A “transparência” da TV Senado!
Sessão do Senado é transferida para 2ª. feira! Acredita-se.
Foram empossados os Senadores. Isso
poderia ser bom se não fosse tão ruim. E foram empossados, por um senador
interino – provisório -, que encaminhou a votação do voto aberto e secreto.
Onde teve a vitória do voto aberto com 50 votos contra 2 contrários. Não obstante,
o senador interino, confiante nos 50 votos – a totalidade dos senadores, exceto
dois, deu sequência à terceira fase para a eleição do Presidente da Câmara [1°
dar o cargo ao senador/ 2° voto “secreto ou aberto”].
E começa por tentar responder as questões
levantadas no senado sobre a sua presença – ainda – na cadeira de presidente –
como interino -, quando ele próprio era candidato ao Senado, diziam ... os seus
detratores. Quando nesse momento, da 3ª. fase, antes do início dela, segundo o
bloco de Renan, o bloco do PMDB, citados várias vezes como o maior partido do
País, ele deveria passar o cargo a outro senador, segundo o estatuto da câmara.
O senador interino – de forma oportuna, até por ali ... –, dizia aguardar a
decisão do seu partido por sua escolha a candidato do senado, para então passar
o cargo, segundo, precedentes de 2007, com o próprio Renan, quando então, se
teria todos os nomes dos candidatos (acreditava-se 6 candidatos).
Obviamente os dois (...), senadores
derrotados, que queriam a apuração secreta, a partir desta 3ª. fase - que
poderia ser facilmente resolvida, simplesmente substituindo o presidente
[candidato, por outro obviamente, não candidato] e mantendo o que havia sido
aprovado, si respeitada fosse a vontade de 50 Senadores pela apuração
aberta -, o bloco de 2 senadores, criaram
um lobby, com o PMDB e PT, entre outros, nos bastidores, para anular o que fora aprovado na segunda fase, pelos 50 senadores,
considerando uma suposta improcedência da representação do presidente interino
[que só faria sentido na 3ª. fase, quando como candidato assumido em público, deveria renunciar e dar o cargo a outro, o que
parece óbvio].
No entanto, isso ensejou uma situação de
discórdia – oportuna, criada - quando aproveitaram o ensejo – impedindo o
Senador interino de dar continuidade à
sessão, mesmo antes de se saber legalmente
quem seriam os candidatos à Presidência do Senado -, quando, o presidente
interino teve a pasta, onde estavam contidas as objeções e esclarecimentos de
diversos senadores – literalmente, arrancada
de suas mãos pela senhora Kátia de Abreu, a charuteira pró Cuba.
A partir disso criou-se outra situação. O
Senador interino seria substituído pelo senador Maranhão e este, não aceitava,
ou não se comprometia com as condições de manter o que já havia sido
feito na 2ª. fase [50 a 2 – voto aberto e, secreto]. De fato, ele estava
convencido de assumir e anular o que havia sido feito. E criava a figura da
anulação até a 2ª. fase, já que não poderia tomar a “posse”, dada aos
Senadores. Seria um pouco demais até para eles, os que se acreditam, donos da
política nacional.
Na verdade, queriam tempo para rearticular
o poder se usando do PMDB, com força total. Onde continuaria sendo minoria. E, em certa medida ela já havia
acontecido com o voto secreto na câmara dos deputados, quando Renan, com um
sorriso amarelo, mas, com uma certa satisfação, comunicava ao Senado a vitória de
Rodrigo Maia [DEM]. Para tanto, fizeram um lobby
de poder se usando do poder de influência do PMDB, usando evidentemente
deputados do PT para isso [ nesta nova fase da presidência no Br., “bate paus”
do MDB – de “guerra”]. Lembrando que o PT se aliou a cinco estados do Nordeste através do PMDB e na verdade ganhou em
outros três, restando um de nove estados do Nordeste, que elegeu Ciro Gomes.
Outro fato notável é que esse bloco
representado por dois Senadores, sendo um deles Renan [o 2° é alternativa do
mesmo], é precisamente o maior partido do País, que possui o maior número de
filiados e também de municípios [no Nordeste]. E não aceitavam e não aceitam
perder para outros partidos menores, porém, quando estes partidos menores,
representam 50% dos senadores, a provocação é ao Senado, como instituição que
não pode estar sujeita a casuísmos
que foi precisamente o que fizeram para transferir a reunião para 2ª. feira.
E a forma como fizeram isso, ou melhor, a
forma como “a TV Senado” fez isso, <<transferir a reunião para segunda
feira>>, foi não só um desrespeito, como uma espécie de provocação e ao
mesmo tempo desprezo ao público que acompanha a sessão, simplesmente em um
determinado momento, a TV Senado, <<sem mais, nem menos>> ..., “a
sessão” – começa a se repetir ... Assim mesmo ..., voltam os pronunciamentos de
quem? Do bloco do PMDB e PT. E quando atualizada a página, nada mais aparece.
Uma última observação é que, quando a pasta
foi tomada ao presidente interino do Senado, ele recorreu “à burocracia do
senado” para obter as cópias dos pedidos dos senadores – que convenhamos,
também podiam refazer os questionamentos, pois tinham copias, o que é natural.
E fizesse isso para que não precisasse criar problemas maiores com a senadora
Kátia e o Senador Renan, que nessas alturas ladeavam o presidente na mesa, como
a Polícia Federal ladeia um prisioneiro.
Quando o senador interino, solicita a
cópia ao senado, e retorna à plateia, que em 10 minutos, teria os documentos,
de posse da senadora Katia, o Senador Renan <<desaparece>> por um
tempo. Quando foi à secretaria do Senado e <<anulou>>, o pedido do
Senador Interino. Sem mais, nem menos! Eles não queriam que o Senador desse as
respostas que lhe haviam sido feitas. E sequer havia qualquer candidato
declarado publicamente, no Senado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário