FOZ DO IGUAÇU E
O GRAMSCISMO
Escrito por Luiz
C.S. Lucasy
Artigo:
Cultural
Olha aqui, saiu uma matéria em um blog de Foz,
que fala sobre uma palestra, que ouve na Fundação Cultural, promovida pela
UNILA, organizado pela Pró-Reitoria de Assuntos
Estudantis e outra, Pró-Reitoria de
Extensão; com direito a certificado
de participação (o que obriga, sem obrigar, o estudante à palestra). O tema
foi: o Trabalho Escravo Contemporâneo.
Os debatedores foram Élen Schneider da UNILA, Ricardo
Figueira da UFRJ e Dom Laurindo
Guizzardi de Foz do Iguaçu. Curiosamente não convidaram nem um sindicalista;
nem do sindicalismo do Estado, dos eletricitários da Itaipu, que estão
empenhados na integração Latino Americana, ou o sindicato dos professores da
própria UNILA, que fazem a própria integração; nestas alturas da ‘filtragem’, o
sindicalismo da iniciativa privada, apesar de esquerdista, não teria a menor
chance, certamente romperiam um limite, e isso veremos a seguir. De qualquer
forma a ‘palestra’ é deles e eles, a fazem como achar melhor. No entanto,
trata-se de matéria de ‘formação’ de jovens em tempo real, e a sociedade, se é
que existe, não deve se manter alheia ao fato.
O debate se manteve nos limites daqueles
imigrantes que chegam ao Brasil e são empregados em quaisquer ambientes de
trabalho. Assim como o brasileiro e o mexicano quando entram nos EUA, são
empregados nas colheitas etc. Este é o limite da palestra. No Brasil, segundo eles,
este volume de pessoas em situação de escravidão é de 47 mil pessoas, e, que foram
‘libertadas’ da escravidão, e não dizem o que elas fazem agora, que estão
livres! Ora, só de assassinatos, por ano, o Brasil tem mais de 60 mil! De pessoas,
que perderam os empregos, desde 2013, já passamos de 08 milhões, e isto, meus
amigos, é a origem da imigração e migração!
E porque, os palestrantes se mantiveram no
limite? Porque não comentaram sobre a legislação trabalhista, ou ‘trapalhista’?,
que se fosse tão boa, as pessoas não correriam para o Estado paternalista; não
fugiriam para os EUA; não perderiam tantos postos de trabalho. Mas, fogem dos
países latinos e africanos, pois, não há trabalho e o Estado é familiar no sentido
demoníaco! O socialismo não gera produção, só despesas! Ninguém quer ser: ‘trabalhador
explorado!’. E ninguém quer ser patrão!
Poderiam comentar sobre o trabalho real nos mercados, o trabalho nas entregadoras, nas distribuidoras e ficariam surpresos de ver, que o trabalho, “privador
da liberdade", no Brasil, faz parte de uma estrutura da realidade, deformada, (puxando para o seu lado, o estatismo) onde eles, os ‘libertários da própria
causa’, eles tem muito a ver com isso, em cada mal-dito direito que acham que
conquistam! Para cada direito, meus amigos, são cinco deveres em média e
envolve dinheiro de impostos. Não existe dinheiro público, como bem
disse Margareth Thatcher. (70% para a Federação abstrata e 30%!, para o estado
real).
O esquerdismo/direitismo, o estatismo, foi reforçado,
muito mais, nas últimas duas décadas, e quem sustenta isso? Não são os
trabalhadores do capitalismo! E não são eles, os patrões quem são os
‘contadores’, desta estranha contabilidade permanentemente impresumível? Assim
como o Estado é o ‘contador’ do funcionalismo. Então, a eles, aos patrões é
quem os estatistas arrancam os impostos em nome dos trabalhadores – a nobre
causa, oculta atrás da legislação de arrecadação, à força da lei em constante
transformação! É uma aberração matemática, uma impossibilidade real de o Estado
arrancar impostos do Estado! O que existe é uma sublocação de recursos, ou lavagem de dinheiro, na conta ‘soldo’!
Não gostam da palavra ‘salário’! Por isso os funcionários públicos ganham tão
bem e tem brindes materiais extras. E são estes impostos do ‘capitalismo’, que
lhes servem, inclusive, para estas ‘palestras’; os novos institutos, como o
Instituto Lula etc. Este, também, é o limite da hipocrisia: atacam aqueles que
lhes dá existência política, e inútil, quando feito de forma massiva e em toda
a estrutura Estatal, com o objetivo de engrandecer o Estado. E depois..., depois,
veremos!
Afinal, porque é melhor ser imigrante nos
EUA, do que em Angola? Porque o governo angolano é pró-comunista e sabe Deus o
quê (...), e inibe o desenvolvimento, seja ele qual for, e os recursos do
Estado ficam nas mãos dos tiranos, como é evidente o caso de Família Castro na
América. Ou do recente legislador africano que veio ao Brasil, no carnaval. Seria
a diferença entre, o imigrante, ser empregado no Brasil, ou ser empregado nos EUA,
obviamente a diferença é gritante. E veja que, mesmo assim – no caso do Brasil,
dos imigrantes, que vem para o Brasil, ainda é preferível o ‘trabalho porco’, a ficar no próprio país (ou estado, cidade), de onde foi chutado!, e
pelas próprias forças políticas que os aglutinam, para a luta permanente e em
nome de sua liberdade!
E quais são estes países, já que os Estados
brasileiros, no momento estão apáticos e desgastados..., a América Latina e a
África? Países onde os governos são ditatoriais comunistas estatistas; trocando
em miúdos, basta ver, o que, governa a Venezuela: ligada ao narcotráfico; a
Bolívia é produtora de coca; a Colômbia a sede das FARC e o Brasil um grande
distribuidor! Nesta semana Senadores do Brasil foram escorraçados da Venezuela
por determinação da Presidente Dilma e como aval do Consul brasileiro em
Venezuela. Palavras do Senador Caiado! Estão no Youtube. Tudo, porque a
comissão ia visitar os presos políticos de Venezuela!, que não concordam com a
ditadura bolivariana de Maduro!
O próprio comunismo, ou neo-comunismo (dominação
absoluta – Nova Ordem), ele aceita de bom grado, os capitalistas oportunistas, que
vão para a China para aproveitar a
mão de obra, mais que degradante. Grande parte dos trabalhadores, em China,
eles trabalham descalços. Convenhamos isso não é capitalismo, é a essência do
servilismo em nome da causa! O socialismo!
Um governo revolucionário não existiria, em
um país onde se pagassem bons salários, onde se resolvessem os problemas
elementares de relacionamento humano! De cultura elevada, onde o Funk e assemelhados não teria vez! O petismo teve
esta experiência, da realidade, no ABC paulista!
Por isso, esta luta constante para se criar
direitos fictícios; se criar comissões, como se faz uma ‘caixa de madeira’,
cujo objetivo único é ser, uma caixa, e a fazem de diversas formas diferentes:
triangulares, retangulares, quadradas, com espinhos, acetinadas etc. Mas
continua sendo caixa. Da mesma forma são estas comissões: gays, negros,
mulheres, fundações, institutos etc. As diversas formas da mesma caixa. E para
quê? Se não para criar uma aparência de volume! O que sempre foi uma prática da
organização clandestina Polop, depois, Convergência Socialista, depois,
Democracia Socialista: criar volume, nomes, comissões, que descambam nos fóruns
etc. E para que?, o caos organizado?, se não para que eles próprios possam
salvar a nação (...)!
O resultado disso: a criação do Foro de São
Paulo, que elegeu os presidentes da América Latina. Que forçou a apuração
secreta das urnas no Brasil! Ora, eles próprios podem se surpreender, com uma
eventual ‘revolta das caixas’. Tão logo elas sejam substituídas por ‘negros sacos
plásticos’. Na verdade, estes ativistas evidenciam em suas crises e
alucinações, um modo de vida que já esta acontecendo, e, que se revela ser o
modo de vida socialista, criado por eles mesmos, incentivado por eles mesmos, enquanto
continuam acusando o capitalismo! Precisam ter um ‘bode expiatório’, para os
seus ‘mal-feitos’. Ou seja, acuse-os daquilo que você faz e é!
Existe a aliança (fascista) entre o governo
dito socialista e os grandes capitalistas; as dinastias capitalistas:
banqueiros, remédios, mídia, indústrias pesadas, construção civil, energia,
abastecimento etc. Esta ‘aliança’ é a condição, sem o que o mundo não existiria,
nesta forma de Estado centralizador, socialista, fascista, comunista e no
final, a luta, pela manutenção no poder de um grupo, cada vez mais fechado, do
partido, do único! As pessoas perderam a liberdade de viver, de criar, e mesmo
que teimosamente o faça; que elas criem algo, isso tem duração curta. E perdem
tudo!
Logo, se percebe que as restrições são
monstruosas, a intervenção estatal é invejosa, porque não interessa ao Estado a
liberdade do indivíduo, e o colocam em
oposição ao meio ambiente, às leis municipais, ou a qualquer coisa. A
inveja verdadeira é aquela que, quando você encontra a ‘lâmpada do gênio’, e o
gênio lhe oferece um pedido qualquer, mas, impõe uma condição, a de que: o que
quer que você peça, será dado ‘em dobro’, ao seu vizinho. E sabe o que o
sujeito pede? Que o gênio fure um dos seus olhos! Para cegar o vizinho!
(Psiquiatra Heitor de Paola, sobre a inveja).
Como dissemos, os ‘limites da palestra’, eles
foram colocados, para não ferir a si próprios, àqueles que vivem de recursos do
Estado, arrancado ao capitalismo e seus empregados, e, naquilo que eles têm
conivência direta, até pela vida ‘nababesca’ e de permanente expectativa, diria
alucinógena, promovida pelo atual estágio de transição de governo republicano
(ao comunismo), quando eles se fazem ‘úteis’. Tire os ‘recursos tomados aos
impostos’, do Estado paternalista, populista, e o que sobra? O Estado como
deveria ser!
Mas, na reunião da Fundação Cultural de Foz
do Iguaçu, apesar dos limites no que se refere aos próprios interesses, não pouparam
esforços para ‘chutar cão morto’. Então dizem: “Com a mundialização do capitalismo, grandes empresas descentralizam
a sua unidade de produção para outros países, terceirizando serviços e
fortalecendo o trabalho precário, sem direitos e condições decentes”.
Ora meus amigos, mundialização do
capitalismo! O que será que significa para estes senhores, o BRICS, o
Eurasianismo, a Pátria Grande, o governo Bolivariano, o Foro de São Paulo; o
envolvimento da China comunista com a América Latina? (100 anos!, em um
contrato com a Nicarágua! Produção de armas em Venezuela – China e Rússia).
Onde está o capitalismo – abstrato – nisso? Os metacapitalistas, eles estão nisso! Estão
em aliança com o Estado, que criou a UNILA, por exemplo. Os Estados centralizadores,
Latinos, vivendo harmoniosamente com os homens de dinheiro, com as dinastias,
todos elegidos pelo próprio Estado, ou vice-versa, e, de dentro do Estado, para
um enriquecimento em parceria! Como enriqueceu o filho de Lula? Brindes ao pai!
Então, a mundialização do capitalismo, de fato, é a mundialização deste ‘modelo russo-chino’ de comunismo! E as sobras
da produção mais pesada, agrícola, ironicamente, caberão à América Latina e
África. Caso em que a China não se comprometeria com o canal de Nicarágua. E
todos terão saudades dos tempos do ‘trabalho análogo ao escravo’, como dizem,
quando ainda tinham a possibilidade,
miserável, de saírem de seus países!
Ora
isso tudo, esta ‘mundialização’, descaracteriza o princípio da liberdade de produção e vai de encontro à liberdade de
iniciativa. Quantas construções inúteis, ou sem a correlação humana não foram
feitas? Quantas construções em países estranhos ao Brasil não foram doadas pelo Brasil com o dinheiro de
impostos? Em China, para a China, se construiu milhões de habitações sem um
único morador! Decidem a vida de milhões de pessoas em uma reunião de partido! Onde
está o capitalismo nisso?, em qual parte do Estado, o capitalismo tem a opção
de escolher, com seus próprios riscos, e o próprio dinheiro, a forma de
aplicação do seu capital, segundo as regras do ‘mercado’?, que são as regras
ditadas pelo consumo, natural, para a manutenção da vida! Não tratamos aqui do
consumismo!, e doenças correlatas, fruto da ausência de cultura.
Bem meus amigos, para finalizar esta história
real, temos que lembrar que a palestra, de fato, era uma aula iniciática aos
alunos da UNILA. Exatamente como se faz nas seitas. Que, segundo a visão dos
editores, mereceu destaque na mídia e na internet. Uma palestra com grande
vigor marxista, leninista, especialmente notado nos ataques cruéis ao ‘cão
morto’ e a ocultação dos donos do capital e dos donos do Estado, aliados. Estado
este, que mantém a UNILA, a Fundação Cultural etc. E esta no poder a duas décadas,
e não quer sair do poder. Isso é a mais evidente contradição, à qualquer
liberdade. Não causa espanto, os palestrantes professores, não causa espanto a
platéia preparada para aplaudir, mas causa muito espanto a presença de um Bispo
da Igreja Católica. Mas isso é problema da, extremamente tolerante, Igreja
Católica, com o Bispo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário