Brasil - x - Democracia Ocidental
(Em Foz do Iguaçu)
Por Luiz C.S.
Lucasy – FozVox
.... Diria que, os assuntos, das classes, falantes e
comunicantes são fracos, para os interesses do município. Por exemplo: a
audiência do “lixo” não teve resultado. A audiência do transporte de massas não
resolveu e, levantou uma “cisma”, de um endividamento do município (43
milhões). A primeira discussão sobre
a ideologia de gênero (e, uma insinuação midiática sobre o racismo). Quanto
tempo não se perdeu com essas discussões e, o que deveria ser discutido, que
pudesse ser encaminhado? Digo, encaminhado para o bem das pessoas:
Um projeto de discussão – Foz do Iguaçu tem condições de
gerar imediatamente 9 mil empregos
na área de serviços, e os recursos –
em dobro, do necessário, estão no turismo. Duas possibilidades: se a
discussão é falsa por princípio, qual é o princípio de negação? Se a discussão
não é falsa, porque, não se discute?
Vamos fazer uma comparação de situações para localizar a gravidade do que foi dito acima, no
sentido mesmo, que essas discussões,
sem resultado efetivo, aconteceram ao mesmo tempo, em que a cidade sofre de uma
espécie de “espiral do silêncio”, com relação a outras situações cuja gravidade
original é a própria “configuração
política”, criada em 2004 com a ‘frentona’ (união de 16 agremiações
políticas).
A comparação que
vou fazer, por um lado, é extrema, é nacional, envolve dois candidatos à presidência
do país, por outro e, pelo “resultado efetivo”, como se verá, que é do
conhecimento nacional ..., a verdade, a realidade é decepcionante. Tão decepcionante que anula não só (... então,), aquela eleição (2006), pois <<as
marcas da anulação>>, são evidentes, logo nos primeiros anos, após 2006: 2007 (BNDES e o estrangeiro), 2010 (Falta de dinheiro),
12 (movimentos sociais), 14 (Manifestações) e 16 (Votos Nulos), como sinaliza ..., uma
espécie de governo ‘mesquinho, vingativo, fingido’, que vemos hoje, nos municípios, por exemplo:
Quando – em síntese
–, obrigam (“por lei”), uma vereadora a participar de uma sessão – de desagravo
à categoria profissional patronal, da qual é associada –, por <<obriga-la,
induzindo-a>>, ao erro infantil, e o próprio erro, podia não o ser,
segundo um atestado médico e, uma foto de outro dia, a sentencia (...) e, por
extensão, ao Conselho Nacional de Medicina .... Evidente que é algo maior, que
uma falta, uma ausência, de uma sessão. E porque era tão indispensável a sua
presença, se não fosse precisamente porque, o que iria acontecer, fosse o que
fosse, se direcionasse a ela e não aos outros designadamente. E mesmo a
especificidade do projeto (ISSQN na hotelaria | 21 se setembro 2018), em sendo
sobre serviço de “qualquer natureza”, não justificava seu direcionamento
específico e ainda, a pessoa, específica.
-o-
Vamos à comparação de situações. Em 2006, no último dia de
televisão, Lula e Serra “se enfrentaram”, na eleição presidencial. A última
pergunta de Serra ao Lula, foi sobre o transporte – em São Paulo. A
<<própria pergunta>> de Serra – inapropriada, insana –, era a resposta de Serra, FHC e da
Sociedade Fabiana ...
... àqueles que
um dia antes, haviam entregue à assessoria de José Serra, centenas de páginas
sobre as reuniões do Foro de s.
Paulo (doravante FsP). Os documentos eram resoluções da organização FsP e suas
pretensões de domínio político e econômico de América Latina. Nessa época, o
FsP já havia elegido: Hugo Chaves,
Bachelet, Daniel Ortega, Cristina, Mojica, Evo Morales e o próprio Lula em 2002
...
.... e o Brasil,
em 2006 não imaginava a existência do FsP. Não que, não tivessem (1) tentado falar sobre o FsP antes! Mas, ninguém
queria ouvir. O FsP já havia “trabalhado” (2) com
aqueles que poderiam lhes ser úteis ou, causar transtornos, mas, nem todos se
acovardaram frente aquele poder avassalador, nos sindicatos do estado, das
organizações políticas, dos partidos, todos sob a influência do Foro de s.
Paulo ...
... e, a tentativa mais promissora (...), mais oportuna,
possível, estava com Serra, na sua última pergunta a Lula: “O que é o Foro de
s. Paulo?
Convenhamos que, si Serra, tivesse feito a pergunta em 2006,
Lula estaria em apuros e perderia a eleição. O Foro de s. Paulo, com mais de 100 organizações clandestinas
comunistas, perderia a eleição! Mas nada aconteceu porque havia um ACORDO de
Princeton de 1993 (1) entre o FsP (Lula) e a
Fabian Society - FS (FHC e Bill Clinton). Ora, se tudo, é acertado previamente,
que significado tem a eleição, para eles? Fingimento?
Teria vencido a tese de que o brasileiro “não sabe votar”?
Mas quem teria autoridade moral para tomar decisão tão drástica? Ora, alguém
que tivesse poder para criar tais circunstâncias, nas instituições, incluindo a prática
de ilícito, como foi o mensalão, e que comprometesse os partidos mais alheios, que os
comprometesse cada vez mais, ao ponto de não se reconhecerem mais como partidos
independentes, mas como, um partido
único, como aqueles "partidos" que elegem tiranos.
O FsP, em 2006 estava no seu 2º mandato. Já havia feito
muitas mudanças, desde o primeiro dia. Mudanças na área cultural, com Gilberto
Gil. Mudanças na educação com o método Paulo Freire. Mudanças que não
apareceram, não foram divulgadas como foram divulgadas as ações de Lula, que em
boa parte, acrescentavam, ao que FHC havia feito antes (MST, Bolsa Família, Ong’s,
programa de habitação etc.). De fato, elegeu-se o FsP em 2006, quando se
pensava que haviam eleito Lula, na verdade, os dois haviam sido “eleitos”: Lula
e o FsP. Note que, Lula está preso e tudo continua como antes, incluindo a perspectiva
eleitoral de 2018 e, os afamados “candidatos globalistas” – em bloco – contra
um único candidato, de fora do círculo ...
-o-
Voltando à comparação, qual era a nossa situação, na
política de Foz do Iguaçu: assuntos insossos na câmara municipal; assuntos
midiáticos de publicidade visando eleições; irrealismo político, social,
econômico e evidentemente um ambiente de tensão política sobre indivíduos e grupos da área política, empresarial e,
uma aversão a temas de profundidade. Especialmente temas econômicos; a redução
gradativa de circulação de dinheiro
no município por um lado, por outro, concentração; o mercado de muambas da
China e sua expansão; os monopólios da internet versus mercado municipal; a bolha imobiliária; os
galpões e prédios inúteis na contramão de novas construções, ‘nonsense econômico’; o
temor de investimentos; o sacrifício do trabalho na área de serviços ...
E tudo isso, tem o mesmo percurso, o mesmo tempo, a mesma
formação, o mesmo caráter do ocorrido no caso FsP e FS, que voz relatei. De
certa forma, o ano de 2004 (para Foz do Iguaçu) é o ano que nunca acabou!
Si tudo o que foi
dito, tem um fundo de verdade, e tem, essa verdade será uma verdade mundana, uma representação da
representação da verdade. E será compreendida por todos e, se isso o é de fato, então, obriga, sem
coagir, o indivíduo, a outro nível de apreensão da realidade, um tanto mais
insólito, quando se olha mais de perto ..., uma apreensão do que foi dito, e
nela, no curso desta apreensão, está a única
esperança (...), do país, sem a mão do FsP e FS (B).
__________________
1 – O primeiro a falar sobre o Foro de s. Paulo foi José Carlos Graça
Wagner (falecido) | Declaração no Congresso Nacional | http://radiovox.org/2018/01/11/foro-de-sao-paulo-e-dialogo-interamericano-pacto-firmado-em-1993/
| O. Carvalho seria informado por Graça
Wagner e daria continuação, inicialmente sozinho mas, com o tempo, com o seu esforço
e risco, juntaria em torno de si outras pessoas gabaritadas para o tamanho da
empreita.
2 – O Gramscismo no Brasil. https://ternuma.com.br/index.php/art/593-a-tomada-do-poder-gramsci-e-a-comunizacao-do-brasil-anatoli-oliynik
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