domingo, 25 de outubro de 2015

BANCOS, ESCOLAS - OS GREVISTAS ESTÃO CERTOS DO QUE FAZEM?

OS GREVISTAS ESTÃO CERTOS DO QUE FAZEM?


(Tags: Foro de São Paulo, CUT, PT, PSDB, Educação, Sistema Financeiro, Bancos, Fenaban, HSBC, Santander,)

Primeiro, a greve dos professores, depois, a dos bancários. Nos dois casos, os dois sindicatos, dos professores e dos bancários, servem a um mesmo amo e senhor:  <<o núcleo radical das centrais sindicais>>, a CUT.  (Radical porque pretende uma revolução e, as pequenas lutas, sem importar quais sejam, e porque sejam, fazem parte de um caminho revolucionário: o, dos movimentos sociais). [Os quatro caminhos da revolução - O.C.]

Segundo, tanto a greve dos professores quando, a dos bancários, afetam a população mais sensível à crise: estudantes e “trabalhadores”, e desmoraliza as categorias: dos professores e dos bancários, afetando moralmente o sistema financeiro e a educação. (Coloquei entre aspas o substantivo masculino: trabalhadores, por sua adjetivação – pelas organizações comunistas –, quando não quer dizer: uma pessoa que trabalha, mas uma ‘classe social oprimida’ etc.).

Terceiro, em ambos os casos, escolas públicas e bancos estatais e privados, que são os ‘auxiliares da facção liberal’, os funcionários, e não, a CUT, eles são levados a crer que lutam por melhores salários, por mais funcionários..., enquanto, a própria instituição do sistema financeiro e do sistema educacional, desfalece. (*). Será que os funcionários dos bancos sabem o que realmente representa a CUT?

A CUT faz o seu papel teatral, de negociação com os representantes do governo, que estão metidos na Federação Nacional do Bancos e, os representantes da Fenaban, que estão metidos no governo. O presidente da Fenaban é o senhor Murilo Portugal Filho, que foi secretário do Tesouro Nacional, de 1992 a 1996 (no governo de FHC), e secretário executivo do Ministério da Fazenda, de maio de 2005 a março de 2006 (no governo de Lula).

Se alguém acha, que em tudo isso (escolas e bancos), há algum tipo de “opressão burguesa”, está realmente fora do mundo! Tanto CUT, como Fenaban, como FIESP, PT, Governo Federal, PMDB, PSDB estão todos juntos! Diplomaticamente unidos! Apenas com máscaras diferentes, no baile em que, só os homens desprovidos do conhecimento necessário e urgente do que é o Foro de São Paulo, é que dançam, segundo o que eles tocam!

Bem, de fato, a CUT até o momento, convive pacificamente e, <<para benefício do projeto do governo petista, que é a revolução socialista>>. A CUT só precisa mostrar um <<certo desconforto>> (frente aos opressores), aos olhos da militância, a que deixam propositalmente, nervosa! No clima! E obviamente é impossível encontrar um ‘burguês opressor’, no banco do Brasil ou caixa Econômica, ou nas escolas públicas. Este é um problema! Onde o silêncio cínico faz a sua parte!

Mas, no caso financeiro, tirando um ou outro ministro atual e futuro, do Bradesco, ou do Itaú, se pode encontrar, os “opressores” na totalidade dos bancos privados. Onde os banqueiros dos bancos privados, fazendo o personagem do liberal pós-modernista e curiosamente, não, os banqueiros estatais, são considerados pejorativamente, como “banqueiros do jogo do bicho”. E este é o único vínculo que nos remete a “opressão burguesa”. A greve é nacional e, é controlada pelo próprio governo através da CUT, Fenaban e Febraban.

A greve é nacional (...), mas, é decidida em São Paulo (?), que reúne a maioria dos sindicatos e bancos. É de interesse do governo, afrontar-se com os bancos privados que não se ‘mixam’ ao governo; mas qualquer coisa que fizer contra um banco privado, fará contra qualquer outro, privado! O Santander e o HSBC, declararam isso aos seus clientes: sobre a insegurança financeira! 

Ao governo e, ao que resta moralmente dos bancos estatais: caixa econômica e banco do Brasil, o eixo da economia municipal, deve voltar-se para os ‘fundos de investimentos’, hoje, chamados de cooperativas. O por que disto, é possível de se imaginar, pois que a cooperativa existe em função de investimentos de risco, de um 'mercado'  igual ao mercado, quando dos bancos privados, ou seja, mudam os donos, a questão é, se os riscos, continuam os mesmos com o mesmo mercado e isso é outra história, que não cabe aqui.

Entretanto, o mais brutal e que bate de frente com os interesses dos trabalhadores - neste teatro, de greves produzidas nos gabinetes da CUT que, pelo viés do PT, é mais uma agregada ao Foro de São Paulo (**) é que estas greves, que se reproduzem em várias instituições e contra as próprias instituições (abstratas), elas não têm objetivos concretos a médio prazo.

Em curto e longo prazo elas apenas geram a desconfiança dos populares e, a desestabilização. Destroem os empregos a médio prazo! O que não deveria ser bom aos trabalhadores! Os motivos que levam à greve são tolos! Arrisco a dizer que eles não existem! São completamente sem substância. Nada, que não pudesse ser resolvido com um telefonema, afinal são todos liberais e comunistas e, têm um plano!

Se houvesse alguma substância real nestas greves, <<de garantia de estabilização da economia, para melhorar a segurança econômica (e política) no país>>, então, este motivo, esta substância, este motivo real, seria sextuplicado aos trabalhadores da iniciativa privada e então, eles teriam 6 vezes, ou 20 vezes mais motivos para derrubarem o governo petista. Mas o que se mostra, a rigor, é uma greve insossa, sem sentido, para corroborar com os planos de dominação política do Foro de São Paulo. Porque, é o governo e o estado <<portanto, os próprios grevistas, tendo ou não consciência>>, que gerando a instabilidade, várias vezes ao ano, vários setores do Estado e, em todas a cidades do país, que inibem o desenvolvimento, reprimem a livre iniciativa e o livre mercado, dando vasão aos tiranetes de plantão e, à insegurança. Aumentou substancialmente a explosão de caixas eletrônicos.

E ordinariamente não podem ser contra o governo, pois eles, são os tentáculos do governo! Sindicatos, deputados, banqueiros, diretores, presidentes de bancos e escolas. Se não podem ser contra o governo, podem ser a favor do que o governo pretende, como disse antes, neste caso, das greves insossas, pelo viés dos movimentos sociais. Mas, se o que o governo pretende – de imediato – (já) desestabilizar, seu ambiente de trabalho e gerar a descrença nas instituições e, isso é visível a todo o país, então, eles próprios, os grevistas e não os líderes, estão iludidos, com os resultados de suas ações!

____________________

(*)  ‘'Grosso-modo’ e muito resumidamente, para que tem noção do que acontece, as escolas iniciais sofrem os ataques de ideologia de gênero, ataque ao modo de pensar da sociedade, que visa substituir, o controle biológico, que julgam ineficaz para reduzir a população: “a pessoa pode fazer aborto, mas, depois pode querer um filho”. Quanto aos bancos, o senhor Nazareno Fonteles (PT-PI), o deputado federal que apresentou a PEC 33/11 contra o STF, também almejava possibilitar uma nova espécie de CONFISCO no dinheiro da população.


(**) “.... Mas há que voltar ao Foro de São Paulo, que nasceu em julho de 90, mas foi concebido, tendo Fidel por pai e Lula por mãe, em janeiro de 89, em reunião de cúpula do PC de Cuba e PT do Brasil. José Genuíno estava presente, conforme descrição do livro de Frei Beto (irmão terceiro dominicano, que não é sacerdote), com o título de “O Paraíso Perdido” - Nos Bastidores do Socialismo”. [FORO DE SÃO PAULO E DIÁLOGO INTER-AMERICANO: PACTO DE 1963 - O autor, já falecido, foi a primeira pessoa a alertar à Nação sobre os, mal-intencionados propósitos, do Foro de São Paulo. No texto publicado no site Mídia Sem Máscara, o advogado Graça Wagner explica porque se interessou por investigar essa organização que coordena a subversão dos valores democráticos para transformar as democracias vigentes na América Latina em regimes totalitários].


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