sábado, 27 de maio de 2017

Quem financia o Foro de São Paulo?


MÍDIA SEM MÁSCARA

Quem financia o Foro de São Paulo?

26 de abril de 2017 - 15:18:40



Durante todos os anos de existência do Foro de São Paulo (FSP) muitos de nós, estudiosos do tema, nos perguntávamos de onde vinha o dinheiro que financiava essa organização revolucionária: seriam os petro-dólares chavistas? Ou seriam as FARC? Sabemos que George Soros abriu generosamente a carteira em várias ocasiões mas nenhum de nós sabia, até então, que havia aquele idiota útil de Lenin que iria financiar a corda com que seria enforcado.


Com tudo o que vem sendo denunciado na Operação Lava Jato, o Brasil e o mundo conheceram uma empreiteira bastante generosa que iria cumprir à risca o vaticínio de Lenin: a Odebrecht. Fundada em 1944 por Norberto Odebrecht e dirigida por seu neto Marcelo até 2015, esta rica empresa que tem escritórios espalhados pelo mundo acreditou que oferecendo polpudas propinas iria encher suas arcas sem qualquer tipo de conseqüência. Hoje sabe-se que o senhor Emílio, pai de Marcelo, era amigo íntimo de Lula da Silva e que – supomos – fizeram um acordo onde todos se dariam bem: a Odebrecht “financiava” campanhas políticas e ganhava contratos que valiam 4, 5 ou até 10 vezes mais do que suas doações.


E faço esta suposição porque dos mais de 12 países apontados nesse esquema de corrupção, com exceção dos Estados Unidos, todos pertencem ao Foro de São Paulo. Senão, vejamos:

No Brasil, de 2003 a 2016 a Odebrecht “doou” 788 milhões de dólares ao PT e partidos coligados que, aos poucos, vão sendo denunciados. A Venezuela recebeu 98 milhões de dólares de 2006 a 2015, aos governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, ambos pertencentes ao PSUV, membro do FSP, em troca de construções super-faturadas e muitas delas inconclusas até hoje. No Equador, o governo de Rafael Correa, cujo partido Alianza País é membro do FSP, recebeu entre 2007 e 2016, 33 milhões de dólares. Na Argentina o governo dos Kirchner, Néstor e Cristina, recebeu mais de 35 milhões de dólares. No Peru, entre 2005 e 2014 a Odebrecht pagou 29 milhões de dólares para obter contrato de obras públicas envolvendo os governos de Alejandro Toledo, Alán García e Ollanta Humala, este do Partido Nacionalista do Peru, membro do FSP.


Na República Dominicana o suborno alcançou a cifra de 92 milhões de dólares a funcionários do governo Danilo Medina, do partido Liberación Dominicana e membro do FSP. Na Guatemala a propina foi de 18 milhões de dólares, durante o governo suspeitíssimo de Álvaro Colón, cujo partido pertence ao FSP. A Odebrecht foi ainda “generosa” com o México, com 10,5 milhões de dólares, Panamá com 59 milhões de dólares e Colômbia com 11 milhões de dólares. Isso sem contar com as obras nos Estados Unidos, Angola e Moçambique.


Em 2009 na campanha presidencial de Mauricio Funes do FMLN de El Salvador, membro fundador do FSP, a Odebrecht pagou a João Santana uma incalculável soma sob a mediação do Partido dos Trabalhadores (PT). João Santana e Duda Mendonça confessaram terem recebido dinheiro da Odebrecht para fazer as campanhas presidenciais de vários candidatos, TODOS de partidos pertencentes ao FSP.


E o que dizer de Cuba, cuja cifra é desconhecida porque, por decreto, dona Dilma estabeleceu que o dinheiro gasto em obras faraônicas realizadas pela Odebrecht fosse classificado como “segredo de Estado”? Até hoje não se mencionou esta ilha caribenha na Operação Lava Jato e eu sei que para que se investigue é necessário uma denúncia ao Ministério Público que vai apurar, e só depois é remetida à Justiça Federal para ouvir testemunhas e levar a cabo o processo. Entretanto, já passou da hora de alguma voz se levantar a respeito desse tema, uma vez que dentre os beneficiários da referida empreiteira Cuba foi quem mais lucrou, e certamente muitos milhares de dólares escoaram para bolsos de partidos-membros do FSP.


Um certo jornalista da Jovem Pan anda dizendo que somos “paranóicos” quando se trata desta organização criminosa chamada Foro de São Paulo, entretanto, os fatos têm demonstrado o que sempre afirmamos, mais ainda agora quando é o próprio dono da empresa que diz, em juízo, que por determinação do senhor Lula da Silva esbanjou dinheiro a países “camaradas”.

Isso não é coincidência. Chávez financiou o FSP, as FARC deram sua cota, George Soros igualmente, mas o caixa forte que sustenta a organização revolucionária mais perigosa das Américas é a empresa Odebrecht. São seus proprietários e diretores que estão, finalmente, nos fazendo o favor de revelar. Pagaram caro pela corda que os está enforcando.

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