FOZ DO IGUAÇU O PONTO DE PARTIDA...
O PSB achou-se com direito a concorrer à eleição, mas, esqueceu-se de
que como membro do Foro, tinha que seguir as ordens do grande ditador do Foro
Comunista.
Escrito por Luiz
C.S. Lucasy 03 MAR2015
Artigo: Retomada de poder parlamentar
Porque
a Câmara de Foz do Iguaçu e seus 15 vereadores colocaram o PT na Presidência da
casa? É uma tarefa árdua responder a isso, mas, vamos observar melhor a vida
política de Foz do Iguaçu (e um pouco do Brasil), começando pelos vereadores e
depois os partidos.
Dois
vereadores representam o PT na Câmara, a senhora Anice, que pertence à
comunidade árabe (pró-Lula) e o senhor Duso, filho de Carlos Duso um empresário
local envolvido em política. Outros dois vereadores são sindicalistas: o senhor
Vitorassi, do Sindicato dos Rodoviários, o senhor José Carlos, do Sindicato dos
Comerciários, os dois já foram do mesmo partido, o PMN. O senhor Bobato
representa o Partido Comunista do Brasil, no qual era o dirigente regional o
senhor Chico Brasileiro, que mudou de sigla partidária e conquistou a cadeira
de deputado Estadual, juntamente com a senhora Cláudia esposa do Prefeito que
se elegeu (de forma automática – falha das leis) pelo PSC (partido do Ratinho
Jr.) e o Prefeito, ele é do PSB do falecido Eduardo Campos. Dos outros 10
vereadores, três, compõe a base do governo regional (PSB), que tentaram - na
figura do senhor Edílio (funcionário da Itaipu), a conquista da presidência da
casa e foram derrotados, coincidentemente no período do falecimento de Eduardo
Campos.
O
normal em uma República, onde a Lei é representada em alto nível, era de se
esperar que a presidência da Casa ficasse com o Partido que ocupa o cargo de
Prefeito. Pois se elegeram (...) o prefeito, devem ter elegido um bom número de
vereadores do partido do Prefeito e ainda uma boa base de apoio de outros
partidos. Pela lógica, o Prefeito tem o poder moral na Câmara, o que não impede
e nem impossibilita uma oposição respeitável.
Isso
seria o lógico. Mas, veja como a lógica pode ser invertida na sua origem: no
nascimento deste conceito que explica as ações humanas, e então, veremos ‘outra
lógica’ que precede aquela que nos é apresentada pela mídia pouco treinada e na
maior parte dos casos corrompida em sua função de bem informar.
O
PSB, partido do senhor Reni, é ligado ao Foro de São Paulo, cujos fundadores
são Luiz Inácio e Fidel Castro (fundado em 1990 – O Foro é o braço latino do
bolchevismo nacionalista soviético e dos globalistas). Logo seria de se esperar
que fossem partidos irmãos. E realmente assim acontecia especialmente no
Nordeste, base principal do PSB com origens que remontam o senhor Miguel Arrais,
notório comunista, avô do senhor Eduardo Campos.
O
PT representaria a força econômica atuante pelas transformações na América
Latina e o PSB, ele fara a vez do amparador às medidas do PT. Uma distribuição
de tarefas. Isso vinha acontecendo, até o dia em que o senhor Luiz Inácio (o
lulopetismo) se deu conta de que o PSB, apesar de partido irmão, tinha seus
próprios objetivos e não necessariamente acreditava nas transformações espalhafatosas
e imbecis do PT, então, aliado aos governos totalitários da América Latina,
como Venezuela, Cuba e sob a orientação da Rússia e da ONU com os globalistas.
O viés internacionalista do sonho de consumo dos dirigentes do PT, ou complexo
de cachorro magro!
O
PSB pensava um pouco menor que isso! Afinal não tinha estas ligações com Cuba e
etc., coisa que o PSDB sempre fez questão de mostrar em muitas fotos de FHC com
Fidel Castro. O PSB mostrava ter os pés no chão, especialmente voltados à
situação do Nordeste (herança de Arrais), e, a fraude da transposição do Chicão,
os alimentava, em suas campanhas políticas, o Foro pagava por seus serviços. E com
isso, conseguia angariar mais potência de votos ao movimento, e, ao PSB! Ao
ponto de Eduardo Campos ameaçar a representação do petismo, a senhora Dilma.
O
PSB achou-se com direito a concorrer à eleição, mas, esqueceu-se de que como
membro do Foro, tinha que seguir as ordens do grande ditador, o senhor Luís
Inácio. O Foro já havia elegido vários presidentes na América Latina e não iria
perder para um partido de apoio.
Com
a morte de Eduardo, tudo volta ao normal para o PT, mas, não para o PSB. E
neste ponto, começam a aflorar as diferenças com relação às grandes
transformações. E elas afloram ainda mais naqueles filiados ao PSB, que não
concordavam, ou não sabiam da filiação do PSB ao Foro. (Foro que acontecia em
São Paulo e por isso, convencionou-se chama-lo de Foro de São Paulo, mas, São
Paulo, não merece esta assimilação indigna, portanto, trataremos apenas do Foro,
ou Foro Comunista, pois que reúne quase que duas centenas de organizações comunistas
da América).
Este
afloramento das diferenças políticas entre o PT lulopetista, dilmista (DS –
democracia socialista) e seus partidos auxiliares, do ponto de vista municipal,
onde a ignorância, dos projetos petistas do Foro e do comunismo internacional,
do globalismo, eles, estão distantes da compreensão, tanto dos políticos
regionais, quanto do povo. Eles ignoram estas pretensões globalistas, não fazem
a ligação entre a sua realidade municipal e a realidade nacional. Mas os
líderes petistas do Foro o fazem!
Após
as eleições do segundo turno, o senhor Lula se debandou de Brasília para Foz do
Iguaçu para deixar isso muito claro. E fazer esta ‘ligação’ entre seus anseios
internacionalistas e o que os ‘mandados petistas’ do município deveriam fazer a
partir do fato de a presidente, haver perdido a eleição em Foz do Iguaçu.
E
isso começa a explicar o porquê de entregar a Câmara Municipal ao PT. Após as
eleições a presidente (duas), comprovou-se que o PT tinha a minoria do apoio da
população de Foz do Iguaçu, 40% e 60% contra o PT. Isso, aliado aos votos do Sul
e Sudeste, combinava com a vontade destas regiões, em ver o PT longe das urnas
e para sempre. O que seria motivo suficiente para isolar o PT do comando da
Câmara Municipal de Foz do Iguaçu. O petismo não poderia conviver com essa
realidade. Havia de transformá-la à força.
De
outra forma o apoio que o PT obteve nas regiões Norte e Nordeste era um
indicativo da preferência econômica e de desenvolvimento daquelas regiões,
porém, em detrimento da manutenção do Sul e Sudeste, que no mínimo havia
ajudado em muitos estas regiões por décadas, e se a ajuda não chegara, era por
que as Oligarquias do Norte e Nordeste às desviavam para os seus próprios
interesses. Veja o caso dos poços que o senhor Ratinho construiu! E que foram rechaçados
pelas Oligarquias!
Estes
e outros fatos seriam o suficiente para destruir as Oligarquias do Norte e
Nordeste, não fosse a existência, das mesmas Oligarquias no Sul e Sudeste (sem
considerar as outras regiões, aparentemente neutras). Sabedoras disto, as
Oligarquias esconderam-se nos partidos aliados ao PT, representante da
Oligarquia comunista, de onde ninguém podia identifica-los e assim,
continuariam a andar livremente pelo Congresso Nacional. Praticando atos
habituais ao seu caráter e isso não foi pouco, o Congresso Nacional jamais
esteve tão desmoralizado como agora. Mas, tudo foi feito para isso. Sarney
desmoralizou o Congresso, Collor idem, Lula, Dilma, houve uma orquestração
uníssona, especialmente do norte e nordeste e com a colaboração do Sul e
Sudeste.
****
Desta
forma, vendo a história sob esse ângulo, nós poderíamos considerar que houve
uma traição na Câmara de Foz do Iguaçu com relação ao seu eleitorado? Quando
colocaram o PT na presidência da Câmara. Por que sulistas fariam isso?
Considerando que o petismo foi rechaçado no Sul e Sudeste (conforme aponta o
mapa eleitoral). Qual Oligarquia sulista (conjunto de pessoas com os mesmos
objetivos: políticos e econômicos) em Foz inverteu esta lógica, que é uma
lógica do Sul e Sudeste comprovada nas urnas?, que seria negar o PT? O fim do
petismo?
Afinal,
é possível um petismo regional manter independência aos objetivos do petismo
nacional e ao Foro? Sabemos que não! O senhor Nelson Friedrich pelo viés da
Itaipu é um emissário da ONU, nas questões ‘ambientais’. Mas, se isso for
possível posso afirmar que os vereadores petistas estão agindo como agiu o PSB,
servindo a um senhor enquanto houver interesses, após o que retomam ao seu
domínio, ou pensam poder retornar. Bem, no caso do PSB isso não foi possível.
Talvez o seja possível, nas pessoas dos dois vereadores petistas pouco ilustres
ao nível nacional. Mas ao que tudo indica, eles os dois vereadores, estão
perfeitamente sintonizados com os objetivos petistas orientados pela estatal de
Foz do Iguaçu.
Voltando.
Como vimos o PSB ganhou a prefeitura de Foz do Iguaçu e arrastou consigo, para
o parlamento municipal, além dos seus 03 candidatos a vereadores, mais dois do
PT e uma vice do PSDB, a título de amaneirar qualquer possibilidade de
oposição, mas principalmente para agregar o PSDB regional à propalada esquerda lulopetista.
Houve uma reação de ‘non-sense’ da vice-prefeita, a senhora Barofaldi do PSDB,
nas eleições para deputados, a que elegeu a esposa do prefeito, mas, logo
dissipado por seus partidários do PSDB, apadrinhados pela prefeitura. Haviam
criado um fato, de total irrelevância, quando a Vice na condição de Prefeita
interina, ‘desviou’ dinheiro do orçamento geral, para a saúde. Mas, isso também
não vingou pela justeza e necessidade da ação.
Todos
os partidos de menor representação, também foram apadrinhados com cargos e se
conformaram em sua banal realidade de protegidos e sustentáculos de um plano
diabólico; alguns destes como o DEM esboçou alguma reação em defesa de Vice no
caso de ‘desvio de verbas’, mas logo silenciaram. De fato, estavam presos pelas
benécies aos partidários, que o ajudaram a se eleger (...).
Esta,
sempre foi a, função do PSB, mostrar a face legal do sistema Republicano. Ao
menos, era o que pensava os líderes petistas e os líderes psbistas que
participaram do Foro: onde o PT parecer agressivo e hostil, o PSB joga panos
quentes. Onde o PT parecer anti-capitalista, anti-republicano, o PSB (o PSDB)
se mostra pró-capitalista e Republicano. E tanto o PSB fez isso e se deu por
feliz neste papel, que chegou a concorrer à Presidência da República com um
fortíssimo candidato. Este foi o seu erro. Marina Silva foi uma ‘emboscada’ do
PT.
****
Mas,
o que quer o PT? O PT precisa reconquistar sua posição no Sul e Sudeste. O
Estado do Paraná é o mais acessível ao petismo pelo seu poder concentrado neste
Estado a partir da Itaipu Binacional, construída pela Oligarquia Militar. A
Itaipu é uma das poucas empresas do Estado que tem se preservado, ou, de outra
forma tem sido poupada pelo PT. Mas, a partir de agora, após 12 anos de ‘articulações’,
junto aos municípios paranaenses, conseguiu criar uma associação de vereadores,
de prefeitos sob o pretexto ‘ambiental’, e a preocupação com as bacias
hidrográficas do Paraná, e, a segurança com a Guarda Nacional e Guarda
Municipal.
A
Itaipu neste trabalho de ‘articulação’, auxiliou com o dinheiro de impostos,
vários municípios, contribuindo com associações, sindicatos turismo, imprensa
etc. E atuou fortemente na integração Latino Americana (um dos grandes
objetivos do Foro, que fará do Brasil, em seguida, um grande contribuinte às
ditaduras latinas de Cuba, Venezuela, Uruguai, África etc.). Portanto a Itaipu
tem um objetivo claro. E por isso o Paraná, nestas circunstâncias nefastas ao
petismo, no Sul e Sudeste, o Paraná surge como o Estado salvador do petismo.
Quando
tomaram a Prefeitura de Foz, o aviso foi claro: ou se aliam ao PT, ou o PT, com
seu representante, o senhor Samek, toma a prefeitura de Foz, ao menos por dois
anos. O que garante chances aos partidos aliados de assumirem a prefeitura sem
terem sido eleitos. Se aliar ao PT, significa empreender todos os esforços para
tomar o Governo do Paraná. Quando o candidato preferencial, único, do petismo
paranaense vai para Curitiba como Governador do Estado. Neste sentido,
recentemente, como mostram algumas matérias anteriores a esta, os Sindicatos do
Estado, da educação, da saúde, o Sindicato dos rodoviários, já deram seu sinal
de apoio ao petismo, quando direcionaram seus ataques contra o Governador do
Estado, o senhor Beto Richa do PSDB. Evidentemente é uma traição aos votos do
Sul e Sudeste, ampliados ao Estado.
A
única questão que fica é: como se pode governar soberanamente, tendo por base
tantos desfeitos? Talvez, não se queira governar como manda o sistema
Republicano, mas, como dita o sistema Totalitário. Afinal, neste último sistema
não é preciso eleição, basta conquistar um lugar na arena política, o que convenhamos,
vem sendo feito pelos líderes sindicais e políticos municipais à contra gosto
da vontade popular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário