quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O ‘Tempo Parou, na Cidade de Foz do Iguaçu




O ‘Tempo Parou, na Cidade de Foz do Iguaçu


Quarto dia de primavera. Na cidade de Foz do Iguaçu, o clima é o bom, mas o ambiente emocional é tenso. Tão tenso que as mídias (jornal, rádio, televisão, internet local) não ousam falar sobre as eleições de 2 de outubro de 2016, e o que ocorreu entre o dentista e deputado Francisco Brasileiro com um elenco de 11 partidos (grande parte da Frentona) e Paulo Mac Donald, engenheiro e proprietário da Taquaruçu e presidente do PDT. As facções políticas clandestinas ..., - quando, e porque fazem reuniões  à revelia da imprensa; os poderes políticos: ativos nas câmaras (municipal, de sindicatos, de associações etc.); nos partidos, os tribunais: de justiça e o eleitoral; as organizações esotéricas, as religiosas, seitas; empresas mistas, estatais, empresas envolvidas com o Estado, empresas desorganizadas, as empresas de construção civil e lojas de materiais; os sindicatos do estado e privados; a hotelaria, o comércio, os banqueiros e bancários em greve, as cooperativas e fundos de investimento; o consórcio de transporte coletivo, a mídia diária, os laboratórios e a medicina da cidade; os postos de combustíveis, transportadoras e, a intervenção estatal; todos, estão em suspenso. Todos têm a nítida impressão que o 'tempo parou, na cidade. Mas, seria tão grave assim?

Mais grave que a indicação de um vivente na prefeitura, à disposição de uma câmara de vereadores insidiosa pela desconfiança dos grupos, é a própria dívida da cidade que se divide em duas e de duas formas: uma, segundo Gessani, vice de Francisco, concreta, real, no valor de R$100 milhões (referente ao H. Costa Cavalcante), e outra, segundo Tulio Bandeira, candidato de Ciro Gomes a prefeito de Foz, no valor de R$900 milhões de reais (as duas juntas = 1 bilhão de reais). Dívida de R$900 milhões que segundo Gessani, pode, ou não ser paga. Pode, ou não, existir. Tudo vai depender da 'boa vontade do governo federal e talvez o governo estadual com o fisco, isso Gessani não disse. Eu digo! Desta forma, seja o paraibano Francisco, seja o catarinense Paulo, que venha a assumir a presidência de uma cidade paranaense, eles devem ter ótimas relações com o poder, hoje representado por um paulista de Tietê! No entanto, a conta foi feita com um pernambucano e uma búlgara mineira, que herdaram o poder de um carioca (FHC). O poder que representa e, apresenta esta dívida de 900 milhões, ele pode ter duas caras: uma do governo (de plantão), outra, a ‘cara do Estado. O mesmo Estado que, ‘se abanca no poder, independente dos governos que passam ao longo dos anos, mesmo que sejam os mesmos ..., - o mesmo Estado, que se desagradou de Collor de Mello e o tirou do poder em poucos meses. Agora, se os políticos regionais, o executivo, os advogados, os contadores, os secretários, talvez o estado maior do exército em Foz ..., não sabem se será preciso pagar, ou não, os 900 milhões, isso, per si, denuncia uma grave promiscuidade econômica ..., - não importa se positiva ou negativa, naturalmente, Foz não é o único município a ter tais privilégios, destas estranhas dívidas. De outra forma, também não se tem claro se a dívida será paga em dinheiro ou em bens e serviços ... E ainda se o será pago ao governo, ou ao Estado. É um completo enigma.  Tanto quanto a atual situação de Francisco e Paulo!

Agora, ainda mais grave que a dívida de Foz, mais grave que a situação eleitoral de Foz ..., - é, a altíssima promiscuidade com os recursos do tesouro nacional: privataria tucana, mensalão, petrolão, agora, a EMBRAER (*), ‘empresas mistas, estatais, Caixa Econômica, Banco do Brasil e BNDS ..., - e, o imenso volume de recursos enviados à países de África e América espanhola e não nos esqueçamos, do pagamento dos ‘servidores cubanos, que até a última conta, passava dos seis bilhões de reais, enviados à Cuba, onde foi construído um Aeroporto e um Porto. Não obstante, se a dívida de Foz de R$900 milhões é uma dívida ‘deste tipo, descrito acima, evidente que não precisará ser paga e ainda pode receber algum tipo de benefício pelo favor do endividamento. Bem, isso soa muito estranho. A impressão que tenho e, metido nos confins do mundo e sem tempo para pesquisa mais aprofundada e ainda recursos de pesquisa, a impressão que tenho, é que este dinheiro excedente que enriqueceu figuras ilustres do esquerdismo brasileiro e latino, que promoveu distribuições dinheiro, e construções em África e América espanhola e, portuguesa é um dinheiro pago, com terras, as terras ..., - que, se imagina, sejam dos índios e do MST. Onde estas figuras exóticas: andarilhas e mateiras, aparecem no cenário nacional, como capitães de mato, do bloco Ocidental e do bloco Russo/Chino. A falência da Petrobras e outras empresas brasileiras, serviram para alimentar o meio político e a vitória nas eleições, a tomada do poder e a guerra cultural.

Porque Francisco, porque Paulo? Quem ‘colocou a foto de Paulo nas urnas? Não foi o TSE? Aqueles que acusam Paulo, por exemplo, da má licitação do transporte coletivo..., - ora, todos os vereadores e os sindicatos de motoristas e cobradores, sindicato dos servidores etc., o judiciário - afinal o judiciário é um poder (dos três poderes) -, a mídia, todos silenciaram. E se silenciaram concordaram. Em outros casos aconteceu até pior quando da aprovação da catraca eletrônica, foi um consenso entre os políticos, empresas de transporte, mídia, os sindicatos ..., - só não perguntaram ao povo, se preferiam, o passe de papel, onde tinham acesso econômico, ou ..., - o ‘passe eletrônico, onde perderam completamente a noção dos valores do transporte, e a conta, o diferencial, passou para os empresários e dinheiro de impostos pelo viés dos ‘velhinhos. Logo, devem ter tido algum tipo de benefício, pois seus representantes sindicais, e associações comerciais, nunca falaram nada a respeito. Tudo sempre correu em velado silêncio, quase um ‘segredo de justiça, exatamente como acontece agora, com casos, escabrosos. Como acontece exatamente agora na situação eleitoral de Foz. Porque querem Francisco? Ou apenas o grupo de Francisco quer Francisco? O que Francisco representa a mais que Paulo junto ao Foro de s. Paulo, ou PT, e vice-versa? Talvez Paulo e seu grupo, ou grupos, estejam descontentes, com o rumo que as coisas tomaram. Talvez Francisco que insiste em ‘mudança, seja do agrado do poder que trouxe Temer à presidência, porque os próprios partidários de Temer preferem arriscar com Marina da Silva e não, Lula da Silva, entretanto também querem ‘mudança, do que era antes ..., - do que é agora, é obra deles mesmos. E Paulo prefere o que? Certamente, isso é o que, não querem que se diga, de nenhum dos lados. Primeiro, seria uma decepção àqueles que realmente acreditam ter dominado a cidade de Foz do Iguaçu e talvez Foz do Iguaçu esteja esgotada de se ver relegada ao plano de cidade miserável, criminosa, ladra, doente, endêmica, etc. Segundo, talvez e só talvez, a resposta de 60% da população da cidade com relação ao comunopetismo em outubro de 2014, tenha surtido efeito moral, maior do que se pensa. E terceiro, se Foz deve 1 Bilhão, o deve a um ‘fantasma, mais explicitamente ao fantasma do falecido ‘Chico Mendes, a quem vai quase 90% do dinheiro arrecadado nas Cataratas: aquele dos milhões de visitações …, desta forma turismo para que? Se o dinheiro do turismo em nada ajuda a cidade, ao contrário, em nome da cidade se criam dívidas impagáveis, ainda mais quando a receita principal lhe é tirada! Agora, se nem Francisco, nem Paulo, estão preocupados com isso, porque eles querem ser prefeitos, sem ousar, serem perfeitos.

(*) Por engano havia dito Infraero. http://economia.uol.com.br/ao-vivo/2016/03/03/direto-da-bolsa.htm - Informações radiovox.org. (Infraero também vai entrar no 'rolo).



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Corporações "Socialistas" Administram os Governos

Trabalho, Feriados, Sábados e Domingos Fevereiro de 2020      Na verdade, o trabalho em domingos e feriados já existe na Á...