quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Parceria Pública e Privado Um ato de Magia

Parceria Pública e Privado
Um ato de Magia

É curioso, em termos de humanidade e vida real de populações inteiras, como, grupos de pessoas, pensam em um fato, pelo que elas próprias, segundo seus próprios interesses (ocupação profissional, ambições pessoais), falam e pensam, deste fato.

Neste caso em particular, um grupo de pessoas não mais que 150 a 200 pessoas diretamente envolvidas; 0,05% da população de uma cidade (Foz do Iguaçu) de mais ou menos 260 mil habitantes, e que, estes 0,05% se consideram, e são considerados, a voz da autoridade, sobre o assunto. E que, no entanto, são apenas vozes interessadas, nas próprias causas, tendo como limite as próprias causas, e muito pouco se importando com a realidade da maioria da população. Que se agrava a cada dia.

É habitual há algumas décadas desde o governo de FHC, com o surgimento miraculoso das ONGs, (articuladas, pela falecida Ruth Cardoso), que se sabe, que as ONGs, elas existem para divulgar (e criar leis) os objetivos de grandes capitalistas (metacapitalistas – O.C.), e que os comunistas concordam; um destes objetivos refere-se à população mundial, que segundo os metacapitalistas, deve reduzir drasticamente. Isto é fartamente documentado e, vem sendo discutido há décadas. E neste caso, a sua condição de existência, das ONGs, é precisamente, a não vida, do outro. Isso é irônico!

Evidente que as pessoas que trabalham nas ONGs, com este objetivo, entendem, que enérgica redução populacional é uma realidade e que, aqueles que as orientam, são homens capazes, ao menos, de gastarem milhões e milhões de dólares, para que isso se viabilize. É certo que não perguntaram às populações que serão ‘extintas’, se elas gostam da ideia, mesmo porque ainda não sabem quem são, exatamente. É preciso muita observação para ver o curso, que indiretamente, estas ONGs e seus agentes, orientam para o presente.

Talvez esta ‘psíco-loucura metacapitalista’, a síndrome de deus, tenha outros reflexos, que não só aqueles, a que estão predestinadas as ONGs, mas, reflexos na sociedade letrada, e que estes reflexos, indicam, direcionam a um desânimo, um, ‘salve-se quem puder’! (*) Só isso explicaria a total falta de discernimento de grupos de pessoas, que até ontem (...), a sociedade considerava como pessoas cultas, para um padrão citadino interiorano.

Posto isto, retorno ao princípio do texto e sobre estes “grupos de pessoas” que estão discutindo sobre algo, que ao meu ver é um ato tolo, próprio daqueles que pretendem ‘enxugar gelo’, para ocupar o tempo e espaços públicos.

Ora, meus senhores, o que neste país, não tem a participação público privado, ou PPP? Até o dinheiro do FGTS, tem a participação público privado. Recentemente o governo ‘limpou o dinheiro do FGTS, na caixa Econômica Federal! Agora protela o PIS! Depois, será a aposentadoria. Mas este não é o caso. 

O PPP é simplesmente a intervenção do Estado pelo viés econômico. É o socialismo cevando o capitalismo!; já que, ele é incapaz de criar o seu próprio, então, destrói o outro. Isso é burrice! PPP é a empresa mista! É o controle do Estado. “É a parceria da fossa com a privada; onde a fossa, o próprio termo já define, e a privada é o local onde tentam dar uma aparência mais civilizada, mas o resultado é mesmo”. Pobre do capitalista que deitar nesta cama. Estamos vendo, todos aqueles, que deitaram com PT, estão nas barras dos tribunais!

Imagine se uma “Vale do Rio Doce”, agora “Vale”, vai aceitar a participação do governo na sua gerência? Afinal, ela não é nenhuma Petrobras. Evidente que não! Se aqui, em Foz do Iguaçu, na saúde, aceitam a parceria, é porque não é nenhuma “Vale”, ao contrário é um vale, que se faz, ao que chamam de ‘público’ (PPP), para estruturar a ‘participação’, então, porque privado?  Esta coisa mista nunca dará certo! Ludwig Von Misses provou isso de várias formas! Mas, uma coisa é certa, para o momento, estruturou-se mais uma vez, formas, de se arrancar dinheiro dos impostos, em nome da saúde. E, é só isso!

Convenhamos ingenuidade não combina com as estratégias da esquerda. Esta ‘parceria’ (magia), ela acontece porque não há ‘capitalista’, não há ‘privado’, para assumir isso. O ‘público’, tão somente, mostrou-se inviável, o porque são ‘outros quinhentos’, e precisou de parceria (planos de saúde, laboratórios etc.). A ‘coisa’ mais parecida com o ‘privado’ vão ser aqueles ilustres desconhecidos de outros estados (sempre de outros estados) que magicamente, do dia para a noite, entre cartolas e coelhos, tornam-se empresários ‘especializados’ em cuidar da saúde e de qualquer coisa onde circule dinheiro! (O dinheiro de circulação municipal). Acreditar nisso, que há capitalistas, no sentido de empresários, para gerenciar o hospital e os recursos de impostos usados na saúde, é o mesmo que acreditar que Leonardo possa ser canonizado!

Infelizmente não dizem a verdade, porque ela parece contraditória, odiosa, a quem precisa dos serviços de saúde. Somos, todos nós! Mas, quer se queira, ou não, a verdade tem que ser dita, para que aconteça um milagre. Que milagre? O primeiro deles é que estas pessoas, este 0,05%, entendam que não há dinheiro suficiente para cuidar da saúde em Foz.

A Santa Casa de Misericórdia, mostrou a angústia, do que é atender a saúde sem recursos. Mostrou isso, com a dignidade, de uma Santa Casa. Quem não pagou os funcionários, não foi a Santa Casa! E este é outro caso vergonhoso! E a contribuição do governo federal, em todo o tempo, foi complicar mais ainda, esta situação da agonia, que a Santa Casa viveu. E ela, não tinha o caráter PPP!

Ela foi a condição única, neste país, de uma organização séria, cuidar de algo público e por muitas décadas. (**) Depois dela, das Santas Casas, não restou mais nada e, é isto que os senhores devem entender. Bem, por isso considero este, ‘aceitar a verdade’, um primeiro milagre! Quando tiver cumprido o primeiro, a gente fala dos outros!

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(*) O que combina – no final do capitalismo – com o caráter da transição para o corporativismo estatal e o socialismo. Uma agonia, de adaptação, de transição e, de ausência de solução, cuja, não’solução final, para os comunistas, indica um ato de poder, extremo, como o que ocorre em Venezuela: a verdadeira ditadura! Como disse um líder comunista, em uma reunião de três centenas de pessoas: “para você, da direita, conservador, eu tenho uma espingarda, uma bala, um paredão e uma cova rasa”. Bem, os nacionalistas, em número igual, aos das organizações comunistas, (blocos versus blocos), eles pensam o mesmo, não, nas mesmas palavras, mas, em sentido oposto. Não há nada de heróico nisso! É um pensamento vergonhoso, inda mais vindo de professores universitários. São ameaças que tomam forma (como foi na URSS, China, Cuba, Coréia do Norte etc.), depois da tomada de poder e a lei, estiver nas mãos de uma nomenklatura.


(**) A Vale, a Mannesman, a Volks e tantas outras que, como empresas privadas, teriam a mesma qualidade e responsabilidade, talvez mais caro e muito pouco, flexíveis em se tratando de dinheiro e qualidade dos serviços sob sua responsabilidade (e não do governo); e talvez este, tenha sido o erro (o que foi um acerto) das Santas Casas: a caridade; o que é do caráter Ocidental, tão odiado na atualidade.

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