terça-feira, 1 de dezembro de 2015

IX CONGRESSO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM TURISMO E HOSPITALIDADE



MOBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE VERSUS DEFINIÇÃO DE CRIMES DE TERRORISMO


(Esta matéria é a segunda parte de outra do dia 28 de novembro - título: IX Congresso de Turismo e Hospitalidade e a CUT)

O segundo dia do IX Congresso Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CNTTH), começa, se “chutando o pau da barraca". Bem, o acampamento é da Confederação, Federação e Sindicatos regionais de turismo e hospitalidade. Mas a CUT foi convidada. Bem, que eu saiba, a categoria é filiada a NCST (Nova Central) e ainda, que eu saiba, a NCST e concorrente da CUT, mais ou menos a diferença entre Lula e FHC (ambos socialistas, comunistas). E quem chuta o ‘pau da barraca’, é a CUT, a chefe, de algo, que é considerado inexistente na constituição, tanto quando a NCST, e todas as Centrais Sindicais.

Na primeira palestra, também de um representante da CUT, feita por um jornalista, ele foi ‘curto e grosso’, de fato fez uma convocação a todos os ‘trabalhadores’, muito além dos hotéis e restaurantes o que, já afrouxou o ‘pau da barraca’. A barraca balançou, balançou, mas... não caiu. Agora na segunda palestra ficou clara a intenção dos organizadores do congresso em “lavar as mãos”, “jogar a tolha” e, entregar nas mãos da CUT e não da NCST, os destinos da categoria dos sindicatos de turismo e hospitalidade. E para muitos sindicalistas honestos, nas cidades e, simpatizantes ingênuos da NCST, a barraca foi para chon!

Veja os principais chavões da palestra:

<<sindicatos devem ampliar as pautas sociais
<<mobilizar a sociedade
<<superar as hierarquias
<<atuar em redes amplas
<<qualificação no debate
<<pluralidade
<<mobilização

E, faz uma crítica aos projetos que tramitam nas esferas públicas (quer dizer, entre os deputados trabalhistas, sindicalistas e lobistas do congresso, que atuam no lixo, no alimento, na infraestrutura, na energia etc.), que segundo a palestrante, uma advogada e ativista, terão impacto negativo para os ‘trabalhadores’.

<<terceirização
<<definição de crimes de terrorismo
<<trabalho intermitente
<<salão parceiro

Comentar cada um destes pontos não é possível nesta matéria.  Então vou ficar com os termos que acredito, sejam a chave da palestra, para abrir as portas da categoria à CUT, o PT, Foro de s. Paulo e ONU.

Uma destas palavras, que de fato, não é uma palavra simples, mas composta de ideias, pois que representa uma situação específica, própria do momento <<momento de reforma política, rumo ao socialismo>>, é a palavra, símbolo: <<mobilização>>, da para imaginar um monte de gente com bandeirinhas vermelhas nas mãos... Mas, não a mobilização da categoria de uma cidade turística, onde a área de serviços é forte (o que, não vai acontecer), mas a mobilização da sociedade! (*). Para quê, meus amigos. Para combater o governo que segundo o promotor de justiça Sérgio Moro consumiu <<Três Trilhões de Reais>>? Não! Ao contrário, para encastelar definitivamente este governo em 2018, sob um regime vitalício: o Comunismo!

Outro termo, claramente de oposição à atual situação de insegurança política (e econômica, por consequência) é: <<definição de crimes contra o terrorismo>>. Não querem que isso seja aprovado e muito menos regulamentado. É simples, você aprova uma lei, que diz, que todo restaurante tem que ter mesas para deficientes. Até aí tudo bem. Já é um problema ao comerciante. Mas, quando você regulamenta esta lei, v. pode fazê-lo de forma a sufocar o negócio. Pasmem! Isso foi aprovado, pelo DEM em F. do I.  

Agora, não querer aprovar uma lei antiterrorismo, significa que em algum momento, vão fazer uso deste expediente, do qual tivemos um recente exemplo em Paris. De outra forma já acontecem atos de terror no Brasil, só falta regulamenta-los, para puni-los com rigor, são eles: estourar caixas de banco, o crime organizado, narcotráfico, 56 mil pessoas assassinadas ao ano, extorsão de empresários, isso já acontece há anos e deve ser enquadrado como crime de lesa pátria e ou, terrorismo.

E pasmem mais uma vez. O terrorismo  no Brasil, é um fenômeno político (de revolução) atual e passado; atual, danoso à sociedade; no passado, danoso à sociedade, no entanto, no passado, foi agraciado com indenizações milionárias, por falta de legislação sobre o assunto e a óbvia interferência do socialismo Cardosista (FHC) e organismos internacionais: ONU!

Com relação aos palestrantes, não me atrevo a julgá-los pelo que disseram. Cumpriram seu papel. O que disseram faz parte de um repertório político, de uma organização política e não poderiam fazer diferente. A única coisa que posso fazer, é pedir que <<pessoalmente>>, cada um, destes palestrantes avaliem se o que propõe com as palavras da organização, combina com suas próprias intenções e valores. (O.C.). 

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(*) Eles querem: "defender pautas sociais que mobilizam toda a sociedade". Mobilizar toda a sociedade? Ora, ela esteve mobilizada, por duas vezes, nas grandes manifestações, gigantes, ocorridas no Brasil e não deram importância! Ao contrário, tentaram supera-las, com outras passeatas pagas, como se fosse um jogo de quem pode mais, e não puderam mais! Perderam. Estas duas mobilizações, não serviram para que eles gritassem, em bom som, os seus objetivos políticos de reforma política? Será que é porque, estes milhões de pessoas não queriam, nem ouvir falar disso? Ou será que querem uma mobilização, mais privada, mais particular, controlada pelos movimentos sociais e sindicatos? 



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