TERCEIRIZAÇÃO UM MODELITO
ESTATAL/PRIVADO
(...) não cabe ao Estado a função de administração
de empresas, isso cabe à iniciativa privada, por uma questão mais que óbvia;
todo o risco é seu (da empresa). (...)
Escrito por Luiz
C.S. Lucasy 20 MAR2015
Artigo: A farsa da legislação trabalhista.
O que vou comentar acontece em Foz do
Iguaçu e, em todos os municípios, que tem uma prefeitura e câmara. Não sei se
entre, os 5.570 municípios, que me pareciam antes, 5750, de acordo com o PMDB (final
de 2014 queria aprovar 200 municípios, na divisão do Pará). É difícil saber se
todos eles têm prefeitura, ou apenas uma ‘fachada de soldo público’. Então vou
considerar 6000, para arredondar, há municípios que tem subprefeituras, e, eles
contam com funcionários concursados (com idades avançadas, segundo o jornalismo
da RPCTV), e funcionários não concursados, que são os “estagiários” e
geralmente na área da educação, não ousariam a saúde.
No governo comunopetista se criou a
figura do terceirizado. O terceirizado é quem faz o serviço sujo! Que tanto o
estagiário (jovem) e os concursados não fazem, como por exemplo, limpar cocô de
criança nas creches, ou botar a cabeça para fora do bueiro, para ver se esta
passando um carro em alta velocidade!
Ca entre nós, da forma como acontece o
trabalho, seja em creche, seja em hospital, eu também me recusaria a esse
serviço. Não há especialização alguma. É à moda, do ‘paninho encardido’, que
limpa privada, limpo chão, e, ‘se der mole’, e alguém desavisado, der uma
clareada no ‘paninho’ com cândida, o ‘paninho’, vai secar louça, servir de
frauda e limpar bundinha de bebê. Essa é a especialização praticada no Brasil
público. (Isso não acontece no Sírio Libanês!, ou será que acontece?)
Para
quem duvida, de que esse absurdo contado acima aconteça, cito outro absurdo
muito mais grave, em outro setor, mas também da área política, que é a história
das Estradas de Ferro no Brasil, jogaram no lixo milhões de dólares, com a
venda das locomotivas e vagões, e ferro, alguns iluminados enriqueceram, e não
pelo preço, que foi vendido os objetos, mas, pelo volume de riquezas entregues.
A história dos “paninhos” lembra uma
empresária que sonegava pano às zeladoras, dizendo que elas consumiam muito
pano. Então, as zeladoras usavam o paninho até esgarçar. Isso causava outros
problemas, às vezes, uma ‘roubava’, o paninho da outra. “Deus nos acuda”. A
situação só era amenizada com aquele programa televisivo do meio dia, onde
aparecem cenas de horror e todas assistiam o tal programa!, parece que se
consolavam com o programa, quando não viam nenhum parente envolvido. Esta mesma
sovina, um dia chegou em um dos seus estabelecimentos e viu suas zeladoras
usando luvas. Então perguntou a encarregada, do por que, de elas estarem usando
luvas? E antes que a encarregada pudesse explicar interviu bruscamente: “essa
gente nunca usou luva na vida, nem sabe o que é isso, por que aqui, elas querem
usar luva, pode cortar tudo isso”! E a encarregada foi demitida. E sequer teve
a chance de dizer que as mulheres estavam usando um produto corrosivo a mando
da diretora que queria deixar tudo brilhando, conforme o gosto da dona!
Você
pode até pensar que estou aqui para defender direitos, mas não, nunca detestei tanto
“direitos” como agora, neste governo comunista. Nada se trata de direito, neste
país, mas de abuso de direitos para fins de atrito social. Portanto, não se
engane! Porque cada maldito direito significa mais impostos para todos e a todo
tempo. Lembrem-se, impostos só aumentam!
****
Essa introdução foi para mostrar que
as coisas não são o que parecem ser. O leitor pode dizer: ‘concluindo, são três
tipos de empregados: os concursados, os estagiários e os terceirizados sob o
soldo da prefeitura’. Correto. Os ‘concursados’, eles sabem mais, do que
deveriam, e, de forma invertida, pois vivem a reclamar por direitos. Os
estagiários trabalham poucas horas, o custo é baixo e a prefeitura tem o
domínio legal sobre isso. Não entro no mérito da situação de trabalho dos
estagiários, há uma correspondência de interesses e pouco afeta o resultado
final de seu trabalho para aqueles que se servem dele.
Considerando a tese do “paninho”: não
há especialização de forma alguma e para setor algum, nem o privado. Baseado
nessa ausência de especialização, que é um fenômeno real. E veja que isso é uma
‘cascata’, porque não há critério algum de especialização, na escolha dos
políticos que vão criar leis municipais, e menos ainda nas suas assessórias,
que são escolhidas por eles, e, sendo ‘fracos culturalmente’, de forma alguma
escolherão pessoas melhores.
Pois bem, para resolver esta situação
de expectativa de especialização, ou de quem, vai amarrar “o sino no rabo do
gato”: ou, como criar uma símile de especialização, porque ela existe, então,
criaram a figura da terceirização e esta empresa, num passe de magia torna-se ‘a
especializada’. Note que a empresa terceirizada nunca é caracterizada pelo nome:
que seja ABM, OHX, H2F etc., ela apenas é conhecida como “uma terceirizada”.
A empresa terceirizada leva junto da
sua qualificação um adjetivo: especializada. Que se especializou! Entretanto
isso não aparece em lugar algum. A especialização requer máquinas modernas,
carrinhos especiais para limpeza etc. Curso de produtos etc., e qual empresa
não teria orgulho de mostrar isso e conquistar mais clientes? Eles próprios, os
políticos e os ‘empresários’, admitem na sua atuação, a farsa da
especialização. E sabem por quê?, não são burros!, são muquiranas egoístas, que
não querem investir, e, não deixam o setor privado investir, que não seja sob
seu comando absoluto. É onde ‘a porca torce o rabo’! Das empresas de limpeza da
região, que são especialistas em produtos de limpeza, qual delas, serve aos
poder público?
Qualquer especialização demanda
despesas! Volto a dizer, são egoístas, porque não abrem esta possibilidade, de
novas empresas entrarem no mercado, e, com a mesma garantia de serviço.
Garantia que realmente é suspeita de efetividade, há riscos, considerando a
voracidade econômica do governo federal, com olhos voltados para Cuba,
Venezuela e o mundo! E esta é a “sinuca de bico”!, um governo que quer
controlar tudo, também é controlado!
****
A Prefeitura de Foz não repassou o dinheiro
do pagamento dos trabalhadores da empresa terceirizada (na matéria de jornal
não consta o nome da empresa). Os trabalhadores foram ao sindicato da categoria
para reclamar. Contudo, eles não recolhem a contribuição sindical ao sindicato
de Asseio e Conservação. O Sindicato se recusou a atendê-los e os encaminhou ao
Ministério do Trabalho. Onde serão chamadas, as partes.
Toda empresa ela esta obrigada a recolher
o imposto, desde Getúlio; que não pode ser culpado desta burrice nacional, pois
na sua época isso, tinha lá, algum sentido lógico. Hoje, este conceito é
defasado, mas não é este o assunto.
Pode ser também que recolham para
outra categoria, por exemplo, o SISMUFI, o que é irregular. Mas se estivessem
recolhendo para o SISMUFI, não teriam ido ao sindicato de Asseio e Conservação.
O fato é que isso virou matéria de
jornal. E, eu aproveito o ensejo, para acrescentar, o que já disse acima sobre
o empreendimento terceirizado. E que neste caso que se apresenta, da
terceirizada, ela é um misto de estatal/privada, porque quem a garante é o
Estado municipal. E garante a quem? Antes, ou depois, da constituição da
empresa? Alguém teve uma informação privilegiada? Porque isso não se tornou
público? Muitas pessoas se interessariam em abrir uma empresa, tendo o Estado
como garantia.
A
Camargo Correia, quando não estava ligada ao Estado, como esta agora (viciada),
ela oferecia o cargo de motorista com carro. Isso era o suficiente para a
pessoa ir, na agência e retirar o carro com a garantia de Camargo Correa (um
contrato). Ao que parece a terceirizada é a mesma coisa, com a diferença de que
isto é feito de forma velada, só entre os amigos! E isso é inconstitucional.
Mas o que é constitucional neste país, a eleição com maquininhas eletrônicas e
a apuração secreta?
Você poderia dizer: as terceirizadas
são privadas! Eu lhe responderia: “como aquela que gerenciou o HM de Foz, e
cujo escritório, a sede da empresa estava em reforma; toda a empresa se resumia
em uma sala vazia em reforma, e o dono da empresa um laranja?”. Que é privada,
não duvido disso! Mas, quem, qual ‘empresário da hora’, teve a informação
privilegiada?, e o dinheiro inicial, partiu realmente deste empresário, ou ele
teve a grata oportunidade de esperar o primeiro pagamento da prefeitura à sua
terceirizada para poder então, respirar e pagar o primeiro salário? Afinal é o
que parece. Como dizem os trabalhadores, todo mês recebem atrasado, porque eles
esperam a prefeitura pagar. E agora estão sem receber porque a prefeitura ainda
não pagou! Que empresário suportaria uma ‘relação’ destas, se não fosse
provisória?
****
Prometi a mim mesmo, tentar ao máximo a sinceridade, e, não é algo fácil, mas tenho tentado, pois bem, após anos de análise e trabalhando a vida toda no setor privado (60 anos em abril), tenho que dizer que todas estas divisões de gerenciamento do trabalho, são canalhas. Seja funcionário público, funcionário privado, terceirizado, estagiário etc. A relação de trabalho é muito simples, objetiva, rápida e regulada pelo mercado de trabalho e para qualquer idade, quando o capitalismo funciona na sua totalidade. Quando o Estado intervém tem início uma série infindável de contradições e erros cumulativos, ao ponto de uma pessoa acreditar por vida, que deva se formar, apenas para prestar concurso público. Quer mais aviso que isso? As relações de trabalho estão falidas!, e não pelas relações de trabalho, mas, pela interferência danosa do Estado e seus vícios inerentes.
A carteira de trabalho, e tudo aquilo
que é retirado e dado ao trabalhador, do que ele sabe, e, do que ele não sabe,
é feito pelas Leis do Estado e são coisas ultrapassadas! Dependentes da boa, ou má-aventurança do Estado.
Estas leis trabalhistas, e todos os ‘salvadores do salário’, além de hipócritas
em sua relação com o Estado, eles atrapalham, determinam, restringem e
infernizam a vida da pessoa. Este modelo
trabalhista tinha que ser jogado no lixo. Mas, por coisa melhor.
Para fazer isso, seria preciso
compensar no salário, esta despesa, controlada, hoje, pelo governo (sobre o
controle, o governo esta sendo obrigado, a vender ações da Caixa Econômica
Federal, a qualquer preço, para cobrir o dinheiro que tomou aos trabalhadores,
para construir portos no exterior). Até o dinheiro da emissão da carteira de
trabalho, e, do que é gasto com funcionários públicos, para manter este azedume
trabalhista, e o depósito de FGTS, INSS e tudo mais, isso, deveria voltar ao
salário do trabalhador da iniciativa privada.
O trabalhador livre teria o direito de
fazer o que bem entendesse com seu dinheiro; e ter a opção de fundo privado
sério (que não temos no Brasil, vide os Fundos de Pensão nas mãos da CUT),
quando poderia negociar juros, e, que o contemplasse, pela concorrência, com seguros:
desemprego, doenças hereditárias, do trabalho etc. Isso faria o salário real da
iniciativa privada, no mínimo, mais que dobrar, além de dar um alento e coragem
formidáveis ao livre mercado, verdadeiramente capitalista. O Estado tem que se
por no seu lugar! [De servir] e não ser servido, quando isso acontece, o Estado
não faz mais sentido algum! E qual sentido faz o Estado, hoje? Pergunte-se! O
povo reconhece seus políticos?
Se o Estado criar formas alternativas
de contratação, a partir do concurso, depois, estágio, terceirizado, tudo, em
oposição ao emprego na iniciativa privada e à meritocracia, e nenhuma destas
formas é justa e honesta, e, todas elas, são deformadas por princípio, é porque,
evidentemente, não cabe ao Estado a função de administração de empresas, isso
cabe à iniciativa privada, por uma questão mais que óbvia; todo o risco é seu
(da empresa). Ao Estado só cabe cuidar da Soberania Nacional, e jamais estar
sujeito a grupos terroristas e que desafiem internamente o Estado, como esta
acontecendo agora!
Nenhum comentário:
Postar um comentário