terça-feira, 15 de maio de 2018

Brasil - x - Democracia Ocidental




Brasil - x - Democracia Ocidental

(Em Foz do Iguaçu)


Por Luiz C.S. Lucasy – FozVox


.... Diria que, os assuntos, das classes, falantes e comunicantes são fracos, para os interesses do município. Por exemplo: a audiência do “lixo” não teve resultado. A audiência do transporte de massas não resolveu e, levantou uma “cisma”, de um endividamento do município (43 milhões). A primeira discussão sobre a ideologia de gênero (e, uma insinuação midiática sobre o racismo). Quanto tempo não se perdeu com essas discussões e, o que deveria ser discutido, que pudesse ser encaminhado? Digo, encaminhado para o bem das pessoas:

Um projeto de discussão – Foz do Iguaçu tem condições de gerar imediatamente 9 mil empregos na área de serviços, e os recursos – em dobro, do necessário, estão no turismo. Duas possibilidades: se a discussão é falsa por princípio, qual é o princípio de negação? Se a discussão não é falsa, porque, não se discute?
   
                                                                                           -o-

Vamos fazer uma comparação de situações para localizar a gravidade do que foi dito acima, no sentido mesmo, que essas discussões, sem resultado efetivo, aconteceram ao mesmo tempo, em que a cidade sofre de uma espécie de “espiral do silêncio”, com relação a outras situações cuja gravidade original é a própria “configuração política”, criada em 2004 com a ‘frentona’ (união de 16 agremiações políticas).
   A comparação que vou fazer, por um lado, é extrema, é nacional, envolve dois candidatos à presidência do país, por outro e, pelo “resultado efetivo”, como se verá, que é do conhecimento nacional ..., a verdade, a realidade é decepcionante. Tão decepcionante que anula não só (... então,), aquela eleição (2006), pois <<as marcas da anulação>>, são evidentes, logo nos primeiros anos, após 2006: 2007 (BNDES e o estrangeiro), 2010 (Falta de dinheiro), 12 (movimentos sociais), 14 (Manifestações) e 16 (Votos Nulos), como sinaliza ..., uma espécie de governo ‘mesquinho, vingativo, fingido’, que vemos hoje, nos municípios, por exemplo:

Quando – em síntese –, obrigam (“por lei”), uma vereadora a participar de uma sessão – de desagravo à categoria profissional patronal, da qual é associada –, por <<obriga-la, induzindo-a>>, ao erro infantil, e o próprio erro, podia não o ser, segundo um atestado médico e, uma foto de outro dia, a sentencia (...) e, por extensão, ao Conselho Nacional de Medicina .... Evidente que é algo maior, que uma falta, uma ausência, de uma sessão. E porque era tão indispensável a sua presença, se não fosse precisamente porque, o que iria acontecer, fosse o que fosse, se direcionasse a ela e não aos outros designadamente. E mesmo a especificidade do projeto (ISSQN na hotelaria | 21 se setembro 2018), em sendo sobre serviço de “qualquer natureza”, não justificava seu direcionamento específico e ainda, a pessoa, específica. 

                                                       -o-

Vamos à comparação de situações. Em 2006, no último dia de televisão, Lula e Serra “se enfrentaram”, na eleição presidencial. A última pergunta de Serra ao Lula, foi sobre o transporte – em São Paulo. A <<própria pergunta>> de Serra – inapropriada, insana –, era a resposta de Serra, FHC e da Sociedade Fabiana ...
... àqueles que um dia antes, haviam entregue à assessoria de José Serra, centenas de páginas sobre as reuniões do Foro de s. Paulo (doravante FsP). Os documentos eram resoluções da organização FsP e suas pretensões de domínio político e econômico de América Latina. Nessa época, o FsP já havia elegido: Hugo Chaves, Bachelet, Daniel Ortega, Cristina, Mojica, Evo Morales e o próprio Lula em 2002 ...

.... e o Brasil, em 2006 não imaginava a existência do FsP. Não que, não tivessem (1) tentado falar sobre o FsP antes! Mas, ninguém queria ouvir. O FsP já havia “trabalhado” (2) com aqueles que poderiam lhes ser úteis ou, causar transtornos, mas, nem todos se acovardaram frente aquele poder avassalador, nos sindicatos do estado, das organizações políticas, dos partidos, todos sob a influência do Foro de s. Paulo ...
... e, a tentativa mais promissora (...), mais oportuna, possível, estava com Serra, na sua última pergunta a Lula: “O que é o Foro de s. Paulo?

Convenhamos que, si Serra, tivesse feito a pergunta em 2006, Lula estaria em apuros e perderia a eleição. O Foro de s. Paulo, com mais de 100 organizações clandestinas comunistas, perderia a eleição! Mas nada aconteceu porque havia um ACORDO de Princeton de 1993 (1) entre o FsP (Lula) e a Fabian Society - FS (FHC e Bill Clinton). Ora, se tudo, é acertado previamente, que significado tem a eleição, para eles? Fingimento?
Teria vencido a tese de que o brasileiro “não sabe votar”? Mas quem teria autoridade moral para tomar decisão tão drástica? Ora, alguém que tivesse poder para criar tais circunstâncias, nas instituições, incluindo a prática de ilícito, como foi o mensalão, e que comprometesse os partidos mais alheios, que os comprometesse cada vez mais, ao ponto de não se reconhecerem mais como partidos independentes, mas como, um partido único, como aqueles "partidos" que elegem tiranos.
O FsP, em 2006 estava no seu 2º mandato. Já havia feito muitas mudanças, desde o primeiro dia. Mudanças na área cultural, com Gilberto Gil. Mudanças na educação com o método Paulo Freire. Mudanças que não apareceram, não foram divulgadas como foram divulgadas as ações de Lula, que em boa parte, acrescentavam, ao que FHC havia feito antes (MST, Bolsa Família, Ong’s, programa de habitação etc.). De fato, elegeu-se o FsP em 2006, quando se pensava que haviam eleito Lula, na verdade, os dois haviam sido “eleitos”: Lula e o FsP. Note que, Lula está preso e tudo continua como antes, incluindo a perspectiva eleitoral de 2018 e, os afamados “candidatos globalistas” – em bloco – contra um único candidato, de fora do círculo ...

                                             -o-

Voltando à comparação, qual era a nossa situação, na política de Foz do Iguaçu: assuntos insossos na câmara municipal; assuntos midiáticos de publicidade visando eleições; irrealismo político, social, econômico e evidentemente um ambiente de tensão política sobre indivíduos e grupos da área política, empresarial e, uma aversão a temas de profundidade. Especialmente temas econômicos; a redução gradativa de circulação de dinheiro no município por um lado, por outro, concentração; o mercado de muambas da China e sua expansão; os monopólios da internet versus mercado municipal; a bolha imobiliária; os galpões e prédios inúteis na contramão de novas construções, ‘nonsense econômico’; o temor de investimentos; o sacrifício do trabalho na área de serviços ...
E tudo isso, tem o mesmo percurso, o mesmo tempo, a mesma formação, o mesmo caráter do ocorrido no caso FsP e FS, que voz relatei. De certa forma, o ano de 2004 (para Foz do Iguaçu) é o ano que nunca acabou!

 Si tudo o que foi dito, tem um fundo de verdade, e tem, essa verdade será uma verdade mundana, uma representação da representação da verdade. E será compreendida por todos e, se isso o é de fato, então, obriga, sem coagir, o indivíduo, a outro nível de apreensão da realidade, um tanto mais insólito, quando se olha mais de perto ..., uma apreensão do que foi dito, e nela, no curso desta apreensão, está a única esperança (...), do país, sem a mão do FsP e FS (B).
       
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     1 – O primeiro a falar sobre o Foro de s. Paulo foi José Carlos Graça Wagner (falecido) | Declaração no Congresso Nacional | http://radiovox.org/2018/01/11/foro-de-sao-paulo-e-dialogo-interamericano-pacto-firmado-em-1993/  | O. Carvalho seria informado por Graça Wagner e daria continuação, inicialmente sozinho mas, com o tempo, com o seu esforço e risco, juntaria em torno de si outras pessoas gabaritadas para o tamanho da empreita.

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