sexta-feira, 19 de junho de 2015

POLÍTICOS BRASILEIROS NA LADEIRA, CUJO DESTINO, É INCERTO

POLÍTICOS BRASILEIROS NA LADEIRA, CUJO DESTINO, É INCERTO

Escrito por Luiz C.S. Lucasy
Artigo: Brasil Institucional

Esta matéria saiu no blog ‘O Antagonista’.

Venezuela debocha do Brasil

Brasil 19.06.15 05:07
Clóvis Rossi, na Folha de S. Paulo, reproduziu uma mensagem enviada pelo vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, debochando dos senadores brasileiros atacados por milicianos chavistas:

"Se os senadores estão aqui, é porque não têm muito trabalho por lá [no Brasil]".

Um bom trabalho para os senadores brasileiros, neste momento, é retaliar economicamente contra a Venezuela.

Parafraseando o vice-presidente venezuelano: se os chavistas debocham dos senadores brasileiros, é porque eles não precisam do dinheiro do BNDES por lá.

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Comentários

Primeiro, o governo do Foro de São Paulo, que através de uma eleição com máquinas eletrônicas (Smart Matic – produzidas na Venezuela) e uma ‘apuração dos votos’ secreta, também é governo do Brasil é francamente favorável ao governo de Maduro, que igualmente é participante do Foro De São Paulo, pelo viés de Cuba.

Segundo, os políticos brasileiros, cujos partidos não são afiliados ao Foro de São Paulo, não são bem vindos em circunstância alguma e em país algum onde impera o Foro de São Paulo.

Terceiro, a pretensa visita dos políticos brasileiros, investidos de autoridade à Venezuela tem pelo menos um ano e meio de atraso. A deputada Corina Machado, no início de 2014 veio pedir ajuda ao Congresso Brasileiro e foi destratada. Ao contrário disto, a militante cubana: Yoani Chances de Cuba, ela teve um tratamento especial, como ‘blogueira’.

Os políticos brasileiros estão desmoralizados, qualquer grupo de senadores ou deputados que ‘aparentassem qualquer oposição’ ao governo petista (do Foro de São Paulo) seria mal tratado e eles seriam impedidos de entrarem em Venezuela. (E por instruções de agentes brasileiros do Foro de São Paulo). Porém os políticos do Foro de São Paulo têm as ‘portas abertas’ a qualquer país do bloco do Foro de São Paulo.

 O povo brasileiro foi condicionado a não aceitar os políticos brasileiros no geral, sendo ou não do Foro de São Paulo (isonomia), e aceitar um ‘poder maior’ (invisível ao povo), o poder da representação do Foro de São Paulo que é feito pelos ‘movimentos sociais’. E especialmente o poder midiático.

Se o próprio povo não aceita seus políticos. A ida dos Senadores à Venezuela e sua consequência ‘expulsão’, será tratado, será entendido, do ponto de vista popular, com sarcasmo e ironia. E muitos ainda afirmarão que Maduro (e não a Venezuela – o poder invisível), está muito certo em “expulsar estes intrometidos”.

De outra forma, esta ‘visita mal sucedida’ e ‘atrasada’, se ela não serviu para seus propósitos anunciados, ‘de solidariedade ao povo venezuelano’, serviu, para mostrar ao distraído povo brasileiro que o Brasil institucional, em franca decadência, seja pelo Foro de São Paulo ou pelo Brics, ou pelas comissões de minorias que se arvoram como ‘donos do país’, que ele, o Brasil institucional, não esta alinhado com os propósitos ditatoriais da Venezuela. E isso, dá uma falsa impressão de segurança. E dai?

De outra forma, a próxima eleição no Brasil, para vereadores e prefeitos, ainda vai se usar a mal-dita máquina Smart Matic de Venezuela. Se o povo brasileiro realmente estivesse contra o Brasil Institucional e também contra o Brasil do Foro de São Paulo, o mínimo que deveria ser feito era se recusar a votar em algo que já consagrado como fraude. Isso vai acontecer?

Bem, só nos resta perguntar ao Senado da República do Brasil, se ele, o Senado conhece o Itamarati, a diplomacia brasileira, por que esta sim, ela deveria fazer o que os senadores tentaram fazer lá em Venezuela e não fizeram. E quando o fizeram (o Itamarati e o Governo Federal) e no momento de maior agressão ao povo venezuelano, ‘colocaram panos quentes’, para não expor o câncer do Foro de São Paulo. Os nobres Senadores, com sua ida a Venezuela, foram humilhados mundialmente. O Brasil institucional que o povo despreza, este Brasil foi humilhado em Venezuela pela segunda vez; a primeira foi a “declaração de guerra ao Brasil”, feita por Maduro, caso, Dilma não assumisse a presidência.


Logo, esta conversa de retaliação econômica, para este caso, é ‘conversa de leitor da Folha de São Paulo nos idos de 80’. 


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