RENI
PEREIRA É SINCERO E ITAIPU INSTITUCIONAL NÃO DEVE SE FURTAR AO SEU DESTINO
NACIONAL APARTIDÁRIO
Para se livrar desta primeira e elementar união,
entre iniciativa privada e o estado, criaram sistemas de cooperativas
habitacionais.
Escrito por Luiz C.S.
Lucasy 21 DEZ2014
Artigo: O Parlamento e a Cidade
Toda
vez que políticos e monopólios tentam controlar alguma coisa ‘natural’ (da
existência), como habitação, alimentação, emprego, vestimenta, liberdade,
médios e pequenos investimentos, as coisas, desandam. Como um bolo, uma massa
de pão, que deve ser começado e terminado pela mesma pessoa, sob o risco de
ficar abatumado. A cultura Ocidental é esta pessoa única!
Ora,
alimento; as pessoas precisam comer todos os dias; precisa de um lugar, um
quarto, um vão de viaduto, uma cabana para se abrigar. Precisam de emprego que
o “mercado natural” vai oferecer, e, para que tudo isso aconteça ao mesmo
tempo, é necessário, liberdade. Não a liberdade dos políticos e jovens
universitários idealistas, ou dos meios de informação manietados pelos
subsídios. Não! Esta liberdade verdadeira é menos pretenciosa, ela depende da
liberdade, que as pessoas têm, de reproduzir a vida, desde o feudalismo para o
sistema capitalista.
Os
direitos naturais, ao trabalho e de gerar trabalho etc., nada disso têm a ver
com política. Uma coisa é política outra é economia.
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Por
completa ausência de atribuição aos deveres básicos dos municípios – no sentido
de garantir o desenvolvimento natural, equilíbrio e manutenção das leis (além
da ignorância e esperetza) – os políticos, por ausência de objetivos reais e
úteis, eles esgotaram o seu modo de vida parlamentar, tornando-o insosso, detestável,
aos outros.
Quando
isso acontece, e até, devido a isso, que pode ter sido provocado, então,
acontece também, a ingerência de forças maléficas contrárias ao objetivo
parlamentar republicano, então, deteriorado.
Pela
fraqueza e inidoneidade da vida parlamentar, abriu-se uma ferida e o cancro se
alojou. As hostes do mal levantam suas bandeiras falsamente salvadoras,
surrupiam o país para comprar seus aliados e soldados, até que seja consumado
este modo de vida, cuja herança social, cultural e patrimonial é impossível
ignorar, então, de todas as formas, tentam destruí-la. Mas, isso, acontece bem
devagar... ou, bem ‘degavasinho’,
como dirá o sábio Oliveira da Igreja Assembleia.
Um
exemplo disso é a intervenção política na questão dos terrenos, dos loteamentos
etc. O que era necessário ao poder público fazer, ele não o fez, ou não
continuou a fazê-lo, que seria, criar infraestrutura nos terrenos (agua, luz e
ruas e quiçá iluminação pública).
Mas,
para fazer isso estariam – de certa forma – sujeitos à oferta de terrenos;
dependentes dos interesses dos proprietários dos terrenos que ganharam os terrenos para este fim; para
então, organizarem a urbanização segundo o desenvolvimento, ‘natural’, da
cidade.
Para
se livrar desta primeira e elementar
união, entre iniciativa privada e o
estado, criaram (os políticos) sistemas de cooperativas habitacionais. A
partir disso os terrenos populares acabaram e com isso também acabou o sentido
de honestidade das ‘imobiliárias e congêneres’.
Mas,
nunca é o suficiente. A vida política, pelo seu caráter público, esta sujeita a
‘infiltrações’, interferências, influências, interesses, desinformações; coisa
absolutamente diferente do que acontece no controle privado, da família, da
igreja católica, evangélica, ou da empresa.
Estes
personagens estatistas, na história, se nos apresentam como: políticos,
politiqueiros, politólogos, criminosos, traficantes, contrabandistas, lobistas,
escroques, ingênuos, manipulados e manipuladores, assassinos da produção,
profissionais da desinformação, agentes de organismos estranhos, imprensa
comprada e etc.
Toda
esta gama de gente que tem acesso irrestrito à cultura, à política: municipal,
estadual e federal, aos meios de informação, nas escolas e nas instituições
públicas, eles tem poder. Seu poder individual, que seja para proteger a
sociedade, e, quando é para proteger os cidadãos, transforma-se, metamorfoseia-se,
como um anti-camaleão, que expõe seu colorido para participar de um concurso de
pintura do SENAC, forçando sua natureza; da mesma forma, o político se mostra
agradável e sedutor, para conquistar apoios e isso, o não-homem, passa a ser a
sua não-natureza.
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Acredito
que o senhor Reni Pereira não seja um destes ‘transformadores do mundo’, mesmo
que seu partido incidentalmente diga o contrário, quando participou do Foro de
São Paulo simpático às FARC, Venezuela, Cuba, etc. Digo incidentalmente, porque
também não acredito que Eduardo Campos, enquanto indivíduo acreditasse na “agenda
petista”; fazia crer que sim (no Nordeste) e isso, até o momento decisivo: da
eleição e sua morte prematura. Entretanto, o PSB parecia mais simpático ao PSDB
e PSC, um socialismo (comunismo), mais light, com menos pressa de realizar uma impossibilidade
humana! Como sabedor disso não tem pressa alguma!
Neste
sentido, o senhor Reni esta propondo um plano de incentivos para as pequenas
empresas. A primeira observação é que qualquer grande empresa pode abrir
pequenas empresas. Segundo uma lei não pode discriminar; o que é bom para uma
empresa é bom para outra e vice-versa.
A
argumentação do senhor Reni é a argumentação de um fiscal da receita, do
Estado. Ele faz o que esta ao seu alcance e isso é sincero! Entretanto, não é
sincero, e não só ele, quando obscurece a ação do inimigo que é o próprio
Estado e o Governo! (Impostos - Portos de Mariel, Petrobrás, médicos cubanos
etc.).
O
que ele esta propondo são remendos provisórios no tecido produtivo e que terão
mais efeito nas ilhas de costura, onde estarão assentados como em um feudo, os
políticos e caterva. Ou seja, ao invés de melhorar, vai encarecer. Não dou
sugestão alguma, eu não quero mudar nada!
O
senhor Reni esta usando as ferramentas ‘cegas’ que estão em suas mãos. Não há
outras. Enquanto ferramentas de ‘mudança’.
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Da
mesma forma a Itaipu, no uso de uma velha ferramenta, fez constar no único
jornal diário do município matéria em que diz: “Itaipu tem imagem positiva para
90% dos moradores do Oeste” (do PR). Isso deve ser uma resposta, a que foi
obrigada a se manifestar, mediante o péssimo resultado eleitoral do PT em Foz
do Iguaçu na última eleição (40 a 60% contra). Aliás, um péssimo resultado no
Sul e Sudeste!
A
Usina de Itaipu foi construída pelos militares. Cem por cento da população
brasileira apoia isso! Assim como, 100% da população apoiam a Petrobrás como
empresa extrativista de petróleo. Agora, 90% da população brasileira não apoiam
a diretoria de Petrobrás (até o 3° escalão).
Desta
forma, segundo a lógica usada pela Itaipu, podemos concluir que: como a Itaipu,
não sofreu os reveses da Petrobrás, sua diretoria e consultores, tem 90% de
aprovação! Jamais se colocou em questão a empresa Itaipu, como empresa
transformadora (água = eletricidade). Então, não é Itaipu quem esta incomodada
com sua imagem, mas a diretoria transitória e mortal.
Porque
estariam preocupados com a sua imagem? Esta pesquisa aconteceu após as
eleições, em novembro nos dias 14 a 19. Qual a relação de Itaipu com eleição
presidencial no Brasil? Será a mesma coisa no Paraguai? Com relação à eleição
de Lugo? A Itaipu, do lado paraguaio interviu nisso?
Afinal,
não há cargo eletivo. São pessoas indicadas pelo governo federal! Isso
explicaria? Se assim fosse, comprovado está, que a Itaipu faria aquilo que
melhor enaltecesse sua direção, na contramão das necessidades, nem sempre
visíveis das cidades afetadas pela construção da usina.
Não
é obrigação de qualquer grande empreendimento que interfira na vida de uma
cidade, direcionar recursos mensais à representação maior do município, para
que se recupere moralmente o que se perdeu? Ou, redirecione, da mesma forma com
indenização, o excedente populacional a outras cidades vizinhas, para que
possam recomeçar suas vidas com dignidade?
Se
nada disso foi feito, ou foi feito pela metade, o que resta evidentemente, é um
comprometimento da política regional, com os objetivos imediatos de divulgação
do governo federal e controle da cidade e região, por pessoas designadas pelo órgão
mais poderoso do Estado do Paraná! Isso, é sujeição condicional, que corrobora
com a incapacidade política de gerir a cidade.
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