaria. Ganho salário. Não ganho nada para
escrever estes textos. Não sou subsidiado por nenhuma Petrobrás. E tão pouco
aceitaria este tipo de ajuda. Estou escrevendo porque arrumei um emprego há
alguns dias atrás e isso, me deu uma folga ‘moral’, mas também falta de tempo.
Quando a pessoa esta desocupada é muito difícil escrever, então, se estuda para
distrair, do pesadelo do desemprego. Disse isso para mostrar que ‘eu’ sou uma
parte afetada e que vivo a realidade e acho que estes fóruns estão preocupados
com muita coisa, menos com o turismo e aqueles que fazem o turismo acontecer,
de verdade, que são os capitalistas e nunca governo e estado.
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