sexta-feira, 17 de abril de 2015

COMPAIXÃO E SINCERIDADE



COMPAIXÃO E SINCERIDADE

Por Luiz C.S. Lucasy
Artigo – Invasão Cultural


Meus caros, isso que segue não é uma opinião e também não é uma crítica, diria que é um relato, com uma pequeníssima dose de emoção. É um fato que ocorre, acredito, em vários municípios do Brasil. Neste caso me refiro a Foz do Iguaçu. Trata-se de um ataque aos cristãos e obviamente à Cultura Ocidental. Tratam-na, à Cultura Ocidental, como se ela fosse, a origem de todo o mal, presente em nossos dias (...).

A fala que segue não é direcionada ao editor da revista ‘Painel’, por que ele próprio recorre a outros (jornalistas – e, que recorrem a outros...), que ele pensa expressarem seu modo de ver a existência, a meu ver, um tanto limitada, regional e ateísta. Isso não o exime da responsabilidade, de tais publicações, afinal, ele é o patrocinador oficial de seu empreendimento, não de informação, mas veiculação de um conjunto de ideias e de sarcasmos filosóficos, bem à moda de Nietzsche.

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Em Abril (2015) circulou, em Foz do Iguaçu, a Revista “Painel” número 256, com três matérias sobre religião, bem distribuídas na revista: começo, meio e fim. Isso define o “foco” daquela edição. Eu sabia que o editor da revista era ateu, mas, não podia imaginar a dimensão disso. E aqui fica o benefício da dúvida. Será que ele tem noção real, para ser de domínio público, daquilo que permitiu que os jornalistas colocassem em sua revista?, uma revista, que recebe colaboração de pessoas que talvez, não sejam exatamente religiosas, mas, também não são necessariamente ateus, e, muito menos, satanistas.

O adjetivo, satânico, é forte o suficiente para espantar qualquer cristão. No entanto, do ponto de vista do sociólogo (citado na revista na 1ª matéria) Olivier Bobineau, que no dia 01 julho de 2007, participou de um “Bestival” (Besta + festival) em Bucareste, Romênia e escreveu uma matéria no “M BARBU REUTERS”, intitulada: “Le satanisme ne presente aucun danger por la société”, (o satanismo não representa  nenhum perigo para a sociedade), de acordo com ele Olivier Bobineau (um trecho da entrevista):  “O Satanismo defende o culto de si mesmo, o deus-homem, o individualismo, que se opõe à união  transmitida em simbolismo cristão. O Diabo é o número “dois” da divisão. O que quebra a Santíssima Trindade”. Depois: “Se este movimento religioso é organizado nos EUA é, em parte, para denunciar o fundamentalismo cristão dos evangelistas, dos EUA”. E, etc.

Bem, o senhor Olivier Bobineau, também escreveu outra matéria intitulada “Desafios da Igreja com o novo Papa”, onde destaca 08 pontos de desagravo à religião católica, de fato o que ele pretende é ‘democratizar’, a igreja. O que é o mesmo que destruí-la. E isso, a ejaculação mental de uma ideia diabólica para destruir a igreja, cabe à própria Igreja Católica Brasileira, responder e ninguém mais. É esta matéria, que o senhor Anselmo Borges (jornalista) exibe na revista Painel, à página 11. É a primeira matéria, de três, com a foto desenhada do Papa com profunda dúvida.

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A segunda matéria atinge os Evangélicos. Na ilustração: uma foto de um psicopata! A foto de um rosto igual àquele do antigo xarope São João, sem o lenço na boca! Na página 18, o título da segunda matéria: “Estudo revela que profissão de pastor atrai psicopatas”. Em resumo, fala sobre tudo aquilo que são e fazem os ditadores esclarecidos e os seus asseclas, coisa muito em voga em nossos dias. São vários e fartos, os exemplos na internet! No obstante, o jornalista Hermes, ele transfere esta realidade política, atual, que levou milhões de pessoas às ruas, para outra realidade particular, às instituições religiosas. As instituições religiosas sofreram infiltrações políticas ao longo das décadas, que passaram a ‘usar’ a igreja para suas ideologias. Mas isso não é generalizado! Pois bem, da mesma forma que Keven Dutton, transfere, a discussão da psicopatia, do meio político, para o meio empresarial; o jornalista Hermes, pretende transferir da seara política para a religiosa!

O que não quer dizer que em todos os casos: político, religioso, empresarial, não haja os psicopatas! Talvez o importante seja saber a proporção de psicopatas em cada local e qual o grau de prejuízo ao país, em cada caso! A empresa é de capital privado. A religião de capital doado! A política de capital tomado ao povo!

O ‘jornalista’ Hermes C. Fernandes, usa como fonte, o psicólogo Kevin Dutton, um psicólogo socialista. Em novembro de 2010, o periódico The Economist publicou um artigo sobre psicopatia. Do qual participou, entre outros, o senhor Keven Dutton, que diz...   “O novo milênio inaugurou uma nova onda de criminalidade corporativa como nunca antes se viu, investimentos fraudulentos, conflitos de interesse, lapsos de julgamento e o bom e velho truque da fraude e desviou de fundos levado a cabo pela classe empresarial”. Então, Kevin Dutton, recebe a seguinte resposta de Ayn Rand (psicólogo): “As falas em tom negativo sobre os empresários devem ser vistas com suspeita nos dias atuais”. “Todo movimento que pretende escravizar um país”, diz Rand, “toda ditadura ou potencial ditadura, precisa de algum grupo minoritário como bode expiatório para coloca-los como causa dos problemas do país e usar isso como justificativa para que sejam atendidas suas demandas de poder ditatorial”. Na União Soviética, o bode expiatório, era a burguesia; na Alemanha nazista eram os judeus, na América são os empresários. Isso é o suficiente para definir o tipo de atuação do senhor Dutton, a desinformação!

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A terceira matéria escrita por Carlos Esperança, pagina 22, leva um título sugestivo: “Como se faz um milagre”. Milagre não se faz!, senhor Esperança! A matéria é subginasiana e termina dizendo “um milagre reconhecido pela Igreja é uma fonte de rendimento, caso contrário é um assunto de polícia”. Depois destes dizeres, a única conclusão é de que ele odeie a religião. Por quê? Serão os requisitos profissionais da expansão da ideologia comunista? E isso, este posicionamento destruidor da cultura ocidental, combina com a foto da matéria do Sr. Jomo Kenyatta (presidente do Quênia, após a independência, falecido em 78), que serviu como referência ao jornalista Esperança! O Senhor Jomo, também é conhecido como Ali Mazrui, um feroz antissemita. O falecido Mazrui foi um dos célebres pseudo-intelectuais repletos de ódio revolucionário. Foi um tipo que recebeu uma miscelânea de horarias que incluía sua eleição, como, um ‘Ícone do Século XX’. Ele era envolvido em uma série de projetos das Nações Unidas em questões de vão desde os direitos humanos à proliferação nuclear. Mas, apesar de tantos méritos e trinta livros escritos, foi, na “Conferência Revivendo a Ciência da Raça Judaica na Universidade de Columbia”, que Brendan Goldman, veterano da Universidade de Nova Iorque, conta como Marzui passou a maior parte do tempo discutindo o desenvolvimento do “talento” e da “impureza cultural” judaica no contexto europeu. Após admitir que conhecesse pouco sobre a história árabe e menos ainda sobre os judeus, Mazrui continuou a gastar o tempo alocado a ele falando a cerca da história dos dois povos!

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Bem meus caros, dito isso, creio ter elucidado, ao menos, os fundamentos, estes sim, fundamentalistas, a que recorreram os três “focas” – no similar futebolístico, “gandulas” –, da revista Painel. Todos comungam do mesmo projeto de governo, todos socialistas e ateus. Agora, se eles todos, incluindo os jornalistas e o editor, podem achincalhar a cultura ocidental, podem achincalhar o cristianismo, não é por que haja ‘liberdade de imprensa’, ou porque não haja, mas, é porque eles se sentem à vontade para faze-lo e também, porque o governo brasileiro, eleito em apuração secreta de votos, igualmente apoia estas ideias de desmoralização da Cultura Ocidental.


Não tenho pretensão alguma da nada nos meus 60 anos (28 Abril), nem, nunca tive, sempre soube qual era o meu lugar no mundo, e, mesmo este lugar no mundo, sendo tão humilde, creiam ainda me foi negado, não pelo processo natural da vida, mas, pela invasão cultural que deforma a maneira de ver a vida, simplesmente tentando amarrá-la, as condições de vida, a uma lógica improvável e anti-metafísica às raias da verdadeira loucura. As ocorrências desastrosas da vida, os atropelos de cada um, poderiam sim, ser muito menos prejudiciais se houvesse no país, mais compaixão, e sinceridade, e, menos revolução. Enquanto persistir esta ‘invasão’ cultural, não só no Brasil, o mundo estará como está: à mercê de uma grande catástrofe humana, quase invisível. Afinal, no Brasil são assassinados mais de 60 mil pessoas ao ano! E quem se levanta contra isso?

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