quarta-feira, 12 de agosto de 2015

OS ALUNOS, OS PAIS, OS PROFESSORES, NÃO SUPORTAM MAIS GREVES!

OS ALUNOS, OS PAIS, OS PROFESSORES, NÃO SUPORTAM MAIS GREVES!

Escrito por Luiz C.S. Lucasy
Artigo: Movimento Revolucionário

A ‘ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DO PARANÁ’ – APP – retorna com os ‘movimentos’, de professores. De fato, um movimento paredista, aquele que não identifica, ao público, o líder ou os líderes, ele fica por trás da linha de frente, elegem um e outro professor para se dispor ao público e em seguida, lança-lo em uma futura “Chapa eleitoral”. Então, alguém faz isso, e este alguém, este grupo, é que não aparece. A APP nunca deixou de ‘articular’ os momentos mais apropriados de greve. Geralmente acontece no período de campanha salarial. Posso concluir, que a APP é uma entidade que existe para promover movimentos! Este modo de proceder, seria uma indicação dos líderes da APP; dos professores do Estado; ou uma orientação política de fora do Estado? Nada impede que organizações socialistas, comandem os sindicatos da APP no estado do Paraná e também comandem a APEOESP no estado de São Paulo! Este é exatamente, o propósito das organizações comunistas! Quem não sabe disso, não sabe de nada!

Entre as greves, os líderes do sindicato das várias regiões, se articulam com os professores mais falantes. Evidentemente, um professor, nesta conjuntura onde existem centenas de lógicas, uma para cada gosto; onde a técnica da compartimentação, separação, para efeito de estudos, aliado à técnica de lentes e filtragem, ela é chamada de ciência; o professor é menos que isso, e não tem o domínio da lógica, considerando a enorme variação, e tão pouco pode se dedicar a uma lógica: lógica, como por exemplo, a simples lógica de que ele, o professor, deve ser uma referência de integridade ao aluno; não pode parecer aventureiro, ou alguém que queira se dar bem às custas, do próprio aluno, envolvendo-o em questões onde é evidente o confronto político entre governo do Estado e Governo Federal; e entre estes dois, e os objetivos do Foro de São Paulo, ou a “Pátria Grande Bolivariana” (onde o PT se apressa e o PSDB é lento). O que, por si, o conflito básico entre os governos, que deveriam governar, já é um absurdo, mas um absurdo contemplado na lógica da “Reforma Política”.

O mecanismo dos ‘movimentos’, não são as reivindicações. Estas, as reivindicações, elas têm a função de aglutinar os professores. Afinal a causa tem que ter um motivo de interesse da ‘maioria’, mesmo que no fundo, seja outro, o motivo da manifestação e isso, os professores mais experientes, desconfiam, ainda não estão certos! Agora, se estão certos e querem o socialismo, então, deveriam conhecer os ‘resultados’ do socialismo em Rússia e China. São mais de uma centena de milhões de assassinatos, basta procurar documentos, vídeos, livros e a mais recente declaração de um ‘deputado Russo’, no parlamento Russo, sobre os crimes de Lenin e Stalin. Evidentemente, o professor que conhece Cultura Ocidental, que é o que deveria estar ensinando, sabe bem disso, e jamais apoiaria o socialismo, que é o sinônimo leve, do comunismo, cujo significado principal é: matar!

Ora, veja a má vontade em resolver os problemas, ‘se as reivindicações fossem o problema’. Se o problema é de interesse de toda a categoria e toda a categoria pede ao governo uma resposta. É inconcebível, que qualquer governo, não dê esta resposta aos professores e à sociedade: os pais dos alunos! Nesta última greve, por várias vezes o próprio governo (Richa) vinha em público para dar explicações e aceder ao movimento. Como se dissesse aos professores: “nós vamos resolver, mas, voltem às aulas”.

E, era justamente entre estas explicações do governo, que convenciam a maioria dos professores, pela lógica da tolerância; considerando, que o governo do Estado do Paraná é um desafeto natural do governo da Federação; a partir das últimas eleições presidenciais, por mera concorrência eleitoral, onde o PT perdeu efetivamente no Sul e Sudeste. Isso é irreversível e querem esconder isso! Era justamente aí, quando o governo se manifestava favorável a resolver os problemas apresentados pelos professores, que as coisas, do ponto de vista das lideranças, se acirravam, como se odiassem qualquer solução.

O primeiro grande momento, de mídia, da APP Sindicatos, foi com o Governador Álvaro Dias. A tática da APP, foi a mesma que usou com Beto Richa. Pressão, intimidação, gritaria, faixas, bandeiras, caminhão de som incitando ao avanço, tentativa de invasão na Assembleia e obviamente reação, uma reação onde as palavras foram esgotadas. Beto Richa foi, pouco mais feliz que Álvaro Dias que usou a cavalaria. O fato é que Álvaro Dias foi cantado em versos e prosas por vários anos: “o governo que botou os cavalos em cima dos professores”. Álvaro Dias foi usado para alimentar um propósito revolucionário, muito além, das reivindicações. O mesmo foi feito com Beto Richa. Por isso, por estes registros de ‘luta’ e ‘sofrimento’, novamente, vão reiniciar os movimentos, não pelos salários, mas, pela Reforma Política, que é de interesse do PT, do MST, de todos os Sindicatos ligados ao Estado; das Centrais Sindicais, dos ‘movimentos sociais’, (setores à esquerda) da CNBB e dos evangélicos. Todos, organismos de influência do PT; que foi condenado no Sul e no Sudeste. E com a Reforma Política e a inexistência de oposição política organizada, eles poderão aprovar o que bem entender. E depois, será tarde demais! Por este 'jogo real' é que as organizações arriscam tudo o que tem! E a amplificação disso, são as massas que conseguem arregimentar, no momento oportuno!


Voltando. Não é preciso ser muito esperto, para perceber que este tipo de tática de vitimização: “governo ataca os professores”, recupera em parte, a ‘moral abalada dos professores, junto à sociedade’. Os professores terão muitas histórias para contar. De conto em conto, as histórias se tornam heroicas, valentes e todos se sentem personagens de uma ficção. Isso alimenta e mantém aquecido o movimento, para as próximas e as próximas manifestações, até que o objetivo final dos líderes revolucionários seja alcançado, neste caso imediato, a “Reforma Política” (Socialista). Para os líderes, o movimento é revolucionário; para os professores, o movimento é reivindicatório. E muitos dos professores, alguns inexperientes da realidade maior, se acham espertos quando conquistam vinténs, e não se dão conta, de que, o que perdem não tem preço e provavelmente seja irrecuperável.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Corporações "Socialistas" Administram os Governos

Trabalho, Feriados, Sábados e Domingos Fevereiro de 2020      Na verdade, o trabalho em domingos e feriados já existe na Á...