sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

CENTRAIS SINDICAIS E ESTATAIS EM AÇÃO

CENTRAIS SINDICAIS E ESTATAIS EM AÇÃO

(...) Mas, pelo custo e estrutura (econômica e física) da produção: transporte, matéria prima, um número excessivo de impostos e restrições (do município à federação e cada um com sua ‘criatividade’ própria!), mídia, energia, água, e encargos trabalhistas (...)

Escrito por Luiz C.S Lucasy 05 DEZ2014
ARTIGO – Economia Capitalista em crise

A lei 4.330/2004 vai servir a muitos propósitos, menos, melhorar os modos de produção, ou a realidade econômica. Ao contrário cria mais constrangimento do setor público para o privado. Com realidade econômica do mercado mundial, entenda novas tecnologias, ÚTEIS (só acontecem nas fábricas), investimentos, mercado consumidor, forte e, concomitantemente, especialização “da empresa” e “mercado”!

O ‘narcotráfico’ se especializa, por exemplo, trazendo cocaína no interior de madeiras e coberto com metal (Operação Denarius, Jornal Gazeta do Iguaçu), e os profissionais que fazem isso, sequer estão no mercado de produção. Em Alemanha desmontam um viaduto em cima de uma pista dupla, em 24h, deixando o ambiente ‘zerado’; no Brasil a construção de uma “trincheira” leva anos, então?, porque a indústria Brasileira não consegue qualidade de produção, trabalho digno e bons salários? A lei da ‘micro empresa’ resolveu isso? Acaso com esta lei não veio junto o “banco de horas” e a “tripla jornada de trabalho”?

O que segue é a transcrição de um trecho de uma matéria de 08 AGO2014, do blog P10Faisca, que identifica; certos, ‘interesses’, “a priori”. Na realidade o custo da produção (no Brasil) de mercadorias é alto. Não pelo salário pago na iniciativa privada, que é baixo!  Incomparável ao salário pago no Estado, por exemplo. Mas, pelo custo e estrutura (econômica e física) da produção: transporte, matéria prima, um número excessivo de impostos (do município à federação e cada um com sua ‘criatividade’ própria!), mídia, energia, água, e encargos trabalhistas, onde novamente, o Estado (e todo o aparato sindical) reinicia a cobrança de uma avalanche de impostos, sobre cada trabalhador (da iniciativa privada principalmente).


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(4º) (...) (Pequenas empresas e sindicatos) de fato, o problema nem é este, de subdividir uma empresa; para participar da redução nos impostos (o que é um contrassenso: se subdivide, diminuem a empresa maior, e, cria outras empresas menores!).
Com a subdivisão criam-se categorias diferenciadas dentro da mesma empresa! Estas categorias obedecerão a um sindicato específico (da categoria), desta forma serão vários sindicatos dentro do mesmo ramo! A cada divisão nova estrutura moral sindical e econômica!
O foco principal do problema acontece, com outro tipo de fenômeno; que devido ao ‘retalhamento profissional’, abre-se um precedente da criação de sindicatos por profissão.
Isso gera outro problema, que é o controle destes grupos profissionais por um único sindicato – de origem governamental – misto – que se chama Asseio e Conservação (que abrange tudo na área de serviços) e que já existe e que esta nas mãos do deputado Santiago Dantas, que tem como parceiro o deputado Sandro Mabel e que anseia por aprovar o projeto de Lei (4330/2004), que prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade, sem estabelecer limites ao tipo de serviço. (...)
Não vamos entrar em detalhes sobre a terceirização e a quem ela interessa que é o próprio governo, pela má gestão pública, é quando sai da “frigideira e cai na água fervente”. As “empresas de terceirização”, não são empresas capitalistas, (têm apenas a forma legal) elas são criadas pelos próprios agentes do governo com os lobistas!

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Agora, deixemos esta salada mista e vamos à reunião da “Força Sindical (e CUT)”. Que aconteceu em Foz do Iguaçu no dia 03 de dezembro de 2014 e que contou com a opinião de Jorge Samek, que foi obstado pelo Lulopetismo, a intervir na ‘maquinaria sindical esquerdista’, para pô-la em movimento de desmoralização do capitalismo.

Veja as palavras de Samek: “A gente costuma sempre dizer que são ações de Governo, ações de Empresas, ações da ONU, e se fala pouco da ação e organização dos trabalhadores”.

Quando Samek diz isso: “organização dos trabalhadores”, só pode estar se referindo aos trabalhadores da iniciativa privada. Os ‘trabalhadores do estado’, não gostam de serem chamados de ‘trabalhadores’, são funcionários públicos, e seus sindicatos, são diferentes dos sindicatos da iniciativa privada, na mesma medida que os funcionários públicos são diferentes dos trabalhadores (privados).

Mas o que Samek diz combina com todo o resto do Seminário. De certa forma, todos ali são funcionários públicos, ou de estatais ou autarquias e todos apoiam o governo que se diz a favor dos trabalhadores. E que grande parte dos trabalhadores acredita nisso. Por isso, o seminário é muito óbvio.

Vejamos por que. O que esta no seminário, é, as questões de ‘flexibilidade’ na CLT. Como vimos a questão, não é a flexibilização da CLT, são diversos impostos e encargos que vão desde a energia, à utilização do FGTS para construir coisas a juros baixíssimos. Depois redução da jornada de trabalho (embutido uma redução de salário).

Tanto a ‘flexibilização’ (termo tradicional) quanto à redução da jornada, como a preocupação de Samek em ouvir os ‘sindicatos da iniciativa privada’, redundam em um gigantesco: ‘nada’!

Apenas passam uma mensagem: a mensagem de que a única perspectiva para o futuro próximo é aumento de impostos, redução de salários e flexibilização da CLT, não por causa das terceirizadas, elas servem de “boi de piranha”.

As ‘empresas terceirizadas, são empresas “do momento”. Lobis [ticamente] falando, são negociações das estatais. Um exemplo, a Petrobrás precisa pintar alguns ferros da plataforma. A informação privilegiada cai nas mãos de um ‘amigo dos amigos’ (políticos e Estado) e, ele, abre a empresa em sociedade e com empréstimo do Estado. Tivemos um exemplo destes na saúde, em Foz do Iguaçu e o ‘escritório fantasma’. Foi televisionado.

Em que a empresa tradicional (capital próprio) ganhou com isso? Mais impostos. Divisão - fiscal da indústria, dos negócios - para criar empresas pequenas! O que vimos ser um contrassenso.  E os trabalhadores da inciativa privada, além de pagarem mais impostos, terão o salário reduzido, por conta da redução da jornada de trabalho; veja, na iniciativa privada! Obviamente, seus dias, estão contados, a iniciativa privada esta na contramão do inchaço do estado, e todo benefício que o Estado faz a ela, agora, tem prazo de validade. Que o digam os empreiteiros, que caíram no ‘umbrella’.

Todo o seminário tem apenas um propósito, primeiro avalizar as Centrais Sindicais junto aos sindicatos privados (por isso a Força Sindical, como a representação ‘Cult’ da iniciativa privada).

Os sindicatos privados não se aliam a CUT. A CUT é essencialmente do governo. É aquela que promove greves usando o povo como escudo: bancos, escolas, local de trafego etc. Todos do governo e estado e empresas mistas, eles são filiados à CUT. Que tem a agenda do governo, gravada, fotografada e em braile.

E também avalizar as próprias centrais, que são inconstitucionais. Não é o propósito delas, serem constitucionais, para não ter que seguirem a constituição! Politicamente, as centrais, especialmente a CUT, passam por cima das Federações e Confederações (em um processo de ‘lubrificação’ e promessas).

E são as Centrais sindicais, especialmente a CUT e a FIESP (tem 101 propostas de alterações na CLT), as maiores interessadas na “flexibilização” da CLT. E não porque isso vá melhorar o ‘mercado’, não há interesse nisto. Alguém pode imaginar que o petismo seja pró-capitalista?

Mas, por que, este é o modelo que se interpõe entre, o modelo estatista e modo de produção capitalista, e mostra ao modelo estatal, o quanto ele é ineficiente. E mostra mais. Que o modelo estatal não pode viver sem o capitalismo. Então só resta uma possibilidade, o controle total do modo de produção capitalista e dos seus ‘trabalhadores’.


Enquanto isso, em Foz do Iguaçu, o diretor de planejamento, Adir Tormes chega à conclusão de que leis ambientais são um ‘must’, mas elas, pobres leis ambientas da ONU, não devem impedir a vinda de novas empresas para cidade. (referência ao Catuaí). No popular: “a água bateu na bunda”.


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