sábado, 12 de janeiro de 2019

Foz do Iguaçu: A Dança dos Partidos e a Presidência da Câmara!


Foz do Iguaçu: A Dança dos Partidos e a Presidência da Câmara!


Em se tratando de política global e nacional, quando alguém comenta algo que está fora dos padrões estabelecidos pelas agências de jornalismo e os centros de inteligência das universidades, tal comentário é considerado “teoria da conspiração”. E a coisa se encerra por aí. Ou seja, o método secreto de controle, a própria conspiração dos meios de comunicação, surtiu efeito mais uma vez. O próximo passo é ativar a mídia de propaganda, ou os “bobos da corte”, movidos a vantagens e leis que os favorecem, quando nem eles, entendem o porquê dos seus privilégios. É quando se sentem “os maiores espertalhões do mundo”. Na verdade, são uma “vaselina de motel” que se escorrega nas chagas da sociedade para iludir a sua dor.
O grosso da história da cidadezinha de Foz do Iguaçu não foge à regra. Após ler e acompanhar jornais escritos, televisivos, monografias de ciências sociais, debates ao vivo, livros, e ter feito arquivos para instituições que não entenderam o objetivo disso e a forma de se usar o arquivo, cheguei à conclusão de que tudo o que é feito ao público é de um desrespeito à inteligência humana, que extrapola quaisquer limites de bom-senso e educação. Quando é precisamente disto, que culpam “os conspiradores” ou, seus inimigos impotentes, para esta versão dos fatos. E mais uma vez “culpam os outros pelo que eles fazem”. Visto que é impossível esconder o fenômeno.
O fenômeno é entendido como tal, porque é algo que não se esperava e que acontece como acontece um acidente, porém não é um acidente. É algo preparado conspirativamente. Claro que, se bem preparado ou mal preparado é uma questão dos meios receptores, se eles são cultos, incultos, comprometidos, assediados, e qual a massa de dinheiro que circula nesses meios e sua acomodação social e, em que condições essas massas recebem essas situações, ou em que medida isso lhes interessa, ou ainda, em que medida elas, as massas, tem a percepção de que isso é feito contra elas. Nunca, a favor delas. Pois que, pelo caráter de sua vida regrada são obrigados a responder diariamente por sua existência e não “trabalham”, com o “tempo”, como os artistas e políticos que tem sua vida assegurada por vantagens excepcionais. E são “artistas” atrevidos que acusam, as massas, de “ignorância política”, de “memória curta” e, injustamente e precisamente por terem confiado suas vidas a essas pessoas do poder, que considero um “vírus que se adapta segundo seus próprios interesses e envelhecem e ficam piores, pois que o fundamento de suas ações, por ser deletério, os afeta também; o “invisível” toma a forma da criação, em cada indivíduo e cobra o valor devido, pelo seu caráter.
Para a cidade de Foz do Iguaçu é verdade que em 2010 começou a se preparar a eleição de Reni Pereira para 2012, inicialmente, quando Paulo M.D. lhe ofereceu a secretaria de indústria e comércio que ele, como deputado do PSB na assembleia legislativa do PR, recusou e escolheu a presidência da câmara com Beni, Edilio e P. Rocha todos dos PSB. Em breve Edilio mudaria de partido. O PSB a partir de 2014 tem uma história dramática pela morte de Eduardo Campos candidato a presidente da república. Quando também ocorreu a primeira apuração secreta no País: Toffoli mais 23 petistas.
Feito essa escolha, por Reni P., assumir a presidência da câmara municipal, com um bom número de vereadores, era previsível, que seu próximo passo, era a prefeitura de Foz do Iguaçu, dois anos antes de 2014. De fato, PSB, PT e PDT com o favorecimento do MDB de Requião em Curitiba, apenas dividiam os poderes, desde Itaipu e a prefeitura de Foz do Iguaçu.
Mas se haviam pensado a candidatura de Reni em 2010 para a gestão 2012-2016, com uma discreta aliança do PSDB de Beto Richa, evidentemente não contavam com o imprevisto da eleição presidencial de 2014, que geraria um impeachment e não esperavam a prisão de Lula, como o homem mais leviano do mundo, em termos de Estado! Nesse ponto a “conspirata” entre os grandes partidos, atinge seu apogeu! E a tendência é ruir, em todos os lados. Todos os edifícios de todos os partidos com mais de um milhão de filiados são abalados, o que mostra um intercâmbio de cidades e estados entre eles. Nesse sentido o impeachment aparece como salvação do sistema corrompido!
Na verdade, para Foz do Iguaçu, a surpreendente eleição de Reni, pelo partido do atual governador do PR, senhor Ratinho Jr, filho do senhor Carlos Massa, Ratinho e, sua repentina mudança, de Reni P., para o PSB e depois, outra surpreendente “graça”, com a eleição de sua esposa a deputada estadual pelo PR, também pelo partido de Ratinho Jr., tudo isso eram articulações e conspirações do “mesmo bloco de poder de vários partidos importantes”.
Basicamente, dois poderes foram identificados no Brasil, o poder do Foro de s. Paulo (radical) e o poder da Sociedade Fabiana, “Fabian Society”, (não radical e tem como símbolo uma tartaruga). A primeira comandada por Lula e a segunda por FHC. Não é difícil imaginar que Reni P. fosse uma tartaruga filhote em meio as pequenas ondas da praia. E ainda, uma terceira corrente, não menos poderosa, que oscila entre as duas; quando as duas mais atuantes na política nacional podem sofrer desgastes pelas suas próprias ações e de fato isso ocorreu e a “terceira força” entrou em ação com Temer.
O PMDB é o partido que mais tem prefeituras no país. Seguido pelo PSDB com mil e tantas. O PT tinha 600 prefeituras e caiu para 200 a partir do Poltergeist de junho de 2005: o mensalão, entre os partidos. O PMDB, como é do seu feitio, no governo de Dilma, solicitou a ela a abertura de 200 municípios. Ela recusaria, era evidente. Igualmente o pedido era, um ensaio. Mas, logo Temer assumiu e daí para diante não se falou mais sobre isso. Mas, imagina-se que tenha criado 400 novos municípios. Por isso, o desdém de Temer e do PMDB em concorrer à Presidência em 2018 e ainda sair da presidência como uma espécie de “interventor” e não, vice de D.
Nosso assunto não é MDB então, encerro o assunto constatando algumas evidências. A primeira é que os “partidos comunistas”, todos sempre estiveram próximos à estratégia do MDB e distantes do PT, PDT e PSB, portanto distantes do modo de ação do Foro de s. Paulo, apesar de participarem do Foro de s. Paulo, sob outros aspectos de ação, na questão internacional. E também distantes do PSDB a Fabian Society, no aspecto nacional. O que não impede que o PT, por exemplo, apoie o senhor Renan Calheiros do MDB de Alagoas para presidência do Senado, mesmo que a opinião pública diga não! E aqui entramos em outro aspecto do poder do MDB e sua influência política que fez com que o PT criasse alianças em cinco estados nordestinos como MDB, para eleição de 2018 e se saiu vitorioso em 8 Estados, precisamente pela enormidade de prefeituras do MDB no Nordeste, muitas prefeituras nas mãos dos partidos comunistas, que tem como berço o Estado da Bahia, Bahia de Caetano e Gil.
Voltando à situação política de Foz e ao fenômeno ocorrido nesses últimos dias com a eleição do senhor Beni para presidente da câmara e Nanci Rafain como primeira secretária, considerando, que Beni tenha sido processado junto com outros vereadores e que estes perderam seus direitos políticos, mesmo sendo reeleitos, porque o senhor Beni foi perdoado? Não só foi perdoado como foi premiado com presidência da câmara. Evidente que nada parece ter a “mão do senhor Beni” que é um vereador comum, nada excepcional como poderia ser o senhor Bobato, o senhor José Carlos, como foi o senhor Chico Brasileiro e Vitorassi e mesmo o senhor Paulo Mac Donald, antes de 2000.
Que estranho “acordo”, o salvou, ao senhor Beni, de ter o mesmo destino dos outros e ainda ser escolhido como presidente da câmara em momento tão importante quando da próxima eleição para prefeito em 2020, tão próximo? De 12 vereadores “recolhidos”, de 15 no total e o prefeito, três vereadores: Vitorassi, Bobato e Gessani foram excluídos de toda e qualquer suspeita e saíram ilesos do processo, nada se constatou sobre eles, como se eles, tivessem convivido com esses vereadores que foram presos, mas tivessem convivido em outra sintonia, que não aquela da câmara de 2012-2016. E afinal, qual era a sintonia daquela câmara com relação ao desenvolvimento da cidade? Se não a mesma sintonia da atual câmara, que terá seus dois anos deslocado para trabalhos eleitorais e conchavos?
Não tenho dúvidas de que isso vai se esclarecer, pois que o tempo é melhor amigo da verdade. E consegue transformar questões complexas em uma “célula”, que seja as funções da célula, em um composto autoexplicativo quando da simples presença de um corpo, com centenas de milhões delas.
Imagino que se o Cel. Jahnke continuasse na câmara, ele seria o presidente da câmara. E a câmara que tinha “recuperado” um pouco de dignidade em comparação com a câmara de 2012-2016, sobreviveria e criaria o seu próprio panorama político, seguindo os preceitos de dignidade que haviam evocado desde o início com Rogério Quadros, Jahnke, Eliseu Liberato (que já foi candidato a prefeito) e o jovial, Celino Fertrin, católico. E não teria como não indicar o seu prefeito. Não fosse algum deles. Note também, que em 90% do cenário político, desde a câmara, os sindicatos, associações, note que tratamos com pessoas que são funcionários públicos ou presidentes de autarquias! Isso em se tratando de “cotas”, segundo a esquerda, me parece constrangedor. Ainda mais, quando não se pode considerar “empresários ligados ao poder político”, gente do povo.
Agora, se o MDB, que manteve Hermógenes na prefeitura por 26 anos, é tão poderoso, porque não aparece ao público como sendo o que é? Porque essa não é a sua estratégia. Talvez, não tenha sido tão tolo quanto o PT, que fez toda questão de fazer o contrário e aparecer demais, se achando protegido atrás do PDT, no caso de F. do I. Quando cada agremiação faz por si, e não tem, absolutamente, o espírito coletivista, que o PT se obriga a ter quando “prega” a integração latino-americana por ordem do movimento do comunismo internacional na representação do Foro de s. Paulo que congregava 200 organizações comunistas. Hoje, talvez mude de nome para Mercosul! O MDB não tem o espírito “coletivista” entre partidos, mas tem o “espírito de porco”, aquele conspiracionista de preservação de poder, o mais apurado entre todas as agremiações. E a cidade nisso? Bem, a cidade que espere! Enquanto isso, se substituem no poder: a Itaipu do PT, PDT, agora, a Itaipu do MDB e o senador Renan!

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