MOBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE VERSUS DEFINIÇÃO DE CRIMES DE TERRORISMO
(Esta matéria é a segunda parte de outra do dia 28 de novembro - título: IX Congresso de Turismo e Hospitalidade e a CUT)
O segundo dia do IX Congresso Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CNTTH), começa, se “chutando o pau da barraca". Bem, o acampamento é da Confederação, Federação e Sindicatos regionais de turismo e hospitalidade. Mas a CUT foi convidada. Bem, que eu saiba, a categoria é filiada a NCST (Nova Central) e ainda, que eu saiba, a NCST e concorrente da CUT, mais ou menos a diferença entre Lula e FHC (ambos socialistas, comunistas). E quem chuta o ‘pau da barraca’, é a CUT, a chefe, de algo, que é considerado inexistente na constituição, tanto quando a NCST, e todas as Centrais Sindicais.
Na primeira palestra, também de um representante
da CUT, feita por um jornalista, ele foi ‘curto e grosso’, de fato fez uma
convocação a todos os ‘trabalhadores’, muito além dos hotéis e restaurantes o
que, já afrouxou o ‘pau da barraca’. A barraca balançou, balançou, mas... não
caiu. Agora na segunda palestra ficou clara a intenção dos organizadores
do congresso em “lavar as mãos”, “jogar a tolha” e, entregar nas mãos da
CUT e não da NCST, os destinos da categoria dos sindicatos de turismo e
hospitalidade. E para muitos sindicalistas honestos, nas cidades e,
simpatizantes ingênuos da NCST, a barraca foi para chon!
Veja os principais chavões da palestra:
<<sindicatos devem ampliar as
pautas sociais
<<mobilizar a sociedade
<<superar as hierarquias
<<atuar em redes amplas
<<qualificação no debate
<<pluralidade
<<mobilização
E, faz uma crítica aos projetos que tramitam nas
esferas públicas (quer dizer, entre os deputados trabalhistas, sindicalistas e
lobistas do congresso, que atuam no lixo, no alimento, na infraestrutura, na
energia etc.), que segundo a palestrante, uma advogada e ativista, terão
impacto negativo para os ‘trabalhadores’.
<<terceirização
<<definição de crimes de
terrorismo
<<trabalho intermitente
<<salão parceiro
Comentar cada um destes pontos não é possível nesta
matéria. Então vou ficar com os termos
que acredito, sejam a chave da palestra, para abrir as portas da categoria à
CUT, o PT, Foro de s. Paulo e ONU.
Uma destas palavras, que de fato, não é uma palavra
simples, mas composta de ideias, pois que representa uma situação específica,
própria do momento <<momento de reforma política, rumo ao
socialismo>>, é a palavra, símbolo: <<mobilização>>, da para imaginar um monte de gente com bandeirinhas vermelhas nas mãos... Mas, não a
mobilização da categoria de uma cidade turística, onde a área de serviços é
forte (o que, não vai acontecer), mas a mobilização da sociedade! (*). Para
quê, meus amigos. Para combater o governo que segundo o promotor de justiça
Sérgio Moro consumiu <<Três Trilhões de Reais>>? Não! Ao contrário,
para encastelar definitivamente este governo em 2018, sob um regime vitalício:
o Comunismo!
Outro termo, claramente de oposição à atual situação
de insegurança política (e econômica, por consequência) é: <<definição de
crimes contra o terrorismo>>. Não querem que isso seja aprovado e muito
menos regulamentado. É simples, você aprova uma lei, que diz, que todo
restaurante tem que ter mesas para deficientes. Até aí tudo bem. Já é um
problema ao comerciante. Mas, quando você regulamenta esta lei, v. pode fazê-lo
de forma a sufocar o negócio. Pasmem! Isso foi aprovado, pelo DEM em F. do I.
Agora, não querer aprovar uma lei antiterrorismo, significa
que em algum momento, vão fazer uso deste expediente, do qual tivemos um
recente exemplo em Paris. De outra forma já acontecem atos de terror no Brasil,
só falta regulamenta-los, para puni-los com rigor, são eles: estourar caixas de
banco, o crime organizado, narcotráfico, 56 mil pessoas assassinadas ao ano, extorsão
de empresários, isso já acontece há anos e deve ser enquadrado como crime de
lesa pátria e ou, terrorismo.
E pasmem mais uma vez. O terrorismo no
Brasil, é um fenômeno político (de revolução) atual e passado; atual, danoso
à sociedade; no passado, danoso à sociedade, no entanto, no passado, foi
agraciado com indenizações milionárias, por falta de legislação sobre o assunto
e a óbvia interferência do socialismo Cardosista (FHC) e organismos
internacionais: ONU!
Com relação aos palestrantes, não me atrevo a julgá-los
pelo que disseram. Cumpriram seu papel. O que disseram faz parte de um
repertório político, de uma organização política e não poderiam fazer
diferente. A única coisa que posso fazer, é pedir que
<<pessoalmente>>, cada um, destes palestrantes avaliem se o que
propõe com as palavras da organização, combina com suas próprias intenções e valores. (O.C.).
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(*) Eles querem: "defender pautas sociais que
mobilizam toda a sociedade". Mobilizar toda a sociedade? Ora, ela esteve
mobilizada, por duas vezes, nas grandes manifestações, gigantes, ocorridas no
Brasil e não deram importância! Ao contrário, tentaram supera-las, com outras
passeatas pagas, como se fosse um jogo de quem pode mais, e não puderam mais!
Perderam. Estas duas mobilizações, não serviram para que eles gritassem, em bom
som, os seus objetivos políticos de reforma política? Será que é porque, estes
milhões de pessoas não queriam, nem ouvir falar disso? Ou será que querem uma
mobilização, mais privada, mais particular, controlada pelos movimentos sociais
e sindicatos?
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