A Comparação
Por Luiz C.S. Lucasy FozVox
Se o leitor fizer
uma relação entre a quantidade de “galpões e prédios”, vazios ‘na cidade, e a
“área de reserva industrial”, verá que há algo de sórdido nisso. Mas, uma
sordidez, político/empresarial, que se caracteriza como, imundice (destruição
da caixa econômica federal no centro da cidade, por exemplo), e evidente
dissociação "das empresas privadas" com a cidade, onde parecem
existir apenas lojas e hotéis; repelente abandono (que ninguém ousa
pensar uma forma útil de ocupação, o Lembrasul, por exemplo), tem apenas a
forma simbólica, aparente de mais um, galpão. Como disse um jornal semanal, são
mais de 30 mil empresas na cidade e, onde elas estão, na cidade? e,
caracterizado por uma (situação de) extrema miséria (dos bairros
miseráveis, onde se enterram pessoas vivas), os bairros, independente das
propagandas e festas que podem promover, com pessoas "felizes", não
há "espaços", não há vida nos bairros.
A coisa é tão
irônica, tão misteriosa, que "os condomínios fechados" apesar do espaço,
apesar da suntuosidade das casas, com direito a arquiteto e engenheiros bem
remunerados, o "espaço social é tão morto, quanto os bairros", para
relativizar, digamos que seja artificial. Voltando, tanto os condomínios
fechados, quanto o parque industrial e os bairros da cidade estão mortos a seu
modo é como se fossem "depósitos de coisas e gente". E os
"Galpões" fechados e as "30 mil empresas fantasmas" e os
depósitos humanos, assombram a cidade.
Agora faça outra
comparação, da mesquinhez 'fina, dessa situação descrita acima,
político/empresarial e a Usina, no sentido de ser a maior e mais poderosa
agremiação administrativa do mundo! Sem exagero, pois que toda a devoção
política da administração e conselho da Usina o é, a estranhos organismos
internacionais (ONU), e é através destes e por estes organismos, que interage
com outros grupos que criou na cidade curiosamente, todos com o mesmo caráter
"benemérito social", na educação, na saúde, na política e na
própria Usina, isso tem um preço!
Falto de discernimento, entre as necessidades de 'vida real ‘do município (das
pessoas), vida
real, daquelas que, não se aprende na escola, mas no trabalho diário na
produção de bens, como por exemplo, a livre exploração dos rios, dos
transportes etc. e, o caos populacional
trazido pela construção da usina. Grosseiro, pelo autoritarismo e poder
estatal do dinheiro, quando retira dinheiro do município, da única fonte
rentável do turismo e ousa ajudar no ‘achaque federal
ao dinheiro gasto com combustível, (2 a 3
bilhões por ano), por simples ausência de
concorrência no transporte público e incentivo ao uso do transporte diário,
o que aumenta o barulho na cidade, aumenta os acidentes, diminui os espaços e
cria um estacionamento artificial e pegajoso; artificial no sentido de aparente
movimento pela presença do símbolo: carro, geralmente grande e estúpido e é,
grande "por segurança", ao trombar com outro, enquanto a Usina, usa o
transporte Nordeste, para demonstrar que pode concorrer com quem bem entender e
que, além de usar os seus carros, têm a opção do transporte de ônibus
climatizado. Incivil, quando cria um bloco social, se alia a outros
blocos sociais, bem remunerados, barulhentos, no sentido de político partidário
e, em oposição, à cidade indefesa, porque não há como se defender! A cidade
está isolada, cercada e com uma saída, controlada ao extremo. Que empresa viria
para uma cidade destas, com 30 mil empresas fantasmas? O mesmo fenômeno que
"controla as fronteiras" - o narcotráfico detém 1/3 da economia mundial
(o leitor está entendendo?), disse "um terço" - controla todas as
ações das pessoas e espantosamente, o crime organizado cresce, e as iniciativas
individuais são reprimidas, impedidas, atrapalhadas, negadas e delegadas, no
contexto geral, na forma e no controle, a órgãos "estranhos". Por um
simples termo: "meio ambiente"! E uma porção de papagaios!
Agora outra
comparação: político/empresarial, usina e governo do Estado ..., o leitor verá,
que há uma situação insólita. Não é generalizada, não é idêntica, uníssona,
homogênea é até concorrente, mas, visceralmente nada tem a ver com a cidade e
as pessoas! O governo do estado no sentido de governador e assembleia
legislativa, nunca, eles se referem à Usina ..., que ocupa espaço importante no
Estado e fronteira, para fornecer energia elétrica, para outro estado em franca
decadência, ao menos, do que se esperava quando foi construída a Usina.
Se esperava um
grande aumento de indústrias e ao contrário, aconteceu a "quebra do parque
industrial brasileiro". Enfim, por nada, 'a cidade, para um
altíssimo preço com uma superpopulação. E, em o governo e assembleia, não
se referindo à Usina, como que, "um caso binacional perdido"; não se
classifica como federal, precisamente para conseguir mais independência, quiçá,
soubesse usá-la ..., o governo e assembleia, não se referem à ‘cidade, e quando
o faz, refere-se à fronteira do Paraguai e a muamba chinesa (outra entidade,
cujo objetivo corrobora com a destruição industrial - privada!).
É como se ela, a
Usina fosse uma propriedade de Partido Político, de um bloco político, que usa
do Paraguai para manter sua independência política e não ter que responder
sequer, ao governo federal. Isso é bom, no entanto, o seu conceito de
liberdade, o temos visto nas ruas, com pessoas vestindo discretos fardamentos
ambientais. Acordos políticos invariavelmente com funcionários públicos, uma
vida realmente privada no sentido de classe, o que, querendo ou não, discrimina aqueles
que não envolvidos. Envolvidos "no processo". Ganhar eleição, ganhar
o governo, eleger o presidente do país. Ora, alguém acredita que eles pensem no
povo? O povo, disse que não! Basta lembrar o número de votos em branco em 2016,
no município e no país. Ou seja, não adianta ter liberdade, quando ela é
condicional, ao ‘movimento
globalista.
A Usina tem mais
liberdade do que deveria
ter, por
exemplo, um estado com relação à federação. E isso, deve causar inveja a
qualquer governador, quando se tem um governador e quando se tem uma assembleia
legislativa, que não sejam eles próprios, "brincando" de ‘contra, e a favor. Ora isso é velha e
boa duplicidade burguesa! De outra forma, a cidade pobre, que não tem vínculo
algum com a riqueza que ronda a Usina, ela é esquecida enquanto cidade. Há
funcionários que acumularam fortunas, por simples acumulação. Isso,
contabilmente, para o que seria uma pátria, uma nação, um país, não fecha as
contas! Na contabilidade para cada entrada tem uma saída é a chamada
contra-partida. Se o Estado dá a uma pessoa condição de riqueza, ela deve usar
- esse bem de troca, o dinheiro - de forma social, que é a única forma desse
dinheiro se transformar em algo útil, caso contrário é usura da pior espécie.
A aversão silente
do governo do estado e dos outros municípios do estado, ao que representa a
Usina, na sua forma administrativa, na sua forma de ‘conselho, e
conselheiros, na sua forma publicitária midiática e na sua versão
político/globalista, mais uma vez, atinge a cidade.
A Usina na ‘figura destes
gerentes que estão aí, por ‘toda vida, nunca
percebeu ou, não quis perceber, que estão transferindo ‘o seu caráter falho,
ao governo da cidade. Por caráter
falho, entendo que seja esse "internacionalismo latino", à moda de
Venezuela, Bolívia e Cuba, que não mostram na televisão, o que não significa
ausência de ação.
É como se a usina
fosse purificada à custa da separação do que eles consideram aprovados e não
aprovados. Do que serve e, do que não serve. Eles, entre eles, decidem e investem
..., se a cidade fica mais bonita com um canteiro central, na avenida principal!
Se deve ter um novo mercado municipal, enquanto tratam os outros, do
mercado municipal, como um nada!
O problema
‘dos outros,
não é um problema com a Usina. Mas, diversos problemas, que dizem respeito ao
modelo de governo decadente adotado no Brasil; transporte, impostos, multas, o
preço dos encargos trabalhistas, dificultando a vida dos trabalhadores, o preço
das locações, da insegurança do investimento, dos fornecedores, "o caso
das matérias primas rejeitadas"; do mercado em queda, do desinteresse dos
hotéis (monopólios e cartéis) e, restaurantes que seriam seus compradores etc.
Coisas que “a Usina”, não resolve. Então, porque se envolvem com soluções
parciais de simples “descarte” dos outros? descarte dos mais fracos. Decidem
também, se deve haver ou não, uma avenida especial margeando o rio. E comovem
aqueles que cujos interesses estão diretamente ligados à ideia e os usam como ‘poste publicitário e
assim, vão desviando, da realidade, ocupando a câmara com tolices outras,
como prisões de vereadores, por aquilo mesmo que se faz em todo o País. Em qual
licitação não há alguma comissão? Bem, não há provas, porque a lei não permite,
o que não quer dizer que não possa acontecer.
Ora, quem está
exercendo a ditadura do ‘meio ambiente? Quem
diz o que a cidade pode ter ou não ter, pode ser ou não ser? Quem decidiu que a
cidade é turística? Não foram os empresários/políticos e a Usina? Quem espalha
tolices sobre “chaminés” e indústria? Não são pessoas bem colocadas no estamento
político regional? E quem, destes, tem poder sobre a mídia, sobre as igrejas,
sobre o Estado Federal e estado?
Não foi o Beto Richa
quem veio à cidade para representar uma alternativa política e ficou aqui 100
dias, precisamente no período eleitoral? E assim como veio partiu, como que,
constatando a deficiência do governo, "in situ". E veio sabendo que
não teria influência alguma e saiu como quem não veio. Hoje, volta à carga,
discretamente, selecionando deputados para se oporem aos outros e nada mais e
vice-versa. Nada absolutamente nada mudou, a crise só aprofunda. Mas não é isso
o que eles querem?
Não foi, lá ..., por
2014, que vieram nas cercanias da cidade, “ilustres figuras” políticas,
como “Lula”, o condenado por 12 anos e meio; o boêmio Jaques Wagner, ‘o
pró-cientista Mercadante, o arcebispo Dom Odilo Scherer da CNBB e onde eles
foram recebidos? Na Usina! Não arredaram um metro da Usina. E não receberam o
único e pobre jornal da cidade. Ou receberam, como quem recebe um visitante
indesejado. E fizeram questão, de não serem percebidos na cidade, o que causou
um certo constrangimento ao governo de Reni Pereira, 'o marcado. Talvez,
já soubessem de antemão que Reni, assim como Eduardo Campos (falecido) e Beto
Richa, estivessem jogando politicamente, contra.
Agora, se o leitor
juntar tudo isso, o que resta? O que resta é um termo bem significativo:
NEGAÇÃO! TUDO, é negado. Até atravessar uma rua pode ser caro! E há gente,
evidentemente da classe média, pequeno burguês e funcionário público, que
concorda em aumentar a 'repressão sobre a pessoa. Eles se julgam
isentos, assim como a Usina, se julga à parte do país, aliás está na linha de
descarte, o que exatamente impede a o Estado Comunista Chinês de comprar a
parte brasileira da Usina? Nada! Exceto, a diretoria e o conselho, que nem toca
nesse aspecto da questão, acreditando estar salvo com seu 'espírito
globalista. O estado comunista chinês, não está preocupado com o
globalismo! E com isso e muito mais, além da ausência de mentes pensantes,
quando voltadas ao próprio interesse, cresce o CAOS! O caos é o objetivo! Não
há quem não esteja envolvido nisso de variadas formas e patamares.
Alguns tem
mais “gordura” que os outros, essa é a diferença e quanto mais “gordura”
mais arrogantes. A diferença de poder entre os animais ela varia em um patamar, a diferença entre os homens é desproporcional, atinge todos os patamares conhecidos. A "gordura", em um patamar de cidade média, do interior, lhes dá uma falsa sensação de
liberdade, "como o cachorro que sai para passear com corrente no pescoço e
uma cordinha, no modelo de trena que solta e volta automaticamente". Ou, como são, a falsa sensação de
"bem viver", em um condomínio de alto luxo, que se assemelha a um
luxuoso ‘morgue e isso, quando não concentra poderes ameaçadores.
São pessoas que acreditam mesmo, que jamais serão
afetadas. Quando a sua própria condição e seu pensamento defensivo, sua
argumentação irônica entre o sim e o não, a duplicidade burguesa, marxista, já
é a própria afetação. Como se, 'os deuses do Olimpo, para não dizer dos três grandes blocos de poder, incluindo a ONU, os estivessem engordando para o abate. A
história de Maria, José e a Bruxa malvada. Ou seja, não é possível viver de
forma harmoniosa, social, quando se vive em um inferno e como diz o filósofo,
“o pior, é aquele que vive no inferno e acha que está no paraíso”.
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