quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Foz, Programas e Projetos



CIÊNCIA POLÍTICA APLICADA


Foz, Programas e Projetos

PASTA 01

Arquivo coincidências


Originariamente esse trabalho bastante extenso e, em andamento, era para ser apresentado a pessoas com o dom de estadistas que pensam a cidade e, o Estado, do ponto de vista das populações que habitam essas cidades. Por não as ter encontrado, até hoje, resolvi, registrar esse trabalho no blog fozvox.blogspot.com, várias partes. De fato, é um relatório de várias circunstâncias que se apresentam na coletânea de documentos. Documentos, pelo registro, de ações que aconteceram e que foram longamente discutidas por grupos políticos, antes de ser publicado em jornal. E certamente, todas essas pessoas e instituições a que chamo de autores aprovaram aquilo que achavam certo. Aprovaram aquilo que creiam ser o melhor para a cidade e para determinadas circunstâncias ou classes sociais. Nada há de errado nisso; a tentativa de fazer algo, quando outros, sequer tentam. Não obstante, pelo crescimento dos crimes; a estabilização por baixo do empregos e empregos difíceis não de execução, mas de suportar; pelo volume de pessoas que recorrem aos médicos do SUS com doenças depressivas; pela eterna provisoriedade dos perigosos transportes de motos; e pela <<loucura>>, que finalmente parece haver tomado seu lugar nas sociedades, quando se discute ideologia de gênero, por exemplo, seria necessário rever os conceitos do que é um projeto e, a quem e a que, de fato, ele se destina, também de forma provisóira. O que certamente, no caso atual, não é, ao povo!


Relatórios


Esse arquivo pega alguns dias de alguns meses do ano de 2016 a 2018. É composto por 59 páginas de jornais diversos do município. Evidente que as matérias constantes nos jornais - para mais ou para menos – por vezes, são tendenciosas e pagas por organizações, que querem impor sua "visão de mundo", a partir da intervenção política em um município.
De outra forma, as "informações", não necessariamente informam nada. Elas são publicidade política. Como por exemplo, tem sido a propaganda da 2a. ponte, a mais ou menos 17 anos! O que não quer dizer que não tenha aparecido algum dinheiro em anteprojetos.
As "informações" elas são de 3a. mão, para ser bastante modesto. Logo, a pesquisa não se baseia nesse princípio de ausência de idoneidade de informação. As matérias produzidas, elas são a prova de que elas foram encomendadas e foram encomendadas porque queriam dizer algo à população e disseram, e a população entendeu à sua moda: "alguém está fazendo, ou alguma coisa está acontecendo, mas, não faço ideia do que seja". E não se atentou para o fato de que, o que acontecesse (...), sempre acontece a eles, os que detém o poder. Para tanto, é necessária alguma feitiçaria, para manter a impressão de que há um interesse social substancial e não abstrato, quando é exatamente insubstancial à sociedade como um todo.
Esse trabalho vem no sentido de desvendar as misturas no caldeirão de velhas fórmulas que se repetem incessantemente.
O que vem a seguir, são combinações e coincidências, que estão nas matérias dos jornais. E não estão, evidentemente, como, coincidências e combinações. Primeiro, por causa do tempo de 2016 a 2108, depois por causa do mínimo de material colhido. Mas, mesmo aí é possível ver a concorrência entre os grupos de poder e como essa concorrência de fato, concorre com os recursos do município, ou melhor dizendo, concorre com o "Capital Circulante", que faz a diferença entre uma sociedade próspera ou miserável. E eles sabem disso!

Na pesquisa aparece duas palavras que são usadas para justificar o uso de dinheiro público, as palavras <<chave>>, são: PROGRAMA e PROJETO.


Programa: pgs. 2, 3, 7v, 16, 23v,26, 41, 44v, 48 -
Projeto: pgs. 2, 2v, 9, 15v, 29, 36, 48, 52v, 55

Programas & Projetos

1 - Pg. 2 - Projeto - declara de utilidade pública a Associação da Terceira Idade Força das Águas - A entidade desenvolve programas específicos para os idosos.
2 - Pg. 2v - Projeto de O. Niemayer que custou 11 milhões - a UNILA. O projeto UNILA acontece em função de outro projeto, de integração latino-americana.
3 - Pg. 3 - programa de pavimentação asfáltica
4 - Pg. 7v - Programa Paraná Cidades.
5 - Pg. 9 - Projeto de Lei para legalizar os jogos de azar.
6 - Pg. 15v - Os programas (...) do governo [Chico].
7 - Pg. 16 - Programa Prefeitura nos bairros
8 - Pg. 23 v - Programa Cultural de Natal
9 - Pg. 26 - Projeto de construção de hidrovia - UFPR
10 - Pg. 29 - Programa de aquisição de alimentos 2017 Foz | Projeto criança e adolescentes protegidos | projeto casa do migrante.
11 - Pg. 36 - Projetos estruturantes, captação de investimentos privados
12 - Pg. 41 - Programa integrado de Educação Turística PIET | Projeto Rádio Turística.
13 - Pg. 44 v - Programa de Aceleração do Crescimento PAC ou do Sistema Único de Saúde SUS
14 - Pg. 48 - Programa Oeste em Desenvolvimento POD - As regras e políticas de financiamentos para Projetos de energias.
15 - Pg. 52 v - Projeto de reprodução de antas - Itaipu
16 - Pg. 55 - Projeto de proteção à criança.


Posso dizer que nenhum desses projetos me diz respeito! O projeto para a 3ª. idade [talvez, não esse exatamente] é um desastre. De fato, é uma socialização “dos velhinhos”, do ponto de vista de quem socializa! Certo dia, uma dessas “socializantes”, [a inspetora do galpão], proibiu a venda de cerveja no “centro de convivência”. As pessoas ficaram ofendidas e se sentiram diminuídas. Foi uma espécie de bulling, contra os “próprios pais”, tratando-os como incapazes de decidir sobre tomar, ou não, uma cerveja. Isso é apenas um exemplo.
Outros projetos são <<tão ambiciosos>>, que não consigo alcançar isso, como: o “Paraná Cidades”, “Prefeitura nos Bairros”, “Programas Estruturantes” [construção da 2ª. ponte], “programa de aceleração do desenvolvimento” e “Programa Oeste em desenvolvimento”. Francamente, como ex trabalhador da iniciativa privada, não consigo comprar um terreno, nem aqueles de “reserva ...” sabe-se Deus do que? E esses <<programas e projetos>>, parecem resolver o problema do Estado do Paraná com facilidade de quem conquistou um belo escritório, um ótimo cargo e que, doravante, quer ser esquecido até o próximo projeto ou, programa. O que é o caso do filho de Beto Richa! Que Deus o proteja!

Vamos fazer uma comparação entre esses projetos maravilhosos que eu, não alcanço porque devo ser ignorante, por ali ..., ao nível dos grandiosos objetivos de Estado e, alguns projetos que nunca entraram em pauta, por exemplo:

A) uma estrada de ferro que vá de Foz do Iguaçu para dentro do Paraná. As estações diferentemente de <<pedágios>>, elas arrecadariam dinheiro, por serviço prestado efetivamente. Ao contrário da solidão dos pedágios, em volta das estações surgiriam novas pequenas vilas. Com relação à estrada de ferro que é subsidiada pela <<carga>>, ela daria a chance de pessoas se movimentarem a procura de cidades melhores para se viver. Por exemplo, F. do I. é uma cidade que só oferece um tipo de serviço – característico da Área de Serviços –, no sentido, de serviçais que trabalham de 2ª. a 2ª. todo ano, com uma folga por semana e, as férias. Portanto uma sinuosidade para a saúde, por isso, o “apelo de consciência” com a senilidade prematura.
B) um projeto ousado, para os comerciantes das cidades com 250 mil habitantes. Quando – no caso de F. do I. – eles poderiam criar um “Shopping de Máquinas”, para que as pessoas pudessem abrir seus negócios. Eles seriam os distribuidores de máquinas e matérias primas [e, cursos]! Ainda, existem grandes vantagens, como o galpão de três andares do governo federal, no centro da cidade e que virou um ambiente insalubre. Isso tudo é um longo tema. Mas, estou dando alguns exemplos de projetos com substancialidade social para quem precisa. Para quem acha que isso é um absurdo, ora, as pessoas compraram <<motocicletas>>, para fazerem transporte de pessoas! Motocicletas são máquinas perigosas no trânsito em questão.
C) outro projeto, já foi mencionado acima no item A e, refere-se a uma mudança radical no horário da Área de Serviços [hotel – restaurante – mercado – entregadoras – portaria – segurança]. Ah! Mas, isso vai custar caro aos empresários! Concordo! Aos empresários, sim! Mas, no caso de F. do I., há o dinheiro do turismo e apenas uma quarta parte dele [ao ano, por três anos, creio], dobraria os empregos e daria flexibilidade às pessoas para outras ocupações. Evidentemente isso, alteraria substancialmente a cultura local: de um  hipotético socialismo para uma realidade palpável.

Bem meus amigos, feito a comparação entre aqueles projetos e esses três, que poderiam ser muitos mais, deixo o parecer por conta do leitor. Cada um ache o que bem entender. Mas se coloque dentro daquele projeto e dentro deste bloco de projetos e se pergunte em qual você estaria contemplado. Obviamente, se o leitor é beneficiado com os projetos maravilhosos que foram expostos, boa sorte. Porque muitos de nós, que trabalhamos na iniciativa privada, não somos beneficiados em nada. Sequer, com um emprego decente!

Outra observação neste primeiro bloco de trabalho, que será publicado, com o título: Foz Programas e Projetos, diz respeito ao caráter dos programas e projetos.
Poderia começar assim: o projeto de construção da usina e barragem de Itaipu, sofreu críticas com relação às <<dimensões da obra>> e o que isso acarretaria em despesas extras e alterações no sistema ecológico; não existia o termo “meio ambiente”, mas biomas, ecologia etc. A diferença entre região quente, região fria, deserto, ou matas, com serra, sem serra, isso é fundamental para a vida humana, da mesma forma, o é, a criação de lagos artificiais. Também era crítica a questão do volume imenso de pessoas que circundariam o projeto.
Nesse momento, dessa primeira oposição ao projeto, acontece também a primeira teimosia das corporações do exército que estavam na crista do poder e viam o País, de 8.500 de km², um continente como sendo tudo do mesmo: o que era bom no quilômetro 1 tinha quer servir ao quilômetro 3.500. Os Estados eram apenas representações de clãs de famílias [caipiras] sem autoridade de Estado. Posto que cada Estado em desenvolvimento industrial poderia requerer uma usina para si, considerando que em todos eles existam rios, e o dinheiro era federal. Bem MG, não era um desses estados, mas um estado de cavernas, túneis e perigosas barragens.
E o mesmo – objeto de oposição –, aconteceu com a Transamazônica, projeto que não foi à frente,  porque não havia <<Estrada de Ferro>. E não havia estrada de ferro porque, mesmo o exército tendo o domínio do poder, economico, teve que escolher entre uma coisa ou outra e preferiu Itaipu. E havia grandes oposições à Transamazônica.
Com Lula da Silva, aconteceram construções maiores do que a construção da Usina de Itaipu, com a diferença de que o governo era um lobista [brasileiro] de empreiteiras, que subsidiado pelo dinheiro do Banco de Desenvolvimento Nacional BNDES – construiu obras no estrangeiro, aproximadamente 20 países e, sem garantia alguma de [o Brasil] receber o pagamento pelos serviços prestados. Em alguns casos ousou “doar” o dinheiro do povo brasileiro. E pouca atenção, deu ao Nordeste seu berço político de origem. Mas não o fez, por conta dos interesses dos clãs locais em seus domínios estáveis.
Agora, o leitor, compare a seriedade dos generais (por ali ... na medida, daquele Estado Maior), com a falta de seriedade [com o dinheiro do País] de Lula, para o mesmo volume de dinheiro, tanto para o generalato, quando para Lula e a esquerdalha de América latina e Caribe [e, África].
Quer dizer que, do ponto de vista dos comunistas, os generais pensavam um Brasil que só existia na cabeça deles. Lula [as organizações comunistas] provou que esse, País, da cabeça dos generais, uma espécie de nacionalismo de fortes influências das corporações estatais, só existia no Estado e especialmente nos exércitos, do pós-guerra.
A esquerda não poderia se contrapor a isso, a essa ansiedade violenta de progresso a qualquer custo [quando foram comparados aos construtores de Pirâmides], para mostrar a que vieram ..., mas, a esquerda poderia e iria subverter a ordem. E, somar ao nacionalismo de corporações o símbolo criado em nome do “povo”, com os códigos, já consagrados desde antes do regime militar, que eram: movimento, democrático, social, socialismo, trabalhista, trabalhismo, nacional etc. E isso daria o caráter de um novo nacionalismo, mais direcionado e democrático e que, os militares, não se fariam de rogados e aceitariam e ainda os <<indenizaram>>, às dezenas de milhares para que implementassem esse projeto de socialismo, até ao ponto de Rabelo e Jungmann – notórios comunistas - assumirem o ministério dos exércitos.
Vamos parar por aqui, chegamos no século XXI. A proposta inicial era sobre o caráter dos projetos e programas e, de como como eles podem aparecer em um primeiro momento e a que, eles servem em um segundo momento. E nesse sentido é de fácil verificação que há dois tipos de projetos básicos: um é aquele sempre tem a mão do Estado e das corporações, em toda a sua extensão e tempo de duração; outro, é aquele << que é feito [infraestrutura] ao povo, e se abre ao povo, e sob o comando de cada pessoa e nenhuma>> é a própria origem da formação das cidades e se funciona para as cidades, porque não funcionaria para a economia? Nesse caso não existe separação de uma coisa e outra.

Próximo arquivo da Pasta 1: Itaipu.

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