domingo, 22 de maio de 2016

Foz do Iguaçu, Política e Mídia

Informação, Desinformação, ou Nenhuma das Alternativas...

Creio que muitos adultos, por distração..., levem em suas profissões (...) muitas das impressões do teatro escolar. (Tudo o que se faz na escola é um teatro). [O.C.].  Digo isso, fazendo referência às notícias regionais e à câmara municipal (etc.) de minha cidade, Foz do Iguaçu, notícias que me parecem ingênuas e maldosas. Aviso que isso não é culpa de jornalista ou dono de jornal. Logo..., se explicará. É importante ter em conta de que estas exposições ao público, da câmara, do conjunto da mídia elas, as notícias, já estão puídas, já estão acontecendo, ou já aconteceram, o que recebemos são aparas e negociações de trâmites finais. O que vemos de todas estas discussões <<políticas>> é uma “fina casca”, que por graça ou destino, nos permite vislumbrar de forma difusa, o seu interior, seu conteúdo real. É quando, para um bom entendedor, um pingo é letra.
Nos dias de hoje...

Talvez o problema seja mais complexo, do que aquilo que “nos é autorizado, ver” (desculpe a ironia), pela mídia nacional (e, internacional). A partir de quem, se julga isso, do que podemos ver ou apenas deduzir? Talvez ninguém julgue isso individualmente, apenas aplique uma política, como seria uma política maquiavélica, gramsciana, de difícil explicação e fácil aplicação; de curto, médio e longo alcance! Não bastam as deduções, que apalpam a realidade, com fundamentos de experiência lógica, ou como diria o jornalista, ao criticar quem criticou seu jornal: “pessoas que lêem alguns livros e acham que sabem tudo! Bem, acabou de revelar que há coisas ocultas, que ele próprio não sabe..., - não por capacidade laborativa intelectual, mas, tão somente por isso e, por maldades e estratégias, que lhe assegura uma função.

Pois bem, as nossas deduções, por vezes, não ousam aproximar-se da verdade que está por trás da própria “coisa” da qual se deduz algo. A própria dedução, por proteção, conveniência, ou compaixão, se autolimita aos círculos mais próximos da realidade, da qual se está inserido (o município). O máximo do alcance deste rol de ‘informações’ do (interior e,) exterior, do qual as pessoas habituadas a leitura, se inserem forçosamente, passa ao largo...; como filme de ficção científica, onde a realidade é transmudada em efeitos sonoros e visuais (tão somente), formando um grosso caldo, como é o petróleo negro aquecido em um caldeirão e onde, por vezes, se enxergam um colorido de arco-íris desesperado, louco para sair. Este tipo de informação e desinformação, ou nenhuma delas, se vê até hoje; uns afirmam que a CIA, estrava por trás dos militares, porém, não citam <<um nome>>. Ao contrário, nas décadas de 80 e 90 vários nomes de colaboradores e agentes da KGB, que estavam no Brasil desde a década de 60, foram citados.

Em cada editorial, ou reuniões da câmara de vereadores, este fenômeno: daquilo que mostram ao público/ daquilo que discutiram nos bastidores/ dos agentes que levaram o tema em questão / de outros agentes que criaram o tema..., - em todos estes momentos, falamos de tempo e espaço; o tempo pode ser de décadas a séculos, o espaço desde o regional ao espaço internacional. A questão da ideologia de gênero se discute há décadas, entre os grandes institutos, como, por exemplo, a Fundação Ford. E todo este aglomerado de assuntos são condensados em um “informativo”, quero dizer, no jornal como um todo, condensado também nas atitudes políticas de cada <<representante>> legal. Porque apesar de não aparecer, a olhos vistos, elas, as mensagens estão lá, em códigos, em termos, em contextos, em intenções, em palavras “chave”, e na própria vocação ideológica de quem escreve. Esta vocação ideológica elimina um tanto, de jornalistas (não ideológicos).  

A primeira impressão, é a de que, os assuntos tratados na mídia, na câmara municipal, nos sindicatos, nas associações, em suas publicações etc., são pertinentes ao município, às questões municipais. A segunda impressão, é a de que, os assuntos tratados na mídia regional, tem apenas uma tênue ligação com as questões globalistas. Entretanto, quando se pretende implantar a “ideologia de gênero”, isso não é regional. Quando se cria uma universidade para a América Latina, também não é regional, da mesma forma quando um programa de “Água Boa” pretende o controle das Bacias do Estado, isso também não é regional. Quando se busca apoio em fóruns internacionais sobre o meio ambiente, certamente isso não é regional. Quando um governo favorece, ou desfavorece um município, manipula partidos, sindicatos e estatais, em função de uma eleição presidencial, de longe, não é uma questão regional.

***

2ª. Parte.

O que querem que acreditemos?

O objeto em questão, daquilo que a mídia, como catalizador de dados; da câmara dos vereadores, do executivo municipal e estadual, dos deputados, dos sindicatos, as associações, as estatais e empresários influentes..., querem passar, são as <<impressões>>, sempre, as melhores possíveis. Um possível bastante elástico. Para que isso aconteça: tornar algo mal, em algo razoável, é necessária uma feitiçaria jornalística, o que, já exclui jornalistas analistas e investigativos. Por isso, por este modo de pensar e agir por parte dos dominantes regionais, ou seja, pela <<manchete explosiva ou feliz>> e o <<conteúdo insosso>>, o que resta à maioria do povo leitor, são as manchetes e as matérias felizes, misturadas entre manicures gratuitas, cantores sertanejos, apreensão de drogas, vacinas e mosquito da dengue, juntos e misturados na “Aldeia Global”. (Nova Ordem).

Um exemplo:

Em Foz do Iguaçu, a ACIFI é representante legal dos empresários do turismo, comércio e indústria. Junto com a ACIFI está, o SINDHOTEIS, que representam os empresários dos hotéis etc. Do lado do empregado, está o Sindicatos dos Trabalhadores em Hotelaria e Similares, do lado dos ‘trabalhadores’ do comércio o Sindicatos dos Comerciários. Bem, o que acontece é que, apenas os representantes dos empresários, é que se manifestam politicamente, com certa regularidade. Já os representantes dos empregados, se manifestam publicamente, uma vez por ano, quando estão em campanha salarial e, internamente à categoria, com boletins informativos. A conclusão é que a sociedade empresarial, se sente protegida, por quanto, aparentemente protegem os empregados. Este sentimento é compartilhado entre um e outro, sindicatos, câmara de vereadores e associações. Tanto, que é comum, sindicalistas, concomitantemente exercerem duas funções.

Poderia dizer que esta é uma zona de conforto? Onde convencionou-se aceitar o próprio destino e controlar o destino alheio, o destino dos empregados? De outra forma, porque? ... um grupo (forte) divulga regularmente suas notícias e outro (grupo forte) não? Consideram à caso, que tudo o que poderia ser feito para os empregados [e, os desempregados – nada fizeram], já foi feito, ou está sendo feito? Ora, recentemente o Sindicatos de trabalhadores de Hotéis propiciou um curso de cozinheiro (com dinheiro próprio) e foi preciso pegar pessoas à laço! Então, conseguiu umas 12 pessoas e quatro desistiram. Tal o desinteresse das pessoas neste tipo de trabalho, que em muitos casos se assemelha a um trabalho doméstico! E o mais importante, notável e, improvisado: raramente contratam cozinheiros, promovem ajudantes de cozinha, tal a miséria e, isso é importante e nos remete para fora do município até os paços do Tesouro Nacional. Que será o próximo parágrafo. Ao lado desta triste realidade, podemos ver outras iguais, como o fechamento de empresas. A ausência de <<clientes>> - que são, os empregados! Podemos ver, o índice, sempre alarmante, de assassinatos..., - entre aqueles que já enlouqueceram! (Calcula-se entre 30 e 40% da população). E isso não é culpa da PM! Pobre e Corajosa PM! E de quebra uma desventura, que querem fazê-la, <<global>>, que é o maldito mosquito e seus variados vírus, vindos de Venezuela e África. Como se isso tudo não bastasse, agora, o novo fenômeno é o trânsito, os acidentes e as multas, sem entrar em detalhes no intenso nível de ruídos das motos e os alto-falantes do próprio inferno. Desta forma, a <<impressão>> que nos querem passar é uma, a realidade é outra. Mas porque querem esconder a realidade, a quem, ou o que, querem proteger?

Em verdade, não escondem nada, divulgam tudo que alcança o seu conhecimento, mas o fazem de forma (maquiavélica) que somente <<algumas pessoas>>, possam ler e entender aquilo que não está escrito, que está subentendido, no “conjunto da obra”. A única forma (de..., - a pessoa) se preparar para receber estas informações ‘tardias e malpassadas’ é buscar informações em fontes primárias, como diria o filósofo Olavo de Carvalho. Desta forma, você se anteciparia de algumas décadas, para o que pretendem..., - do que chamam de <<futuro>>.

***

3ª. Parte
O Estatismo

Voltando à realidade, crua e nua, tal como ela é, aquilo que fizeram dela..., - eu explico a razão, pela qual afirmo que as notícias (não digo, informações) que nos chegam, estão o plano teatral. Todos da classe falante – politicamente – sabem da realidade e, procuram fugir dela. Não querem saber! E fogem dela, através de encenações teatrais: um diploma como recurso moral, um gesto de superioridade, escondendo o que não sabe se sabe; um carro melhor que os melhores, um apartamento como um castelo, uma função pela qual nunca mais precise se preocupar etc. Não é uma atitude nem próxima, de nobre. Desta forma seria uma vida provisória, mas, até quando?

Em nenhum momento este gênero de pessoas, das classes falantes, especialmente os <<representantes>> se sentem afetados pela intervenção do Estado em suas vidas e seus negócios. (Bem, deveriam desconfiar!). Ora, algo ganham com isso, só não se sabe, até quando! E aqui, neste ponto de consciência de si, no universo da representação, temos pelo menos duas vertentes: - aqueles que são realmente alienados e aproveitam a situação e, - aqueles que são cumplices do processo de estatização: o Estatismo, que leva ao fascismo na economia, socialismo e comunismo na doutrinação e controle. Os <<representantes>>, até pela função burocrática, estão muito próximos dos poderes políticos, aliás, muito mais próximos dos poderes políticos, do que, daqueles a quem deveriam representar e que ironicamente, sofrem os efeitos da estatização e são levados a crer..., - que participam do desenvolvimento nacional! Os bons empresários são usados como paredões: de um lado o salário comido pelos impostos, de outro lado, todas as vantagens do Estado. E os seus representantes existem para garantir que o muro nunca seja rompido.

A triste conclusão, desde o começo até agora é que este algo a mais, este algo oculto, este algo enigmático que está por trás de cada notícia <<final>>, é um objetivo claro, de controle absoluto, usando a ferramenta do estatismo e atrás do próprio estatismo, um projeto maior de globalização. Seria maravilhoso se a globalização significasse a abertura dos países e que as pessoas pudessem comprar e vender livremente seus produtos e, à par disso, uma regulamentação honesta e justa, daquelas que fazem as nações crescerem, como já aconteceu no Brasil, quando da implantação das indústrias automobilísticas.... No entanto, o foco desta <<globalização>> não é a liberdade, mas, a restrição da liberdade em alto grau!

Desta forma, aqui e agora, agem como cumplices e escondem as ações do Estado (estatista), escondem, certas intenções, até do próprio Estado contra o Estado, no sentido dos Três Poderes. Para mostrar que o Estado também é um tipo de vítima! Mas, vítima de quem? Oh Mortadela? E a resposta a isso pode ser uma pergunta: “como, um vereador, um deputado, ousa gastar em campanha política, muito mais do que vai arrecadar em quatro anos? Até onde, ele acredita que isso vá perdurar? E, se está perdurando, nunca se pergunta porquê? Seriam os lindos olhos do deputado ou, da deputada? Obviamente não! Da mesma maneira, porque metacapitalistas do mundo sustentam ong’s e partidos, se não para obter vantagens depois? E porque não dizem nos jornais municipais..., - das probabilidades de o MST finalmente, após ter adquirido 35% do território nacional, começar a produzir alguma coisa? Ou mesmo da CUT, definir sua própria existência política? Afinal atropelam as Federações e Confederações sindicais...  

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