Foz do Iguaçu: A Dança dos Partidos e a Presidência da
Câmara!
Em se tratando de política global e nacional, quando
alguém comenta algo que está fora dos padrões estabelecidos pelas agências de
jornalismo e os centros de inteligência das universidades, tal comentário é
considerado “teoria da conspiração”. E a coisa se encerra por aí. Ou seja, o
método secreto de controle, a própria conspiração dos meios de comunicação,
surtiu efeito mais uma vez. O próximo passo é ativar a mídia de propaganda, ou
os “bobos da corte”, movidos a vantagens e leis que os favorecem, quando nem
eles, entendem o porquê dos seus privilégios. É quando se sentem “os maiores
espertalhões do mundo”. Na verdade, são uma “vaselina de motel” que se
escorrega nas chagas da sociedade para iludir a sua dor.
O grosso da história da cidadezinha de Foz do Iguaçu
não foge à regra. Após ler e acompanhar jornais escritos, televisivos,
monografias de ciências sociais, debates ao vivo, livros, e ter feito arquivos
para instituições que não entenderam o objetivo disso e a forma de se usar o
arquivo, cheguei à conclusão de que tudo o que é feito ao público é de um
desrespeito à inteligência humana, que extrapola quaisquer limites de bom-senso
e educação. Quando é precisamente disto, que culpam “os conspiradores” ou, seus
inimigos impotentes, para esta versão dos fatos. E mais uma vez “culpam os
outros pelo que eles fazem”. Visto que é impossível esconder o fenômeno.
O fenômeno é entendido como tal, porque é algo que não
se esperava e que acontece como acontece um acidente, porém não é um acidente.
É algo preparado conspirativamente. Claro que, se bem preparado ou mal
preparado é uma questão dos meios receptores, se eles são cultos, incultos,
comprometidos, assediados, e qual a massa de dinheiro que circula nesses meios
e sua acomodação social e, em que condições essas massas recebem essas
situações, ou em que medida isso lhes interessa, ou ainda, em que medida elas,
as massas, tem a percepção de que isso é feito contra elas. Nunca, a favor
delas. Pois que, pelo caráter de sua vida regrada são obrigados a responder
diariamente por sua existência e não “trabalham”, com o “tempo”, como os
artistas e políticos que tem sua vida assegurada por vantagens excepcionais. E
são “artistas” atrevidos que acusam, as massas, de “ignorância política”, de
“memória curta” e, injustamente e precisamente por terem confiado suas vidas a
essas pessoas do poder, que considero um “vírus que se adapta segundo seus
próprios interesses e envelhecem e ficam piores, pois que o fundamento de suas
ações, por ser deletério, os afeta também; o “invisível” toma a forma da
criação, em cada indivíduo e cobra o valor devido, pelo seu caráter.
Para a cidade de Foz do Iguaçu é verdade que em 2010 começou a se preparar a eleição de
Reni Pereira para 2012, inicialmente, quando Paulo M.D. lhe ofereceu a
secretaria de indústria e comércio que ele, como deputado do PSB na assembleia
legislativa do PR, recusou e escolheu a presidência
da câmara com Beni, Edilio e P. Rocha todos dos PSB. Em breve Edilio
mudaria de partido. O PSB a partir de 2014 tem uma história dramática pela
morte de Eduardo Campos candidato a presidente da república. Quando também
ocorreu a primeira apuração secreta no País: Toffoli mais 23 petistas.
Feito essa escolha, por Reni P., assumir a presidência
da câmara municipal, com um bom número de vereadores, era previsível, que seu
próximo passo, era a prefeitura de Foz do Iguaçu, dois anos antes de 2014. De
fato, PSB, PT e PDT com o favorecimento do MDB de Requião em Curitiba, apenas
dividiam os poderes, desde Itaipu e a prefeitura de Foz do Iguaçu.
Mas se haviam pensado a candidatura de Reni em 2010
para a gestão 2012-2016, com uma discreta aliança do PSDB de Beto Richa,
evidentemente não contavam com o
imprevisto da eleição presidencial de 2014, que geraria um impeachment e
não esperavam a prisão de Lula, como o homem mais leviano do mundo, em termos
de Estado! Nesse ponto a “conspirata” entre os grandes partidos, atinge seu
apogeu! E a tendência é ruir, em todos os lados. Todos os edifícios de todos os
partidos com mais de um milhão de filiados são abalados, o que mostra um intercâmbio de cidades e estados entre
eles. Nesse sentido o impeachment aparece como salvação do sistema
corrompido!
Na verdade, para Foz do Iguaçu, a surpreendente
eleição de Reni, pelo partido do atual governador do PR, senhor Ratinho Jr, filho
do senhor Carlos Massa, Ratinho e, sua repentina mudança, de Reni P., para o
PSB e depois, outra surpreendente “graça”, com a eleição de sua esposa a
deputada estadual pelo PR, também pelo partido de Ratinho Jr., tudo isso eram
articulações e conspirações do “mesmo bloco de poder de vários partidos
importantes”.
Basicamente, dois poderes foram identificados no
Brasil, o poder do Foro de s. Paulo
(radical) e o poder da Sociedade Fabiana, “Fabian Society”, (não radical e
tem como símbolo uma tartaruga). A primeira comandada por Lula e a segunda por
FHC. Não é difícil imaginar que Reni P. fosse uma tartaruga filhote em meio as
pequenas ondas da praia. E ainda, uma
terceira corrente, não menos poderosa, que oscila entre as duas; quando as
duas mais atuantes na política nacional podem sofrer desgastes pelas suas
próprias ações e de fato isso ocorreu e a “terceira força” entrou em ação com
Temer.
O PMDB é o partido
que mais tem prefeituras no país. Seguido pelo PSDB com mil e tantas. O PT
tinha 600 prefeituras e caiu para 200 a partir do Poltergeist de junho de 2005: o mensalão, entre os partidos. O PMDB, como é do seu feitio, no governo de
Dilma, solicitou a ela a abertura de 200
municípios. Ela recusaria, era evidente. Igualmente o pedido era, um
ensaio. Mas, logo Temer assumiu e daí para diante não se falou mais sobre isso.
Mas, imagina-se que tenha criado 400 novos municípios. Por isso, o desdém de
Temer e do PMDB em concorrer à
Presidência em 2018 e ainda sair da presidência como uma espécie de “interventor” e não, vice de D.
Nosso assunto não é MDB então, encerro o assunto
constatando algumas evidências. A primeira é que os “partidos comunistas”,
todos sempre estiveram próximos à estratégia do MDB e distantes do PT, PDT e
PSB, portanto distantes do modo de ação do Foro de s. Paulo, apesar de participarem do Foro de s. Paulo,
sob outros aspectos de ação, na questão internacional. E também distantes
do PSDB a Fabian Society, no aspecto nacional. O que não impede que o PT, por
exemplo, apoie o senhor Renan Calheiros
do MDB de Alagoas para presidência do Senado, mesmo que a opinião pública
diga não! E aqui entramos em outro aspecto do poder do MDB e sua influência
política que fez com que o PT criasse
alianças em cinco estados nordestinos como MDB, para eleição de 2018 e se
saiu vitorioso em 8 Estados, precisamente pela enormidade de prefeituras do MDB
no Nordeste, muitas prefeituras nas mãos dos partidos comunistas, que tem como
berço o Estado da Bahia, Bahia de Caetano e Gil.
Voltando à situação política de Foz e ao fenômeno
ocorrido nesses últimos dias com a eleição
do senhor Beni para presidente da câmara e Nanci Rafain como primeira
secretária, considerando, que Beni tenha sido processado junto com outros
vereadores e que estes perderam seus direitos políticos, mesmo sendo reeleitos,
porque o senhor Beni foi perdoado? Não só foi perdoado como foi premiado com
presidência da câmara. Evidente que nada
parece ter a “mão do senhor Beni” que é um vereador comum, nada excepcional
como poderia ser o senhor Bobato, o senhor José Carlos, como foi o senhor Chico
Brasileiro e Vitorassi e mesmo o senhor Paulo Mac Donald, antes de 2000.
Que estranho “acordo”, o salvou, ao senhor Beni, de ter
o mesmo destino dos outros e ainda ser escolhido como presidente da câmara em
momento tão importante quando da próxima
eleição para prefeito em 2020, tão próximo? De 12 vereadores “recolhidos”,
de 15 no total e o prefeito, três vereadores: Vitorassi, Bobato e Gessani foram excluídos de toda e qualquer suspeita
e saíram ilesos do processo, nada se constatou sobre eles, como se eles,
tivessem convivido com esses vereadores que foram presos, mas tivessem
convivido em outra sintonia, que não
aquela da câmara de 2012-2016. E afinal, qual era a sintonia daquela câmara
com relação ao desenvolvimento da cidade? Se não a mesma sintonia da atual câmara, que terá seus dois anos deslocado
para trabalhos eleitorais e conchavos?
Não tenho dúvidas de que isso vai se esclarecer, pois
que o tempo é melhor amigo da verdade. E consegue transformar questões
complexas em uma “célula”, que seja as funções da célula, em um composto
autoexplicativo quando da simples presença de um corpo, com centenas de milhões
delas.
Imagino que se o Cel.
Jahnke continuasse na câmara, ele seria o presidente da câmara. E a câmara
que tinha “recuperado” um pouco de
dignidade em comparação com a câmara de 2012-2016, sobreviveria e criaria o
seu próprio panorama político, seguindo os preceitos de dignidade que haviam
evocado desde o início com Rogério Quadros, Jahnke, Eliseu Liberato (que já foi
candidato a prefeito) e o jovial, Celino Fertrin, católico. E não teria como
não indicar o seu prefeito. Não fosse algum deles. Note também, que em 90% do
cenário político, desde a câmara, os sindicatos, associações, note que tratamos
com pessoas que são funcionários públicos ou presidentes de autarquias! Isso em
se tratando de “cotas”, segundo a esquerda, me parece constrangedor. Ainda
mais, quando não se pode considerar “empresários ligados ao poder político”,
gente do povo.
Agora, se o MDB, que manteve Hermógenes na prefeitura
por 26 anos, é tão poderoso, porque não aparece ao público como sendo o que é? Porque essa não é a sua estratégia.
Talvez, não tenha sido tão tolo quanto o PT, que fez toda questão de fazer o
contrário e aparecer demais, se achando protegido atrás do PDT, no caso de F. do I. Quando cada
agremiação faz por si, e não tem, absolutamente, o espírito coletivista, que o
PT se obriga a ter quando “prega” a integração latino-americana por ordem do
movimento do comunismo internacional na representação do Foro de s. Paulo que congregava 200 organizações comunistas. Hoje, talvez mude de nome para Mercosul! O MDB não tem o espírito “coletivista”
entre partidos, mas tem o “espírito de porco”, aquele conspiracionista de preservação de poder, o mais apurado entre
todas as agremiações. E a cidade nisso? Bem, a cidade que espere! Enquanto isso,
se substituem no poder: a Itaipu do PT, PDT, agora, a Itaipu do MDB e o senador
Renan!
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