Puzzle Notes
Teatro
Eleitoral II
Publiquei um trecho de
um escrito de 14 páginas, sob o título 'O Teatro Eleitoral', agora vou completar,
o retalho de texto, com outro aspecto da mesma questão, mas de um ponto de vista
suave e voltado à pessoa e, pessoas.
Quando me refiro, a
teatro, não quero dizer que isso tudo é premeditado, ensaiado por estas pessoas
envolvidas, no caso do texto. De outra forma, algo pode ser premeditado, como
foi a ascensão hegemônica da esquerda no Brasil, o próprio Lula admitiu isso,
talvez ele próprio não tenha sabido como isso aconteceu, mas, aconteceu. Da mesma
forma, a ocultação da apuração secreta que ocorreu em 2014, não exatamente, foi
premeditada, mas foi considerada e aconteceu: a apuração secreta e, a
ocultação. A triste figura do fato, a primeira apuração secreta na história de
democracia, ficou a cargo de Toffoli e nem por isso ele é responsável, pelo
maior evento de traição à confiança do eleitor nas urnas. Porque não foi
Toffoli quem 'inventou, para o Brasil a <<apuração secreta>>. Ela
aconteceu! Desta forma não é exagero, falar de <<teatro>>, quando
as pessoas não têm a clareza exata do que está acontecendo. Por exemplo, no
caso de Foz do Iguaçu até agora, não ficou claro, porque, em um momento Reni Pereira
é convidado por Paulo para ser secretário da indústria. Isso não é pouca coisa.
E depois, no próprio governo de Reni, de certa forma indicado por Paulo, ele
ser classificado, como mafioso. Há algo que não se conta, aí. Além de sua
ligação com ‘ratinho pai e o falecido Eduardo Campos. E isso, este silencio em
torno deste aspecto da questão, é sonegação de informação por parte daqueles
que deveriam informar, se é que eles existem como jornalistas ou, analistas - livres de 'ideologias pragmáticas de luta política. E
mesmo estes que deveriam informar e preferem 'pular o assunto, já cometem um
crime contra a própria função, que vai mudando de rumo, por exemplo, de uma
democracia para um totalitarismo.
Evidente que na democracia não se pode falar a verdade, crua e nua, caso
em que se perderia votos. E seria considerado um pessimista, que tem o mesmo peso ao contrário do otimista. Já em um regime ditatorial se pode falar o que quiser,
como por exemplo, dizer, como disse o mestre Olavo de Carvalho, se referindo,
creio, a Stálin que disse: "o importante não é o voto, mas, quem conta o
voto". Bem, de qualquer forma prefiro a democracia!
Com relação ao primeiro texto e
à realidade da eleição de Foz, não está claro, o porquê da ligação, ou não
ligação de Chico Brasileiro (partidos) com Paulo Mac Donald (partidos), em que
momento eles discordaram? Seria tudo, uma simples ambição pessoal, dos
candidatos e presidentes de partidos? Não acredito que eles sejam assim. Posso
acreditar que a eleição de agora (2016), é para ‘alguém, ou alguma organização -
que acredito, seja o PT (não mais, partido) e o Foro de s. Paulo -, algo, muito
importante. E que irá decidir quem comandará a Itaipu Binacional, que acumulou
várias ações no estado do Paraná e, em Foz do Iguaçu e não está sequer, próxima da tomada do
governo do Paraná e menos distante da presidência do país. Tão importante que
todos os candidatos que se apresentaram são da esquerda, são ligados à
esquerda, mesmo que um ou outro não seja da esquerda, é simpático à esquerda e
combina com a ação da esquerda na cidade de Foz do Iguaçu. Como se não conhece-se a ação real da esquerda. Como se não fizessem relação alguma com a esquerda e, o comunismo soviético, chinês e cubano e as tragédias que estes sistemas causaram em termos de vidas de pessoas.
Entretanto, todo este assunto é amargo aos políticos. Eles não querem se envolver nestes assuntos junto à mídia. É como o sujeito que mentindo uma vez se torna escravo da mentira. E tão pouco a mídia quer se aventurar nestes caminhos. Então ficamos na escuridão moral e por isso, eles não conseguem ter a liberdade de pensar a cidade, como deve ser pensada, a partir da liberdade humana. Pensam o ‘necessário, porém o necessário dispensa o trabalho de pensar, pois é óbvio. Não pensam o que está incomodando, igualmente a todos, a todas as pessoas normais e à classe falante e, ao silêncio, realmente ..., dos ‘inocentes. Estão governando como quem corre atrás do caminhão de soja e torce para que haja uma lombada e no pulo do caminhão se perca alguma soja. E eles estarão lá, com os cestos. Ao conversar com Gessani, um bom homem, ele, como gestor, que me disse haver feito o curso, mostrou-me formas de conseguir recursos de Brasília, para Foz. Neste plano de pensamento ele está certo. Mas, será este o problema?
São pessoas boas, em sua grande parte, mas, elas não acreditam naquilo que não tocam com a mão. Não acreditam que hajam diversos interesses divergentes e, graves, à cidade (assim como há interesses divergentes seríssimos, ao país), o reflexo disto, é a pobreza crescente, as doenças depressivas, as endemias, os assassinatos, os baixos salários, o sumiço do dinheiro que passa pela cidade; grandes saguões abandonados: Santa Casa, Lembra Sul, Caixa Econômica, Max Walmart e, prédios que não se sabe o que fazer com eles e o mais recente tópico de loucura: o altíssimo nível de ruído na cidade. Isso é tão grave quanto acordar de manhã sob o risco de demissão, ou ter um vizinho barulhento nas madrugadas. Para tentar resolver estes problemas - de governo - só há uma forma, a forma dos grandes homens ..., - nada, menos que isso, poderá ter bons resultados. O problema é a definição do que é ser um grande homem, como José Bonifácio, quando o país leva à cadeia, ou, perto disso, centenas e centenas de políticos. Parece um círculo vicioso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário