A Câmara Municipal de Foz e,
a Crise de Identidade.
Os partidos políticos, herdeiros
da fatídica “Frentona” de 2004 [não existia e não existe direita organizada] em Foz do Iguaçu e com isso quero dizer: as direções partidárias, no diretório municipal, estadual e nacional
dos partidos e, os políticos da
Câmara de Foz do Iguaçu que os representam, aos partidos ..., menos de um ano e
meio, antes da eleição municipal
(2020) e, em <<estado de permanente>>, combate ao governo de Bolsonaro e não ao Partido de Bolsonaro
(PSL), atravessa a sua maior crise de
identidade.
Os vereadores e os secretários
municipais no município, eles têm o seu “muro de Berlim”, do que eles são realmente enquanto políticos de esquerda
[nacional e ao mesmo tempo internacional socialista, sabendo ou não, pois que
defendem um Estado Forte] e o que as massas que votaram em Bolsonaro
(70% da população) gostariam ou imaginam, o que eles deveriam representar: que
seja, o respeito à vontade da maioria e, ao Presidente da República legitimamente eleito, que busca investimentos de mercado e que estes investimentos,
milhares deles (25 mil em 5 anos), saíram do País, por conta dessa política de “fortalecimento
constante do Estado”.
Com relação ao, “legitimamente
eleito”.... Quando a última presidente só
chegou a ser reconhecida presidente, por conta do impeachment, que mais lhe
favoreceu do que puniu, sem o que, a eleição com apuração secreta de Toffoli e
23 petistas, estava inviabilizada por princípio constitucional.
Esse “muro de Berlim” ele pode
ser muitas coisas ao mesmo tempo. Pode assumir a face religiosa quando lhe convém; pode ser ditatorial e autoritário em
nome da Lei; pode ser burocrata e faminto de impostos. Pode se abster de assumir sua verdadeira face
esquerdista. E ainda pode combinar tudo isso ao mesmo tempo se usando do artifício do fingimento e o desprezo feiticeiro, ao outro. De maneira geral
[desrespeito ao contraditório]. O que convenhamos é característica da mídia no município, que vai ao povo [com ações
políticas humanitárias com viés político] e isso, para que os líderes legítimos
do povo, escondidos e postos à margem, não vá a ela.
A questão religiosa, autoritária,
burocrática, ela se combina quando uma vereadora que se declara religiosa,
encontra uma “escuta em baixo de sua mesa” e em seguida (um ou dois meses
depois), apresenta um projeto de “segurança na Câmara Municipal”. De qualquer
forma, com a conivência do Presidente da Câmara, cria barreiras e controles
sobre as pessoas que circulam na câmara. Seria como, por conta de um estupro,
se baixar uma lei de exceção à toda a sociedade.
Estas são
observações sutis de caráter sociológico e, portanto, aquém da consciência elementar.
E ela – essa consciência elementar -, ela se traduz, na ardilosidade da
vereança treinada, através de pretextos a eles mesmos no ambiente parlamentar,
quando dizem: “é fácil criticar quem está dentro ..., do lado de fora”. Ou,
quando admitem as próprias limitações estatutárias, institucionais etc. É
verdade que há limites do que o
vereador possa fazer, mas, não há limites
do que o seu diretório municipal,
basicamente composto por funcionários
públicos de médio e alto escalão e que recebe as verbas partidárias possa fazer, como por exemplo, conspirar contra o atual Presidente da
República. E se usando dos mesmos políticos e suas assessorias, que compõe o
espaço político municipal.
Desta forma,
criam um ambiente hostil a tudo que seja fora do seu meio. E não só hostil, como
persecutório e difamante de pessoas, a quem os
iluminados dos diretórios, atrás
de um bom soldo e o que acreditam seja
uma estabilidade vitalícia, julgam,
como, o que eles consideram que fossem os juízes de idade média, os inimigos da
sua fé partidária!
Isso se reflete
no que é chamado de “Espiral do Silêncio”. Ou seja, a câmara se dispõe a temas insossos,
ou espalhafatosos como é a atual “propaganda política inversa”, do escândalo
das obras não acabadas, para não ser
cobrada a discutir questões sérias
e importantes à vida das pessoas, como por exemplo:
A declaração do Presidente da República
referente à Energia Elétrica e o seu preço extorsivo de 10 dólares a mais, do que, o que é cobrado nos EUA [2 dólares por
kwh]. E isso, segundo o Presidente Bolsonaro, acontece devido à “divisão ou
associação entre as corporações”. Ora, isso, das corporações, desde os governos
esquerdistas é o princípio mesmo, do fascismo, que tanto dizer, odiar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário