sexta-feira, 12 de junho de 2015

FOZ DO IGUAÇU E OS ÚLTIMOS GRANDES MESTRES


FOZ DO IGUAÇU E OS ÚLTIMOS GRANDES MESTRES

Escrito por Luiz C.S. Lucasy
Artigo: Movimento Revolucionário

“Meus amigos, a ironia é uma constante, na vida humana – porque a pessoa, no ser humano, provocou esta circunstância, quando desafiou as leis naturais, que por si, traziam (e trazem) os mistérios naturais, a que o ‘homem’ positivista, marxista, recusou, e, criou outros, não mistérios, artificiais e doentios”.

Isso acontece quando de alguma forma, ou da forma mais obvia, você é ‘ocultado’, por aquilo que escreve e então, por esse motivo, quando precisam nos descriminar é quando, mais aumenta a nossa compreensão do jogo da vida. Pois veja, eu tenho uma vantagem, com relação às coisas que escrevo, e com relação a outros escritores ‘profissionais’, regionais - como se isso fosse possível, o escritor profissional, e o que, os escritores ‘profissionais’ fizessem, não fosse ditado por outros d’cima –, os escritores profissionais vivem de escrever, ganham para escrever; é claro, que entre estes, existem aqueles que nasceram para escrever e tem o dom que vai além daquilo, que, por exemplo, eu mesmo faço: limitado, regional etc.. De fato, estes escritores natos, servem a mim como “postes”, para uma dimensão muito maior e toda ela, tem relação com aquilo que vivo enquanto ‘trabalhador’ e ‘homem’.

Como eu dizia, a minha vantagem (cultural) com relação a estes ‘outros’ escritores, a soldo político, de um plano nacional de informação (...), ficou mais claro?, ironicamente falando, é o fato de ter sido sempre um trabalhador na forma mais tradicional e, na iniciativa privada e por isso, ter tido um ‘aprendizado na fonte’, das relações econômicas e na apreensão das pessoas com relação à existência no núcleo da economia que gera riquezas. Hoje, homem, maduro, eu tenho uma experiência de vida relatada através da escrita, que nunca abandonei. Isso me torna, naturalmente, um representante desta classe de gente (sem confundir com classe social), pessoas empregadas na iniciativa privada; que é o sustentáculo real da moral, apreendida pela estrutura da realidade tal como ela é; pela vida em família, os antepassados, pela fé em Deus e com uma esperança, frequentemente ameaçada, por aqueles que vivem de uma ilusão, por aversão ao trabalho real. E isso, esta ‘aversão’ ao trabalho real, os faz criarem ‘trabalhos’ alternativos, felizes, porém improdutivos e seu preço, bastante real, recai sobre o trabalho produtivo. Piorando gradativamente, o que já, não era tão bom.

Neste ponto poderia entrar na ‘via sindical’, que é um braço espião do governo, ao menos, nas últimas duas décadas, se é que não foi ‘fundado’ para isto. O Sindicalismo é um braço das corporações e dos partidos políticos, entretanto, este, não é o objetivo deste texto, que visa apenas constatar, mais uma, grande fraude nacional, que vem ocorrendo no ‘baixo mundo’.
Entendo por ‘baixo mundo’, as cidades; onde, foi suprimida (nos meios de comunicação) a liberdade de ser, heterogêneo ao meio homogêneo. E aos poucos transformam as pessoas em autômatos, que pensam com a cabeça dos líderes de um movimento internacional, onde os próprios ‘lideres’, o são por simples hábito de ‘papagaio’: de repetir incessantemente as mesmas velhas ideias, dando-lhes novas roupagens, de uma ‘linha de produção’, cada vez mais miserável...

***

Pois bem, estava em um ônibus indo ao trabalho, quando reparei em um jovem que lia um livro sem muita atenção. O jovem lia um parágrafo e observava o ambiente, outro parágrafo e foleava o livro, como se procurasse alguma ‘foto’. É comum se fazer isso, quando a leitura é enfadonha. Sua aparência não o identificava com aqueles movimentos ‘libertários’, ‘funqueiros’, chupeteiros etc. Não tinha penduricalhos no rosto, ou tatuagens visíveis. Até o seu ‘boné’ era igual aos dos ‘mariners’ americanos. Evidente que o ‘tempo’, em um ônibus ‘rola’ e, se tem que fazer algo, faça logo.

Então, em uma fechada de livro, que me pareceu definitiva, pude ver rapidamente a capa, onde tinha a figura de líder político africano e o título não consegui ver qual era.  Foi também, quando percebi tardiamente, o ‘fone de ouvido’, um fio branco que lhe descia pelo pescoço. Mas (...), já era tarde, havia lhe chamado atenção e perguntei a ele:
- Você conhece Olavo de Carvalho?
- Sim conheço!
- Uau! Havia despertado um monstro em sono profundo.
No, ‘sim, conheço’, o tom da voz e o olhar oblíquo carregado, disse um texto completo, que ora, o transcrevo e ainda faltarão palavras. Evidentemente como disse antes, o tempo roda, nas rodas de um ônibus e meu ponto estava próximo. Não foi possível entabular conversa alguma, mesmo porque, já havia perdido o interesse.

Este jovem estava passando por tudo aquilo que um dia eu próprio havia passado e abandonado, fugindo a esta ‘educação’, nas universidades; mas, quando se está desta forma, hipnotizado, a única solução inarredável é o tempo, ou cinta, sinto! Mas ele disse uma coisa que identificou a origem do ‘estrume letal ao pensamento’: o que se ensinam nas universidades!  O que combinava com o livro ‘chinfrim’, que trazia.

Então, em determinada altura da breve interlocução, disse-me:
- Olavo de Carvalho não tem nem o segundo grau completo.
No que retruquei, já puxando o sinal para descer. – Graças a Deus, ele estudou o que considerou mais importante, e não se sujeitou a receber o diploma das mãos de um Stédile da vida.

Desci. E não nego, fiquei chateado! Não esperava isso, lá no fundo, sabia disso, afinal quem estuda em Foz do Iguaçu não tem alternativa, tem que encarar os próceres do marxismo, transvestidos de professores, más o jovem não aparentava ser adepto do ‘movimento globalista’, mas, eu próprio, no passado, também não aparentava.

Esse jovem pode ser seu filho, meu filho e estão sendo manipulados maldosamente nas universidades. Fico a imaginar o que não dizem de Olavo e outros grandes autores, nas ‘salas de indução’? Uma coisa é certa, falam! Olavo entra nas universidades brasileiras pela porta estreitíssima, da discriminação e do ódio ao conhecimento. As barbaridades que não falam!, a respeito destes grandes escritores? – livres do soldo da nomemklatura política. Como foi a vida de Otto Maria Carpeaux, Mario Ferreira dos Santos?. que só agora, voltam com carga total! Veja a ironia. Quanto mais tentam isolar um escritor, mais ele é divulgado, mas (...), leva tempo. É uma propaganda negativa e que tem um prazo de funcionalidade, quando o próprio sujeito, a quem foi negada a informação, de forma brutal, então, se percebe enganado, ou conformado (...). Por isso, havia provocado o jovem. A provocação (de uma situação) é o antídoto imprevisto à enganação produzida nas escolas de marxismo.


Para completar o ‘ciclo’ das ironias, veja o caso do Lula, um semianalfabeto, mesquinho e que anseia o reconhecimento (mundial), às suas objeções populistas, antes de qualquer coisa. Para tanto, teve que usar dos recursos dos impostos, para ajudar universidades em outros países, com nosso dinheiro e então, receber títulos diversos e sem valor algum, que não seja a propaganda, a foto, o rótulo, sem conteúdo algum. Desta feita, o ‘canudo’ estava cheio, mas a mente vazia! Isso também é uma ironia. Que combina com aquilo que a nomenklatura, quer ensinar aos brasileiros (...), não ensinando (...), e usando o dinheiro dos próprios brasileiros e depois, de consumado o ‘emburrecimento social’ e o ‘embrutecimento social’, se rotularem de ‘salvadores da pátria’, à força das circunstâncias que eles próprios criaram.

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