POLÍTICOS BRASILEIROS NA LADEIRA, CUJO
DESTINO, É INCERTO
Escrito por Luiz C.S. Lucasy
Artigo: Brasil Institucional
Esta matéria saiu no blog ‘O Antagonista’.
Venezuela
debocha do Brasil
Brasil
19.06.15 05:07
Clóvis
Rossi, na Folha de S. Paulo, reproduziu uma mensagem enviada pelo
vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, debochando dos senadores
brasileiros atacados por milicianos chavistas:
"Se
os senadores estão aqui, é porque não têm muito trabalho por lá [no
Brasil]".
Um bom
trabalho para os senadores brasileiros, neste momento, é retaliar
economicamente contra a Venezuela.
Parafraseando
o vice-presidente venezuelano: se os chavistas debocham dos senadores
brasileiros, é porque eles não precisam do dinheiro do BNDES por lá.
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Comentários
Primeiro, o governo do Foro de São Paulo, que
através de uma eleição com máquinas eletrônicas (Smart Matic – produzidas na
Venezuela) e uma ‘apuração dos votos’ secreta, também é governo do Brasil é
francamente favorável ao governo de Maduro, que igualmente é participante do
Foro De São Paulo, pelo viés de Cuba.
Segundo, os políticos brasileiros, cujos
partidos não são afiliados ao Foro de São Paulo, não são bem vindos em
circunstância alguma e em país algum onde impera o Foro de São Paulo.
Terceiro, a pretensa visita dos políticos
brasileiros, investidos de autoridade à Venezuela tem pelo menos um ano e meio
de atraso. A deputada Corina Machado, no início de 2014 veio pedir ajuda ao
Congresso Brasileiro e foi destratada. Ao contrário disto, a militante cubana:
Yoani Chances de Cuba, ela teve um tratamento especial, como ‘blogueira’.
Os políticos brasileiros estão desmoralizados,
qualquer grupo de senadores ou deputados que ‘aparentassem qualquer oposição’
ao governo petista (do Foro de São Paulo) seria mal tratado e eles seriam
impedidos de entrarem em Venezuela. (E por instruções de agentes brasileiros do
Foro de São Paulo). Porém os políticos do Foro de São Paulo têm as ‘portas
abertas’ a qualquer país do bloco do Foro de São Paulo.
O povo
brasileiro foi condicionado a não aceitar os políticos brasileiros no geral,
sendo ou não do Foro de São Paulo (isonomia), e aceitar um ‘poder maior’
(invisível ao povo), o poder da representação do Foro de São Paulo que é feito
pelos ‘movimentos sociais’. E especialmente o poder midiático.
Se o próprio povo não aceita seus políticos.
A ida dos Senadores à Venezuela e sua consequência ‘expulsão’, será tratado,
será entendido, do ponto de vista popular, com sarcasmo e ironia. E muitos
ainda afirmarão que Maduro (e não a Venezuela – o poder invisível), está muito
certo em “expulsar estes intrometidos”.
De outra forma, esta ‘visita mal sucedida’ e ‘atrasada’,
se ela não serviu para seus propósitos anunciados, ‘de solidariedade ao povo
venezuelano’, serviu, para mostrar ao distraído povo brasileiro que o Brasil
institucional, em franca decadência, seja pelo Foro de São Paulo ou pelo Brics,
ou pelas comissões de minorias que se arvoram como ‘donos do país’, que ele, o
Brasil institucional, não esta alinhado com os propósitos ditatoriais da
Venezuela. E isso, dá uma falsa impressão de segurança. E dai?
De outra forma, a próxima eleição no Brasil,
para vereadores e prefeitos, ainda vai se usar a mal-dita máquina Smart Matic
de Venezuela. Se o povo brasileiro realmente estivesse contra o Brasil
Institucional e também contra o Brasil do Foro de São Paulo, o mínimo que
deveria ser feito era se recusar a votar em algo que já consagrado como fraude.
Isso vai acontecer?
Bem, só nos resta perguntar ao Senado da
República do Brasil, se ele, o Senado conhece o Itamarati, a diplomacia
brasileira, por que esta sim, ela deveria fazer o que os senadores tentaram
fazer lá em Venezuela e não fizeram. E quando o fizeram (o Itamarati e o
Governo Federal) e no momento de maior agressão ao povo venezuelano, ‘colocaram
panos quentes’, para não expor o câncer do Foro de São Paulo. Os nobres
Senadores, com sua ida a Venezuela, foram humilhados mundialmente. O Brasil
institucional que o povo despreza, este Brasil foi humilhado em Venezuela pela
segunda vez; a primeira foi a “declaração de guerra ao Brasil”, feita por
Maduro, caso, Dilma não assumisse a presidência.
Logo, esta conversa de retaliação econômica,
para este caso, é ‘conversa de leitor da Folha de São Paulo nos idos de 80’.
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