PACIÊNCIA
‘É
urgente ter paciência.
(Fala de um filósofo quando
lhe perguntaram: ‘o que fazer?).
Por Luiz C. S. (Lucasy – dez de
2016)
Entre 11 e 13 anos de
idade, por minha vontade ensaiei uma série de atividades, e em todas elas,
achava alguma forma de ganhar dinheiro. No bairro tinha na Feira Livre, toda semana feira era uma ‘deixa, de trabalho. Ali vendia ou trocava gibis, revistas e também
fazia ‘carretos; levava as sacolas das
pessoas em um carrinho que vovô havia
feito para mim. Um carrinho com rodas de madeira maciça e lona de borracha em
volta da roda. A caixa do carrinho era feita com madeira onde traziam os
bacalhaus de Portugal. Havia um nome impresso a fogo (ferro de marcar), em uma
das táboas. Não lembro o nome! Mas servia de decoração.
No bairro também tinha
uma fábrica de transformadores pequenos ..., quando queimavam sucata, deixavam
uma boa quantidade de cobre, que recolhia e vendia. Morava na avenida ‘X’, em
frente a um terreno, ao lado da escola Professora Virgília R. A. de Carvalho
Pinto. Ali naquele terreno, soltava pipa (quadrado, 'barrilete, Raia). Logo
apareciam em casa, as mães e meus amiguinhos, para encomendar uma Pipa. Bem,
era um negociante aos 11 anos de idade.
Isso Acabou quando
arrumei um emprego registrado no qual ficaria até próximo de servir a
aeronáutica. O que quero notar com esta história de um garoto de 12 anos é que
..., para que aquilo acontecesse, foram preciso que existisse cinco coisas, a
princípio: a feira livre, um campo aberto uma fábrica, a iniciativa de meu avô
e eu próprio.
Bem, a feira, foi substituída
por mercados, assim como substituem as ‘lojas
por shoppings; a fábrica passou a queimar sua sucata em fornos internos, devido
a ‘lei ambiental, e o campo foi
transformado em escola, para ensinar como viver melhor.
Fazia tudo que uma
criança podia fazer: estudar, brincar e ainda, ganhar uns trocados, para
comprar chicletes Ping Pong, picolés, doces, colas, carretéis de linha 24,
papel de seda, pião, bolinhas de gude, revólveres de espoleta, espingarda de
rolha, bisnagas, máscaras, e manter alguns álbuns de figurinhas, papai ajudava
é verdade. De vez em quando ele trazia cinco ou dez envelopes fechados para que
eu abrisse. De um pedaço de bambu tirava dezenas e varetas para pipas, fazia
arco e flecha; de madeiras, fazia espadas, e assim passaram-se os anos de
infância ..., coisas simples que cabiam nas palmas das mãos e alegravam o
coração.
Hoje, com 60 anos,
quando vejo Grandes projetos em uma cidade média, projetos custeados com
dinheiro de impostos, fico a imaginar o poder que algumas pessoas têm sobre a
vida de outras pessoas. O poder se define, também com um grupo de pessoas, que
decide o que fazer em nome de outras pessoas. Evidente que estes ‘poderes, eles têm vários estágios até
ao nível internacional, quando chega às ciências, ‘os cientistas palpiteiros, aos grandes capitalistas, e os blocos
de poder. Agora, como sabem o que as outras pessoas precisam de verdade? Eles
não sabem, apenas usam o dinheiro, ou os ‘cartões
de crédito (acabar com o dinheiro),
pelo viés de impostos, destas pessoas ..., a quase totalidade da população!
Ora, se as pessoas precisam
de emprego, não será ‘este poder que
lhes darão emprego, pois o próprio poder, composto por pessoas é
um emprego, pago com dinheiro de impostos recolhidos àqueles
que trabalham
duro,
logo, não seria justo e não faria sentido que usando o dinheiro arrecadado,
criassem empregos para concorrer com aqueles que ‘os sustentam (...), e menos ainda, criar ‘novos empregos a serem pagos pelos impostos.
Vou retroceder um pouco
e falar em bases reais. Foz do Iguaçu é município turístico com 30 mil leitos,
um pequeno Comércio e um ‘ex-grande
comércio, ao menos popular, de muambas no país vizinho. Foz tem uma população
de 260 mil pessoas. Em Foz, foram construídos diversos prédios, barracões, do
estado e privados. Foram usados como: ‘mercados, bancos, hospitais etc.
Depois de alguns anos
de uso, foram abandonados no tempo, como foram abandonados os prédios e galpões
em Detroit, EUA. Por exemplo, o que era o prédio da Caixa Econômica Federal, se
tornou, por curto tempo, ‘um não sei que,
da Itaipu Binacional. Quando a Itaipu saiu do prédio, ele foi ocupado por
indigentes, ao modelo de Haddad, quando prefeito de São Paulo. Outro prédio,
que era a Santa Casa, pelo viés de Itaipu (Hemodiálise) também se alugou
algumas salas e estas pessoas que alugaram cuidam do patrimônio, outros prédios
pagam segurança, para impedir a invasão. São muitos prédios e galpões.
Abro parênteses - Qual
foi a atuação do Poder Legislativo com relação à cidade considerando essa
realidade? Por exemplo, no sentido de usar esses espaços para criar ambientes
de trabalho, no sentido de atrair pessoas
para que façam investimentos. Ao invés, de ficar esperando ‘tigres asiáticos, como disse Paulo Mac Donald, quando na realidade
..., que ele não sabia, os ‘tigres,
eram ‘leões e águias ocidentais
que haviam ido para China. Alguma vez, publicamente, o legislativo pensou sobre
isso? Porque se pensou a cidade não ficou sabendo. Para que serve um
legislativo sem iniciativas? Fecho parênteses.
Explorando o meu
Imaginário, vejo que estes ‘espaços em
área nobre, pagam impostos altíssimos. Se é que pagam. Em um só galpão no
Morumbi, caberiam mais de 200 lojas, oficinas
..., - realmente, pequenos negócios <<concretos>>, existentes,
reais, não nos papeis de recolhimento de impostos, onde ‘brincam de grande,
média, pequena e pequeníssima, empresas. Os galpões também poderiam servir como
depósitos,
para aquelas pessoas que não tem onde guardar coisas. Entretanto, o preço do
aluguel é que faz toda a diferença. O preço do aluguel, este sim tem uma função
importante para o desenvolvimento da economia popular, no
sentido de abrir negócios. E isto, está
<<preso>>. Por quem? Pela classe média e sua
ambição sem sentido! Quando se corre o sério risco de falir a cidade inteira.
Voltando à realidade,
para a contrapor ao que, acima, parece utópico ..., - como seria utópico,
contar com a boa vontade do poder econômico sob a tutela do Estado. Para quem realmente
necessita digo, necessita, em função da
atual circunstância em que o Estado é interventor!
A verdadeira utopia, são os ‘grandes
projetos para o município. Projetos como como o Beira Foz, o Mercado
Municipal, a UNILA, a segunda ponte. Depois, projetos mais realizáveis com
reforma da ponte, reforma do marco das três fronteiras. Outro projeto, de uma
importante família da cidade era impensável, o projeto pedia um anel viário
sobre Rio Paraná. E tudo isso com dinheiro de impostos. Muitos destes projetos
eram apenas propaganda política. Que tiveram início em 2004. Por isso se
pagaram anteprojetos caríssimos.
Por princípio, o Estado
não deve correr os mesmos riscos
da iniciativa privada: abrir uma loja a trabalhar alguns anos depois fechar,
mudar de ramo, de cidade etc. Desta forma o Estado pensa que precise de
‘infraestrutura, entretanto a infraestrutura, que ele pensa, traz vícios de origem. A única infraestrutura
que cabe ao Estado, são estradas, iluminação, água e esgoto (trens e navios), menos uma ponte que já existe! O
resto é interferência. O que se pretendia com a segunda ponte? O que se
pretende com a UNILA? O que se pretende e que efeitos causará um Mercado
Municipal, ao mercado já existente e precário. Que efeito causou a construção
do novo hospital municipal, após o fechamento da Santa Casa? O que pretendem
com um escritório do Mercosul em Foz? O Mercosul tem Requião como um de seus
mentores, além do Dr. Rosinha.
Outro exemplo mais
concreto é o PTI (de Itaipu), deveria ser de Foz do
Iguaçu. Porque o PTI não ocupa o espaço nobre da Caixa Econômica Federal e monta
ali
um polo de tecnologia e eletrônica, onde teria manuais para montar máquinas
atuais, manuais para eletrônicos, manuais de robótica e, vendas de peças,
muitas peças e variadas, preciso dizer mais? Uma espécie de feira para quem
quisesse. Dou um exemplo. Na Rua Santa Efigênia em S. Paulo, lá pela década de
70, se vendia manuais de eletrônica e peças, isso fez
crescer
espantosamente, o número de rádio técnicos.
Em cada bairro tinha uma rádio. Outros, montavam os princípios da computação,
os teclados eletrônicos. Outros, montavam amplificadores etc. Vivi isso! Havia muitas
variações do ramo da eletrônica. E com o tempo, foi destruído, por eletrônicos
franceses (Gradiente). Talvez por isso, o PTI esteja tão escondido. E não pensa
em inclusão.
Não neste caso. Apenas manter salários? Será isso? Se for, é doentio!
Porque o legislativo da
cidade não se manifesta em nada a respeito disto. Por que os sindicatos de Sorel,
o criador dos sindicatos da iniciativa privada, não se manifestam com relação
ao motivo de a cidade estar indo ‘para o brejo! Porque não sabem nada! Vivem
nas sombras da utopia socialista! Se acham atores de um teatro, cujos ‘diretores também representam, a utopia
do comunismo internacional; dos ‘cientistas
cósmicos e dos metacapitalistas. Enquanto isso, ganham dinheiro sem
trabalhar, pois, seu trabalho, é impedir que as pessoas ‘cresçam, fora de suas escolas, e criem
negócios, praticamente, do nada. Pois que eles próprios, mesmo com dinheiro de
impostos e bastante escolados, não conseguem fazê-lo!
Porque as instituições
estatais, federais, não dizem claramente, a que vieram?
Qual é o seu papel 'no mundo e como o representam no município! Porque tiram o
dinheiro da cidade? Porque este descompasso na economia regional, este atraso
de anos, uma debilidade sacrificante ao povo, de um miserável dinheiro, que não
deixam multiplicar e tão pouco ‘ficar,
na cidade. Roubam ‘o
tempo, ao povo. Os iludem! Quem? A
classe média inteira! Os tratam como zumbis. Quem eles pensam que são? Isso, tu
deves responder. Não basta, não votar, não gostar de políticos, isso já não os
incomoda. É preciso atitude.
Foz do Iguaçu chegou a
bater um recorde de assassinatos, porque nunca fizeram uma estatística sobre os
depressivos
compulsivos. E outra, sobre os suicídios. Bem, não se falam
sobre os assaltos a ônibus. Como uma cidade com 260 mil habitantes, ousa fechar
um hospital? E depois abrir outro com os mesmos problemas
daquele que foi fechado por primeiro?
Porque não se encontra
mais terrenos
populares na cidade e, os que existem são invendáveis, são terrenos de ‘ouro dos tolos. Quem não tem no
imaginário a história dos terrenos em Foz do Iguaçu? E não sabe que
aí teve a interferência do Estado, do governo federal (de Lula)? E que os
terrenos foram supervalorizados e enriqueceram seus ‘proprietários? E depois ‘fecharam
a bica! E tudo tinha um fundo político da manutenção do ‘poder socialista no Brasil! Ora, um
socialismo fruto de negociatas entre suspeitos proprietários de terrenos e o
Estado? Depois se ‘descabelam de
forma cinematográfica, com Túlio Bandeira?
Por conta de mato nos sertões de Mato Grosso, ou coisa pior?
Nada disso que foi
escrito é crítico. São impressões e alguma imaginação. Mesmo porque tudo isso,
toda esta ‘ação econômica do Estado,
do governo (federal, sob as vistas do governo estadual) são uma ‘bolha de sabão, (assim como a eterna
construção da segunda ponte – uma inutilidade), que deve
estourar em 2018, como estourou a bolha de FHC, em 2002 é
um ‘ciclo de misérias
socialistas, controlado pelo ‘movimento, enquanto tem dinheiro, para quem não sabe, ‘Movimento do Comunismo Internacional.
Fidel Castro não morreu! Hugo Chaves, não morreu! Evo Morales, Cristina, Dilma,
Maduro, Raul Castro, José Dirceu, Genoíno, Lula, FHC, Wagner, Scherer, CUT,
MST, Temer, Serra, Foro de s. Paulo, PCdoB, PSOL, PSTU, PCB, PPS, Ciro Gomes,
Marina da Silva estarão vivos até 2018. E tu esperas o que? Enfim, quem vai
pensar isso no município, quem é pago para
pensar isso? E pago por quem?
Os vereadores, os
sindicalistas, as associações, os professores universitários, o Jornal de Foz,
as universidades da UNILA, da UNIAMÉRICA, UNIFOZ, UNE, e o que mais? A Dinâmica?
O conselho do Mercosul, com sede em Foz do Iguaçu? E o que será que eles vão
pensar, por exemplo, que Foz é uma cidade ‘universitária,
que "Foz é a cidade da indústria do Turismo, uma indústria sem chaminés", e se
esquecem das churrasqueiras, dos aquecedores a lenha e óleo, gás, das caldeiras
em cada hotel, hospital ... Agora, eles precisam pensar? Ou recebem pronto? Seguem uma agenda, uma cartilha?
Sempre pensei que sustentabilidade fosse uma cidade que se auto sustenta (até um certo limite, do básico, do mais consumido, como alimentos, por exemplo, como o lixo, saúde, escolas, sempre se precisará de algo de fora do município, mas o quanto menos precisar melhor). E sempre achei que cidade é todo o seu povo e não uma classe de gente em especial! Seja como for, até agora, sustentabilidade do ponto de vista de uma classe social é pura ficção. Querem sustentar uma classe social, usando o trabalho forçado de outra classe social e se isso é sustentabilidade, não há nada de novo nisso! Ao contrário é muito velho e ultrapassado ..., - basta <<ver com os próprios olhos>>, a situação da cidade! Agora, se tu não acreditas no que vê e acredita no que falam, bem o problema é outro!
Sempre pensei que sustentabilidade fosse uma cidade que se auto sustenta (até um certo limite, do básico, do mais consumido, como alimentos, por exemplo, como o lixo, saúde, escolas, sempre se precisará de algo de fora do município, mas o quanto menos precisar melhor). E sempre achei que cidade é todo o seu povo e não uma classe de gente em especial! Seja como for, até agora, sustentabilidade do ponto de vista de uma classe social é pura ficção. Querem sustentar uma classe social, usando o trabalho forçado de outra classe social e se isso é sustentabilidade, não há nada de novo nisso! Ao contrário é muito velho e ultrapassado ..., - basta <<ver com os próprios olhos>>, a situação da cidade! Agora, se tu não acreditas no que vê e acredita no que falam, bem o problema é outro!
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