quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O Governo que queria ser Popular e Rico


O Governo que queria ser Popular e Rico



Anotações 130917 09:46
Por Luiz C.S. Lucasy - FozVox

Obs. Este texto eu postei às 10h. Em seguida fiz uma pequena revisão.  Deveria ter feito antes de postar. Mas não fiz. Terminada parte da revisão, fui atualizar e aí caiu a internet.  Só pude atualizar agora 19:22. E, acrescentar mais alguma coisa.

Muitas pessoas consideradas, como falantes ao público em geral, através da televisão, jornal, rádio, nas câmaras municipais, nas associações, nos clubes de futebol, nas direções das empresas, nos afamados Institutos aclamados nas câmaras municipais, nas ONGS, nas religiões do baixo clero, quero dizer, na parte política das religiões, seitas, enfim, todas as organizações, onde tenha uma “diretoria”, acreditam, que um bom governo é aquele que promove o desenvolvimento. Isso é uma espécie de Norma!

Para estas classes falantes, o significado de desenvolvimento é economia. E economia é dinheiro no seu bolso. O significado de economia para eles e mais ou menos isso; em uma cidade do Paraná tem 265 mil habitantes para 145 mil carros. Eu creio que a parte ativa, que trabalha na IP (iniciativa privada) e Estado, gire em torno de 70 mil. Desta forma, matemática[mente] ‘as contas não fecham! Pode ser que os país e avós aposentados e ainda na ativa, tenham comprado ‘parte dos carros para os filhos e netos: os outros 70 mil, o que dá 140 mil e os outros 5 mil corre por conta da informalidade, assim como os milhares de motores da, também afamada, ‘motocicleta! Que são outros números. Que foram adquiridas para o trabalho de entregas e transporte de passageiros, pela falta de emprego. Não é preciso dizer que o nível de ruído nesta cidade é infernal. As pessoas já estão sensível[mente] afetadas, para não perceberem isso.

Desta forma, ‘criaram um governo próprio, com estas características de aventura. Não diria ‘criaram, diria que apoiaram um governo com estas características. Ou pelo menos, apoiaram no momento em que podiam assumir dívidas. Diria mais, diria que nem apoiaram nem não apoiaram foram levados por ‘uma onda de comprismo, promovida pela facilidade de financiamento em cada município, com o intuito de ‘alavancar a economia. Creio que isso tenha começado com o “passe de ônibus” e, o “cartão de crédito e débito”.

Com facilidade de dinheiro na praça, muitas pessoas arriscaram a comprar coisas de valor. Até o ‘passe de ônibus foi usado para este fim. Até o dia em que um empresário de ônibus, que havia juntado passes de ônibus do concorrente, por anos, e certamente não concordasse com o sistema, veio lhe cobrar e disse: “se não puder pagar com dinheiro, me dê em ônibus”.

Ou seja, o feitiço havia se voltado contra o feiticeiro. Mas, ambos eram feiticeiros e talvez, ambos estivessem simplesmente, sido enfeitiçados por uma lei que era permissível enquanto, esta mesma lei, existia para funcionar, daquele jeito e naquele momento.

No entanto, esta mesma lei, que fora criada para ‘transferir um dinheiro’, de transporte, das mãos das pessoas, para as mãos de um ‘estamento do transporte, já era mal-intencionada. E foi aprovada como sendo das ‘melhores intenções. É a diferença entre a “boa fé” e a “astúcia”, como dizia Carlos Lacerda.

E se acreditava, algumas pessoas acreditavam, que este era o máximo da má intenção, mas, não era. A retirada do dinheiro da pessoa, pondo no lugar um ‘passe, era apenas um retalho do propósito maior de concentração e controle sobre parcelas de dinheiro nas mãos do povo.

A lei criava a condição de transformar os passes em ações ao portador e foi precisamente isso o que fez o empresário quando cobrou o ônibus do outro! E quando se deram conta do que haviam criado ou, do que haviam permitido na lei, reinventaram todo o sistema (meio à revelia da lei) e o transformaram em processo “eletrônico”, em nome de um futuro hipotético. Onde o controle do dinheiro dos passes, estaria restrito à empresa de transporte – agora um cartel – e, o governo. Este era o objetivo da lei! Que prossegue.

O governo aventureiro, que por sinal, nunca escreveu sequer uma carta de recados, este governo popular, deu dinheiro de empréstimos a longuíssimo prazo às empresas, desde as grandes até as menores, nos municípios. Com esta facilidade “os empresários de plantão”, ou novos ricos, fizeram dívidas parceladas e parcelaram a dívida de seus clientes. Um parcelamento do parcelamento.

De antemão, sabiam que era um risco. Daria certo em parte e em parte daria errado. A diferença entre o que daria certo e o que daria errado ficaria sob a responsabilidade dos bancos que também receberam dinheiro para este “plano de governo”.

Acontece, porém, que deu mais errado, do que certo. O número de não pagadores era maior do que o número de pagadores. O número de inadimplentes chegava a 61% e nem os bancos poderiam com este valor absolutamente monstruoso. E quem salvaria os bancos seria o governo. Sabiam desde o início. Por isso se aventuraram. Todos se aventuraram, o governo, bancos, empresários e, como enfeitiçado, como objeto do plano, o povo!

Os primeiros meses foram felizes, o país construiu estádios de futebol, o afamado ITAQUERÃO, conhecido em Europa, pelos pronunciamentos desastrosos de um presidente que funcionava à base de aplausos, cachaça e consenso. Em muitos momentos este presidente se considerou ‘um [re]fundador do Brasil. Era de uma arrogância até infantil, quando chorava e falava de sua mãe que havia nascido analfabeta.

O país de Bonifácio de Andrade e Silva estava entregue às baratas e, tontas. Após a festividade, após a gastança, após o endividamento do povo e, passado o momento de euforia ..., coisa que, havia acontecido com José Sarney, que fôra o primeiro presidente do Brasil após o regime militar. Sarney havia “congelado os preços”. Isso era uma impossibilidade! As pessoas correram para comprar coisas, pois que a inflação subia e seu dinheiro em banco, era valorizado, enquanto a mercadoria não podia subir o preço. Obviamente as empresas deixaram de produzir. E a inflação continuou a subir. No governo Collor os resultados econômicos do governo anterior, passaram de desastrosos, para terminais. Aquele processo tinha que terminar e terminou com a intervenção do Fundo Monetário Internacional, no governo do socialista, FHC.

FHC não resolveu nada. Apenas empurrou com a barriga a estabilidade de uma moeda. Ou o país dava à moeda a estabilidade, ou o sistema econômico seria DESINTEGRADO! Não havia escolha. E isso duraria algum tempo, não o tempo todo. De fato, nunca se discutiu seriamente a estabilidade da economia na economia municipal. As discussões econômicas aconteciam entre ministros e para grandes coisas (...). Tal era a subjetividade das discussões econômicas nos altos escalões, pois que, nos baixos não existia, que isso não impediria a falência da Petrobras por simples roubo!

O FMI e FHC, mantiveram o plano real por alguns anos, mas, o plano, tinha prazo de validade. Tiveram, nestes anos, uma folga, para poderem equilibrar a economia nos municípios, com leis justas. Se isso tivesse acontecido – criação de leis justas – a situação econômica poderia ser diferente.

No entanto, não foi isso o que aconteceu. O que aconteceu a partir de Lula, foi outro absurdo. Nos municípios a partir de 2002, aliciaram os empresários locais. Se associaram: governo e empresa, ao lixo, à educação, à saúde, ao transporte, hotéis, religiões, seitas, tendo as Estatais como gestoras municipais. Uma gestão discreta, oculta. Com um único objetivo: domínio político e econômico.

Foi um absurdo à moda Lula, à moda sindical, do sindicalismo da CUT, do ABC paulista; de COMPRAR PESSOAS. Para depois desmoraliza-las ou não, segundo a conveniência, o fato é que “comiam na mão do governo”.

Enquanto isso, as câmaras municipais discutiam amenidades, como “mudar o horário da entrega de moção honrosa para o fim da sessão, para obrigar o premiado, seus amigos e familiares a assistirem a sessão até o fim”. Não pensaram, que talvez, o premiado e seus amigos, só chegassem na hora marcada. Desta forma teriam que fazer uma sessão de moção no início e no fim e a moção ficaria caracterizada como um prêmio àquele que mais pode trazer pessoas para a audiência da câmara.

Comprou e aliciou empresários de grandes empresas. Comprou parlamentares. Comprou o judiciário. Comprou até presidentes de outros países, com favores, construções, associações ao crime organizado. Elegeu deputados do PCC!

Todos sabem muito bem que, quem compra, o faz com dinheiro. Quando o dinheiro se torna o ‘motivo de felicidade e segurança aos tolos, o dinheiro, como representante de tudo o quanto se produz em um país, ou se tira do solo, ele torna-se o “avant premier” da consciência moral. Consciência moral em tal base é um contrassenso. Creio que Eike Batista, Wesley Batista, Odebrecht, Gerdau, Globo, Veja, Jovem Pan, Igreja Universal, são exemplos disso. Basta ver a consciência moral de uma Rede Globo de Televisão! Não ter o dinheiro em abundância ..., como tinha o governador do Rio de Janeiro, torna-se um pecado CAPITAL.  

Acontece que depois de tanta farra com o dinheiro nacional, arrancado à carteira das pessoas, como diria a saudosa Thatcher, as contas continuam negativas. Ameaçam a Previdência. Os hospitais estão em crise terminal. Observe que falo hospital, não tem o peso real disso, nestas palavras. Então veja, são 5700 municípios. Digamos que em 3 mil hajam hospitais públicos do SUS. E, em cada município, o SUS tem convênio com todos os hospitais. Então, faça as contas.

Apenas um exemplo de como acontece a economia do ‘esparramo, falei de uma cidade com 145 mil carros (motos à parte), pois bem, só de combustível ao ano, estes proprietários, enviam, da miserável cidade, à desmoralizada Petrobras uma bagatela que varia de 1.5 a 3 Bilhões de reais. E isso acontece quando o orçamente do município é de 800 milhões de reais (que pode ser o imposto pago ao combustível). E mesmo assim, o “transporte de massas”, continua mórbido. Se você prestou atenção anteriormente, verá aqui, outra demonstração de descontrole matemático.

Devido a este desencontro econômico, ou pré falência do país. É fácil entender isso, veja o quanto sai do seu município e, o quanto entra. Só no caso do combustível, vimos que está bem acima do orçamento municipal. A maior e melhor renda do município de Foz do Iguaçu é o Turismo nas Cataratas e quanto disso fica na cidade? Bem, não fica! E os caça níqueis? Como multas, contas de energia, água, telefonia, internet, eletrônicos em geral (faróis, câmeras, parquímetros etc.), no lixo, na educação de estrangeiros, e em todas as escolas públicas. Que vivem em greve querendo mais! Quando o Estado não tem mais dinheiro.

O governo atual, das entranhas esquerdistas, pretende resolver a situação aumentando impostos, tarifas e multas ..., que oportunamente, devido o volume de carros no país, tornou-se algo tentador. Mas não é só isso, lembram dos “prestadores de serviços”, ligados ao Estado, ou sob o controle do Estado, todos eles, Vivo, Internet, Oi, Copel, Cia. de Luz (sob o controle dos chineses em breve), água, telefonia, gás, por sua ligação ao Estado e, por não serem empresas  privadas e concorrentes estão se tornando escroques e viciando pessoas nos seus ‘esquemas de arrecadação, tanto quanto vem sendo o caso das empresas capitalistas sujeitas ao domínio estatal, ou das leis, ou dos políticos locais.

As leis neste governo 'popular, tem um caráter distraído: aparece com termos maravilhosa[mente] justificados, como "resíduo sólido, lixo que não é lixo etc.", outra "vigilância sanitária", contra mosquitos e escorpiões etc. A primeira cria a condição do monopólio do lixo, a segunda, cria a condição de qualquer agente, poder entrar na sua casa, segundo a lei e, multa-lo, segundo o que for regulamentado no projeto. A pior das leis e que foi o teste para todas as outras que viriam, foi a lei do desarmamento. O plebiscito era favorável ao armamento com 65% de aprovação. Como isto não agradou a minoria, esqueceram o assunto e decretaram o fim das armas. E disto que se trata!

Os empregados, do Estado e da IP, na visão dos dirigentes socialistas e os empresários associados, eles são figuras decorativas, com um poder econômico, de manutenção da vida, o que, do ponto de vista deles é um caixa de reserva municipal. Boa parte do outro povo, não empregado, eles são sustentados porcamente, pelo governo e não há perspectiva de trabalho e nem se sabe até quando receberão ajuda, acredita-se, com certeza, que até que 'aconteça uma definição política favorável à esquerda. A ingerência Estatal nas empresas é o próprio caldeirão do inferno a vítima: TODAS AS PESSOAS, inclusive os próprios funcionários destas empresas, ou seus filhos e pais e primos etc.

A desonestidade a incompetência a luta entre si, do estamento, não pela concorrência, mas pelo domínio absoluto, como o que pretende o governo em cada município, tornou-se outra endemia pior que a própria, chamada, ‘corrupção. E isso é expansivo. Aliado a isso, emerge no país há décadas, um processo de anticultura, ou cultura do ódio, ou revolucionária, que discrimina até a cor do gato! E isso não se trata mais de discriminação, mas uma mente selvagem e disseminação do ódio. 

Então, um dos elementos deste governo é colocar pessoas em condição de atrito entre si. Enquanto se atritam com coisas banais e criadas pela mídia, se esquecem, ou não vêem a má realidade que se acumula no fundo, como folhas e terra, que se acumulam no fundo rio, competindo com o volume de água, fazendo-a transbordar.

Ninguém sabe o que acontecerá neste ‘final de linha, para o Brasil, nesta triste conjuntura, considerando o número monstruoso de desempregados, o número avassalador de assassinatos. Equivalente a mais de três guerras do Iraque ao ano! A incompetência política que domina os municípios e, a recusa veemente de conhecimento, seja de institutos privados, seja nos meios de comunicação, seja nos informes nacionais ou internacionais é um sinal desesperador.

Há um total desprezo ao conhecimento. As universidades estão idiotizadas, neste sentido, pois que estão chafurdadas no mecanicismo, no positivismo ou neo-positivismo, no progressismo etc. Outras, só visam a ‘profissão, como se houvesse esta condição, como se a questão toda fosse de profissionalização. Quando na verdade é o equilíbrio entre o uso da “enxada” e de boa tecnologia, na contrapartida de uma divisão de trabalho permanente e estável, como se vê em Europa. Qual região da Europa é feia?

Ora, quando você trata de um país com 200 milhões de almas ..., fala no parlamento, sobre um pais com 200 milhões e não vislumbra as regiões e seu povo, como a primeira coisa a se equilibrar, contando com todo o potencial regional, há algo errado. Seria, ao contrário, a lógica da urbanização forçada, para isolar o povo do país. Como foi feito, de outras regiões, para São Paulo. Agora, nem as outras regiões e nem São Paulo! O inferno foi disseminado! Agora, entregam o Amazonas, querem dividir o Pará, vendem partes do Brasil e nada é consumado, que se possa dizer, que seja permanente!

De fato ..., nas áreas superpovoadas, querem que a pessoa invista em si, em seu negócio próprio, e consuma os próprios meios para que o Estado se livre dela, quando o Estado, irá assumir o controle de sua vida na parte que lhe interessa. E, é precisamente o que acontece, o Estado assumiu o controle sobre as empresas, sobre a produção, sobre a matéria prima, sobre a economia, sobre os destinos de um município! E a ONU assume os destinos do país! Isso é traição e burrice! Agora se não der certo e em que medida não der certo, quem vai arcar com as consequências é a maioria do povo, o Estado é abstrato e quase invisível, especialmente, quando se trata de uma Capital Federal, estúpida.

.... Quando, apenas o que fazem é correr atrás, se defenderem e não ousam nada que não venha de fora, considerando o acesso ao dinheiro público, quando até o dinheiro público, passo-a-passo se escasseia de forma dramática, pois que, querer impostos é uma coisa, as pessoas terem ou não dinheiro para pagarem é outra.

Sessenta e um por cento (61%) dos brasileiros estão inadimplentes, com impostos também e eles, os impostos, não param de chegar e de aumentar. Seria um sinal, como outros tantos que foram dados. Seria uma estratégia suja para a eleição de 2018? Não se trata mais de governo. O governo Temer, neste momento, de crise terminal, não existe. Tentam criar a figura do “salvador”, mas o único possível de encarnar este papel, além de rejeitá-lo, o papel de salvador, é rejeitado pelos outros políticos e vem sendo aceito pelo povo. Outro, implora pelo papel de salvador e, é rejeitado pela maior parte da população e aceito pelos políticos. Os políticos são rejeitados pelo povo em geral.

Existe apenas uma figura de governo, uma triste figura de governo que é obrigado a seguir os trâmites do governo anterior: os contratos, as leis, as obrigações etc. Após a devassa de corrupção que atingiu o país, as coisas ficaram mais difíceis. E a corrupção não é a pior coisa, a corrupção é fruto da inapetência cultural, é fruto da burrice que passou a comandar o país a partir de FHC e bastante aumentada a partir de Lula. Não há, neste país, quem não tenha aproveitado conscientemente oportunidades criminosas – contra a nação – desta forma, “beijaram o demônio”. A questão é: como quebrar o maldito contrato!

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