QUEM QUER O IMPEACHMENT DE RENI PEREIRA
DO PSB?
Escrito Por Luiz
C.S. Lucasy 15 DEZ2014
Artigo:
Política Municipal e o Petismo
“O
que realmente destruiu a Grécia, apesar da vitória sobre o Oriente, foi uma
vilania dos líderes espartanos que se venderam a Xerxes, (líderes com os quais
toda Grécia contava) isso jamais será esquecido: os traidores de Esparta e da
Grécia levavam suas moedas, dadas por comandantes de Xerxes, em bolsas, na
altura da cintura, justo, onde pensavam, eles próprios, enterrar a faca nos
compatriotas”.
Arrisco a dizer até, que, quem quer o
impeachment de Reni é o próprio Reni! Se isso lhe render futuramente o cargo de
Samek. Mas isso, não é por opção dele, mas, pelas circunstâncias da eleição de
Dilma, a morte de Eduardo Campos e a visita intimidatória de Lula à Itaipu
Binacional no início de dezembro, que fez o senhor Samek; um desafeto de Dilma
e preferencial de Lula, declarar, seu afastamento da Itaipu, após 12 anos na
estatal.
A saúde, antes mesmo, da educação do
ponto de vista de conflito dos professores cutistas, é o motivo de grandes
transtornos em vários municípios do Estado do Paraná.
Ora, a saúde em Foz do Iguaçu foi
muito abalada pela Lei do “Mais Médico”, em 2004; lei criada pelo petismo no
governo do senhor Luís Inácio, que já vislumbrava a vinda de 11 mil médicos
cubanos. Isso destruiu a Santa Casa em 2006 e depois o HM em 2014, quando, pede
auxílio ao Governo Federal e se sujeita a qualquer tipo de acordo. Quando o
acordo único, já esta dado desde 2004.
A partir de 2006 o governo de Foz
teria que arcar com as consequências desta decisão radical, do lulopetismo.
Porque Paulo Mac Donald, após a destruição da Santa Casa se empenharia em
‘reconstrui-la’, mesmo que em novo local? Paulo não queria ser o responsável
pelo que viria a seguir, coisa que só saberíamos se Paulo não tivesse feito o
que fez; construir, ou ampliar o HM com o nome de um Padre, Padre Germano, em
respeito à memória da Santa Casa de Misericórdia, onde nasceram, os que seriam
os futuros líderes da cidade e isso, na contramão do petismo ateu.
Contrariado com a vilania petista
também na saúde, e no enrosco que lhe havia deixado uma Lei anti-hospital.
Paulo se alia, sem nenhum alarde, ao PSB, PSC e PSDB, na tentativa de derrotar
o avanço das forças inimigas, de onde descem decretos e leis que anulam tanto o
governo do Estado, quanto as prefeituras. É quanto oferece um cargo na
Secretaria de Indústria e Comércio à Reni Pereira e ele, prefere a presidência
da Câmara Municipal, que garantirá sua eleição.
Os candidatos de Paulo: Chico e Nanci,
os são na aparência formal, pois que são figuras inertes na ação política e
este é o propósito inicial; de fato, é a Reni e seu partido, aliado ao PSDB e
PSC, na contramão dos acordos nacionais com o petismo do Foro de São Paulo, que
Paulo precisa no governo do Município, para tocar a saúde brasileira e não o
sonho “latino” de Requião e Lula, com a UNASUL e UNASUR.
Entretanto, não conta com o “arrocho”
petista, tanto ao governo do Estado (do PSDB), e por consequência ao governo municipal,
que apesar de Itaipu, e as riquezas que alardeia, ela própria já tem seus
projetos de dominação regional e para isso não faltam recursos.
A vitória de Chico Brasileiro em 2014
(deputado estadual), que concorreu à eleição, por um partido não comunista,
ainda é o resultado de sua frustrada candidatura a Prefeito que não avançou e
culpam a Paulo por isso e isso não é verdade. A campanha de Chico para
prefeitura que era para ser alavancada pelo tema da Saúde, então, contaria com
Paulo, ela jamais aconteceu. Mesmo Paulo, nunca contou com isso. Inseriu Chico
na saúde, más não interessava a Chico se opor ao PT.
Chico tinha muito claro as pretensões
do petismo com relação à Saúde. Desde o primeiro momento; Chico sabia quais
eram as intenções de Lula e o PT, mesmo porque o PCdoB participou ativamente da
criação da Lei Mais Médicos. Na época o presidente do Sindicato, o Senhor Peri,
que teve sua reputação assassinada (e jamais indenizado por nada), ele era do
PCdoB, quando Chico era presidente do partido, e depois, sem entender o que
acontecia, com relação ao silêncio do PCdoB, comprometido que estava, pois
sabia das estratégias do PT, ele, Peri filiou-se ao PT, aliou-se ao inimigo,
até o momento que saiu da cidade.
Os funcionários da Santa Casa nunca
receberam seus acertos. Apesar de a Santa Casa, pelo viés de Kaifer, haver dado
R$4 milhões para o acerto. Mas, mais uma vez o judiciário interviu de forma a
desfavorecer qualquer coisa que parecesse “Santa Casa de Misericórdia”. A
punição à existência da Santa Casa deveria se estender aos seus funcionários e
à cidade. Enquanto o Costa Cavalcanti do petismo, semiprivatizado e quase
exclusivo dos itaipulinos, políticos, e quem podia pagar, não sofria nenhum
arranhão! Afinal era a saúde pública quem devia sofrer transformações.
A maioria das pessoas preferiu
entender todo este processo, pela baixeza humana, que realmente existiu. Mas,
houve lutas inenarráveis, uma delas levou Paulo à Brasília e a muitos
municípios do Paraná buscando sustentação política para o seu ato, que foi a
construção de um novo hospital, na contramão do ódio petista, ao arrepio, de
suas ‘determinações políticas a nível nacional’.
Enquanto o PT massacrava a saúde no
país, concomitantemente, para distrair os ânimos perplexos das pessoas, o PT, adquiria
terrenos a preços superfaturados a tal monta que permitiam a construção de
pequenas casas a um custo irrisório, ao consumidor das áreas de invasão (com
telhas que se rasgavam após a chuva). Esta aparente vantagem os iludiria por um
tempo necessário, para camuflar as responsabilidades da saúde nacional. O custo disso recairia nos impostos.
Se eu próprio fosse o prefeito, no
período da Santa Casa, primeiro tentaria continuar com a Santa Casa, isso é
óbvio. No entanto, mediante uma crise anunciada, quem toma o domínio da situação
é o judicial (interventores de Requião), aí o Estado age! Aliar-se ao PMDB,
parecia impensável a Paulo e ao Petismo regional. Quando o vice de Lula era
José de Alencar, homem que deu dignidade ao PT, no período em que governou
enquanto Lula viajava pelo mundo. Enquanto o PMDB “comia pelas beiradas” para
se aliar ao PT.
Então, a solução seria ampliar um
hospital existente, ou aguentar os protestos legítimos da saúde. Se tivesse, na
época, uma análise clara da situação, não investiria um centavo em construção,
mas em maquinários, profissionais e reformas básicas, além de sanar o problema
trabalhista. Exceto pelo fato, de, na época, achar inconcebível o fechamento de
um hospital (de grande atendimento), e não poder contar com a ilha do hospital
petista e ainda, e este é o erro de Paulo, acreditar que tivesse alguma
autonomia de governo, quando o próprio governo do Estado, de outra forma, tinha
os mesmos propósitos que o governo federal, retomar o poder político, perdido
com Dobrandino e Sâmis da Silva.
Recentemente a senhora Barofaldi, vice
de Reni, tomou uma atitude desesperada de transferir o dinheiro do setor de
obras para a saúde. De forma oportunista foi criticada pela falsa e hipócrita
oposição, oportuna. Talvez esperasse de Reni um posicionamento firme e positivo
com relação ao que fez e como isso não aconteceu, ao menos publicamente,
Barofaldi tomou a decisão de se afastar de Reni.
Ao mesmo tempo, e isso ainda no
período da visita de Lula, no mês de dezembro, grupos oportunistas, políticos e
ex-demitidos da prefeitura, pelo vereador José Carlos, que é o primeiro da
lista do grupo intitulado “G8”, fazendo referência ao modelo internacional dos
países mais ricos do planeta, e, que economizou a quantia de R$3.5 milhões,
para justificar o ato demissionário, pedem o impeachment de Reni, sem fazê-lo
publicamente, quando empurram o PT na presidência da Câmara Municipal nas mãos
de uma figura inexpressiva e quase apolítica, não fosse o cargo a que foi
elevado (...).
A Eleição, à presidência da Câmara
Municipal, ocorrerá no dia 16 de dezembro e que, onde o único candidato, “já
conta com o apoio de 13 vereadores, dos 15”. Os outros dois que “ainda não se
posicionaram”, cumprem um papel de justificativa, de reserva moral, do plano
traçado, a tamanha obviedade. Especialmente quando 60% da população, em Foz do
Iguaçu, se opuseram, por duas vezes em uma mesma eleição, ao governo petista.
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