A SAÚDE DE FOZ E A GINÁSTICA DE
IMPRENSA
Escrito
por: Luiz C.S. Lucasy / 06 NOV2014
Os programas jornalísticos são previsíveis. Por exemplo, "Pacientes do SUS brigam com atendentes”. É previsível que se diga: “os pacientes tem razão
em reclamar”. Jamais poderia dizer outra
coisa. Porém, após averiguar o caso, vem o
segundo momento, “porém, não se deve agir
assim, isto é errado”. Em um terceiro momento, diz: “nos (da redação do jornal)
entendemos a revolta das pessoas, [...]. Então, aparecem os dados estatísticos.
Esta é toda a matéria, onde o “jornalismo”, que toma os "ares" de responsabilidade de informar a verdade, quando apenas ‘tateiam’ a realidade, ocultando, não a verdade [...], mas, a impotência de tal situação, neste caso, na saúde.
O fechamento das Santas Casas, inclusive
a de Foz e no caso de Foz, foi algo "cantado em versos e prosas": ninguém queria o fechamento da entidade, meio privada, meio estatal! Nem o governo municipal, queria o fechamento da Santa Casa. Mas, ao longo dos anos, antes do fechamento da Santa Casa (2004/06), ninguém "do poder", parecia se incomodar com os prejuízos do hospital causados pelo atendimento [...], atendimento desordenado de várias cidades brasileiras e até do Paraguai [...], daquilo que é responsabilidade do governo, em pagar ou rescindir atendimentos de fora da cidade. O governo (estadual) deixou de repassar dinheiro ao município de F. do I. referente à saúde e acumulou dívidas ao município! Que um dia seria cobrado!
Um decreto bolivariano do PT em 2004 dizia sobre: "nivelar a saúde pelo
atendimento caseiro". O “programa mais médicos”; serviu para abrir as portas aos "médicos cubanos". Alguns poucos eram médicos, mas os outros que vieram no lote, se sabe que eram agentes e militares
cubanos. Imagine se algo desse tipo, com esse caráter revolucionário, poderia conviver de forma harmoniosa com um ambiente de hospital?
Tudo leva a crer, que o objetivo do governo federal (Lula) foi causar crise, inflamar a situação social. Achar que técnicos e médicos, por um lado, por outro, agentes políticos e militância, são capazes de
administrar um hospital é um nonsense.
Na verdade, no geral,, apoiam o governo enquanto o governa centraliza o poder em suas mãos, passando por cima dos Estados e dos Municípios. Percebem o erro, mas não querem dizer ao governo que
desta forma não funciona! A questão é: "o governo quer que funcione?".
E esta é uma verdade que a imprensa se
recusa a discutir. Se o fizesse, conquistaria um direito de discutir a verdade
e lutar pela liberdade regional e quiçá Estadual. O Senador Á. Dias é um
defensor do que diz a Federalização; no
que se refere ao poder dos Estados e Municípios. Mas, certamente a ‘mídia chapa branca’, também é aliada do
governo. E o tempo vai passando, e aos poucos se anula, na "cabeça" das pessoas, quaisquer perspectivas que por ventura tenham tido. Isso é massificação.
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