segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

PASSE LIVRE - TRANSPORTE DE MASSAS & DIREITOS, NÃO NESTAORDEM...

...como gafanhotos...
Perguntei a um amigo, o porquê de tanta gente idosa (...) nos ônibus? Isso nunca aconteceu em horário de pico. Antes, neste horário, entravam um ou outro idoso. HOJE, entra no ônibus, um ou outro usuário (habitual). Respondeu que: as pessoas (ativas economicamente) estão usando carros, motos, bicicletas e tal. Não usam mais ônibus, pelo preço..., não compensa. Pensei comigo, isso vem desde o “Passe de ônibus”, quando as pessoas começaram a negociar o passe. As empresas..., inclusive de transporte de massas, começaram a negociar o passe! Ao ponto de tentarem comprar ônibus com passe! Isso, foi a gota d’água que daria origem ao Consórcio Sorriso e à catraca eletrônica. De fato, não foi, com disseram, <<o futuro e etc.>>, isso era bobagem de comediante parlamentar de mandato virginal. Neste período, era comum de se ver grupos de jovens – sem camisa – a qual levavam nas mãos, andando no caminho de volta para casa. Não era agradável de ver. Estavam entre amigos, claro, mas a distância era longa, todos se cansavam da ‘longa caminhada’ (verão de Foz do Iguaçu) e isso aos poucos, desestimulava, outras aventuras.  E porquê? Porque o transporte não tinha um preço acessível, e porquê? É o que pretendo enfrentar mais à frente.

Mediante um quadro destes, de seleção [economia forçada] de grupos de passageiros (...), uma empresa tradicional (das antigas), colocaria mais ônibus na linha: de cinco em cinco minutos e lógico, com um preço real, aquele da <<planilha>>. HOJE, não se considera mais a planilha, mas <<a parte dos políticos, a parte do município>>. Por favor..., que as mortes de Celso Daniel do PT, de Toninho do PT e, mais quase uma dezena de testemunhas não seja, em vão. Tudo aconteceu em função da arrecadação de dinheiro das empresas de ônibus.

Voltando. No entanto, como vemos, não só a empresa, não faz campanha para melhorar o atendimento do transporte de massas e mudar o hábito das pessoas no uso do veículo próprio, oferecendo vantagens..., como, <<simulam restrições>> com o Cartão Magnético (o espião do usuário). Como, já se tentou aprovar por várias vezes [e não vão parar enquanto não aprovar], quem não tiver cartão, não terá integração e ainda, terá que pagar (...), mais caro a passagem!

Evidente que isso não é uma política de <<boa vizinhança>>. Mas, veja lá, onde aparece a política do: “é dando que se recebe (...), votos” [política que não é a da empresa!]. Sabemos que os idosos não pagam passagem [nas circunstâncias, ninguém – na faixa de salário – pode pagar]. O salário foi iludido com os benefícios e não percebeu a inflação. A empresa foi iludida com os subsídios e não percebeu a decadência do transporte de massas. [Agora, querem o <<passe livre>>, o que confirma o subsídio do governo]. E, não há registro do número de idosos que circulam nos ônibus. Logo, é de se imaginar que exista uma <<COTA de subsídios>> do Estado e governo, proporcional a um cálculo – aproximado – de idosos (e outros) que usam o transporte de massas. Estou errado? Bem, este é o vale condução, dado aos idosos para que digam a seus filhos como o governo é bom! Mas, desconfiam que o dinheiro saia do bolso de cada um, do povo...

Se as empresas, por ex., o Consórcio Sorriso, não quer fazer uma campanha para desmotivar o uso de veículo particular é que o subsídio do governo, parece satisfatório, assim como, aqueles acordos feitos com o demônio: v. ganha temporariamente, depois percebe que o que ganhou não tem substância e quando se dá conta, já perdeu muito mais do que pensou ter ganho. Mas, se o acordo for entre dois demônios, obviamente acontece o que está acontecendo, com a perda da qualidade, abaixo do zero, dos serviços ‘públicos’. [Suspeita, que a empresa Rafagnin abandone o Consórcio].


a miséria do governo municipal, também aliado do governo federal (como não o ser, pois que é o dono do cofre) é de se supor que o subsídio venha do governo federal a título de “Bolsa Empresa de Ônibus”, para descaracterizar as origens do dinheiro [que encharca o setor público], que obviamente é dinheiro de impostos, onde a má iniciativa privada começa a ter participação, da forma como já vimos acima.  Ao povo em geral que paga impostos fica a advertência: a cada direito conquistado (lembre dos direitos trabalhistas), outros direitos fundamentais são colocados à margem até serem esquecidos...


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