sexta-feira, 19 de maio de 2017

Brasil e o Teatro




Brasil e o Teatro


Escrito por Luiz C.S. Lucasy - FozVox


Artista de teatro Mambembe tenta modificar o papel de seu personagem, onde deveria apenas parecer estúpido, como o anterior, e contraria isso, e é advertido pelo diretor. Não satisfeito com isso, resolve abandonar a peça prematuramente. Não queria fazer o papel de idiota e nem ‘de comprado, como se compra jogadores, de futebol, artistas, sindicalistas e, políticos. Novamente é advertido a não abandonar a função e aguardar o momento oportuno, quando seu personagem deve abandonar o palco. E o intima a cumprir seu contrato de trabalho até o fim. O artista se irrita, mas é obrigado a continuar e aguardar o desfecho combinado pelos autores. Pois que, eles próprios, os autores, não conhecem o final da peça. Apenas pressupõe um final que lhes interessa sobremaneira. Mas precisam estar em sintonia fina com o público. Um público não exigente pelo conhecimento, mas exigente pela angústia e sofrimento de uma peça interminável.

Temer havia dito que iria renunciar. Sarney o intimou a não o fazer. Mas não para defender o cargo de Temer, ou do PMDB, mas que não era o momento oportuno, devia criar uma certa resistência para valorizar a Presidência, caso em que se poderia pensar (o povo poderia pensar – como se já não pensasse) que isso "virou a casa da sogra". Casa da sogra onde qualquer idiota, mete a colher, na torta!

Ato contínuo um notório comunista antes conhecido como Roberto Freire, (procurador aposentado do INCRA – Pernambucano, ligado Gregório Bezerra, quando se filia ao PCB) que agora, gosta de ser chamado, apenas de Freire, entra em cena para aparecer e criar os seus minutos de fama (eleições de 2018). O fato de ser do PCB não o impedia de estar no MDB e depois PMDB (partido de massas como o PSDB e PT) e agora PPS (partido trânsfuga de partidos deformados: PMDB, PSDB, PDT, PTB, PT etc.). Seu atrito com Jandira do PCdoB, quando esta lhe enfia o braço pela cara e ele o afasta com igual brutalidade, foi o sinal, no plenário do congresso e à mídia, de que não era mais simpático aos PC’s, pois haviam saído de moda! A moda atual era estar ligado ao Foro de São Paulo e o PPS cumpriu esta função, de liga-lo ao Foro de s. Paulo. De fato, pessoalmente nunca foi aceito pelas organizações comunistas. Mas o PPS sim. Freire renuncia ao Ministério da 'Cultura. O PPS ocupava duas cadeiras na Esplanada dos Ministérios. Com o pedido de demissão de Freire, a sigla permanece no comando do Ministério da Defesa com Raul Jungmann. Raul, coincidências com Raul de Cuba, à parte, afirma que permanecerá no exercício (e, no exército) de suas funções, afinal é exército e não, cultura!

O protagonista do que se acredita seja o último ato da peça “Temer o Golpista”, são os senhores Joesley e Wesley (Batista), não é dupla de música sertaneja! Eles são donos da JBS, empresa ligadíssima a Lula. Quase uma cria, de Lula, que fez isso enquanto era presidente do país e podia abusar e se lambuzar com empréstimos do BNDS. BNDS é aquele que fez um merchandising acenando notas de 100 reais. O que quer dizer que os funcionários têm dinheiro. O que não quer dizer que o BNDS tenha. E Lula não se fez de rogado e criou o monopólio da carne através da afamada FRIBOI, a quem nomeou o filho, para tirar leite das vacas. E que usou e pagou muito dinheiro à Roberto Carlos e Tony Ramos, para lançarem o produto. Tony Ramos, um artista sensível, ficou tão traumatizado, que resolveu assumir de vez seu lado obscuro. O lado escuro da força. E assumiu o papel de Diabo em uma novela da televisão. Saiu da frigideira, que seria sua relação com o obscurantismo do Foro de s. Paulo e caiu no tacho de água quente com rede globo e o seu globalismo à moda Soros e FHC.

Há muitos outros aspectos nesta história, mas o tempo (meu) é imperativo. Por exemplo, a relação disto com o fracasso da Greve Geral da CUT, ou vice-versa. A farsa midiática e até judicial, pelo próprio processo, onde se julga a posse ou não de uma casa! Processo de posse ou não de uma casa, de um homem (a mando de) que representa todo o desmanche das instituições brasileiras: senador da república assiste a queima da bandeira nacional e de pois canta! Quando se lhe ameaçam de prisão, não com a mesma facilidade com que ameaçam, por exemplo, Aécio, que ajudou o Foro de s. Paulo em 2014, ocultando a <<apuração secreta>>, repetindo o que Serra havia feito em 2006, quando tinha em mãos os documentos do Foro de São Paulo e podia vencer a eleição. O fazem, sabendo que a prisão é uma opção de merchandising político. Ou seja, é uma boa opção que vem sendo descartada e testada, como por exemplo, se testou a Greve Geral, que não houve. Se ele tivesse acontecido como aconteceu as manifestações de 2015, certamente Lula seria preso no dia seguinte para ressurgir em seguida como mandatário do país. O que pretendem fazer, com eleições agora, ou parlamentarismo depois. Então, pode não ser o momento oportuno, para a prisão midiática. De fato, se houvesse qualquer intenção real de punição a única punição possível para este símbolo dos comunistas seria sua perda de direitos políticos. (Também, o estranho fenômeno do surgimento das empresas 'das siglas, que vieram para ameaçar as instituições, em cada cidade). De onde elas surgiram. Acaso tinham informações privilegiadas, para estarem no lugar certo, na hora certa. Foram indicadas por sindicatos, por partidos? Ou simplesmente é a história de um empresário bem-sucedido?



É certo que estas questões – acima -  não deveriam ser tratadas desta forma, apenas, que esta é a forma real que se nos apresentam. Ela toda parece um teatro de horrores. E não temos a quem falar, que não esteja, de uma forma ou de outra envolvido nesta trama. Especialmente os partidários próximos ou afastados; os professores de universidade, todos os sindicalistas, todos os partidos, toda mídia. Portanto, falar a eles é 'chover no molhado, quando não os irritar! E para quê? Se me vem à alma esta situação, se isso se mostra a mim e entra dentro de mim. Devo tirar isso de mim para não interiorizar isso. De outra forma ao exteriorizar esta e outras coisas, apelo mais ao subjetivo que ao objetivo, para tentar neste caso, dar 'um tom teatral, de algo que se assiste, mas que está envolvido; todos nós estamos envolvidos, pois que, para isso, tudo é feito. Mas não é este o 'meu curso, como disse interiorizei algo desagradável, que não gostaria de ter interiorizado. Mas ao exteriorizar incorro gravemente no risco de o fazer nos termos em que eles próprios tem o domínio. E isso é trágico. Assim, escrevo este último parágrafo (espero que seja o último), para deixar claro que do meu ponto de vista, como trabalhador da iniciativa privada e com 62 anos de idade, que não enxergo horizonte algum. Exceto pelo estudo. O mesmo estudo que está sendo vilipendiado, quando a escolha do que estudar recai sobre figuras inocentes, o que demonstra a tentativa de perpetuidade do erro, para fins nada saudáveis em futuro próximo. E está escalada insana parece não ter fim. E só mentes sadias poderiam cumprir esta tarefa digna de um Rei Arthur.
 

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