quinta-feira, 9 de maio de 2019

Câmara Municipal e, o Executivo.



 Os melhores dos melhores!

Neste nono dia do mês de maio do ano de 2019, ouvi comentários na televisão que me deixaram apreensivo, considerando, que os conheça, aos políticos, relativamente bem ..., pela mesma prática desde 2004, quanto tomaram o poder e que mais uma vez estão empenhados em lançar-se a si mesmos, enquanto organização política, para as próximas eleições (2020/22), do que, objetivamente, se preocuparem com a cidade, que cresce, como cresce um cemitério, ou se afigura, como um parque de diversões, de filmes de horror.
 Apreensivo por alguns motivos significativos em duas doses agressivas, que obviamente, os significados, representam um conteúdo político maior: uma dose na confirmação da permanente situação da saúde [estatal] e outra na “segurança da câmara”.
A questão da saúde dita pelo vice, a questão da segurança da câmara pela vereadora Inês que também interinamente assumiu a prefeitura de Foz, dias antes da eleição do único candidato, possível, sendo que o outro, era apenas um ilustre visitante de Harvard, meio que “socado” aos equilibristas mentalistas do CIAEC.
O primeiro motivo, é que a “saúde [medicina, hospitais, Sus, UPA, médicos, enfermeiros, laboratórios, fornecedores etc.], precisa de dois milhões e tanto, por mês, o que daria, digamos, 30 milhões ao ano”, e segundo o vice-prefeito, ele deu a entender que boa parte desse “dinheiro”, vem do governo do Estado,

.... que não está cumprindo com sua “obrigação”. Ou está atrasando ou, está deslocando a verba para outro lugar ...  Ou, está simplesmente ignorando os pedidos da cidade pelo viés do Executivo e seus deputados, porque não considera que esse gasto – excedente, seja obrigação do município, que está “metendo os pés pelas mãos” para, de certa forma, aparecer como vítima, do governo ou “tirar o seu da reta”.  (Com relação aos atendimentos excepcionais).

Talvez o vice, refira-se a outra questão da saúde, que é o atendimento “desordenado” de brasiguaios, paraguaios, argentinos e mais 7 municípios (inexistentes para o governo do Estado?). O que também desonra o governo do Estado. (Todos os governos do Paraná desde que isso acontece).
Digo isso, considerando que o governo de Foz, no início de 2019, declarou um orçamento de um bilhão e duzentos milhões de reais, quando o ano passado foi de um bilhão.
E considerando que as principais despesas do governo sejam na “folha de pagamentos” (que inclui saúde, educação, fábrica de asfaltos e servidores políticos, secretarias etc.) e, combustível, comunicações, energia e água ... Aluguéis (350 prédios, segundo o Executivo). Nem todos são alugados, mas muitos são alugados e todos têm despesas fabulosas, segundo o próprio executivo.
Quando o vice se refere a verbas que viriam do governo do Estado, suponho que esse seja um dinheiro <<fora>> do orçamento municipal. Quando devemos considerar também, que os 30 milhões ao ano – na saúde -  corre por fora do orçamento. Quando se torna um valor significativo, além dos outros milhões do orçamento anual destinados à saúde! O que, por princípio anularia a lógica do orçamento anual e as inúteis audiências públicas e faria uma câmara séria “morrer de vergonha”.
O vice-prefeito na sua declaração chegou a incluir parte dos royalties de Itaipu, na saúde, quando o executivo no dia 10 de abril, em declarações no jornal também incluiu os royalties de Itaipu a título de pagamento de juros de empréstimos ..., Como se poderia dizer ..., os Royalties de Itaipu, começam a aparecer pelas tabelas ....  Antes, não se comentavam a respeito, uma, vírgula! Isso é um progresso, negativo, mas, um progresso.
O segundo momento na ordem do “módulo de pressão econômica e social”, é próprio de quem prepara uma “peça teatral”, para amortecer a opinião pública, por exemplo, frente aos empréstimos feitos pelo município nesses meses de abril e maio. Esse fato acontece distraidamente, quando a vereadora Inês anuncia <<uma escuta em baixo de sua mesa no seu gabinete>>. Ora, isso mobilizou toda a segurança da câmara e de fora dela. Todos ficaram muito agitados. Alguns, se usando da televisão, prometeram averiguar nas câmeras, “as pessoas que passaram pela câmara municipal nos últimos 5 meses”, os jovens repórteres vibraram com vibram os recrutas quando colocam a farda pela primeira vez e se inebriam de poder com uma 45 na cintura. Tudo previsível e teve igualmente um fim previsível.
Mas, haviam plantado um germe. Toda aquela encenação, de realidade e objetividade pouco provável, visava o atual projeto de Inês de “segurança na câmara”. Uma câmara com um presidente a altura dela e também sugerido pelo Executivo.
Talvez na câmara anterior isso não fosse tão provável de acontecer, considerando que o presidente da câmara era (e é) uma pessoa treinada em coisas de polícia, a demais, também contavam com um Tenente Coronel que, por mais amoldado à atual política que esteja, não se sujeitaria a certas coincidências.
Evidente que qualquer explicação sobre a “segurança na câmara” será plausível, considerando que, desde o seu governo nas décadas passadas [FHC, Lula, Dilma, Temer], morrem 60 mil pessoas por ano no País, o que se configura como um Estado de Guerra muito pior que Venezuela! E também considerando a sociopatia educacional que assimila – no contexto do construcionismo -, alunos pistoleiros, como “jihadistas da espada”! Precisamente, pelo modelo de educação que exclui a religião e inclui miscigenação, imigração, ideologia de gênero e revolução.
Realmente, minha apreensão, desses diversos significados agressivos, não é com relação a cada um deles em especial, mas ao conjunto deles, cujo significado me parece o mesmo de outros momentos e que levam inevitavelmente a uma maior inserção do Estado na vida das pessoas, em todas as instâncias. Isso parece ser o significante.  




   

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