Parceria Pública e Privado
Um ato de Magia
É curioso, em termos de humanidade e vida real de populações inteiras,
como, grupos de pessoas, pensam em um fato, pelo que elas próprias, segundo
seus próprios interesses (ocupação profissional, ambições pessoais), falam e
pensam, deste fato.
Neste caso em particular, um grupo de
pessoas não mais que 150 a 200 pessoas diretamente envolvidas; 0,05% da
população de uma cidade (Foz do Iguaçu) de mais ou menos 260 mil habitantes, e
que, estes 0,05% se consideram, e são considerados, a voz da autoridade, sobre
o assunto. E que, no entanto, são apenas vozes interessadas, nas próprias
causas, tendo como limite as próprias causas, e muito pouco se importando com a
realidade da maioria da população. Que se agrava a cada dia.
É habitual há algumas décadas desde o
governo de FHC, com o surgimento miraculoso das ONGs, (articuladas, pela
falecida Ruth Cardoso), que se sabe, que as ONGs, elas existem para divulgar (e
criar leis) os objetivos de grandes capitalistas (metacapitalistas – O.C.), e
que os comunistas concordam; um destes objetivos refere-se à população mundial,
que segundo os metacapitalistas, deve reduzir drasticamente. Isto é fartamente
documentado e, vem sendo discutido há décadas. E neste caso, a sua condição de
existência, das ONGs, é precisamente, a não vida, do outro. Isso é
irônico!
Evidente que as pessoas que trabalham
nas ONGs, com este objetivo, entendem, que enérgica redução populacional é uma
realidade e que, aqueles que as orientam, são homens capazes, ao menos, de
gastarem milhões e milhões de dólares, para que isso se viabilize. É certo que
não perguntaram às populações que serão ‘extintas’, se elas gostam da ideia,
mesmo porque ainda não sabem quem são, exatamente. É preciso muita observação
para ver o curso, que indiretamente, estas ONGs e seus agentes, orientam para o
presente.
Talvez esta ‘psíco-loucura metacapitalista’,
a síndrome de deus, tenha outros reflexos, que não só aqueles, a que estão
predestinadas as ONGs, mas, reflexos na sociedade letrada, e que estes reflexos,
indicam, direcionam a um desânimo, um, ‘salve-se quem puder’! (*) Só isso
explicaria a total falta de discernimento de grupos de pessoas, que até ontem
(...), a sociedade considerava como pessoas cultas, para um padrão citadino interiorano.
Posto isto, retorno ao princípio do
texto e sobre estes “grupos de pessoas” que estão discutindo sobre algo, que ao
meu ver é um ato tolo, próprio daqueles que pretendem ‘enxugar gelo’, para
ocupar o tempo e espaços públicos.
Ora, meus senhores, o que neste país,
não tem a participação público privado, ou PPP? Até o dinheiro do FGTS, tem a
participação público privado. Recentemente o governo ‘limpou o dinheiro do
FGTS, na caixa Econômica Federal! Agora protela o PIS! Depois, será a aposentadoria. Mas este não é o caso.
O PPP é simplesmente a intervenção do
Estado pelo viés econômico. É o socialismo cevando o capitalismo!; já que, ele
é incapaz de criar o seu próprio, então, destrói o outro. Isso é burrice! PPP é
a empresa mista! É o controle do Estado. “É a parceria da fossa com a privada;
onde a fossa, o próprio termo já define, e a privada é o local onde tentam dar
uma aparência mais civilizada, mas o resultado é mesmo”. Pobre do capitalista
que deitar nesta cama. Estamos vendo, todos aqueles, que deitaram com PT, estão
nas barras dos tribunais!
Imagine se uma “Vale do Rio Doce”,
agora “Vale”, vai aceitar a participação do governo na sua gerência? Afinal,
ela não é nenhuma Petrobras. Evidente que não! Se aqui, em Foz do Iguaçu, na
saúde, aceitam a parceria, é porque não é nenhuma “Vale”, ao contrário é um
vale, que se faz, ao que chamam de ‘público’ (PPP), para estruturar a
‘participação’, então, porque privado? Esta coisa mista nunca dará certo! Ludwig Von Misses provou isso de várias formas! Mas, uma coisa é certa, para o momento, estruturou-se mais uma vez, formas, de se arrancar
dinheiro dos impostos, em nome da saúde. E, é só isso!
Convenhamos ingenuidade não combina
com as estratégias da esquerda. Esta ‘parceria’ (magia), ela acontece porque
não há ‘capitalista’, não há ‘privado’, para assumir isso. O ‘público’, tão
somente, mostrou-se inviável, o porque são ‘outros quinhentos’, e precisou de
parceria (planos de saúde, laboratórios etc.). A ‘coisa’ mais parecida com o
‘privado’ vão ser aqueles ilustres desconhecidos de outros estados (sempre de
outros estados) que magicamente, do dia para a noite, entre cartolas e coelhos,
tornam-se empresários ‘especializados’ em cuidar da saúde e de qualquer coisa
onde circule dinheiro! (O dinheiro de circulação municipal). Acreditar nisso,
que há capitalistas, no sentido de empresários, para gerenciar o hospital e os
recursos de impostos usados na saúde, é o mesmo que acreditar que Leonardo
possa ser canonizado!
Infelizmente não dizem a verdade,
porque ela parece contraditória, odiosa, a quem precisa dos serviços de saúde.
Somos, todos nós! Mas, quer se queira, ou não, a verdade tem que ser dita, para
que aconteça um milagre. Que milagre? O primeiro deles é que estas pessoas,
este 0,05%, entendam que não há dinheiro suficiente para cuidar da saúde em
Foz.
A Santa Casa de Misericórdia, mostrou
a angústia, do que é atender a saúde sem recursos. Mostrou isso, com a
dignidade, de uma Santa Casa. Quem não pagou os funcionários, não foi a Santa
Casa! E este é outro caso vergonhoso! E a contribuição do governo federal, em
todo o tempo, foi complicar mais ainda, esta situação da agonia, que a Santa
Casa viveu. E ela, não tinha o caráter PPP!
Ela foi a condição única, neste país,
de uma organização séria, cuidar de algo público e por muitas décadas. (**)
Depois dela, das Santas Casas, não restou mais nada e, é isto que os senhores
devem entender. Bem, por isso considero este, ‘aceitar a verdade’, um primeiro
milagre! Quando tiver cumprido o primeiro, a gente fala dos outros!
____________________
(*) O que combina – no final do
capitalismo – com o caráter da transição para o corporativismo estatal e o
socialismo. Uma agonia, de adaptação, de transição e, de ausência de solução, cuja,
não’solução final, para os comunistas, indica um ato de poder, extremo, como o
que ocorre em Venezuela: a verdadeira ditadura! Como disse um líder comunista,
em uma reunião de três centenas de pessoas: “para você, da direita,
conservador, eu tenho uma espingarda, uma bala, um paredão e uma cova rasa”.
Bem, os nacionalistas, em número igual, aos das organizações comunistas, (blocos
versus blocos), eles pensam o mesmo, não, nas mesmas palavras, mas, em sentido
oposto. Não há nada de heróico nisso! É um pensamento vergonhoso, inda mais
vindo de professores universitários. São ameaças que tomam forma (como foi na
URSS, China, Cuba, Coréia do Norte etc.), depois da tomada de poder e a lei,
estiver nas mãos de uma nomenklatura.
(**) A Vale, a Mannesman, a Volks e
tantas outras que, como empresas privadas, teriam a mesma qualidade e
responsabilidade, talvez mais caro e muito pouco, flexíveis em se tratando de
dinheiro e qualidade dos serviços sob sua responsabilidade (e não do governo);
e talvez este, tenha sido o erro (o que foi um acerto) das Santas Casas: a
caridade; o que é do caráter Ocidental, tão odiado na atualidade.
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