Intervenção
no Facebook é Local e Doente
ANOTAÇÕES 100917 07:51
Por Luiz C.S. Lucasy
– FozVox
Creio que seria justo se
algum poder, que não sei se existe, tomasse a iniciativa de explicar ao público
o funcionamento da internet. Talvez a Polícia Federal pudesse fazer isso, já
que se trata de segurança nos meios de comunicação e como segurança, quero
dizer informação e desinformação; espionagem e manipulação.
Por exemplo, qualquer
fenômeno desagradável que ocorre no “facebook”, imediatamente culpam “o dono do
facebook”, como se este magnata fosse descer de seu mundo de brinquedo perigoso,
para intervir no seu facebook. Claro que não. No entanto, Dilma esteve na terra
do cilício (São Francisco – EUA) para conversar com ele, o magnata do “facebook”.
O que eles conversaram, não se sabe. Certamente não foi para ele abrir uma
página especial para Dilma, do tipo, “DilmaBook”, mas talvez, para passar ‘certos comandos, a eles, dos meios de
comunicação, deles (governo Bolivariano etc.). De fato, “eles”, são agentes
comunistas, dos vários comunismos (práxis), cujo objetivo principal é a tomada
de todo e qualquer poder. E os meios de comunicação é um poder.
Digo isso porque meu blog
e facebook são vigiados, controlados e eles interferem de forma estúpida. Às
vezes derrubam a internet, às vezes mudam o número do IP, às vezes tentam
colocar vírus. De outra feita, deslocam pessoas que estão em uma página do
facebook para outra, tiram você da página da cidade e o colocam em uma página
estranha de pessoas desconhecidas e quando começam a se conhecer mudam de novo.
Deletam o que você escreve, tiram as mensagens que mandam para você. Tudo isso
é feito concomitantemente. Certamente há pessoas pagas para fazerem estas
ações. E estas pessoas estão na sua cidade! Você os cumprimenta e às vezes tem
respeito por eles; a aparência é tudo! Não? Ora, não transformam na aparência e
sentido, ‘marmotas e cães pastores? E, as ‘marmotas deixam de ser marmotas, por isso?
Evidente que isso é mais
que crueldade simples. Agora, que tipo de gente se prestaria a este tipo de ‘negócio? Qualquer um que ganhasse um
bom salário! É a história do ‘funcionário
público, do concurseiro, o que importa é a sua segurança. Não há ideologia
alguma, não há senso de percepção daquilo que faz e de quem vai prejudicar. (Dezenas
de impostos foram aumentados nestes dias). E quando, esta pessoa madurece,
quando atinge mais idade, e já faz isso a longo tempo, assume um caráter sub-reptício
que oscila entre o que é enquanto pessoa familiar, amante e o que faz e,
exteriora isso com ‘trejeitos (expressão,
cabelo, barba ou não, roupas, jeito de andar e falar, grupo de amigos) que são
variáveis entre grupos diferentes, mas idênticos no próprio grupo. Por exemplo,
o silêncio para não revelar, aos outros, a própria ignorância e mantê-la dentro
de si, como forma de reconhecimento da ignorância ao redor, o que lhe dá a
impressão de saber algo e garante a continuidade, enquanto descobre formas de
fugir da ignorância pela porta ‘mui larga!
Evidente que é uma
anomalia humana. Mas quando se torna habitual, se torna uma prática comum e
aceitável, porque ninguém ousa explicar isso. Explicar isso, como é, esta
tentativa é ir de encontro à maré! Muita gente e o próprio meio de comunicação,
os classificam, a estas pessoas especiais, com “raquers”, dando a eles uma
suposta qualidade dúbia entre o bem e o mal, quando de fato, eles têm
informações que outras pessoas não têm. Por isso Dilma foi negociar este
acesso. Ou seja, transformaram um acesso e controle de páginas de internet –
que é público – em algo secreto, onde eles podem agir de forma suja.
Por exemplo, nas
indústrias se contratavam pessoas ‘fracas
da cabeça para executarem o mesmo serviço, geralmente, ‘misturas, segredos
industriais. Eram bem pagas para isso. E eram isoladas do resto dos
trabalhadores. Sabiam que estas pessoas nunca falariam nada a ninguém e não
seriam ‘compradas pelo concorrente. A
fidelidade é conveniente; pode ser íntegra ou acertada. Elas não tinham
consciência do que faziam, apenas repetiam a mesma coisa.
Conheci um destes
ambientes, de pessoas especiais, onde se ‘davam iniciações ao facebook’. Eles
não estão preocupados com a informação. Eles estão preocupados com a
manipulação das informações. O que pode ser dito aqui, ali etc. Que pessoa pode
ou não participar de tal ou tal grupo. É uma coisa doentia, é como se esta ação
de controle fosse o próprio conhecimento. Quando na verdade tudo isto é feito
para ocultar o conhecimento ao mesmo tempo que cria um mundo de fantasias, onde
o que eles fazem não fazendo, torna-se um atraente e lucrativo mistério.
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Bem, se estas pessoas
estão no controle dos meios de comunicação de cada cidade é mais do que óbvio
que também controlam a cultura. As fundações culturais, o jornal local, as
rádios, televisão e a internet. E se controlam isso, são controlados por outros que sustentam isso. É um trabalho caro.
E não há preocupação de “retorno financeiro”. Porque não há retorno financeiro.
E não há retorno financeiro porque também não há correlação do que fazem, com o
que a sociedade deseja, ou pensaria desejar.
Neste dia 8 de setembro,
em ‘um grupo de apoio à candidatura de Bolsonaro no facebook, apareceu uma
propaganda da UNILA e APP, falando sobre o curso de Paulo Freire às crianças,
ironizando aqueles que são contra a “ideologia
de gênero; é como sair de um ônibus lotado e cair em um “pau de arara”.
Obviamente um contra-senso. ASSUNTO ANTIGO QUE VIGOROU NA CIDADE e nos foi (re) apresentado e bem lembrado pelo Luis M. S.
Nada combina, antes e agora, mesmo
porque Bolsonaro admira escola militar, acredito que, qualquer escola precise
de gente capaz para dirigi-la. Quem não quer estudar não deve ser obrigado.
Ninguém vai aprender aquilo que não quer aprender. O professor incompetente
deve mudar de profissão quando percebe que o MEC é um constructo subversivo. Se
o conjunto educacional não tem capacidade de atrair alunos e conserva-los,
educando-os, não é escola. Se o ‘sistema de atração de alunos, está vinculado à
revoltas, sexo e bandalheiras isso tem um limite em si mesmo. E quando este ‘limite
em si’ é prorrogado “ad infinitum”, torna-se uma forma de concorrência, pelo
poder e manipulação deste mesmo expediente. E o ensino volta às origens deste
processo de tomada de poder que na educação teve como percursor Paulo Freire.
O futuro, destes mais
destacados na concorrência, será o de um presidente da UNE e o será em função
de ter “domínio na internet e ser um requer”. O que significa ter acesso à
algumas informações a que me refiro, quando conclamo a Polícia Federal, no
primeiro parágrafo.
Em Foz do Iguaçu, um
jovem presidente da UNE era assediado pelo PT e tinha acesso aos computadores
do Partido. Certo dia, a mando de um grupo de oposição ao grupo que controlava
o PT em Foz, passou vírus ao computador. Coisas assim. Baixas. Mas se você
esticar a corda, verá que está pessoa, ou bem foi excluída do meio por excesso
de vandalismo, drogas e incompreensão da causa ou, comanda algum pequeno
escritório de agentes para intervir nos meios de comunicação de internet. E
nisso virou a moral do brasileiro. Algo muito sorrateiro e sujo. A cultura
seria diferente, porquê?
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A necessidade da Alta
Cultura é gritante. Mas é preciso querer! É preciso atitude de quem pode
sustentar isso. Jamais pode estar vinculado a coisas do mundo político e
econômico. A única forma de sair deste ‘mundinho
fútil de cultura ‘revolucionária, quando na verdade nunca na história do
mundo, os pretensos comunistas, estiveram tão próximos, tão aconchegados, àqueles
a quem chamavam de ‘imperialistas,
capitalistas ..., a única forma de sair disso é a Alta Cultura. Muitos,
criados nesta cultura ‘revolucionária (de
arque), verão neste termo “Alta Cultura”, um preconceito e isso já define a
exigência da Alta Cultura. O simples preconceito é a doença!
Não obstante, quando ‘a
doença’, assume por força de gritos e gemidos forçados, a condição do que
antes, era a Alta Cultura, ela própria se torna a referência de ‘Alta Cultura no limite mesmo, do que
impôs na regressão brutal da Alta Cultura. Por exemplo, para se escrever um
livro e ser uma referência é preciso um esforço muito grande. O difícil não é
contar história isoladas, fatos desconexos, isso é um princípio, não um fim.
Depois de ter o domínio de histórias e fatos e a conexão disto com a realidade
universal na qual estamos inseridos, o mais complexo é combinar isso tudo e dar
um sentido universal, dentro dos limites naturais à estrutura da realidade na
qual estamos inseridos. Este é outro complicador. Reconhecer estes limites é um
princípio fundamental, tentar ludibria-los (como tentaram as ideologias e
regimes de exceção) é enganar a si próprio e, aos outros. Mas quando todos
querem ser enganados, há algo de podre e só a Alta Cultura pode ‘descascar esta
Cebola! Nada mais o fará.
A Alta Cultura não é ideologia,
não é partido, não bate e só apanha! (O abuso de de poder é seu inimigo natural). Sua única arma é a verdade como ela é, ou
como ela se mostra, ou como a conseguimos interpretar! E se todos a interpretam
cada vez mais aprimorada, fundamentada e concordante conscientemente, mais
próximo é a verdade. E mesmo assim, a verdade terrena, o que é possível. Desta
forma é preciso humildade. E isso assusta quem precisa da mentira e vive do
poder!
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