quinta-feira, 23 de julho de 2015

Mentiras e ameaças contra o jornalista Vitor Vieira

Mentiras e ameaças contra o jornalista Vitor Vieira

Estou sendo ameaçado e fui violentamente ofendido por policiais gaúchos, na noite desta sexta-feira, porque publiquei uma postagem sobre as manifestações da polícia civil do rio grande do sul com o seguinte texto:
Policiais do Rio Grande do Sul fecham delegacias em protesto contra o governo de José Ivo Sartori – PMDB. quando eles negociaram aumentos com o Peremptório PetistaTenente Artilheiro e Poeta de Mão Cheia, que ultrapassavam o governo dele e o próximo, esses policiais ficaram todos bem quietinhos, não é mesmo, e não se perguntaram se isso era legal e se haveria dinheiro no futuro para pagar tais aumentos. que diabos de policiais são esses que se permitiram fazer acordos criminosos com o governador petista? E agora resolvem satanizar José Ivo Sartori, que mal está começando o governo, sem dinheiro para nada? Ensinem a Sartori as técnicas aprendidas com bandidos, sobre como imprimir dinheiro. As coisas precisarão piorar muito ainda para as corporações gaúchos aprenderem que precisam mudar completamente de atitude”.
Como qualquer pessoa funcionalmente alfabetizada pode constatar, não denegri os policiais, ou a carreira policial. Apontei o que é fato, uma obviedade tão óbvia que chega a ser bóvia, como dizia o cronista esportivo Nelson Rodrigues: Os policiais civis gaúchos ficaram maravilhados com o governo do peremptório petista “Grilo Falante” e Tenente Artilheiro e Poeta de Mão Cheia tarso genro e seus mirabolantes aumentos salariais que avançavam por governos futuros.
Nunca passou pela cabeça destas diligentes autoridades policiais que isso poderia ser uma monumental farsa, uma gigantesca fraude. E era. E era também crime, que ofendia a lei de responsabilidade fiscal. Um governador não pode – está proibido por lei – de criar despesas para governos futuros. mais, nenhuma dessas diligentes autoridades policiais dedicou-se a investigar se haveria recursos no futuro para garantir tais aumentos. o resultado, obviamente – bóviamente – aí está.
Eu não esperava aplausos para a minha postagem. Esperava mesmo a reação irada de policiais. A postagem recebeu 104 curtidas, 60 comentários e 25 compartilhamentos. relevei todas as críticas e mesmo alguns desaforos. Afinal, compreendo que alguns achem que não passo de um “jornalistazinho”, de um imbecil mal informado, e de outras gentileza do gênero.
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Caso ele apague a postagem, pode ser lida na cópia online https://archive.is/9Epaf
O que não compreendo, e não posso aceitar, é que alguém se reporte a meu respeito nos termos em que se manifestou no seu comentário alguém que se chama Jorge Lima. Os termos que ele usou estão na imagem que acompanha esta postagem. ele começa dizendo: “este vagabundo é um baita achacador. Mantém este blog para chantagear políticos”. A que diabo de blog está se referindo o sr.Jorge Lima? Fiz esta postagem exclusivamente neste meu perfil aqui no Facebook, e nas páginas que também mantenho no Facebook – jornalista Vitor Vieira e VideVersus. Porém, na abertura do seu comentário, o sr. Jorge Lima me acusa de dois crimes: Achacar e chantagear.
Não conheço o sr. Jorge Lima. Nunca o vi na minha frente, nunca o entrevistei para matéria alguma nestes 33 anos em que estou no Rio Grande do Sul, para onde voltei para chefiar a sucursal da Veja – antes, morei e trabalhei em São Paulo, nos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. como se vê, um “curriculuzinho”….. é claro que tenho sido criticado, e tenho compreensão com isso. é natural. Mas, ser ofendido desse jeito….. ah…. não mesmo.
Printei as páginas. Na segunda-feira estarei em Cartório, registrando-as e certificando-as, e a seguir ingressarei com ação cível pertinente. Nem tentarei a ação criminal, porque é inútil. Basta, conforme a lei, o autor da ofensa declarar que não teve a intenção de ofender e não haverá crime.
Portanto, caminho inútil. Vamos logo ao que dói, a ação cível. Como disse, não conheço o sr. Jorge Lima. Entretanto, no meio de tantas informações que recebo, tenho alguma lembrança de um policial que prestava assessoria na área de segurança pública para a ex-governadora Yeda Crusius, um policial ligado ao PSDB. Se for o mesmo, dá para entender a qualidade da informação que Yeda Crusius e permite compreender porque ela foi tão atacada, sem prevenir nada, sem saber como se defender por tanto tempo. Não quero fazer do sr. Jorge Lima o retrato da Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
Relembro apenas que o governo que concedeu esses aumentos estrambóticos à Polícia Civil, que invadiam governos futuros, sem inquirir se haveria recursos para pagá-los, tomando atribuições de maneira ilegal de governadores futuros, é o mesmo governo cuja Polícia Civil manteve, na chefia da segurança pessoal do secretário de segurança pública, um comissário de polícia que era ao mesmo tempo chefe de segurança privada de poderoso traficante de cocaína, morto em uma execução em pleno domingo, ao meio dia, a poucas dezenas de metros da beira da praia em Tramandaí. É possível que uma corporação policial inteira não soubesse disso?
Que diabo de polícia é essa que sequer faz uma investigação preliminar mínima sobre membro da corporação que irá responder pela segurança pessoal da autoridade máxima na área de segurança pública?
Ao mesmo tempo, registrei aqui que policiais estão desejando que filho meu precise da polícia, ou minha mulher quando estuprada. Não tenho filho, e sou viúvo. Mas entendi o sentido do recado.
Então mando também o meu. Nunca me amedrontei no exercício da profissão de jornalista. Já fui poderosamente ameaçado, como quando denunciei o assassinato por “suicídio” do músico Diógenes em instalação penal de Porto Alegre, para onde havia sido mandado por meio de uma fraudada acusação de estupro de uma menina de seis anos. Era uma sexta-feira, a polícia não quis saber de conversa, em poucas horas o flagrante foi lavrado e referendado por um juiz de direito. Enviado ao presídio central, o músico Diógenes chegou lá sob os avisos dos por agentes penitenciários: “chegou estuprador”. Todo mundo sabe qual o destino de estupradores em presídios. o músico Diógenes foi violentamente “estuprado” por toda sexta-feira e sábado na cela denominada “jumbão”. Saiu dali para o Hospital Penitenciário completamente em surto. E dali para o Instituto Psiquiátrico Forense, onde foi assassinado pendurado em sua cueca amarrada em uma grade da cela inferior à sua altura.
O preso precisaria atirar as pernas para a frente para se suicidar. durante mais de um mês, após ter apontado a culpa de todos os agentes públicos que estavam no Presídio Central de Porto Alegre, no Hospital Penitenciário, e no Instituto Psiquiátrico Forense, na noites/dias de sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, fui seguido de carro por mais de um mês. O telefone de minha casa recebia uma ameaça seguida de outra. Nada me intimidou, tampouco os revólveres ostensivamente exibidos por dezenas de agentes penitenciários que se acotovelavam na recepção da secretaria da justiça, onde eu chefiava a assessoria do secretário Geraldo Costa Nogueira da Gama.
Não será agora que me assustarei. As ameaças têm apenas o condão de me fazer tomar cuidado. A diferença é que agora terei que me cuidar da polícia. O que me faz lembrar a música de Chico Buarque de Hollanda: “chame o ladrão….. chame o ladrão”.
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