RIO GRANDE DO SUL
UM ESPELHO PARA OUTROS ESTADOS
(Título tirado de
um comentário de V. Vieira na Radiovox.org)
Escrito por Luiz
C.S. Lucasy
Artigo
Ataque ao Estado político
Uma observação do jornalista Vitor Vieira
do “vide versus”, sobre o estado do Rio Grande do Sul, acendeu um sinal de
alerta, quando localiza, quando marca
com um “X”, a capital do Estado político e econômico, como o centro nevrálgico
da economia do estado do RG do Sul, ou seja, o grave problema que vive a
Capital econômica do Estado é de dívidas (contratos de juros leoninos – admitidos
pela justiça), do Estado para com os funcionários do Estado. Um dos 10 pontos
sugeridos pelo jornalista, o primeiro é uma ‘suspensão imediata de contratação
de funcionários públicos pelos próximos 10 anos’. Também esclarece que a
economia do interior do Estado vai muito bem, continua sua vida normal,
inclusive com o aumento das tarifas e dos impostos. Portanto o RG do Sul, não
está falido!
Segundo os relatos de Vitor Vieira, a
dívida contraída foi de 9 bilhões, em vinte anos foi pago 25 bilhões e ainda
deve 50 bilhões. O mérito disso tudo, foi o Estado haver repassado ao
contribuinte a dívida ‘em si’, já abusiva, aquela dos 20 anos e não a
integralidade dos juros, que dariam inveja a qualquer agiota do planeta. Talvez
se o fizessem, repassando juros cheios, as cidades do interior, teriam
sucumbido às administrações famintas de impostos. E esta ‘coleta de recursos’,
ela vem ocorrendo em muitos
municípios de outros Estados, por
pressão dos funcionários públicos e pouco repasse da União. Seguem um velho
ditado: “do couro se tira a correia”, bem, isso serve para compra e venda de
mercadorias, quando a pessoa não está obrigada a comprar, já no caso de
impostos adotar este sistema é no mínimo, ilegal. Afinal o povo, apesar haver
eleito, aquele que o trai em seguida, especialmente, quando governa sob as
orientações de uma entidade escusa que reúne apenas os comunistas, como é o
Foro de são Paulo, o Estado tem como incumbência, como função, proteger o
cidadão. Quando isso não acontece o Estado perde seu sentido. E este é um
objetivo escuso: a desestabilização, depois a crise eminente.
O sinal de alerta a que me refiro no
início, é que no Estado do Paraná, houveram as greves dos professores do Estado
(e municipais, mais tímida), agora do INSS, e todos estes movimentos cobram ao
governo, mais recursos, mesmo sabendo que os repasses da “União”, estão
prejudicados, note, isso quer dizer descontrole!; por erros conscientes! O
governo do Estado do Paraná, temporariamente, resolveu seu problema de caixa
repassando o dinheiro nos impostos e os municípios igualmente criaram formas de
arrecadação, uma delas, bem visível são as multas de trânsito, que chegam às
pencas, nas portarias de prédios de apartamentos. Isso é uma solução desesperada para a manutenção
do funcionalismo público, mas, em absoluto é uma normalidade. Ao contrário é o
caminho de colisão, pelo qual passa do Estado político do RG do Sul. Desta
forma Vitor Vieira sugestiona que o RG do Sul, seja um espelho do que vai
acontecer nos outros estados. O que não quer dizer que no interior do Paraná as
coisas não andem bem. As pessoas apesar dos aumentos continuam suas vidas em
uma aparente normalidade.
Para ‘nortear’ os responsáveis, os
caciques, os tiranetes, os sindicatos estatais e sindicatos da iniciativa
privada, as câmaras municipais, onde todos participam, uns mais, outros menos,
deste ‘sistema ideológico de hegemonia política’, pois bem para nortear isso,
ao nível nacional, a matéria de Reinaldo de Azevedo, no site Vide Versus, traz
elementos atualíssimos sobre o tema:
Então… E Lula continua firme no seu
esforço para desestabilizar o que instável já está: o governo Dilma. É
impressionante! Neste sábado, os sedizentes movimentos sociais, que são as
frações de esquerda do PT, lançam um manifesto em defesa da presidente Dilma
Rousseff na Assembleia Legislativa de Minas, em Belo Horizonte. Calma! Será em
defesa da presidente, mas contra a sua política econômica. Ah, bom! Não é
bacana? O evento marca o lançamento de uma tal Frente Brasil Popular. Vai ver
os que não a integram são… impopulares. “Governo é para governar, e sindicato,
para sindicatear”, teria dito Lula a Rosane da Silva, secretária da Mulher
Trabalhadora da CUT. Além da central, UNE e MST estarão no ato, que conta com o
apoio também do PC do B e de uma parte do PSB. Segundo Rosane, Lula teria
afirmado que “só com pressão popular, o país toma as medidas necessárias”. Ah,
bom! Que bando de impostores, não é mesmo? Na quinta, o governo acerta “com o
mercado” a permanência de Joaquim Levy na Fazenda. No sábado, o comando do PT e
aliados cobram, na prática, que ele seja demitido. E notem que a mente divinal
de Lula está por trás da desestabilização da presidente. Vamos combinar: os que
querem Dilma fora do poder e outra política econômica se manifestam nos dias
ímpares, e os que querem outra política, mas com Dilma dentro, nos pares. Ah,
sim: interlocutores de Lula revelam que ele é favorável à ampliação do crédito,
redução da taxa de juros, liberação do compulsório dos bancos… Entendi! Então
ele é favorável à volta de Guido Mantega. Pronto! Resolvido o mistério: PT e
congêneres querem a volta de Mantega. Sua política econômica já quebrou o país.
Agora falta sentar em cima do monte. Por Reinaldo Azevedo
Voltando. É certo que, como diz Vitor, os
funcionários públicos são conservadores ao extremo, pois que não querem perder
o que conquistaram. De outra forma, como se faz no ‘jiu jitsu’, uma luta japonesa, os caciques do Estatismo, do
esquerdismo, nunca vão contra a força oponente, se apegam a ela e a direcionam
no sentido que melhor lhe apraz. Aglomeram tensões, se aproveitam da
instabilidade estatal, e ajudam a inflamá-la, criam a desestabilização, crises
e por fim, aparecem como salvadores, daquilo que eles, ajudaram a criar.
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