sábado, 2 de fevereiro de 2019

PMDB e PT no palco do Senado



A “transparência” da TV Senado!

Sessão do Senado é transferida para 2ª. feira! Acredita-se.

Foram empossados os Senadores. Isso poderia ser bom se não fosse tão ruim. E foram empossados, por um senador interino – provisório -, que encaminhou a votação do voto aberto e secreto. Onde teve a vitória do voto aberto com 50 votos contra 2 contrários. Não obstante, o senador interino, confiante nos 50 votos – a totalidade dos senadores, exceto dois, deu sequência à terceira fase para a eleição do Presidente da Câmara [1° dar o cargo ao senador/ 2° voto “secreto ou aberto”].
E começa por tentar responder as questões levantadas no senado sobre a sua presença – ainda – na cadeira de presidente – como interino -, quando ele próprio era candidato ao Senado, diziam ... os seus detratores. Quando nesse momento, da 3ª. fase, antes do início dela, segundo o bloco de Renan, o bloco do PMDB, citados várias vezes como o maior partido do País, ele deveria passar o cargo a outro senador, segundo o estatuto da câmara. O senador interino – de forma oportuna, até por ali ... –, dizia aguardar a decisão do seu partido por sua escolha a candidato do senado, para então passar o cargo, segundo, precedentes de 2007, com o próprio Renan, quando então, se teria todos os nomes dos candidatos (acreditava-se 6 candidatos).
Obviamente os dois (...), senadores derrotados, que queriam a apuração secreta, a partir desta 3ª. fase - que poderia ser facilmente resolvida, simplesmente substituindo o presidente [candidato, por outro obviamente, não candidato] e mantendo o que havia sido aprovado, si respeitada fosse a vontade de 50 Senadores pela apuração aberta -, o bloco de 2 senadores, criaram um lobby, com o PMDB e PT, entre outros, nos bastidores, para anular o que fora aprovado na segunda fase, pelos 50 senadores, considerando uma suposta improcedência da representação do presidente interino [que só faria sentido na 3ª. fase, quando como candidato assumido em público, deveria renunciar e dar o cargo a outro, o que parece óbvio].
No entanto, isso ensejou uma situação de discórdia – oportuna, criada - quando aproveitaram o ensejo – impedindo o Senador interino de dar continuidade à sessão, mesmo antes de se saber legalmente quem seriam os candidatos à Presidência do Senado -, quando, o presidente interino teve a pasta, onde estavam contidas as objeções e esclarecimentos de diversos senadores – literalmente, arrancada de suas mãos pela senhora Kátia de Abreu, a charuteira pró Cuba.  
A partir disso criou-se outra situação. O Senador interino seria substituído pelo senador Maranhão e este, não aceitava, ou não se comprometia com as condições de manter o que já havia sido feito na 2ª. fase [50 a 2 – voto aberto e, secreto]. De fato, ele estava convencido de assumir e anular o que havia sido feito. E criava a figura da anulação até a 2ª. fase, já que não poderia tomar a “posse”, dada aos Senadores. Seria um pouco demais até para eles, os que se acreditam, donos da política nacional.
Na verdade, queriam tempo para rearticular o poder se usando do PMDB, com força total. Onde continuaria sendo minoria. E, em certa medida ela já havia acontecido com o voto secreto na câmara dos deputados, quando Renan, com um sorriso amarelo, mas, com uma certa satisfação, comunicava ao Senado a vitória de Rodrigo Maia [DEM]. Para tanto, fizeram um lobby de poder se usando do poder de influência do PMDB, usando evidentemente deputados do PT para isso [ nesta nova fase da presidência no Br., “bate paus” do MDB – de “guerra”]. Lembrando que o PT se aliou a cinco estados do Nordeste através do PMDB e na verdade ganhou em outros três, restando um de nove estados do Nordeste, que elegeu Ciro Gomes.
Outro fato notável é que esse bloco representado por dois Senadores, sendo um deles Renan [o 2° é alternativa do mesmo], é precisamente o maior partido do País, que possui o maior número de filiados e também de municípios [no Nordeste]. E não aceitavam e não aceitam perder para outros partidos menores, porém, quando estes partidos menores, representam 50% dos senadores, a provocação é ao Senado, como instituição que não pode estar sujeita a casuísmos que foi precisamente o que fizeram para transferir a reunião para 2ª. feira.
E a forma como fizeram isso, ou melhor, a forma como “a TV Senado” fez isso, <<transferir a reunião para segunda feira>>, foi não só um desrespeito, como uma espécie de provocação e ao mesmo tempo desprezo ao público que acompanha a sessão, simplesmente em um determinado momento, a TV Senado, <<sem mais, nem menos>> ..., “a sessão” – começa a se repetir ... Assim mesmo ..., voltam os pronunciamentos de quem? Do bloco do PMDB e PT. E quando atualizada a página, nada mais aparece.
Uma última observação é que, quando a pasta foi tomada ao presidente interino do Senado, ele recorreu “à burocracia do senado” para obter as cópias dos pedidos dos senadores – que convenhamos, também podiam refazer os questionamentos, pois tinham copias, o que é natural. E fizesse isso para que não precisasse criar problemas maiores com a senadora Kátia e o Senador Renan, que nessas alturas ladeavam o presidente na mesa, como a Polícia Federal ladeia um prisioneiro.
Quando o senador interino, solicita a cópia ao senado, e retorna à plateia, que em 10 minutos, teria os documentos, de posse da senadora Katia, o Senador Renan <<desaparece>> por um tempo. Quando foi à secretaria do Senado e <<anulou>>, o pedido do Senador Interino. Sem mais, nem menos! Eles não queriam que o Senador desse as respostas que lhe haviam sido feitas. E sequer havia qualquer candidato declarado publicamente, no Senado.

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