FOZ DO IGUAÇU, EM RESPOSTA A UMA PERGUNTA DO EX-VEREADOR
EDSON ‘NARIZÃO’.
Escrito por Luiz C.S. Lucasy
Movimento revolucionário
Quando
ia para o serviço encontrei-me com um ex-vereador, o senhor Edson (Narizão),
que ia a uma loja próxima ao ponto onde pego o ônibus. Iniciamos uma breve
conversa e então, ele sabendo que tinha conhecimento elementar da política de
Foz, perguntou-me o que eu estava achando da política na cidade. Evidentemente
fazia menção à campanha que o PT, o PDT, e o PCdoB empreendem, para dar o impeachment de Reni do PSB, devido as
grandes mudanças que ocorreram entre PT e PSB (ambos do Foro de São Paulo), após
o evento que matou o candidato a presidente da república, Eduardo Campos do PSB.
O
fato é que o ônibus chegou e fiquei com a pergunta do vereador na cabeça como
não podia deixar de ser já que considero que, quando alguém lhe faz uma
pergunta (sincera), esta pergunta vem de Deus! (aprendi isso, com Luiz G. de
Carvalho e entendi o que significa). Então, ficou
em minha mente por três dias e só agora consegui encontrar uma forma de
respondê-la da forma mais sincera possível, considerando minha frágil condição
humana em traduzir a realidade, inda mais uma realidade tão parcial e
infinitamente pequena frente à grande estrutura da realidade.
Bem,
o que acho da política de Foz? É preciso considerar que os políticos regionais
cuidam da Polis (cidade), então a situação mais real possível esta em uma breve
análise da situação da Polis. Pois, se a situação da cidade é boa ou má estará
refletido nas suas instituições, fundadas com recursos dos impostos recolhidos
ao cidadão. Nestas circunstâncias considero prefeito e câmara uma só entidade.
Então
comecemos com as escolas. As escolas (do Estado) estão em greve desde o início do ano letivo. Note que
isso não é pouco e também não é uma simples greve! Isso vai criar duas
situações negativas: uma a reprovação dos alunos, outra, a perda do ano e o
esquecimento das matérias. Bem, as outras escolas não estão em greve neste
momento; a Municipal neste período entrou em greve, mas voltou não causando
grande prejuízo ao aprendizado, e, a Federal que são as universidades que estão
em ebulição revolucionária, portanto, a greve é um desperdício.
Na
saúde existem três tipos de hospitais. Um que são os privados e semi-privados,
cujo atendimento é caro e satisfatório. Outro são os hospitais públicos e
privados como o Costa Cavalcanti que atende preferencialmente aos moradores das
Vilas: A e B, e os funcionários da Itaipu. O último hospital é o SUS e os “postinhos”
de Saúde que atendem toda a população. Recentemente morreu uma menina de seis
anos de idade por falha clínica. Isso destruiu a vida da família e chocou as
pessoas de bem. Outra questão referente à saúde é a ameaça de ‘pandemia’ da
dengue e leischmaniose. No inverno também há o problema da gripe: suína,
espanhola, chicuncunha, etc. A cidade não tem recursos para se garantir a estas
ameaças e a situação fica nas mãos de pessoas corajosas, mas inexperientes.
A
habitação em Foz do Iguaçu tem algumas situações: primeiro as casas que estão
em locais sujeitos a enchentes; segundo as casas em áreas de reserva ambiental
(veja que não se trata da bobagem do meio ambiente, vendida pela ONU, mas de
condições honestas de cuidados com o meio ambiente, como por exemplo, não secar
um lago natural por interesses imobiliários); terceiro, as casas em condições
precárias nos bairros, ruas empedradas, ruas sem asfalto, sem esgoto; quarto,
as casas sem título de propriedade; quinto, grandes volumes de terrenos que no
passado foram “doados” pelo Estado a título de povoação do município e tiveram
desviados, os seus objetivos (pelo poder político), com o planejamento e
loteamento; sexto, a abolição dos terrenos possíveis de serem comprados por
trabalhadores. Esta ‘eliminação’ foi feita pelo sistema federal de habitação,
no caso de Foz, o sistema Foz habita. Que serviu para supervalorizar (ao
proprietário, via negociação por invasão) terrenos de péssima localização,
fazendo com isso, esta supervalorização de terrenos ruins (pagos com dinheiro
de impostos), fazendo com que, os outros terrenos, ‘normais’, atingissem preços
inimagináveis! Mais de mil por cento! Causando o nascimento de uma bolha
imobiliária cujo resultado é previsível!
Convêm
lembrar que a cidade tem uma população média pequena, apenas 250 mil almas. Entretanto
isso não impede; isso não alivia com relação à qualidade do emprego, a
quantidade de vagas de empregos disponíveis, a quantidade (inexistente) de
escolas técnicas (em grande quantidade e opções) para os trabalhadores evitando
a ‘loucura’ das motos, e principalmente a condição de transporte de massas.
Onde existe apenas uma empresa, um consórcio de rançosos proprietários de
ônibus que nunca perderam a pose e impedem a livre concorrência, aliás, o mesmo
acontece com taxis e agora, também com motos. De fato, estes últimos não estão
preocupados em prestar um bom serviço, sua preocupação maior é com o ‘seu
investimento’, simplesmente por existir, no “ponto”. Onde os preços variam de
R$250 mil reais a R$2 milhões de reais! Mais uma bolha!
Bem,
falei da educação, da saúde, do transporte e da habitação. A questão do ‘mercado’
fica para uma próxima, até nisso ele “o mercado” parece desprezível,
considerando a grave e até inexistente situação dos ‘consumidores’. Todos estes
casos estão em situação precária e provisória e não solucionável nestas bases.
Creio que estas situações deveriam ter a intervenção do governo municipal. Mas
isso não acontece. Toda intervenção fica a cargo dos mesmos que deixaram ou
criaram estas circunstâncias nulas.
Com
relação aos políticos da cidade, e, em se falando de políticos, não se pode esquecer-se
da imprensa regional; estas duas entidades, por um lado, estão “mais perdidos
que cego em tiroteio”. Por outro lado, por estarem vocacionados à política
nacional e internacional, ou seja, fazem aquilo que interessa ao governo
federal e não ao governo regional e também não ao governo estadual, por estarem
empenhados nesta política de ‘transformação para o socialismo’, eles não pensam
mais o município. O município já vinha abandonado e continua abandonado. São
incompetentes para terem o discernimento frente à realidade que lhes bate na
porta; é pouco, lhes bate na cara! Mas eles não se importam, pois estão
filiados a interesses muito maiores que os interesses básicos daqueles que os
elegeram e foram enganados e eles sabem disso e os vereadores sabem que os
enganaram. Bem, em síntese meu caro ex-vereador é isso o que vejo! A sua
própria não reeleição parece mostrar isso também, mas elegeram outros piores,
se isso lhe serve de consolo.
Mas,
alerto, tanto à imprensa quanto aos políticos, que nada permanece estático e os
senhores não estão totalmente imunes da desmoralização e do escárnio. O crime,
como era de se esperar, e um país que mata 70 mil pessoas ao ano (em Venezuela
matam 25 mil), o crime vem aumentando em Foz do Iguaçu. Muitos empresários,
boas pessoas, não envolvidas em tramas comerciais por circunstâncias de
negociatas políticas (...), a exemplo do sistema Foz Habita, H.M., Lixo, e
coisas do gênero, estão pensando em sair da cidade. Pessoas comuns estão saindo
da cidade, por simples desemprego e desânimo. Em seu lugar, no lugar destes que
partem para outras cidades mais sérias, estão vindo muitos estrangeiros
(jovens) da América latina em função das propagandas e subsídios do governo
federal, coisas que não dá ao estudante brasileiro. Isso nos parece muito
estranho, seria uma promessa? As pessoas vindas de África mais uma vez sob a
campanha do governo que os senhores apoiam, elas não se agradaram da cidade, e
logo foram embora, escolhem as cidades.
Mas,
o alerta mesmo, e aos senhores que estão como representantes da cidade faz menção
à comunidade muçulmana de Foz, que considero pessoas de dignidade e carinhosas.
As ações do vosso governo do PT, por vezes, parecem ir de encontro aos
interesses da comunidade islâmica, colocando-a na vala comum, daqueles que
querem as transformações de rótulo comunista, estatista, e isso não é justo!
Quando a presidente do vosso interesse, eleita por apuração secreta, faz discursos amistosos ao terrorismo, e ao
ditador da Coréia do Norte e logo, ao Campo 14, onde transformam pessoas em
animais, e ainda, reforça estranhos laços de amizade com a Rússia e China,
dando a estes poderes ilimitados, inclusive no Amazonas, onde o exército
brasileiro não entra, e considerando que estes e os latinos aliados do petismo:
Cuba, Venezuela, FARC de Colômbia, etc., são ateus e anticristãos, isso entristece
e preocupa os legítimos muçulmanos seguidores do Corão, colocando-os em
situação nada agradável.
Pois
se agora, lhes parece estranho, mais estranho será quando se efetivar o que se
pretende, a partir da Reforma Política, com o aval de um governo mundial, pois
sabemos que a imoralidade, a concupiscência, do momento e mera propaganda de tomada de poder pelo desespero imputado
ao povo, além de que isso ocupa mais as pessoas, do que pensar no que virá
depois, mas, depois será totalitarismo a todos! E não haverá comunidade alguma
que conseguirá manter-se alheia às intervenções do Partido Único! E estas
comunidades terão aliados, milhões deles!
Miudezas da Estrutura da Realidade IV
Foz do Iguaçu uma cidade
de beleza inigualável,
Em 500 quilômetros ao
redor nada se vê igual.
Uma cidade de um rio
maravilhoso e oculto ao povo,
Uma cidade de águas sem um
porto que faça honra ao nome
Uma cidade cortês com seus
vizinhos e eles, com ela.
Uma cidade cercada da má
ambição nacional,
Uma cidade cujos frutos do
trabalho,
São entregues a objetivos
estranhos, a ela própria,
E que seguem um caminho
não conhecido.
Por isso, escrava da
própria generosidade!
Uma cidade de um povo cortês
e simples,
Que sofre pela ingenuidade
relutante,
Pois sabe estar sendo
vilipendiado.
Que sofre, por estar em localização
excepcional;
Por estar em duas
fronteiras e ter belezas naturais.
Que sofre pelos interesses
escusos de grandes negociatas,
E que não lhe deixam, e, à
cidade, sequer, um bom dia!
Que sofre naquilo que é
feito, da forma, de escolha que têm;
Não lhe resta alternativa
que não escolher o que já foi escolhido
De fora da cidade, de fora
do Estado.
Sim, forças alheias até ao
Estado que pouco interfere, e,
Aos poucos se torna
inútil, tal a intervenção do poder estranho,
Que tudo que promete se
parece a mais confusão, e,
Que não se sabe ao certo,
de onde vem,
Se da ONU, se das
Dinastias, se da China...
Mesmo assim, seu povo luta
bravamente,
Todos os dias, todas as
horas,
No frio intenso, no calor escaldante,
Parcelas deste povo sentam
em máquinas infernais,
Eles arriscam a vida para
ganhar o dia, não por escolha,
O trabalho oferecido não é
o suficiente, além de insuficiente,
Nunca desistem desistir
não é opção!
Um povo que amarga no
atendimento à saúde,
Um povo que espera a boa
vontade dos outros,
Um povo que suporta filas nas
alfândegas,
Um povo que suporta horas
no atendimento hospitalar
E sequer tem certeza que
será atendido,
E se vai ser atendido por
um médico experiente
Um povo que cruza
fronteiras como quem vai à bica
E leva e trás riquezas
produzidas em outras plagas
E lhe deixam um dia pago,
para o próximo e o próximo.
Um povo que aceita seu
destino e chora no silêncio
Um povo que esta sempre a
espera de algo
Que talvez, agora, nunca
mais aconteça!
Nenhum comentário:
Postar um comentário