CENTRAIS SINDICAIS E ESTATAIS EM
AÇÃO
(...)
Mas, pelo custo e estrutura
(econômica e física) da produção:
transporte, matéria prima, um número excessivo
de impostos e restrições (do
município à federação e cada um com sua ‘criatividade’ própria!), mídia, energia, água, e encargos trabalhistas (...)
Escrito
por Luiz C.S Lucasy 05 DEZ2014
ARTIGO – Economia Capitalista em crise
A lei 4.330/2004 vai servir a muitos
propósitos, menos, melhorar os modos de produção, ou a realidade econômica.
Ao contrário cria mais constrangimento do setor público para o privado. Com
realidade econômica do mercado mundial, entenda novas tecnologias, ÚTEIS (só
acontecem nas fábricas), investimentos, mercado consumidor, forte e,
concomitantemente, especialização “da empresa” e “mercado”!
O ‘narcotráfico’ se
especializa, por exemplo, trazendo cocaína no interior de madeiras e coberto
com metal (Operação Denarius, Jornal Gazeta do Iguaçu), e os profissionais que fazem isso, sequer estão no mercado de
produção. Em Alemanha desmontam um viaduto em cima de uma pista dupla, em 24h,
deixando o ambiente ‘zerado’; no Brasil a construção de uma “trincheira” leva
anos, então?, porque a indústria Brasileira não consegue qualidade de produção,
trabalho digno e bons salários? A lei da ‘micro empresa’ resolveu isso? Acaso
com esta lei não veio junto o “banco de horas” e a “tripla jornada de trabalho”?
O que segue é a
transcrição de um trecho de uma matéria de 08 AGO2014, do blog P10Faisca, que identifica;
certos, ‘interesses’, “a priori”. Na realidade o custo da produção (no Brasil) de mercadorias é alto. Não pelo
salário pago na iniciativa privada, que é baixo! Incomparável ao salário pago no Estado, por
exemplo. Mas, pelo custo e estrutura
(econômica e física) da produção:
transporte, matéria prima, um número excessivo
de impostos (do município à federação
e cada um com sua ‘criatividade’ própria!), mídia, energia, água, e encargos trabalhistas, onde novamente, o Estado (e todo o aparato sindical) reinicia a cobrança de uma avalanche de
impostos, sobre cada trabalhador (da iniciativa privada principalmente).
****
(4º) (...) (Pequenas empresas e
sindicatos) de fato, o problema nem é este, de subdividir uma empresa; para participar da redução nos impostos (o
que é um contrassenso: se subdivide, diminuem a empresa maior, e, cria outras
empresas menores!).
Com a subdivisão criam-se categorias diferenciadas dentro da mesma
empresa! Estas categorias obedecerão a um sindicato específico (da categoria),
desta forma serão vários sindicatos dentro do mesmo ramo! A cada divisão nova
estrutura moral sindical e econômica!
O foco principal do problema acontece, com outro tipo de fenômeno; que
devido ao ‘retalhamento profissional’, abre-se um precedente da criação de
sindicatos por profissão.
Isso gera outro problema, que é o controle destes grupos profissionais
por um único sindicato – de origem governamental – misto – que se chama Asseio e Conservação (que abrange tudo
na área de serviços) e que já existe e que esta nas mãos do deputado Santiago Dantas, que tem como parceiro o
deputado Sandro Mabel e que anseia
por aprovar o projeto de Lei (4330/2004),
que prevê a contratação de serviços
terceirizados para qualquer atividade, sem estabelecer limites
ao tipo de serviço. (...)
Não vamos entrar em detalhes sobre a terceirização e a quem ela interessa
que é o próprio governo, pela má gestão pública, é quando sai
da “frigideira e cai na água fervente”. As “empresas de terceirização”, não
são empresas capitalistas, (têm apenas a forma legal) elas são criadas
pelos próprios agentes do governo com os lobistas!
****
Agora, deixemos esta salada mista e vamos à reunião da “Força
Sindical (e CUT)”. Que aconteceu em Foz do Iguaçu no dia 03 de dezembro de 2014
e que contou com a opinião de Jorge Samek, que foi obstado pelo Lulopetismo, a
intervir na ‘maquinaria sindical esquerdista’, para pô-la em movimento de desmoralização do capitalismo.
Veja as palavras de Samek: “A gente costuma sempre
dizer que são ações de Governo, ações
de Empresas, ações da ONU, e se fala pouco da ação e organização dos trabalhadores”.
Quando Samek diz isso: “organização dos trabalhadores”, só
pode estar se referindo aos trabalhadores da iniciativa privada. Os ‘trabalhadores
do estado’, não gostam de serem chamados de ‘trabalhadores’, são funcionários
públicos, e seus sindicatos, são diferentes dos sindicatos da iniciativa
privada, na mesma medida que os funcionários públicos são diferentes dos
trabalhadores (privados).
Mas o que Samek diz combina com todo o resto do Seminário.
De certa forma, todos ali são funcionários públicos, ou de estatais ou
autarquias e todos apoiam o governo que se diz a favor dos trabalhadores. E que
grande parte dos trabalhadores acredita nisso. Por isso, o seminário é muito
óbvio.
Vejamos por que. O que esta no seminário, é, as questões de
‘flexibilidade’ na CLT. Como vimos a questão, não é a flexibilização da CLT, são diversos impostos e encargos que
vão desde a energia, à utilização do FGTS para construir coisas a juros
baixíssimos. Depois redução da jornada de trabalho (embutido uma redução de salário).
Tanto a ‘flexibilização’ (termo tradicional) quanto à
redução da jornada, como a preocupação de Samek em ouvir os ‘sindicatos da
iniciativa privada’, redundam em um gigantesco: ‘nada’!
Apenas passam uma mensagem: a mensagem de que a única
perspectiva para o futuro próximo é aumento de impostos, redução de salários e
flexibilização da CLT, não por causa das terceirizadas, elas servem de “boi de
piranha”.
As ‘empresas terceirizadas, são empresas “do momento”. Lobis
[ticamente] falando, são negociações das estatais. Um exemplo, a Petrobrás
precisa pintar alguns ferros da plataforma. A informação privilegiada cai nas mãos de um ‘amigo dos amigos’ (políticos
e Estado) e, ele, abre a empresa em sociedade e com empréstimo do Estado. Tivemos
um exemplo destes na saúde, em Foz do Iguaçu e o ‘escritório fantasma’. Foi
televisionado.
Em que a empresa
tradicional (capital próprio) ganhou com isso? Mais impostos. Divisão -
fiscal da indústria, dos negócios - para criar empresas pequenas! O que vimos
ser um contrassenso. E os trabalhadores
da inciativa privada, além de pagarem mais impostos, terão o salário reduzido,
por conta da redução da jornada de trabalho; veja, na iniciativa privada!
Obviamente, seus dias, estão contados, a iniciativa privada esta na contramão
do inchaço do estado, e todo benefício que o Estado faz a ela, agora, tem prazo
de validade. Que o digam os empreiteiros, que caíram no ‘umbrella’.
Todo o seminário tem apenas um propósito, primeiro avalizar
as Centrais Sindicais junto aos sindicatos privados (por isso a Força Sindical,
como a representação ‘Cult’ da
iniciativa privada).
Os sindicatos privados não se aliam a CUT. A CUT é
essencialmente do governo. É aquela que promove greves usando o povo como
escudo: bancos, escolas, local de trafego etc. Todos do governo e estado e
empresas mistas, eles são filiados à CUT. Que tem a agenda do governo, gravada,
fotografada e em braile.
E também avalizar as próprias centrais, que são inconstitucionais.
Não é o propósito delas, serem constitucionais, para não ter que seguirem a
constituição! Politicamente, as centrais, especialmente a CUT, passam por cima
das Federações e Confederações (em um processo de ‘lubrificação’ e promessas).
E são as Centrais sindicais, especialmente a CUT e a FIESP
(tem 101 propostas de alterações na CLT), as maiores interessadas na “flexibilização”
da CLT. E não porque isso vá melhorar o ‘mercado’, não há interesse nisto.
Alguém pode imaginar que o petismo seja pró-capitalista?
Mas, por que, este é o modelo que se interpõe entre, o
modelo estatista e modo de produção capitalista, e mostra ao modelo estatal, o
quanto ele é ineficiente. E mostra mais. Que o modelo estatal não pode viver
sem o capitalismo. Então só resta uma possibilidade, o controle total do modo
de produção capitalista e dos seus ‘trabalhadores’.
Enquanto isso, em Foz do Iguaçu, o diretor de planejamento,
Adir Tormes chega à conclusão de que leis ambientais são um ‘must’, mas elas,
pobres leis ambientas da ONU, não devem impedir a vinda de novas empresas para
cidade. (referência ao Catuaí). No popular: “a água bateu na bunda”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário