sábado, 20 de junho de 2015

FOZ DO IGUAÇU E O GRAMSCISMO


FOZ DO IGUAÇU E O GRAMSCISMO

Escrito por Luiz C.S. Lucasy
Artigo: Cultural

Olha aqui, saiu uma matéria em um blog de Foz, que fala sobre uma palestra, que ouve na Fundação Cultural, promovida pela UNILA, organizado pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e outra, Pró-Reitoria de Extensão; com direito a certificado de participação (o que obriga, sem obrigar, o estudante à palestra). O tema foi: o Trabalho Escravo Contemporâneo.

Os debatedores foram Élen Schneider da UNILA, Ricardo Figueira da UFRJ e Dom Laurindo Guizzardi de Foz do Iguaçu. Curiosamente não convidaram nem um sindicalista; nem do sindicalismo do Estado, dos eletricitários da Itaipu, que estão empenhados na integração Latino Americana, ou o sindicato dos professores da própria UNILA, que fazem a própria integração; nestas alturas da ‘filtragem’, o sindicalismo da iniciativa privada, apesar de esquerdista, não teria a menor chance, certamente romperiam um limite, e isso veremos a seguir. De qualquer forma a ‘palestra’ é deles e eles, a fazem como achar melhor. No entanto, trata-se de matéria de ‘formação’ de jovens em tempo real, e a sociedade, se é que existe, não deve se manter alheia ao fato.

O debate se manteve nos limites daqueles imigrantes que chegam ao Brasil e são empregados em quaisquer ambientes de trabalho. Assim como o brasileiro e o mexicano quando entram nos EUA, são empregados nas colheitas etc. Este é o limite da palestra. No Brasil, segundo eles, este volume de pessoas em situação de escravidão é de 47 mil pessoas, e, que foram ‘libertadas’ da escravidão, e não dizem o que elas fazem agora, que estão livres! Ora, só de assassinatos, por ano, o Brasil tem mais de 60 mil! De pessoas, que perderam os empregos, desde 2013, já passamos de 08 milhões, e isto, meus amigos, é a origem da imigração e migração!

E porque, os palestrantes se mantiveram no limite? Porque não comentaram sobre a legislação trabalhista, ou ‘trapalhista’?, que se fosse tão boa, as pessoas não correriam para o Estado paternalista; não fugiriam para os EUA; não perderiam tantos postos de trabalho. Mas, fogem dos países latinos e africanos, pois, não há trabalho e o Estado é familiar no sentido demoníaco! O socialismo não gera produção, só despesas! Ninguém quer ser: ‘trabalhador explorado!’. E ninguém quer ser patrão!

Poderiam comentar sobre o trabalho real nos mercados, o trabalho nas entregadoras, nas distribuidoras e ficariam surpresos de ver, que o trabalho, “privador da liberdade", no Brasil, faz parte de uma estrutura da realidade, deformada, (puxando para o seu lado, o estatismo) onde eles, os ‘libertários da própria causa’, eles tem muito a ver com isso, em cada mal-dito direito que acham que conquistam! Para cada direito, meus amigos, são cinco deveres em média e envolve dinheiro de impostos. Não existe dinheiro público, como bem disse Margareth Thatcher. (70% para a Federação abstrata e 30%!, para o estado real).

O esquerdismo/direitismo, o estatismo, foi reforçado, muito mais, nas últimas duas décadas, e quem sustenta isso? Não são os trabalhadores do capitalismo! E não são eles, os patrões quem são os ‘contadores’, desta estranha contabilidade permanentemente impresumível? Assim como o Estado é o ‘contador’ do funcionalismo. Então, a eles, aos patrões é quem os estatistas arrancam os impostos em nome dos trabalhadores – a nobre causa, oculta atrás da legislação de arrecadação, à força da lei em constante transformação! É uma aberração matemática, uma impossibilidade real de o Estado arrancar impostos do Estado! O que existe é uma sublocação de recursos, ou lavagem de dinheiro, na conta ‘soldo’! Não gostam da palavra ‘salário’! Por isso os funcionários públicos ganham tão bem e tem brindes materiais extras. E são estes impostos do ‘capitalismo’, que lhes servem, inclusive, para estas ‘palestras’; os novos institutos, como o Instituto Lula etc. Este, também, é o limite da hipocrisia: atacam aqueles que lhes dá existência política, e inútil, quando feito de forma massiva e em toda a estrutura Estatal, com o objetivo de engrandecer o Estado. E depois..., depois, veremos!  

Afinal, porque é melhor ser imigrante nos EUA, do que em Angola? Porque o governo angolano é pró-comunista e sabe Deus o quê (...), e inibe o desenvolvimento, seja ele qual for, e os recursos do Estado ficam nas mãos dos tiranos, como é evidente o caso de Família Castro na América. Ou do recente legislador africano que veio ao Brasil, no carnaval. Seria a diferença entre, o imigrante, ser empregado no Brasil, ou ser empregado nos EUA, obviamente a diferença é gritante. E veja que, mesmo assim – no caso do Brasil, dos imigrantes, que vem para o Brasil, ainda é preferível o ‘trabalho porco’, a ficar no próprio país (ou estado, cidade), de onde foi chutado!, e pelas próprias forças políticas que os aglutinam, para a luta permanente e em nome de sua liberdade!

E quais são estes países, já que os Estados brasileiros, no momento estão apáticos e desgastados..., a América Latina e a África? Países onde os governos são ditatoriais comunistas estatistas; trocando em miúdos, basta ver, o que, governa a Venezuela: ligada ao narcotráfico; a Bolívia é produtora de coca; a Colômbia a sede das FARC e o Brasil um grande distribuidor! Nesta semana Senadores do Brasil foram escorraçados da Venezuela por determinação da Presidente Dilma e como aval do Consul brasileiro em Venezuela. Palavras do Senador Caiado! Estão no Youtube. Tudo, porque a comissão ia visitar os presos políticos de Venezuela!, que não concordam com a ditadura bolivariana de Maduro!

O próprio comunismo, ou neo-comunismo (dominação absoluta – Nova Ordem), ele aceita de bom grado, os capitalistas oportunistas, que vão para a China para aproveitar a mão de obra, mais que degradante. Grande parte dos trabalhadores, em China, eles trabalham descalços. Convenhamos isso não é capitalismo, é a essência do servilismo em nome da causa! O socialismo!

Um governo revolucionário não existiria, em um país onde se pagassem bons salários, onde se resolvessem os problemas elementares de relacionamento humano! De cultura elevada, onde o Funk  e assemelhados não teria vez! O petismo teve esta experiência, da realidade, no ABC paulista!

Por isso, esta luta constante para se criar direitos fictícios; se criar comissões, como se faz uma ‘caixa de madeira’, cujo objetivo único é ser, uma caixa, e a fazem de diversas formas diferentes: triangulares, retangulares, quadradas, com espinhos, acetinadas etc. Mas continua sendo caixa. Da mesma forma são estas comissões: gays, negros, mulheres, fundações, institutos etc. As diversas formas da mesma caixa. E para quê? Se não para criar uma aparência de volume! O que sempre foi uma prática da organização clandestina Polop, depois, Convergência Socialista, depois, Democracia Socialista: criar volume, nomes, comissões, que descambam nos fóruns etc. E para que?, o caos organizado?, se não para que eles próprios possam salvar a nação (...)!

O resultado disso: a criação do Foro de São Paulo, que elegeu os presidentes da América Latina. Que forçou a apuração secreta das urnas no Brasil! Ora, eles próprios podem se surpreender, com uma eventual ‘revolta das caixas’. Tão logo elas sejam substituídas por ‘negros sacos plásticos’. Na verdade, estes ativistas evidenciam em suas crises e alucinações, um modo de vida que já esta acontecendo, e, que se revela ser o modo de vida socialista, criado por eles mesmos, incentivado por eles mesmos, enquanto continuam acusando o capitalismo! Precisam ter um ‘bode expiatório’, para os seus ‘mal-feitos’. Ou seja, acuse-os daquilo que você faz e é!

Existe a aliança (fascista) entre o governo dito socialista e os grandes capitalistas; as dinastias capitalistas: banqueiros, remédios, mídia, indústrias pesadas, construção civil, energia, abastecimento etc. Esta ‘aliança’ é a condição, sem o que o mundo não existiria, nesta forma de Estado centralizador, socialista, fascista, comunista e no final, a luta, pela manutenção no poder de um grupo, cada vez mais fechado, do partido, do único! As pessoas perderam a liberdade de viver, de criar, e mesmo que teimosamente o faça; que elas criem algo, isso tem duração curta. E perdem tudo!

Logo, se percebe que as restrições são monstruosas, a intervenção estatal é invejosa, porque não interessa ao Estado a liberdade do indivíduo, e o colocam em oposição ao meio ambiente, às leis municipais, ou a qualquer coisa. A inveja verdadeira é aquela que, quando você encontra a ‘lâmpada do gênio’, e o gênio lhe oferece um pedido qualquer, mas, impõe uma condição, a de que: o que quer que você peça, será dado ‘em dobro’, ao seu vizinho. E sabe o que o sujeito pede? Que o gênio fure um dos seus olhos! Para cegar o vizinho! (Psiquiatra Heitor de Paola, sobre a inveja).

Como dissemos, os ‘limites da palestra’, eles foram colocados, para não ferir a si próprios, àqueles que vivem de recursos do Estado, arrancado ao capitalismo e seus empregados, e, naquilo que eles têm conivência direta, até pela vida ‘nababesca’ e de permanente expectativa, diria alucinógena, promovida pelo atual estágio de transição de governo republicano (ao comunismo), quando eles se fazem ‘úteis’. Tire os ‘recursos tomados aos impostos’, do Estado paternalista, populista, e o que sobra? O Estado como deveria ser!

Mas, na reunião da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu, apesar dos limites no que se refere aos próprios interesses, não pouparam esforços para ‘chutar cão morto’. Então dizem: Com a mundialização do capitalismo, grandes empresas descentralizam a sua unidade de produção para outros países, terceirizando serviços e fortalecendo o trabalho precário, sem direitos e condições decentes”.

Ora meus amigos, mundialização do capitalismo! O que será que significa para estes senhores, o BRICS, o Eurasianismo, a Pátria Grande, o governo Bolivariano, o Foro de São Paulo; o envolvimento da China comunista com a América Latina? (100 anos!, em um contrato com a Nicarágua! Produção de armas em Venezuela – China e Rússia). Onde está o capitalismo – abstrato –  nisso? Os metacapitalistas, eles estão nisso! Estão em aliança com o Estado, que criou a UNILA, por exemplo. Os Estados centralizadores, Latinos, vivendo harmoniosamente com os homens de dinheiro, com as dinastias, todos elegidos pelo próprio Estado, ou vice-versa, e, de dentro do Estado, para um enriquecimento em parceria! Como enriqueceu o filho de Lula? Brindes ao pai! Então, a mundialização do capitalismo, de fato, é a mundialização deste ‘modelo russo-chino’ de comunismo! E as sobras da produção mais pesada, agrícola, ironicamente, caberão à América Latina e África. Caso em que a China não se comprometeria com o canal de Nicarágua. E todos terão saudades dos tempos do ‘trabalho análogo ao escravo’, como dizem, quando ainda tinham a possibilidade, miserável, de saírem de seus países!

Ora isso tudo, esta ‘mundialização’, descaracteriza o princípio da liberdade de produção e vai de encontro à liberdade de iniciativa. Quantas construções inúteis, ou sem a correlação humana não foram feitas? Quantas construções em países estranhos ao Brasil não foram doadas pelo Brasil com o dinheiro de impostos? Em China, para a China, se construiu milhões de habitações sem um único morador! Decidem a vida de milhões de pessoas em uma reunião de partido! Onde está o capitalismo nisso?, em qual parte do Estado, o capitalismo tem a opção de escolher, com seus próprios riscos, e o próprio dinheiro, a forma de aplicação do seu capital, segundo as regras do ‘mercado’?, que são as regras ditadas pelo consumo, natural, para a manutenção da vida! Não tratamos aqui do consumismo!, e doenças correlatas, fruto da ausência de cultura.


Bem meus amigos, para finalizar esta história real, temos que lembrar que a palestra, de fato, era uma aula iniciática aos alunos da UNILA. Exatamente como se faz nas seitas. Que, segundo a visão dos editores, mereceu destaque na mídia e na internet. Uma palestra com grande vigor marxista, leninista, especialmente notado nos ataques cruéis ao ‘cão morto’ e a ocultação dos donos do capital e dos donos do Estado, aliados. Estado este, que mantém a UNILA, a Fundação Cultural etc. E esta no poder a duas décadas, e não quer sair do poder. Isso é a mais evidente contradição, à qualquer liberdade. Não causa espanto, os palestrantes professores, não causa espanto a platéia preparada para aplaudir, mas causa muito espanto a presença de um Bispo da Igreja Católica. Mas isso é problema da, extremamente tolerante, Igreja Católica, com o Bispo! 

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