domingo, 21 de fevereiro de 2016

EM FOZ DO IGUAÇU - FAVELA..., - DA BATALHA, EM CLIMA DE NOVO MUNDO...

Desculpem os leitores de outras regiões, mas, o que acontece aqui, acontece aí... 

1 - Favelados da <<favela da batalha>> no Morumbi, ocuparam terrenos públicos na área do Morumbi. Favelados da <<Vila Miranda>> na região do Três Lagoas, ocuparam terreno público na região do Três Lagoas. Os invasores de terreno público reclamam que esperam pela <<casa popular>> há dez anos.

2 - ... [Dez anos antes, 2006, acontecia o fechamento da Santa Casa - Fim do governo Sâmis e início do governo Paulo.  Lula assume a presidência pela primeira vez em 2003/2010. A Lei 2.389, de 22 de maio de 2001, institui a Autarquia de Habitação de Foz do Iguaçu. Aprovada a lei municipal n° 3.660 de 11/01/2010 - Anexo II e III - do programa Fozhabita].

3 - A primeira pergunta é: de quantas famílias <<exatamente, comprovadamente>>, no caso das duas invasões, estamos falando? Se falamos de 100 famílias então, estamos tratando de aproximadamente 40 mil metros quadrados de terra (20 por 20). Se estamos falando de 1000 famílias, então falamos de 400 mil metros quadrados. Consideremos uma média baixa, 100 mil metros quadrados. Se se pegar um único terreno, terá que se criar a infraestrutura, como foi feito com o CIAEC, no governo Paulo: Ruas, esgoto, postes, iluminação pública, vias de acesso, passagem de ônibus, coberturas etc. Se o terreno é do município não há porque não ser pago a prazo, um valor sem “bolha imobiliária” [como foi feito com o Morenitas no Governo Dobrandino e Investe Foz]. Neste preço se inclui a infraestrutura. Com o terreno na mão, o morador pode optar pela construção própria obedecendo um modelo regulador do espaço (projeto básico), ou optar por contratar com a prefeitura municipal a construção de um projeto básico, que conste: cozinha, banheiro e quarto.  Onde a prestação máxima, não é aconselhável que ultrapasse 20% do salário mínimo (R$880), considerando o salário regional que varia de 1000 a 1700 reais. No entanto se não tem salário nenhum e mora em favela, a prioridade é emprego. Um homem não pode viver sem emprego.

4 - Emprego não é função de governo. Entretanto, quando o governo é interventor. Em outras palavras: “se mete a doutrinar o mercado”, criando leis, como por ex. “Lei que regulamentou a reserva de mesas para deficientes”, isso significa <<acuar o proprietário, mais um pouco>> (e para quê?). Não é o infeliz, que está investindo o seu dinheiro e gerando empregos? Não deveria ser protegido? [Vocês do Estado investem o dinheiro que ganham para gerar empregos? ]. Estes empresários, já não tem problemas suficientes junto aos sindicatos de empregados e patronal, de esquerda; uma associação comercial que vive de risos e abraços, às custas do empresariado; impostos, fornecedores, taxas absurdas (de luz e água), onde se quer, consideram o <<clima terrível da cidade e a necessidade de ventilação>>. O transporte também, o uso de ar condicionado, o custo do combustível, as alegres multas do Foztrans, o custo bancário, os cartões de crédito a telefonia descontrolada etc. Não há um limite para o ataque ao empresariado, agora serão perseguidos pela câmara municipal, também? Logo este tipo de governo <<tem responsabilidade sim>>, com geração de empregos. A não ser que o objetivo deste tipo de governo interventor, centralizador, <<que vem de cima para baixo>>, seja <<gerar desemprego>>, para causar outro tipo de dano, como por ex., uma revolta popular, para criação de um “novo mundo”.

5 - Bem, como disse no parágrafo 3, esta seria a atitude de um governo franco e sério. Ou seja: “jogar limpo”. O Projeto Minha Casa Minha Vida é projeto para todo o país e como tal é necessário um recurso, que já foi exaurido e, quanto mais se insistir nisso mais aumentará a dívida externa e interna [assumida como, impagável], o que redundará em inflação e desemprego. Evidentemente as casas nestas condições de preço real, sem lucro de espécie algum, exceto a cobrança dos trabalhos privados, onde se equilibra o preço pela quantidade, nada mais será cobrado, além do que for realmente consumido. Se nem isso é aceitável e querem casa de graça, ora, eu também quero. Não tenho casa e sou assalariado! Eles (..), que são nominados pelos <<movimentos sociais>>, antes de <<favelados>>, agora, de <<comunidade>>, já tem a preferência de compra, isso não basta?


6 - Agora, se o governo não consegue fazer isso, por causa de uma câmara de vereadores consumida pela inveja, da autonomia do executivo, ou ainda, ciúme de outros poderes influentes do Estado, da Federação (considerando a eleição de 2016/18), então a única saída do governo (é ser político de verdade) é ser franco, honesto. Primeiro convocar seus deputados e comprometê-los; segundo fazer o mesmo com os vereadores e terceiro usar a imprensa de forma correta, como deveria ser usada sempre, e não apenas como propaganda de quem paga mais. E tratar a sua cidade como se fosse um país. Afinal quem prometeu “um tudo ao povo”, por interesse vil, foi o governo Lula, que usou governo Paulo e ambos sugaram os recursos públicos deixando o município à mingua.  E não merecem lembrança de forma alguma, apenas desprezo. Porque não jogaram limpo, induzindo estas pessoas (há 10 anos) a falsas esperanças; mas, o voto, levaram! No entanto se o governo está no “balaio”, então, o negócio é enrolar e ganhar tempo, até ganhar a eleição.  E diga isso ao povo!


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