DESFAZENDO
UM MICO – A BOMBA NO POSTO DE GASOLINA
Orson Welles ao microfone |
URGENTE – Foz pode ser
um grande laboratório social.
Foz neste dia
24/09/2015, está sendo vítima de ataque terrorista, de intimidação. Explosão de
banco e uma bomba de grande potência (arrasa quarteirão) em um poso de Gasolina
(Posto Asteca, em Foz). O posto de gasolina fica em frente ao quartel do Exército.
As ruas que circundam o espaço foram interditadas. Estão no aguardo de
especialistas em bombas que estão vindo de Curitiba.
Isso acontece após a
visita de Lula; a tomada da Câmara Municipal pelo PT; a ida de Dilma à são
Francisco e, na sequência imediata, a vinda de Emerson Wagner, Mercadante (e
mais um que não lembro agora) e Odílio Scherer, não à Foz do Iguaçu, más, à
Itaipu. Ainda... E ainda, antes, das bombas terroristas (banco e posto), a ida
do governo brasileiro ao Paraguai.
Cidade em estado de
alerta. O jornalismo (rede massa, RPC teve, etc.) deve, segundo orientações
editoriais, vincular o fato a ‘assaltantes’. No entanto, parece inexplicável a
aparição de uma bomba de potência em um posto de gasolina (explosão dos tanques
de gasolina) bem de frente, com o batalhão do exército.
Os jornalistas foram
afastados pela ‘faixa amarela’ de segurança. Na cidade não se fala outra coisa.
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Desfazendo o ‘mico’. Todo mundo tem o direito de errar, vez ou
outra. Mas tem erros que acabam, acertando um alvo diferente...
Porque tudo parece uma
experiência...
O que aconteceu em Foz, nos
meios de comunicação de telefone e computador, nas primeiras horas desta quinta
(24), se a assemelha mais ou menos ao que aconteceu 1938 na costa leste dos
Estados Unidos: Pânico após transmissão de "Guerra dos mundos". Segundo
a Made For Minds: Parecia uma noite normal naquele 30 de outubro de 1938, até
que a rede de rádio CBS (Columbia Broadcasting System) interrompeu sua
programação musical para noticiar uma suposta invasão de marcianos. A
"notícia em edição extraordinária", na verdade, era o começo de uma
peça de radioteatro, que não só ajudou a CBS a bater a emissora concorrente
(NBC), como também desencadeou pânico em várias cidades norte-americanas.
"A invasão dos marcianos" durou apenas uma hora, mas marcou
definitivamente a história do rádio.
A notícia em Foz correu na
internet como um raio e dizia: “explodiram um banco e ‘deixaram’ uma bomba de
potência de 80 centímetros, dentro do tambor, do posto de combustíveis Asteca,
que fica em frente ao quartel do exército. E, esperam a vinda do esquadrão antibomba
de Curitiba, que já foi acionado. As ruas foram interditadas a partir dás 7 h
da manhã, os jornalistas foram mantidos a 500 metros de distância.
Bem, em um país, onde a
saúde, a educação, a segurança, estão pela hora da morte e, de fato morrem assassinados
55 mil brasileiros por ano e de quebra, o MST recebe cursos de guerrilha de
Venezuela (Elia Jaua) e das FARC e para completar o mapa de terror o MST
recomeçou as invasões no Paraná, não há nada de estranho nesta notícia, poderia
perfeitamente ser verídica, ou muito próxima disso.
A última palavra ficou com o
‘esquadrão antibomba’. Até então o jornalismo local sabia o que todo o resto da
cidade já sabia. Pois que, apesar de estar no local estava distante 500 metros.
Se soubessem algo teriam entrado no ar, com a famosa “Notícia de Última hora”.
E convenhamos o primeiro, ou primeira emissora que divulgasse os fatos reais,
visíveis, antes do esquadrão antibomba chegar, esta emissora, ou pessoa,
ficaria famosa, pelos padrões do jornalismo local. A falta de informação ‘local’,
visível, prolongou-se desde, às 7 h, até o horário do almoço. Agora, como
ninguém enxergou o óbvio que seria dito, algumas horas depois? Precisou de ‘esquadrão
antibomba, para dizer que não havia bomba? E que a suposta bomba era uma
alavanca?
Ou, aqueles que cercaram a
área, colocaram faixas amarelas etc., ora, para fazer isso, ao menos o
comandante e os imediatos, tiveram que ver o ponto de origem, ver a bomba, e se
realmente havia riscos, então, consideraram que sim, e chamaram o esquadrão
antibomba. Aqueles que viram as coisas no local, e que eram militares, eles
sabem distinguir uma bomba de 80 centímetros com ligações eletrônicas, de uma
banana de dinamite, de uma alavanca de impacto; como eles conseguiram ver uma
bomba de alta potência, em um artefato de ferro, ou será que o pavor foi tanto
que sequer olharam para o local onde estava a bomba? Tal qual o cagão que morre
de medo de necrotério! E deixaram isso à cargo dos ‘profissionais’? Realmente
não se explica! Qualquer jornalista, infante revolucionário, que visse o
artefato saberia dizer se era ou não uma bomba, por quê prolongaram a agonia?
O que disse o noticiário das
13h? Primeiro, não era banco. Era um caixa eletrônico, no perímetro do posto de
gasolina. A posto deve ficar fechado de madrugada. Usaram o maçarico para abrir
o caixa, o que explica o cheiro de queimado. O maçarico foi levado pelos
ladrões, era deles, neste caso não houve furto, ou depredação do caixa, porque
não levaram dinheiro. O noticiário não fala de uma segunda bomba, nem de ‘tambor
de lixo’ e muito menos do tamanho da bomba, que no decorrer da reportagem já se
transformava, pela dedução, se caso houvesse uma bomba, em dinamite. Então, não
haveria necessidade de esquadrão antibomba, afinal a dinamite, a banana só,
para funcionar, precisa acender o pavio. Mas, sobre a bomba, o que se diz, o
que diz o esquadrão antibomba, é que, realmente onde se pensou que fosse uma
bomba era uma utilíssima ferramenta de trabalho, que parecia bomba! Olha o
mínimo que se pode fazer é devolver a ferramenta aos bandidos! E apenas uma
observação pouco considerada, quando se explode um caixa eletrônico, isso não e
bandido, isso, é terrorista. Bandido pode até assassinar, então é assassino.
Mas nunca um terrorista, que supera o ladrão e o assassino.
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