COMPAIXÃO E SINCERIDADE
Por Luiz
C.S. Lucasy
Artigo – Invasão Cultural
Meus
caros, isso que segue não é uma opinião e também não é uma crítica, diria que é
um relato, com uma pequeníssima dose de emoção. É um fato que ocorre, acredito,
em vários municípios do Brasil. Neste caso me refiro a Foz do Iguaçu.
Trata-se de um ataque aos cristãos e obviamente à Cultura Ocidental. Tratam-na,
à Cultura Ocidental, como se ela fosse, a origem de todo o mal, presente em
nossos dias (...).
A
fala que segue não é direcionada ao editor da revista ‘Painel’, por que ele
próprio recorre a outros (jornalistas – e, que recorrem a outros...), que ele
pensa expressarem seu modo de ver a existência, a meu ver, um tanto limitada,
regional e ateísta. Isso não o exime da responsabilidade, de tais publicações,
afinal, ele é o patrocinador oficial de seu empreendimento, não de informação,
mas veiculação de um conjunto de ideias e de sarcasmos filosóficos, bem à moda
de Nietzsche.
***
Em
Abril (2015) circulou, em Foz do Iguaçu, a Revista “Painel” número 256, com
três matérias sobre religião, bem distribuídas na revista: começo, meio e fim.
Isso define o “foco” daquela edição. Eu sabia que o editor da revista era ateu,
mas, não podia imaginar a dimensão disso. E aqui fica o benefício da dúvida.
Será que ele tem noção real, para ser de domínio público, daquilo que permitiu
que os jornalistas colocassem em sua revista?, uma revista, que recebe
colaboração de pessoas que talvez, não sejam exatamente religiosas, mas, também
não são necessariamente ateus, e, muito menos, satanistas.
O adjetivo,
satânico, é forte o suficiente para espantar qualquer cristão. No entanto, do
ponto de vista do sociólogo (citado na revista na 1ª matéria) Olivier Bobineau, que no dia 01 julho de
2007, participou de um “Bestival” (Besta + festival) em Bucareste, Romênia e
escreveu uma matéria no “M BARBU REUTERS”, intitulada: “Le satanisme ne presente
aucun danger por la société”, (o satanismo não representa nenhum perigo para a sociedade), de acordo com
ele Olivier Bobineau (um trecho da
entrevista): “O Satanismo defende o culto de si mesmo, o deus-homem, o
individualismo, que se opõe à união
transmitida em simbolismo cristão. O Diabo é o número “dois” da divisão.
O que quebra a Santíssima Trindade”. Depois: “Se este movimento
religioso é organizado nos EUA é, em parte, para denunciar o fundamentalismo
cristão dos evangelistas, dos EUA”. E, etc.
Bem,
o senhor Olivier Bobineau, também escreveu outra matéria intitulada “Desafios da Igreja
com o novo Papa”, onde destaca 08 pontos de desagravo à religião católica,
de fato o que ele pretende é ‘democratizar’, a igreja. O que é o mesmo que destruí-la.
E isso, a ejaculação mental de uma ideia diabólica para destruir a igreja, cabe
à própria Igreja Católica Brasileira, responder e ninguém mais. É esta matéria,
que o senhor Anselmo Borges (jornalista) exibe na revista Painel, à página 11.
É a primeira matéria, de três, com a foto desenhada do Papa com profunda dúvida.
***
A
segunda matéria atinge os Evangélicos. Na ilustração: uma foto de um psicopata!
A foto de um rosto igual àquele do antigo xarope São João, sem o lenço na boca!
Na página 18, o título da segunda matéria: “Estudo revela que profissão
de pastor atrai psicopatas”. Em resumo, fala sobre tudo aquilo que são e
fazem os ditadores esclarecidos e os seus asseclas, coisa muito em voga em
nossos dias. São vários e fartos, os exemplos na internet! No obstante, o jornalista
Hermes, ele transfere esta realidade política, atual, que levou milhões de
pessoas às ruas, para outra realidade particular, às instituições religiosas. As
instituições religiosas sofreram infiltrações
políticas ao longo das décadas, que passaram a ‘usar’ a igreja para suas ideologias.
Mas isso não é generalizado! Pois bem, da mesma forma que Keven Dutton, transfere, a discussão da psicopatia, do
meio político, para o meio empresarial; o jornalista Hermes, pretende
transferir da seara política para a religiosa!
O
que não quer dizer que em todos os casos: político, religioso, empresarial,
não haja os psicopatas! Talvez o importante seja saber a proporção de psicopatas
em cada local e qual o grau de prejuízo ao país, em cada caso! A empresa é de
capital privado. A religião de capital doado! A política de capital tomado ao
povo!
O ‘jornalista’
Hermes C. Fernandes, usa como fonte, o psicólogo Kevin Dutton, um psicólogo socialista. Em novembro de 2010, o
periódico The Economist publicou um
artigo sobre psicopatia. Do qual participou, entre outros, o senhor Keven Dutton, que diz... “O novo milênio inaugurou uma nova onda de criminalidade
corporativa como nunca antes se viu, investimentos fraudulentos, conflitos de
interesse, lapsos de julgamento e o bom e velho truque da fraude e desviou de
fundos levado a cabo pela classe
empresarial”. Então, Kevin Dutton, recebe a seguinte resposta de Ayn
Rand (psicólogo): “As falas em tom negativo sobre os empresários devem ser vistas com
suspeita nos dias atuais”. “Todo movimento que pretende escravizar um
país”, diz Rand, “toda ditadura ou potencial ditadura, precisa de algum
grupo minoritário como bode expiatório para coloca-los como causa dos problemas
do país e usar isso como justificativa para que sejam atendidas suas demandas
de poder ditatorial”. Na União Soviética, o bode expiatório, era a burguesia;
na Alemanha nazista eram os judeus, na América são os empresários. Isso
é o suficiente para definir o tipo de atuação do senhor Dutton, a
desinformação!
***
A
terceira matéria escrita por Carlos Esperança, pagina 22, leva um título
sugestivo: “Como se faz um milagre”. Milagre não se faz!, senhor
Esperança! A matéria é subginasiana e termina dizendo “um milagre reconhecido
pela Igreja é uma fonte de rendimento, caso contrário é um assunto de polícia”.
Depois destes dizeres, a única conclusão é de que ele odeie a religião. Por
quê? Serão os requisitos profissionais da expansão da ideologia comunista? E
isso, este posicionamento destruidor da cultura ocidental, combina com a foto da matéria do Sr. Jomo Kenyatta
(presidente do Quênia, após a independência, falecido em 78), que serviu como
referência ao jornalista Esperança! O Senhor Jomo, também é conhecido como Ali
Mazrui, um feroz antissemita. O falecido Mazrui foi um dos célebres
pseudo-intelectuais repletos de ódio revolucionário. Foi um tipo que recebeu
uma miscelânea de horarias que incluía sua eleição, como, um ‘Ícone do Século
XX’. Ele era envolvido em uma série de projetos das Nações Unidas em questões
de vão desde os direitos humanos à proliferação nuclear. Mas,
apesar de tantos méritos e trinta livros escritos, foi, na “Conferência Revivendo
a Ciência da Raça Judaica na Universidade de Columbia”, que Brendan Goldman, veterano
da Universidade de Nova Iorque, conta como Marzui passou a maior parte do tempo
discutindo o desenvolvimento do “talento” e da “impureza cultural”
judaica no contexto europeu. Após admitir que conhecesse pouco sobre a história
árabe e menos ainda sobre os judeus, Mazrui continuou a gastar o tempo alocado
a ele falando a cerca da história dos dois povos!
***
Bem
meus caros, dito isso, creio ter elucidado, ao menos, os fundamentos, estes
sim, fundamentalistas, a que recorreram os três “focas” – no similar
futebolístico, “gandulas” –, da revista Painel. Todos comungam do mesmo projeto
de governo, todos socialistas e ateus. Agora, se eles todos, incluindo os
jornalistas e o editor, podem achincalhar a cultura ocidental, podem
achincalhar o cristianismo, não é por que haja ‘liberdade de imprensa’, ou
porque não haja, mas, é porque eles se sentem à vontade para faze-lo e também,
porque o governo brasileiro, eleito em apuração secreta de votos, igualmente
apoia estas ideias de desmoralização da Cultura Ocidental.
Não
tenho pretensão alguma da nada nos meus 60 anos (28 Abril), nem, nunca tive,
sempre soube qual era o meu lugar no mundo, e, mesmo este lugar no mundo, sendo
tão humilde, creiam ainda me foi negado, não pelo processo natural da
vida, mas, pela invasão cultural que deforma a maneira de ver a vida,
simplesmente tentando amarrá-la, as condições de vida, a uma lógica improvável
e anti-metafísica às raias da verdadeira loucura. As ocorrências desastrosas da
vida, os atropelos de cada um, poderiam sim, ser muito menos prejudiciais se
houvesse no país, mais compaixão, e sinceridade, e, menos revolução.
Enquanto persistir esta ‘invasão’ cultural, não só no Brasil, o mundo estará
como está: à mercê de uma grande catástrofe humana, quase invisível. Afinal, no
Brasil são assassinados mais de 60 mil pessoas ao ano! E quem se levanta contra
isso?
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