quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

‘É urgente ter paciência.



PACIÊNCIA

‘É urgente ter paciência.
(Fala de um filósofo quando lhe perguntaram: ‘o que fazer?).
 
Comércio em Israel
 
Loja em Israel


Por Luiz C. S. (Lucasy – dez de 2016)


Entre 11 e 13 anos de idade, por minha vontade ensaiei uma série de atividades, e em todas elas, achava alguma forma de ganhar dinheiro. No bairro tinha na Feira Livre, toda semana feira era uma ‘deixa, de trabalho. Ali vendia ou trocava gibis, revistas e também fazia ‘carretos; levava as sacolas das pessoas em um carrinho que vovô havia feito para mim. Um carrinho com rodas de madeira maciça e lona de borracha em volta da roda. A caixa do carrinho era feita com madeira onde traziam os bacalhaus de Portugal. Havia um nome impresso a fogo (ferro de marcar), em uma das táboas. Não lembro o nome! Mas servia de decoração.

No bairro também tinha uma fábrica de transformadores pequenos ..., quando queimavam sucata, deixavam uma boa quantidade de cobre, que recolhia e vendia. Morava na avenida ‘X’, em frente a um terreno, ao lado da escola Professora Virgília R. A. de Carvalho Pinto. Ali naquele terreno, soltava pipa (quadrado, 'barrilete, Raia). Logo apareciam em casa, as mães e meus amiguinhos, para encomendar uma Pipa. Bem, era um negociante aos 11 anos de idade.

Isso Acabou quando arrumei um emprego registrado no qual ficaria até próximo de servir a aeronáutica. O que quero notar com esta história de um garoto de 12 anos é que ..., para que aquilo acontecesse, foram preciso que existisse cinco coisas, a princípio: a feira livre, um campo aberto uma fábrica, a iniciativa de meu avô e eu próprio.

Bem, a feira, foi substituída por mercados, assim como substituem as ‘lojas por shoppings; a fábrica passou a queimar sua sucata em fornos internos, devido a ‘lei ambiental, e o campo foi transformado em escola, para ensinar como viver melhor.

Fazia tudo que uma criança podia fazer: estudar, brincar e ainda, ganhar uns trocados, para comprar chicletes Ping Pong, picolés, doces, colas, carretéis de linha 24, papel de seda, pião, bolinhas de gude, revólveres de espoleta, espingarda de rolha, bisnagas, máscaras, e manter alguns álbuns de figurinhas, papai ajudava é verdade. De vez em quando ele trazia cinco ou dez envelopes fechados para que eu abrisse. De um pedaço de bambu tirava dezenas e varetas para pipas, fazia arco e flecha; de madeiras, fazia espadas, e assim passaram-se os anos de infância ..., coisas simples que cabiam nas palmas das mãos e alegravam o coração.

Hoje, com 60 anos, quando vejo Grandes projetos em uma cidade média, projetos custeados com dinheiro de impostos, fico a imaginar o poder que algumas pessoas têm sobre a vida de outras pessoas. O poder se define, também com um grupo de pessoas, que decide o que fazer em nome de outras pessoas. Evidente que estes ‘poderes, eles têm vários estágios até ao nível internacional, quando chega às ciências, ‘os cientistas palpiteiros, aos grandes capitalistas, e os blocos de poder. Agora, como sabem o que as outras pessoas precisam de verdade? Eles não sabem, apenas usam o dinheiro, ou os ‘cartões de crédito (acabar com o dinheiro), pelo viés de impostos, destas pessoas ..., a quase totalidade da população!

Ora, se as pessoas precisam de emprego, não será ‘este poder que lhes darão emprego, pois o próprio poder, composto por pessoas é um emprego, pago com dinheiro de impostos recolhidos àqueles que trabalham duro, logo, não seria justo e não faria sentido que usando o dinheiro arrecadado, criassem empregos para concorrer com aqueles que ‘os sustentam (...), e menos ainda, criar ‘novos empregos a serem pagos pelos impostos.

Vou retroceder um pouco e falar em bases reais. Foz do Iguaçu é município turístico com 30 mil leitos, um pequeno Comércio e um ‘ex-grande comércio, ao menos popular, de muambas no país vizinho. Foz tem uma população de 260 mil pessoas. Em Foz, foram construídos diversos prédios, barracões, do estado e privados. Foram usados como: ‘mercados, bancos, hospitais etc.

Depois de alguns anos de uso, foram abandonados no tempo, como foram abandonados os prédios e galpões em Detroit, EUA. Por exemplo, o que era o prédio da Caixa Econômica Federal, se tornou, por curto tempo, ‘um não sei que, da Itaipu Binacional. Quando a Itaipu saiu do prédio, ele foi ocupado por indigentes, ao modelo de Haddad, quando prefeito de São Paulo. Outro prédio, que era a Santa Casa, pelo viés de Itaipu (Hemodiálise) também se alugou algumas salas e estas pessoas que alugaram cuidam do patrimônio, outros prédios pagam segurança, para impedir a invasão. São muitos prédios e galpões.

Abro parênteses - Qual foi a atuação do Poder Legislativo com relação à cidade considerando essa realidade? Por exemplo, no sentido de usar esses espaços para criar ambientes de trabalho, no sentido de atrair pessoas para que façam investimentos. Ao invés, de ficar esperando ‘tigres asiáticos, como disse Paulo Mac Donald, quando na realidade ..., que ele não sabia, os ‘tigres, eram ‘leões e águias ocidentais que haviam ido para China. Alguma vez, publicamente, o legislativo pensou sobre isso? Porque se pensou a cidade não ficou sabendo. Para que serve um legislativo sem iniciativas? Fecho parênteses.

Explorando o meu Imaginário, vejo que estes ‘espaços em área nobre, pagam impostos altíssimos. Se é que pagam. Em um só galpão no Morumbi, caberiam mais de 200 lojas, oficinas ..., - realmente, pequenos negócios <<concretos>>, existentes, reais, não nos papeis de recolhimento de impostos, onde ‘brincam de grande, média, pequena e pequeníssima, empresas. Os galpões também poderiam servir como depósitos, para aquelas pessoas que não tem onde guardar coisas. Entretanto, o preço do aluguel é que faz toda a diferença. O preço do aluguel, este sim tem uma função importante para o desenvolvimento da economia popular, no sentido de abrir negócios. E isto, está <<preso>>. Por quem? Pela classe média e sua ambição sem sentido! Quando se corre o sério risco de falir a cidade inteira.

Voltando à realidade, para a contrapor ao que, acima, parece utópico ..., - como seria utópico, contar com a boa vontade do poder econômico sob a tutela do Estado. Para quem realmente necessita digo, necessita, em função da atual circunstância em que o Estado é interventor! A verdadeira utopia, são os ‘grandes projetos para o município. Projetos como como o Beira Foz, o Mercado Municipal, a UNILA, a segunda ponte. Depois, projetos mais realizáveis com reforma da ponte, reforma do marco das três fronteiras. Outro projeto, de uma importante família da cidade era impensável, o projeto pedia um anel viário sobre Rio Paraná. E tudo isso com dinheiro de impostos. Muitos destes projetos eram apenas propaganda política. Que tiveram início em 2004. Por isso se pagaram anteprojetos caríssimos.

Por princípio, o Estado não deve correr os mesmos riscos da iniciativa privada: abrir uma loja a trabalhar alguns anos depois fechar, mudar de ramo, de cidade etc. Desta forma o Estado pensa que precise de ‘infraestrutura, entretanto a infraestrutura, que ele pensa, traz vícios de origem. A única infraestrutura que cabe ao Estado, são estradas, iluminação, água e esgoto (trens e navios), menos uma ponte que já existe! O resto é interferência. O que se pretendia com a segunda ponte? O que se pretende com a UNILA? O que se pretende e que efeitos causará um Mercado Municipal, ao mercado já existente e precário. Que efeito causou a construção do novo hospital municipal, após o fechamento da Santa Casa? O que pretendem com um escritório do Mercosul em Foz? O Mercosul tem Requião como um de seus mentores, além do Dr. Rosinha.

Outro exemplo mais concreto é o PTI (de Itaipu), deveria ser de Foz do Iguaçu. Porque o PTI não ocupa o espaço nobre da Caixa Econômica Federal e monta ali um polo de tecnologia e eletrônica, onde teria manuais para montar máquinas atuais, manuais para eletrônicos, manuais de robótica e, vendas de peças, muitas peças e variadas, preciso dizer mais? Uma espécie de feira para quem quisesse. Dou um exemplo. Na Rua Santa Efigênia em S. Paulo, lá pela década de 70, se vendia manuais de eletrônica e peças, isso fez crescer espantosamente, o número de rádio técnicos. Em cada bairro tinha uma rádio. Outros, montavam os princípios da computação, os teclados eletrônicos. Outros, montavam amplificadores etc. Vivi isso! Havia muitas variações do ramo da eletrônica. E com o tempo, foi destruído, por eletrônicos franceses (Gradiente). Talvez por isso, o PTI esteja tão escondido. E não pensa em inclusão. Não neste caso. Apenas manter salários? Será isso? Se for, é doentio!

Porque o legislativo da cidade não se manifesta em nada a respeito disto. Por que os sindicatos de Sorel, o criador dos sindicatos da iniciativa privada, não se manifestam com relação ao motivo de a cidade estar indo ‘para o brejo! Porque não sabem nada! Vivem nas sombras da utopia socialista! Se acham atores de um teatro, cujos ‘diretores também representam, a utopia do comunismo internacional; dos ‘cientistas cósmicos e dos metacapitalistas. Enquanto isso, ganham dinheiro sem trabalhar, pois, seu trabalho, é impedir que as pessoas ‘cresçam, fora de suas escolas, e criem negócios, praticamente, do nada. Pois que eles próprios, mesmo com dinheiro de impostos e bastante escolados, não conseguem fazê-lo!

Porque as instituições estatais, federais, não dizem claramente, a que vieram? Qual é o seu papel 'no mundo e como o representam no município! Porque tiram o dinheiro da cidade? Porque este descompasso na economia regional, este atraso de anos, uma debilidade sacrificante ao povo, de um miserável dinheiro, que não deixam multiplicar e tão pouco ‘ficar, na cidade. Roubam ‘o tempo, ao povo. Os iludem! Quem? A classe média inteira! Os tratam como zumbis. Quem eles pensam que são? Isso, tu deves responder. Não basta, não votar, não gostar de políticos, isso já não os incomoda. É preciso atitude.

Foz do Iguaçu chegou a bater um recorde de assassinatos, porque nunca fizeram uma estatística sobre os depressivos compulsivos. E outra, sobre os suicídios. Bem, não se falam sobre os assaltos a ônibus. Como uma cidade com 260 mil habitantes, ousa fechar um hospital? E depois abrir outro com os mesmos problemas daquele que foi fechado por primeiro?

Porque não se encontra mais terrenos populares na cidade e, os que existem são invendáveis, são terrenos de ‘ouro dos tolos. Quem não tem no imaginário a história dos terrenos em Foz do Iguaçu? E não sabe que aí teve a interferência do Estado, do governo federal (de Lula)? E que os terrenos foram supervalorizados e enriqueceram seus ‘proprietários? E depois ‘fecharam a bica! E tudo tinha um fundo político da manutenção do ‘poder socialista no Brasil! Ora, um socialismo fruto de negociatas entre suspeitos proprietários de terrenos e o Estado? Depois se ‘descabelam de forma cinematográfica, com Túlio Bandeira? Por conta de mato nos sertões de Mato Grosso, ou coisa pior?

Nada disso que foi escrito é crítico. São impressões e alguma imaginação. Mesmo porque tudo isso, toda esta ‘ação econômica do Estado, do governo (federal, sob as vistas do governo estadual) são uma ‘bolha de sabão, (assim como a eterna construção da segunda ponte – uma inutilidade), que deve estourar em 2018, como estourou a bolha de FHC, em 2002 é um ‘ciclo de misérias socialistas, controlado pelo ‘movimento, enquanto tem dinheiro, para quem não sabe, ‘Movimento do Comunismo Internacional. Fidel Castro não morreu! Hugo Chaves, não morreu! Evo Morales, Cristina, Dilma, Maduro, Raul Castro, José Dirceu, Genoíno, Lula, FHC, Wagner, Scherer, CUT, MST, Temer, Serra, Foro de s. Paulo, PCdoB, PSOL, PSTU, PCB, PPS, Ciro Gomes, Marina da Silva estarão vivos até 2018. E tu esperas o que? Enfim, quem vai pensar isso no município, quem é pago para pensar isso? E pago por quem?

Os vereadores, os sindicalistas, as associações, os professores universitários, o Jornal de Foz, as universidades da UNILA, da UNIAMÉRICA, UNIFOZ, UNE, e o que mais? A Dinâmica? O conselho do Mercosul, com sede em Foz do Iguaçu? E o que será que eles vão pensar, por exemplo, que Foz é uma cidade ‘universitária, que "Foz é a cidade da indústria do Turismo, uma indústria sem chaminés", e se esquecem das churrasqueiras, dos aquecedores a lenha e óleo, gás, das caldeiras em cada hotel, hospital ... Agora, eles precisam pensar? Ou recebem pronto?  Seguem uma agenda, uma cartilha? 

Sempre pensei que sustentabilidade fosse uma cidade que se auto sustenta (até um certo limite, do básico, do mais consumido, como alimentos, por exemplo, como o lixo, saúde, escolas, sempre se precisará de algo de fora do município, mas o quanto menos precisar melhor). E sempre achei que cidade é todo o seu povo e não uma classe de gente em especial! Seja como for, até agora, sustentabilidade do ponto de vista de uma classe social é pura ficção. Querem sustentar uma classe social, usando o trabalho forçado de outra classe social e se isso é sustentabilidade, não há nada de novo nisso! Ao contrário é muito velho e ultrapassado ..., - basta <<ver com os próprios olhos>>, a situação da cidade! Agora, se tu não acreditas no que vê e acredita no que falam, bem o problema é outro!




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