Ainda,
Eleições em Foz do Iguaçu!
Subtítulo:
A Esquerda em Debate nas Eleições!
Escrito por Luiz
C.S. Lucasy – FozVox.
Parece-me que nunca foi
tão difícil, para a esquerda tomar uma prefeitura à esquerda. (De outra forma,
também pode ser uma publicidade negativa de desmoralização das instituições).
Mas não porque a resistência fosse legitima porque não era. A resistência, era
um aliado do tempo da Frentona, inconformado ..., agora, pela segunda
vez. Da primeira vez, foi abandonado (mas
também, livre), pelo sistema que o sustentou
e, o comandou, no primeiro mandato;
porém o sustentou por interesses
próprios (partidários), ao ponto de assediar
a população da cidade (de Foz e, cidade do Este) com uma construção de uma segunda ponte, para aumentar o
contrabando! e isso não aconteceu. Mas o anteprojeto rendeu um bom dinheiro à
intenção. Na época ouvi uma cifra, para pagar os ‘projetos da ponte, que não ouso repetir. Tão pouco ouso imaginar o
quanto não se foi gasto no projeto da UNILA! No final deste ‘embrolho, restou para a cidade: a
pintura da ponte e a reforma do marco das três fronteiras. E claro, projetos!
Inconformado,
em perder o 'seu reduto eleitoral que
demonstrou ser potente na eleição de 2016, eleição anulada. Anulada por
circunstâncias que podem muito bem, elas terem sido criadas à propósito deste
enredo final: tira-lo do caminho! A ele e, ao seu grupo de empresários e
acólitos. E tirou!
O que seria a candidata
preferencial do Prefeito do PDT,
ainda não se percebeu ‘escanteada; grita
seus votos de vereadora, mas ninguém ouve. Ela foi colocada de lado, antes,
pelos concorrentes políticos, os mesmos que comprometeram o prefeito,
culminando em 2010; com ‘a mão do gato’.
Depois, ela foi sacrificada em sua candidatura a Prefeita, por mero acidente de
percurso e acordos, indispensáveis, em Curitiba: Diálogo Interamericano versus
Foro de s. Paulo.
O motivo que impediu o candidato do PDT de assumir em 2016, se resume
em: saúde e transporte de massa. O primeiro caso aconteceu pelas leis do governo
federal petista; a imperícia
política da irmandade, ou medo e, a
conivência do Prefeito ao petismo (Frentona), pois que se mostrou muito ‘leal e não podia quebrar o vaso na inauguração
da floricultura; o segundo caso, do transporte, tudo indica, foi um caso
particular aos empresários do transporte, no sentido de relocar as empresas de
transporte pela formação de um cartel.
Nos
dois casos, o primeiro caso da saúde, em duas fases ..., se fosse levado ao público e exposto nas mídias
televisivas; de forma clara: sem emocionalismo, sem populismo, sem o dilmismo
..., o que parece impossível na mídia que se usa do caráter e dos termos do
dicionário comunista ..., mas deviam tentar por conta própria! Se soubessem. Se quisessem! Se não se sentissem irmanados!
Se ousassem enfrentar seus inimigos. Se não fossem da esquerda! Então se teria outro
enfoque, poderia contar, ou não com o respaldo popular; tudo que vale, requer
algum risco ..., o que colocaria a opinião da câmara em um terceiro patamar, ou
mais abaixo.
Esta ocultação deliberada dos fatos, entre
prefeitura, câmara e interessados, tanto no caso da saúde (2ª. fase), quanto no
caso do transporte, criou o ambiente propício para o oportunismo político, tanto dos
partidos quanto dos sindicatos,
associações e conselhos.
Objetivamente, isso demonstra, que estas entidades que se dizem
representantes, nada representam, exceto elas mesmas. Pois caberia a elas levar
o assunto às suas categorias: empresários, funcionários e, funcionários
públicos, de fato se soubessem exatamente o que acontecia. Pois que sempre
houve mais de dois locais para se discutir assuntos importantes: o primeiro
aquele que acontece na ‘calada da noite, depois nos diretórios de partidos;
depois nas antessalas da câmara, depois na câmara; depois na mídia, depois é
levado ao público falante ..., obviamente informações precaríssimas, capengas e
insossas. E o culpado é o pobre jornalista como publicitário dos interesses
partidários por trás de cada projeto. Nunca, do interesse da cidade, a cidade é
sua ‘bancada de trabalho. Cite um projeto que tenha sido útil à cidade e, ao
povo?
Porque não se aprova
nada de bom para a cidade? porque não se discute assuntos importantes para a
cidade e, que tenham as dimensões de alcance de sua população? é porque as
ações políticas das últimas décadas
têm sido propostas desde fora da
cidade. A cidade foi abandonada. A cidade vive de aparências: dois rios lindos e mortais, turismo, cidade ecológica, sustentabilidade,
cidade industrial sem chaminés, Beira Foz, Beira Rio, meio ambiente, cataratas,
segunda ponte, clima maravilhoso, chuva que desce do céu ..., mais ou menos,
isso foi dito por um candidato a prefeito, nestes dias.
A cidade, para as esquerdas no geral, e para a
mentalidade cristã da nova era de Frithjof Schuon, ela está voltada às ordens dos fóruns do mundo:
globalismo, Mercosul, Celac, ONU e, ainda controlado pela mesquinhes
esquerdista do Foro de s. Paulo, sob as mãos pesadas de Lula, o eterno sindicalista. Não bastou ao ‘movimento, a falência do RJ, MG, DF, GO, RS; a entrega de 30% do
território nacional; agora, o endividamento da Petrobrás; o endividamento do
Brasil, a totalidade dos parlamentares jogados na lata do lixo, pelo ‘canto das sereias’. Sessenta mil assassinatos
ao ano!
Abraham Lincoln foi
quem disse a famosa frase: procure o bem e acharás, procure o mal e acharás. O ‘movimento
comunista, é a própria encarnação do mal, contra as instituições e o sistema
econômico que não está sob seu controle – centralização do poder. Criando o
mal! E criou! Transformou! Infiltrou! Confundiu! Corrompeu! .... Anjos? Nem
anjos, nem demônios, mas pessoas despreparadas para, a noção! de política, a
que consideram: “amigos unidos em prol da cidade”, como se esse amigo fosse
aquele do churrasco, do bar, das festas etc. Este é o ambiente da política! Não
é a política. Tudo em nome do ‘igualitarismo,
de fato um golpe, “stroke the big”, para nivelar por baixo
e tomar o poder sem resistência.
Basta ver os
comentários, em período eleitoral, das assessorias, dos palpiteiros indóceis da
internet; sobre temas que ouviram alguém dizer, ou temas que os partidos os
induzem a repetir, ou lêem algumas manchetes e saem falando, esperando que
outros concordem e isso, seja lá o que for, se torne real. São levados por
simples indução; defendem partidos, posições, filosofias, ‘religiões, tudo sem a noção do contexto geral! Acreditam que a
cidade é toda a política, que pode encontrar no Paraná, por exemplo. O Brasil e
o mundo, passam ao largo, como se não houvesse conexão alguma! E fazem isso com
uma certeza, que os coloca em situação privilegiada entre seus iguais, mais ou
menos como no filme “O Estranho no Ninho” de 1975. E isto, no geral também é
uma campanha ampla de desmoralização, ao nível do que ocorreu no parlamento,
salvaguardando as suas diferenças, de poder e comprometimento.
O Brasil político; dos
partidos, dos sindicatos do Estado, dos sindicatos que atuam na iniciativa
privada; as associações comerciais industriais; os conselhos de saúde, de
desenvolvimento (...); o Brasil das fundações FHC, Lula, Perseu Abramo,
fundações culturais etc., após FHC e Dona Ruth das ONGs, se transformou em um
país sem caráter cultural, político, ao menos às classes falantes, um país
feio! Disto, o povo não envolvido em política municipal, está à salvo.
Lembremos que o povo pode saber mais sobre política, do que eles, os políticos
imaginam, preocupados que estão com o próprio umbigo. Basta ver a eleição de
2014 em Foz. O PT, a Dilma, o Lula, a esquerda perdeu! O povo saiu às ruas aos
milhões gritando ‘fora políticos, fora
partidos! Quem ousa negar isso?
Reclamavam do AI5, mas
o que acontece hoje é bem pior, tomaram a mídia de assalto e procuram meios de
intervir na internet, para que o mundo ouça apenas o que, eles querem!
Não sei o quer dizer,
não sei o que é, não sei à que veio, uma candidatura que citou o nome de Bolsonaro.
Mas fez isso de uma forma tão ‘oculta,
tão discreta, que dá a impressão de que querem usar o nome de Bolsonaro como
uma ‘poção mágica, para mostrar sua
existência política. Entretanto da forma como fizeram, parece ser o Bolsonaro
da farmácia. Se querem usar o nome de Bolsonaro, façam isso com potência e com
o consentimento dele e terão gratas surpresas. Mas querem esta surpresa? Ou
será mais um PT, com sinal contrário: a ‘nova
direita da esquerda! E a direita inexistente em Foz, até hoje, será a ‘extrema,
a ultra, direita! Quer dizer o PT lançou um candidato sem chances de vitória.
Portanto, o candidato do PT não é o candidato do PT. Da mesma forma o candidato
(de Bolsonaro) não parece ser o candidato (de Bolsonaro). Ao menos, até hoje!
Se amanhã disser com ‘todas as letras’, à
que veio terá boas chances de vitória.
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