terça-feira, 1 de maio de 2018

1° de maio, dia de São José



1° de maio, dia de São José

Por Luiz C.S. Lucasy - FozVox

Neste primeiro de maio, como em todos os outros feriados e como em todo feriado ‘prolongado’, os funcionários públicos são os privilegiados, os gatinhos e as gatinhas, mimados, de algum interesse político, mais que consagrado sinistramente nos últimos 50 anos, no país (formação de militância). Aqueles mesmos que forneciam impressoras pequenas às "casas de cultura", ao "movimento", desde a Alemanha.
Pelo menos alguém, nem que sejam “os filhos da revolução francesa e seu calendário anticristão”, têm a noção do que é folga, mas .... Obviamente, esse privilégio tem um custo, e o custo disso recai ‘nas costas’ de todas as categorias da iniciativa privada.
Em especialíssima posição ou, em posição destacada, a categoria, da Área de Serviços onde, nessa categoria, a pior das espécies de serviço, é o setor de “entregas de mercadorias” e “mercados”. As duas espécies competem entre si, é difícil dizer qual é a pior.
Evidente que esse cenário de exploração, nesses locais de trabalho é consentido e condicional à existência e não está disponível aos olhos do público, mas é da consciência dos ‘defensores dos trabalhadores’.  
Neste sentido, para esconderem a covardia e a contenção da mão de obra, fazendo as pessoas trabalharem em dobro, já que o excedente, que poderia custear, MAIS MÃO DE OBRA, é entregue ao Estado. 
Assim para esconderem o que acontece “entre quatro grandes paredes de galpão, não crioulo”, agem como agiam os bancos dos tempos áureos, quando colocavam na recepção mulheres e homens atraentes para “vender contas bancárias”. Da mesma forma, o mercado ou a loja da vitrine é uma, atrás do biombo é outra. O resultado disso, mais à frente, com relação aos bancos seriam os caixas eletrônicos, expostos aos terroristas, expondo o público e cidades e, a impessoalidade do cartão magnético.
Também estão fora da comemoração do primeiro de maio, mais 4 dezenas de milhões de ‘trabalhadores’, trabalhadores, segundo, o dicionário hipócrita do comunismo. Bem, a hipocrisia é evidente ... cadê a comemoração do primeiro de maio? A comemoração é deles! A Área de serviços não para de trabalhar com as mesmas pessoas em rodízio em uma escala fixa - única - por incapacidade administrativa, "gestão" como gostam os burocratas do estado e, "falta de recursos", precisamente aqueles que são desviados do setor! Isso os burocratas não falam.

Falo sobre custear o trabalho [...], e sobre o dinheiro que é repassado ao Estado, seja por impostos e quaisquer outros métodos, e também o dinheiro que passa pelo município e, é desviado para bem longe do setor privado em especial da Área de Serviços, onde foi EXTINTO, o feriado e, os finais de semana.
Quem extinguiu os feriados e finais de semana, não foram os empresários e empregados, da Área de Serviços, más, um sistema econômico (centralizador, monopolista, sócio/fascista) que privilegia outro setor econômico, porque no final, é isso. Porque o setor de capitais do estado tem privilégios excepcionais e o setor de capitais do próprio capitalismo, não? Isso é golpe.

Vejamos como acontece. Uma cidade vive de turismo, logo Setor de Serviços. O que a cidade arrecada ao ano com o turismo, com o atrativo turístico, o que fica na cidade é apenas a manutenção (1), o resto, o grosso do dinheiro vai embora da cidade, com destino não declarado ao público. Inclusive não é declarado o valor total da arrecadação.

Se esse dinheiro fosse investido ou ficasse na origem, na Área de Serviços, poderia devolver aos trabalhadores os feriados e finais de semana  e aumentar sobremaneira a mão de obra e aumentar o comércio na cidade, além de muitos outros benefícios psicológicos de efeito real, como por exemplo, apagar da mente do brasileiro essa discriminação (disso também, os direitos humanos, não falam), contra a iniciativa privada em favorecimento dos empregos ESTATAIS/GOVERNO, mesmo porque isso tem um fôlego curto, na medida mesma em que anula o mercado de capitais e o substitui por ‘coletivos socialistas’.   
Bem, a prova do desinteresse em falar sobre isso é evidente. Quem na cidade, partidos, sindicatos, associações de comércio, advogados, direitos humanos (a suposta representação, do povo!), quer falar sobre isso mesmo que está sendo dito aqui?
E não falam, porque acreditam naquilo que lhes foi ‘metido na cabeça’, sobre a globalização onipresente e cujos efeitos concretos é afunilar o trabalho o monopolizar o essencial, com grandes empresas. "Os comunistas fizeram o capitalismo gigante, cresceu deformado com os monopólios e se tornou invencível!".  Também não falam, porque acreditam ganhar algo com isso e seus empregos especiais, e o seu feriado prolongado, dependem do seu silêncio. Logo, essa é a oposição! E ainda pedem votos!

Além do dinheiro próprio do turismo que deveria ficar na cidade para gerar mais empregos (o dobro na área de serviços) e dar “vida e alma” à cidade, para que ela não tenha que viver com subterfúgios, como os ‘projetos subjetivos’ (como a velha segunda ponte, ou a UNILA) ou, ‘títulos honorários’, forjados em gabinetes; títulos de cidade isso, cidade aquilo, quando a realidade diz o contrário .... I, aqueles que são beneficiados – de alguma forma – se riem disso.
Existe os royalties (2), por conta de uma estatal que “afogou” parte da cidade, mas, o valor dos royalties é precisamente consumido nas folhas de pagamento – excedente – nas secretarias, destes que estão de folga, nestes dias antes do dia primeiro de maio e, nada que um atestado médico não possa prorrogar até a semana seguinte ...

Bem, esses são os dois “blocos de dinheiro”, que, pelo menos, passam pela cidade e perdem “grãos” no caminho, e que são recolhidos pelos setores privilegiados que conhecem o percurso do “caminhão”. Mas isso é estupidez é uma política municipal de “salve-se quem puder”, isso é ridículo considerando a quantidade de municípios do Estado do Paraná. Não falo nem do Brasil. A tese dos grupos salvarem-se uns contra os outros, tendo todo o aparato institucional em ‘suas mãos’, é a própria condição imposta ao município por forças estranhas [...] e, externas ao município, como aquela, por exemplo, que induz, através da ‘monopolização’, empresas de transporte a se limitarem para dar margem aos veículos automotivos, para arrancar daí bilhões de reais, em combustível ao ano .... Mas isso, é outra estória. 



Tirando dúvidas. A questão "dinheiro-salário", no sentido de valor, necessidade e giro de capital, com as mudanças propostas nos “dias de trabalho” e no “horário”, não devem sofrer alteração, pois que acrescenta uma nova modalidade de trabalho, favorecendo o empresário e a qualidade do trabalho além do interesse real por parte de quem trabalha. E, usando o dinheiro do turismo, que é real e substancial e que na atualidade, tem destino incerto.

O salário médio no Estado do Paraná, segundo dados apresentados na mídia oficial é de R$2.600,00. Como o salário da Área de Serviços, apenas se aproxima de R$2.000,00 então, mantém-se o salário praticado até o momento.

De outra forma os "feriados", aproximadamente 10 ao ano e, os sábados e domingos perdidos, (96 dias) que foram trabalhados ao longo de anos ..., com as mudanças e criação de novos postos de trabalho, segundo a proposta do artigo, estas folgas que nunca existiram, na Área de Serviços, elas podem ser consideradas como indenização, no novo modelo e pela preservação dos salários, com a redução de dias trabalhados, como que "indenizações morais”, por parte do Estado, que criou esta circunstância. Por isso, cabe ao Estado “abrir mão”, do dinheiro do turismo para quem realmente merece e tem o direito, além de gerar novos postos de trabalho.

Ou seja, se o Estado tem custos com o Bolsa Família, MST, ONGs (400 mil ong’s), ele pode justiçar a área de serviços e gerar empregos. Mesmo, sob novas condições dignas de trabalho, atraindo muitos dos beneficiados, hoje sujeitos aos planos de equilíbrio do desemprego, desde a quebra do parque industrial brasileiro e a inversão da economia dos grandes capitais com sua ida para a China.  

.... Mantendo-se o mesmo salário, com o fim do trabalho nos feriados e finais de semana (sábado e domingo). E, acrescentado uma nova modalidade de trabalho: feriados e finais de semana (e, férias ou, licenças), a cargo de outros funcionários remunerados dignamente, com os recursos do turismo da cidade).

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