quarta-feira, 24 de maio de 2017

Consórcio Sorriso e os 40 Milhões



         Consórcio Sorriso e os           40 Milhões



Subtítulo: Comunismo e Fascismo, negócios no Brasil em crise.

Escrito por Luiz C.S. Lucasy – FozVox



Sobre este tema que segue, a mídia local já desviou ‘o rumo da prosa’. O tema foi provocado por uma CPI na câmara municipal. O fato é que deu a oportunidade do Consórcio Sorriso, cobrar ao município, 40 milhões de reais. No entanto, a alegação do consórcio é insustentável, por si. O que nos remete a outro estágio, aquele, do sigilo absoluto. Então entram em cena ‘os vereadores humilhados de 2016 e Reni Pereira!



O senhor Alimini é um dos proprietários de uma das empresas de transporte, do Consórcio Sorriso, a Balan. Além dele existem outros proprietários de outras empresas como a Viação Itaipu e outras. Quem responde publicamente pelo Consórcio é o senhor Alamini e, os representantes. Os outros sócios do consórcio se reúnem para deliberações ao presidente. Todos têm consciência de tudo o que acontece. É uma sociedade democrática com uma hierarquia nivelada.

O assunto é sobre o que o senhor Alimini disse nesta segunda semana de maio sobre "o município de Foz do Iguaçu dever 40 milhões de reais ao consórcio”. Se sim, ou não, o que vai definir isso são os acordos feitos no passado (com Paulo M. Donald, Lula e Dilma). O que me levou a escrever isso, foi a forma de, como isso, foi apresentado à cidade. E que esta forma apresentada pelo senhor Alimini e seus advogados, na primeira audiência e na segunda audiência, pelo próprio senhor Alamini é uma estratégia de proteção à outra parte. (A versão, do setor de transportes e seus representantes, na política municipal e na mídia).

A “outra parte” é aquela que fez o acordo em 2010 e que redundou na atual cobrança ao município, sete anos depois. Jamais o Consórcio Sorriso se atreveria a esta cobrança se não estivesse coberto com documentos e o assentimento do legislativo, do judiciário e, do executivo, que por sua vez, cumpriam as determinações do sonho petista de governar. Às custas do dinheiro alheio: “o socialismo existe enquanto o dinheiro não acaba”.

Vou dar um exemplo, com relação a este desvio de assunto do tema principal, exemplo que não é meu exemplo, mas, do escritor Olavo de Carvalho, sobre Obama:

"Em vias da primeira eleição de Obama, os americanos tiveram a informação de que o Obama não só, não era natural dos EUA, pois que não tinha certidão de nascimento no país, como não se sabia, onde ele havia nascido. Obviamente estava ilegal para concorrer à presidência do país mais importante, se não do mundo, do Ocidente. Vendo isso, logo, o Partido Democrata que o havia indicado, a mídia simpática, atualmente chamada de "Fake News", começaram a divulgar o seguinte "slogan": <<estamos em pelo processo eleitoral>>. A partir deste momento como bem diz Olavo, todo o eleitorado <<voltou>> seus pensamentos, ou seu imaginário <<para as eleições>> e não se falou mais, sobre a 'ilegalidade de Obama”. Do resto, todos já sabem!

Agora retorno à Alamini o presidente do consórcio Sorriso, da cidade de Foz do Iguaçu. Quando Alamini "solta esta bomba" de US$12.400 mil dólares, ou R$40 milhões, logo trata de dar um destino (desvia do tema principal) a isto evocando:

1) a desatualização das tarifas e
2) A passagem gratuita (Idosos).

Quando desloca a discussão para estes dois pontos. A sua chamada é à opinião pública, dizendo que "o governo e, a sociedade não lhe permitiu o repasse de preços e ainda lhe obrigou a transportar pessoas de graça". Ao senso popular, a situação aparece de forma diferente: "uma empresa não pode suportar os preços dos produtos, os impostos, os encargos trabalhistas, se não tiver seus preços atualizados. Da mesma forma, como pode transportar pessoas de graça? se é disso que ganham dinheiro? Claro, onde come 1, comem 2, entretanto, se antes os ônibus transportavam 2 ou 3 idosos por dia, em cada ônibus, hoje transportam muito mais que isso.

A gratuidade é a proposta de um governo populista na integralidade e falsário em partes: falsário à empresa privada e ao povo usuário. Populista porque a gratuidade não passa de uma propaganda política à custa do empresariado que teve o privilégio de um monopólio e outros, assim pensa o populista (comunista) com vocação fascista. E falsário, também do ponto de vista de governo (nacional), porque o transporte gratuito é para compensar o valor irrisório pago pela aposentadoria. No setor privado, não estatal. E a necessidade que o idoso tem de ir ao médico, quase semanalmente, na contrapartida de ausência de ambulâncias em número suficiente.


Jamais um capitalista do transporte, iria propor esta absurdidade, transporte de graça! Ao menos não desta forma, sem nenhuma retribuição, segundo outra absurdidade, da cobrança de 40 milhões! Os 40 milhões, é também, a afirmação de que não houve nenhuma retribuição. Naturalmente retribuição por parte do governo petista e o acordo de então. Talvez não tenham considerado que se houve algum perdão de dívida, ao menos para uma das empresas, o perdão fosse relativo (em pleno relativismo) e cobrado através da passagem gratuita aos idosos, ao inaugurado consórcio. Isso, eles precisam dizer, que acordo foi este. E se este acordo foi esclarecido e público, eles têm o direito de cobrarem.

As empresas de transporte, já haviam reduzido os bancos dos ônibus para transportarem mais pessoas. Depois, com a passagem gratuita, foram obrigados a colar cartazes e pintar bancos indicando a preferência, do banco para aquelas pessoas indicadas nos cartazes. Onde os usuários normais, estavam obrigados a cederem estes poucos lugares. Lugares agendados nos cartazes, segundo uma indicação política. Note que, segundo o bom-senso, quem precisa sentar, senta!

E segundo a orientação do politicamente correto, a figura política do idoso, tinha o direito garantido por lei federal, adaptada à lei municipal. As câmaras dos municípios foram iludidas pelo populismo e criaram diversos projetos absurdos, como por exemplo, reserva de mesas em restaurantes para deficientes. Nunca houve problema com relação a isto. Diria que este populismo (sinônimo de comunismo) não queria resolver nada, queria, antes atritar situações, aumentar o nível de tensões, com bem diz Mário F. dos Santos, sobre o tema ‘tensão. Criaram um arcabouço de leis que, quando lhes interessasse, ou seja, no momento político oportuno teriam como pressionar os empresários.

Digo, tinha o direito garantido por lei, porque depois da cobrança de Alamini ao Município, e a saída do governo mais populista que jamais o país teve, isso deve mudar. Ou retornar com mais intensidade, o que nos equipararia à Venezuela. Esta tentativa de retorno (do bolivarianismo) existe precisamente agora! Com o show midiático de Joesley e Wesley, Batista, não de Eike, mas da geração política dos Batistas! Isso lembra Cuba! Estes ‘batistas, estão iguais àqueles moleques maldosos que tiram fotos com metralhadoras, enquanto a sociedade é desarmada’.

.... Quando Alamini desloca a discussão para estes dois pontos, o Consórcio, oculta as perguntas objetivas. Por um lado, quem autorizou a passagem gratuita? por outro, se não houve "repasses" no momento oportuno, o que lhe foi prometido em troca? ou isso, era autoritário? Porque continuaram trabalhando? Porque teriam feito um acordo tão impróprio ao Consórcio se não houvessem vantagens? ou pior, promessas!



Os proprietários das empresas de transporte estão agindo igual ao sujeito que tem 101 imóveis e reclama do valor do IPTU, porque seus inquilinos estão indo embora da cidade. Não obstante, a sua reclamação é tão repartida entre seus iguais e na mídia, e nos meios políticos que, quando uma pessoa, que tem apenas um imóvel, quando esta pessoa, reclama dos valores do IPTU, ninguém dá a menor importância, pois que o cenário já foi tomado por atores mais importantes e que apenas, aparentemente, tem o mesmo problema – daquela pessoa – multiplicado por 101. Isso é falso.
 




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