sexta-feira, 20 de março de 2015

TERCEIRIZADA AGUARDA PAGAMENTO DA PREFEITURA DE FOZ DO IGUAÇU

TERCEIRIZAÇÃO UM MODELITO ESTATAL/PRIVADO

(...) não cabe ao Estado a função de administração de empresas, isso cabe à iniciativa privada, por uma questão mais que óbvia; todo o risco é seu (da empresa). (...)

Escrito por Luiz C.S. Lucasy 20 MAR2015
Artigo: A farsa da legislação trabalhista.

O que vou comentar acontece em Foz do Iguaçu e, em todos os municípios, que tem uma prefeitura e câmara. Não sei se entre, os 5.570 municípios, que me pareciam antes, 5750, de acordo com o PMDB (final de 2014 queria aprovar 200 municípios, na divisão do Pará). É difícil saber se todos eles têm prefeitura, ou apenas uma ‘fachada de soldo público’. Então vou considerar 6000, para arredondar, há municípios que tem subprefeituras, e, eles contam com funcionários concursados (com idades avançadas, segundo o jornalismo da RPCTV), e funcionários não concursados, que são os “estagiários” e geralmente na área da educação, não ousariam a saúde.

No governo comunopetista se criou a figura do terceirizado. O terceirizado é quem faz o serviço sujo! Que tanto o estagiário (jovem) e os concursados não fazem, como por exemplo, limpar cocô de criança nas creches, ou botar a cabeça para fora do bueiro, para ver se esta passando um carro em alta velocidade!

Ca entre nós, da forma como acontece o trabalho, seja em creche, seja em hospital, eu também me recusaria a esse serviço. Não há especialização alguma. É à moda, do ‘paninho encardido’, que limpa privada, limpo chão, e, ‘se der mole’, e alguém desavisado, der uma clareada no ‘paninho’ com cândida, o ‘paninho’, vai secar louça, servir de frauda e limpar bundinha de bebê. Essa é a especialização praticada no Brasil público. (Isso não acontece no Sírio Libanês!, ou será que acontece?)

Para quem duvida, de que esse absurdo contado acima aconteça, cito outro absurdo muito mais grave, em outro setor, mas também da área política, que é a história das Estradas de Ferro no Brasil, jogaram no lixo milhões de dólares, com a venda das locomotivas e vagões, e ferro, alguns iluminados enriqueceram, e não pelo preço, que foi vendido os objetos, mas, pelo volume de riquezas entregues.

A história dos “paninhos” lembra uma empresária que sonegava pano às zeladoras, dizendo que elas consumiam muito pano. Então, as zeladoras usavam o paninho até esgarçar. Isso causava outros problemas, às vezes, uma ‘roubava’, o paninho da outra. “Deus nos acuda”. A situação só era amenizada com aquele programa televisivo do meio dia, onde aparecem cenas de horror e todas assistiam o tal programa!, parece que se consolavam com o programa, quando não viam nenhum parente envolvido. Esta mesma sovina, um dia chegou em um dos seus estabelecimentos e viu suas zeladoras usando luvas. Então perguntou a encarregada, do por que, de elas estarem usando luvas? E antes que a encarregada pudesse explicar interviu bruscamente: “essa gente nunca usou luva na vida, nem sabe o que é isso, por que aqui, elas querem usar luva, pode cortar tudo isso”! E a encarregada foi demitida. E sequer teve a chance de dizer que as mulheres estavam usando um produto corrosivo a mando da diretora que queria deixar tudo brilhando, conforme o gosto da dona!

Você pode até pensar que estou aqui para defender direitos, mas não, nunca detestei tanto “direitos” como agora, neste governo comunista. Nada se trata de direito, neste país, mas de abuso de direitos para fins de atrito social. Portanto, não se engane! Porque cada maldito direito significa mais impostos para todos e a todo tempo. Lembrem-se, impostos só aumentam!

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Essa introdução foi para mostrar que as coisas não são o que parecem ser. O leitor pode dizer: ‘concluindo, são três tipos de empregados: os concursados, os estagiários e os terceirizados sob o soldo da prefeitura’. Correto. Os ‘concursados’, eles sabem mais, do que deveriam, e, de forma invertida, pois vivem a reclamar por direitos. Os estagiários trabalham poucas horas, o custo é baixo e a prefeitura tem o domínio legal sobre isso. Não entro no mérito da situação de trabalho dos estagiários, há uma correspondência de interesses e pouco afeta o resultado final de seu trabalho para aqueles que se servem dele.

Considerando a tese do “paninho”: não há especialização de forma alguma e para setor algum, nem o privado. Baseado nessa ausência de especialização, que é um fenômeno real. E veja que isso é uma ‘cascata’, porque não há critério algum de especialização, na escolha dos políticos que vão criar leis municipais, e menos ainda nas suas assessórias, que são escolhidas por eles, e, sendo ‘fracos culturalmente’, de forma alguma escolherão pessoas melhores.

Pois bem, para resolver esta situação de expectativa de especialização, ou de quem, vai amarrar “o sino no rabo do gato”: ou, como criar uma símile de especialização, porque ela existe, então, criaram a figura da terceirização e esta empresa, num passe de magia torna-se ‘a especializada’. Note que a empresa terceirizada nunca é caracterizada pelo nome: que seja ABM, OHX, H2F etc., ela apenas é conhecida como “uma terceirizada”.

A empresa terceirizada leva junto da sua qualificação um adjetivo: especializada. Que se especializou! Entretanto isso não aparece em lugar algum. A especialização requer máquinas modernas, carrinhos especiais para limpeza etc. Curso de produtos etc., e qual empresa não teria orgulho de mostrar isso e conquistar mais clientes? Eles próprios, os políticos e os ‘empresários’, admitem na sua atuação, a farsa da especialização. E sabem por quê?, não são burros!, são muquiranas egoístas, que não querem investir, e, não deixam o setor privado investir, que não seja sob seu comando absoluto. É onde ‘a porca torce o rabo’! Das empresas de limpeza da região, que são especialistas em produtos de limpeza, qual delas, serve aos poder público?

Qualquer especialização demanda despesas! Volto a dizer, são egoístas, porque não abrem esta possibilidade, de novas empresas entrarem no mercado, e, com a mesma garantia de serviço. Garantia que realmente é suspeita de efetividade, há riscos, considerando a voracidade econômica do governo federal, com olhos voltados para Cuba, Venezuela e o mundo! E esta é a “sinuca de bico”!, um governo que quer controlar tudo, também é controlado!


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A Prefeitura de Foz não repassou o dinheiro do pagamento dos trabalhadores da empresa terceirizada (na matéria de jornal não consta o nome da empresa). Os trabalhadores foram ao sindicato da categoria para reclamar. Contudo, eles não recolhem a contribuição sindical ao sindicato de Asseio e Conservação. O Sindicato se recusou a atendê-los e os encaminhou ao Ministério do Trabalho. Onde serão chamadas, as partes.

Toda empresa ela esta obrigada a recolher o imposto, desde Getúlio; que não pode ser culpado desta burrice nacional, pois na sua época isso, tinha lá, algum sentido lógico. Hoje, este conceito é defasado, mas não é este o assunto.

Pode ser também que recolham para outra categoria, por exemplo, o SISMUFI, o que é irregular. Mas se estivessem recolhendo para o SISMUFI, não teriam ido ao sindicato de Asseio e Conservação.

O fato é que isso virou matéria de jornal. E, eu aproveito o ensejo, para acrescentar, o que já disse acima sobre o empreendimento terceirizado. E que neste caso que se apresenta, da terceirizada, ela é um misto de estatal/privada, porque quem a garante é o Estado municipal. E garante a quem? Antes, ou depois, da constituição da empresa? Alguém teve uma informação privilegiada? Porque isso não se tornou público? Muitas pessoas se interessariam em abrir uma empresa, tendo o Estado como garantia.

A Camargo Correia, quando não estava ligada ao Estado, como esta agora (viciada), ela oferecia o cargo de motorista com carro. Isso era o suficiente para a pessoa ir, na agência e retirar o carro com a garantia de Camargo Correa (um contrato). Ao que parece a terceirizada é a mesma coisa, com a diferença de que isto é feito de forma velada, só entre os amigos! E isso é inconstitucional. Mas o que é constitucional neste país, a eleição com maquininhas eletrônicas e a apuração secreta?   

Você poderia dizer: as terceirizadas são privadas! Eu lhe responderia: “como aquela que gerenciou o HM de Foz, e cujo escritório, a sede da empresa estava em reforma; toda a empresa se resumia em uma sala vazia em reforma, e o dono da empresa um laranja?”. Que é privada, não duvido disso! Mas, quem, qual ‘empresário da hora’, teve a informação privilegiada?, e o dinheiro inicial, partiu realmente deste empresário, ou ele teve a grata oportunidade de esperar o primeiro pagamento da prefeitura à sua terceirizada para poder então, respirar e pagar o primeiro salário? Afinal é o que parece. Como dizem os trabalhadores, todo mês recebem atrasado, porque eles esperam a prefeitura pagar. E agora estão sem receber porque a prefeitura ainda não pagou! Que empresário suportaria uma ‘relação’ destas, se não fosse provisória?

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Prometi a mim mesmo, tentar ao máximo a sinceridade, e, não é algo fácil, mas tenho tentado, pois bem, após anos de análise e trabalhando a vida toda no setor privado (60 anos em abril), tenho que dizer que todas estas divisões de gerenciamento do trabalho, são canalhas. Seja funcionário público, funcionário privado, terceirizado, estagiário etc. A relação de trabalho é muito simples, objetiva, rápida e regulada pelo mercado de trabalho e para qualquer idade, quando o capitalismo funciona na sua totalidade. Quando o Estado intervém tem início uma série infindável de contradições e erros cumulativos, ao ponto de uma pessoa acreditar por vida, que deva se formar, apenas para prestar concurso público. Quer mais aviso que isso? As relações de trabalho estão falidas!, e não pelas relações de trabalho, mas, pela interferência danosa do Estado e seus vícios inerentes.

A carteira de trabalho, e tudo aquilo que é retirado e dado ao trabalhador, do que ele sabe, e, do que ele não sabe, é feito pelas Leis do Estado e são coisas ultrapassadas!  Dependentes da boa, ou má-aventurança do Estado. Estas leis trabalhistas, e todos os ‘salvadores do salário’, além de hipócritas em sua relação com o Estado, eles atrapalham, determinam, restringem e infernizam a vida da pessoa.  Este modelo trabalhista tinha que ser jogado no lixo. Mas, por coisa melhor.

Para fazer isso, seria preciso compensar no salário, esta despesa, controlada, hoje, pelo governo (sobre o controle, o governo esta sendo obrigado, a vender ações da Caixa Econômica Federal, a qualquer preço, para cobrir o dinheiro que tomou aos trabalhadores, para construir portos no exterior). Até o dinheiro da emissão da carteira de trabalho, e, do que é gasto com funcionários públicos, para manter este azedume trabalhista, e o depósito de FGTS, INSS e tudo mais, isso, deveria voltar ao salário do trabalhador da iniciativa privada.

O trabalhador livre teria o direito de fazer o que bem entendesse com seu dinheiro; e ter a opção de fundo privado sério (que não temos no Brasil, vide os Fundos de Pensão nas mãos da CUT), quando poderia negociar juros, e, que o contemplasse, pela concorrência, com seguros: desemprego, doenças hereditárias, do trabalho etc. Isso faria o salário real da iniciativa privada, no mínimo, mais que dobrar, além de dar um alento e coragem formidáveis ao livre mercado, verdadeiramente capitalista. O Estado tem que se por no seu lugar! [De servir] e não ser servido, quando isso acontece, o Estado não faz mais sentido algum! E qual sentido faz o Estado, hoje? Pergunte-se! O povo reconhece seus políticos?


Se o Estado criar formas alternativas de contratação, a partir do concurso, depois, estágio, terceirizado, tudo, em oposição ao emprego na iniciativa privada e à meritocracia, e nenhuma destas formas é justa e honesta, e, todas elas, são deformadas por princípio, é porque, evidentemente, não cabe ao Estado a função de administração de empresas, isso cabe à iniciativa privada, por uma questão mais que óbvia; todo o risco é seu (da empresa). Ao Estado só cabe cuidar da Soberania Nacional, e jamais estar sujeito a grupos terroristas e que desafiem internamente o Estado, como esta acontecendo agora! 



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