terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Efeitos Colaterais da Política



(Rádio Pesadelo – A rádio dos teus sonhos!).
Resumo





Subtítulo: O PERÍMETRO


Por Luiz C.S. Lucasy – FozVox

Odorico Paraguaçu se mantinha no poder em função de uma promessa ao povo, de abrir um cemitério na cidade de Sucupira. O problema é que ninguém morria na cidade, para que se inaugurasse o cemitério.

Os militares abriram a “Transamazônica” para descentralizar a população, que se avolumava nas capitais e pretendiam, sem muita convicção, criar cidades menores e, ocupar pedaços do Estado do Amazonas, com uma estrada lamacenta. Os comunistas foram contra, quando poderiam ter melhorado a infraestrutura e hoje, podemos ver o resultado dessa intervenção estúpida, no Rio de Janeiro, São Paulo e no próprio Amazonas.

Nos EUA, no final do século XIX e início do século XX três empresas de trem expandiram os negócios de petróleo da Standard Oil do primeiro Rockefeller.
Imagine uma Transamazônica de Ferro (...).  Agora, imagine as estações de trem, as Vilas, a liberdade de locomoção (ir e vir), as madeireiras, as empresas de extração de matérias primas para indústrias, inclusive brasileiras.
Agora, considere o “desmanche da malha ferroviária nacional”. E conclua comigo, que ‘que bosta, de estratégia de infraestrutura, de ‘interligação entre cidades e Estados foi essa?

Na Idade Média as estradas ligavam cidades e reinos. As cidades cresceram as estradas foram asfaltadas, as estradas passavam entre fazendas e terras cuidadas e família de agricultores.
As estradas entre as cidades europeias da atualidade ‘consideram a passagem, o cruzamento, de dois veículos pequenos; nas cidades as ruas são estreitas e com sentido único. A prioridade de transporte em Europa é o metrô.

Em Foz do Iguaçu, a cidade perde em qualidade de vida, ano após ano. A “área de serviços”, oferece empregos de rotatividade e sem direito a folgas, feriados e fins de semana, isso é regulado pelo valor do salário, a partir do mínimo.
Há um movimento intenso, inútil e barulhento de veículos, por falta de liberdade de concorrência ou, alternativas de transporte de massas. Toda região é desprovida de estradas de ferro. Foram tapeados pela própria ambição!
A quantidade de veículos, além de tirar da cidade, “bilhões de reais” ao ano em petróleo, os espaços são priorizados, às máquinas automotivas que produzem gases, poluição pelo pó e desgaste intenso no asfalto.

Na cidade existe uma ponte que liga o Brasil ao Paraguai.  E uma outra ponte, que é a própria ‘barragem da usina hidrelétrica, uma barragem que consumiu milhões de toneladas de concreto, à custa de impostos.
Antes da construção da primeira ponte e da construção da usina, o transporte sobre o rio era feito com “balsa” e, até aquele momento, era o suficiente e poderia ter se aprimorado, e se transformado em um grande Porto, e quiçá mantendo um bom número de empregos.
A ponte e não, a barragem, acabou servindo à muamba da China. Será que previram o mercado Chinês com tanta antecedência? Então, a coisa é pior do que se pensa!
Não levariam mais que duas décadas, de contrabando (consentido) e surgiria a ideia de uma 2ª. ponte, como se aquele contrabando o fosse, para o Brasil.
Na cidade de Foz do Iguaçu, toda vez que falam em ‘construção, dou um passo atrás. Porque? Me refiro a construções grandes e caras. Por exemplo, o prédio da UNILA, que não será mais prédio da UNILA, começou e parou no começo.
Os “cientistas políticos”, acreditam que a propaganda de construções na cidade, antes mesmo das construções propriamente, elas identificam focos de poder e anula outros. Qualquer um preferiria votar em quem prometesse algo ou, estivesse ‘envolto em algum poder, ao invés de nada.

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