sábado, 25 de abril de 2015

DENGUE E DENGOSOS

DENGUE E DENGOSOS

Escrito por Luiz C.S. Lucasy
Artigo: Desinformação

(Trata-se de uma matéria do que ocorre e ocorreu em Foz e que serve como parâmetro para outras cidades, considerando que o conjunto político de ‘invasão’, articulado pelo Foro de São Paulo é o mesmo em cada município do país).

Caros leitores, eu considero degradante à humanidade, a forma de comunicação que vem sendo inculcadas, na cabeça das pessoas em Foz do Iguaçu. Os meios de comunicação, eles estão ‘presos’ aos anunciantes; independente da própria ‘letargia’ interna, que os envolve ao longo das décadas, que seja, desde antes da fundação do Foro de São Paulo. Voltando. E entre seus anunciantes, que influenciam na mídia, os mais terríveis são os mais influentes e envolvidos no meio social, o que determina um interesse. Em um município, os mais poderosos, são os órgãos públicos. 
Isto, (...) posto de forma objetiva, se nos apresenta da seguinte maneira: primeira constatação: se o governo ‘sustenta’, os meios de comunicação, ele tem um tipo de ‘carta branca’, um saldo de erros não comentados. No parâmetro do que é natural e pode ser reparado, apesar do erro. (No caso do governo federal o saldo não tem limites). Segundo, no obstante, os erros são cumulativos. Um erro é silenciado, outro é abandonado, outro ignorado, mas, aqueles que sofreram os efeitos do ‘erro’, ou quem levou o ‘tapa’, eles nunca esquecerão, e, como se trata de sociedade urbana, estes ‘erros’ se acumulam e se transubstanciam pela ausência de cuidados especializados dos meios de comunicação. Que não existe. Terceiro, é exatamente quando acontece a ‘degradação’. Os ‘erros difusos’, eles passam a ser de domínio público, o que coloca o público em situação de oposição àqueles que pensam que lhe comunicam algo. De fato, desinformam!

Um exemplo. O caso da saúde na cidade de Foz do Iguaçu é deprimente! É um caso de ausência de autoridade moral, antes de ser um caso de dinheiro! E por que esta incapacidade moral? Pelo que já aconteceu e não foi sinceramente esclarecido! Uma realidade que já passou e onde foi negada, a informação coerente, e por causa disso, o erro, acumulou-se, se somou a outros, e na miscelânea de problemas, se tornou um caso autoprobante, desta feita, pelo julgamento popular.
É como jogar um ‘sofá-cama’ em um rio raso, a água continua passando, cria novas tensões, mas, quando aumenta o volume da água; ou a água, leva o sofá mais à frente, o que empurra a solução, ou ela, sai pelas laterais, causando os desastres todos! Esta é a situação da saúde em Foz do Iguaçu.
O “sofá-cama”, no ‘rio da saúde’ foi o programa “Mais Médicos” (2005), que depois se transformaria em “Médicos Cubanos” (Em 2006, Lula celebra outro acordo com Fidel Castro para garantir a validação dos diplomas dos médicos formados em Cuba), para ajudar a família Castro e menos o povo cubano. Em 2012 o governo anunciou um corte de R$5,4 bilhões no orçamento do Ministério da Saúde, e alguns meses depois Dilma criou a MP 568/12, que previa a redução de 50% nos salários dos médicos federais. A área de saúde na esfera federal afetava 48 mil servidores. “O que se vê são duas frentes de uma mesma estratégia: a administração ordenada do caos na saúde pública e a criação de justificativas para a importação de médicos cubanos em massa”. (Silvio Grimaldo – Mídia Sem Mascara 15/nov./2014)

O ex-prefeito senhor Macdonald, para responder ao público sobre o fechamento da Santa Casa em 2006, ampliou o, igualmente antigo, hospital municipal e deu a ele o nome de um Padre, para simular um ‘justiçamento moral’ (justiça de um lado), contra a ignomia do governo sabidamente positivista e marx[ista]. A resposta de Macdonald foi a, ação, ampliando o HM. Mas, o problema permaneceu, a ampliação do hospital não foi uma resposta, foi um adiamento e mudança de endereço, do problema!

Voltando a imprensa, lembramos o fato de que muitas vezes as perguntas que os ‘fócas’ fazem, nunca têm uma resposta satisfatória, por parte de quem responde. Quanto a isso, convém lembrar, de que quando se faziam perguntas aos “militares que estavam no poder”, o faziam em tom pejorativo, irônico e sarcástico. Obviamente as perguntas tinham menos importância, do que, a forma de como elas, eram feitas! Dito isto, eu pergunto, o que significa quando a pergunta, ela é direta ao responsável pela cidade, e, ao invés de ele próprio responder, manda emissários; ilustres desconhecidos! Quando o mandatário, foge das respostas ele não perde o direito moral de indicar quem quer que seja?, ao menos, em assuntos sérios?
            A fuga, ou a resposta estúpida é a própria síntese de uma situação mal resolvida na sociedade dos homens! De qualquer forma o objeto da pergunta, foi escamoteado! E isso se torna uma tática de desinformação, quando se cria um incidente qualquer para desmerecer publicamente quem pergunta e o próprio tema e disso tirar proveito, respondendo sem responder, de forma que se pense, que de alguma forma se é vitima, sem dizer palavra, sobre o agressor!
E isso é uma definição clara, de que, neste caso, o suposto poder constituído não passa de um ‘fantoche’. Mas, de quem, de que e para que? E se nem isso, puder ser deduzido, por um sujeito qualquer como esse que voz escreve, abdicamos todos nós, da liberdade em amplitude divina, e nos tornamos imbecis coletivos, como diria o grande filósofo, Olavo de Carvalho. 

Houve a história dos extintores de incêndio contra o Prefeito, que, de tão banal perdeu espaço na mídia. O ‘danado’ nesta história é, por que, se preocupar com “extintor de incêndio”, levar este problema, autosolucionável por um telefonema, quando ‘o fogo’ que assola a cidade não se apaga com ‘pó químico’!

Os problemas da cidade são gravíssimos: saúde em estado de alerta, epidemia de dengue, e leischmaniose. Crianças morrem no hospital por imperícia clínica. Isto não é um fogo é próprio ‘incêndio de Roma’, e o culpado é o Prefeito? Acaso ele é algum tipo de inspetor de quarteirão? Antes mesmo de declarada a República Socialista Brasileira? Ele é um culpado! Tão igual a todos os outros que o acusam!
Eu, politicamente não concordo com o prefeito, com a câmara municipal que colocou – o não partido –, PT, no comando da casa. Algumas almas descontentes, deste meio, querem tirar Prefeito a qualquer custo! Então empreendem campanhas de desmoralização! E para isso usam as pessoas, de todas, as maneiras possíveis!  Agora, trocar seis por meia dúzia, não me parece vantajoso!

O tratamento dado à saúde e congêneres (...), por parte da sociedade, é infantil e egoísta. Infantil porque brincam com a ciência política e o povo; egoísta porque não enxergam o povo, falam em nome dele à distância segura! O que vem sendo feito não é o essencial para erradicar a Dengue e menos ainda a Leischmaniose, tanto é verdade, que ano a ano cresce o número de infectados.
Tão pouco, foi brilhante, a ação, do senhor Macdonald, quando vaporizou a cidade com “seu inseticida, cor de rosa”, subsidiado por uma candidata do setor de gastronomia! Porra! Senhores, isso não é brincadeira! Ou os senhores trazem uma equipe de epidemiologistas alheios ao meio político narcisista, e, isso vai sair caro, ou, estaremos correndo sério risco de uma pandemia de Dengue! Infelizmente, não os temos, aos cientistas, na América latina e portuguesa, caso em que não teríamos doutrinação marxista nas universidades, para interpretar a burrice positivista e comunista; um capítulo tedioso, da estrutura mesma, da realidade.  


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