quinta-feira, 22 de outubro de 2015

GREVE DOS BANCOS



GREVE DOS BANCOS


COMENTÁRIOS

Escrito por Luiz C.S. Lucasy

A pergunta que vale um milhão de dólares (o dólar é confiável). A pergunta é: porque estas greves? E, porque estes sindicalistas da CUT, ‘líderes do movimento’ - nacional (e, muito menos os bancários, e menos ainda, os bancários dos bancos privados), estão instigando desordem no sistema financeiro?  Afinal, nada parece favorável aos trabalhadores! A tecnologia das ‘máquinas de banco’, foi um sinal de mudança do que era o banco de antes, para o banco de hoje! Ora, se as cidades tivessem populações organizadas, com número ideal, as maquinas não existiriam e tão pouco os bancos auxiliares, como lotéricas, farmácias, mercados, e eventuais caixeiros viajantes! (Refiro-me, às cooperativas de investimentos, que saíram da cartóla, de onde se tira coelho e outras coisas). Desta forma o problema não reside no sistema fianceiro ou, nos bancos, mas, na forma de como o país se formou, quando concentrou populações inteiras em um só estado, ou dois estados: São Paulo e Rio de Janeiro e, em termos de região: sudeste!

É notável a presença dos líderes do movimento nas portas dos bancos: os avisos dizem: “Estamos em Greve”. Esses avisos cobrem toda a fachado do banco e dão a impressão de um local que foi ‘lacrado’, como quando acontece uma tragédia em uma casa (nos EUA), e ela fica cheia de ‘fitas’ em volta proibindo a aproximação de pessoas não autorizadas. As placas dizem insistentemente: ‘estamos em greve! ’. Estamos em greve, quem, oh, tupinambá? Dentro dos bancos os caixas eletrônicos funcionam normalmente e, com funcionários dando orientações. Não podem abrir as portas dos bancos, com medo de depredação! Fora dos bancos, de 2 a 5 líderes do ‘movimento’. Perguntei a dois deles, com quem conversava, se eles eram bancários e, me disseram que eram do Banco do Brasil.

O comando de greve está fazendo um revezamento nas portas dos bancos e só funcionários do Estado, supostamente pela garantia de emprego, se sujeitam a ficar nas portas dos bancos, como mendigos nas escadarias das igrejas, com a diferença, que aceitam mais concorrentes.  O motivo verdadeiro da greve, nem eles sabem, acreditam que seja, só, o aumento salarial, que acontece em meio a uma crise não só econômica, mas política e moral, o que modifica muito o cenário das greves, pois que, se estará apoiando uma ou outra coisa, portanto a questão não só salarial. A greve, nestas atuais circunstâncias parece atender mais aos interesses estatais que, aos funcionários dos bancos! Pois que, o dinheiro toma outro rumo: o das cooperativas, que são fundos de investimento!

Ninguém sabe o que realmente acontece nos bastidores do ‘Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo’. E, isso nos lembra dos ‘acordões’ de Lula e FIESP, que favoreciam os grandes centros e, os ‘dejetos’ das negociações, caiam como meteoros nas cidades mais distantes, como por exemplo, o ‘banco de horas’; que tem uma interpretação e uma realidade na área industrial e uma interpretação completamente adversa, em outras áreas, como na área de serviços. Mas isso é outro assunto, que não cabe aqui.


Então, um comando nacional da greve fica a discutir grandes assuntos, com a FENABAM e, os ‘banqueiros’, que tratam de forma pejorativa, como se eles fossem ‘banqueiros do jogo do bicho’; talvez, para dar um sinal de ‘abominação de classe’, evidentemente falso! Mas, anima os militantes (da CUT) que se dispõe a ficar nas portas de bancos e isso, é anunciado nos ‘panfletos’, que ficam nas muretas dos bancos seguros por uma pedra, quase filosofal e funcionam como uma ‘circular interna’ do comando de greve. Como circular, nacional é estritamente técnico e insosso, para evitar polêmicas e contradições, que são latentes em toda marcha, onde o conflito é uma consequência de outros desmandos alheios à categoria dos bancários, enquanto trabalhadores. 


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