quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

O Livro "Villa Cascata"




Villa Cascata




O livro “Villa Cascata” é uma historiografia [que batizo - por minha conta e entendimento - de Carvalhiana e Voegueliana,  pelo princípio da Ordem], dos principais momentos políticos desde 2014 para o Brasil e América Latina e desde 2004 para Foz do Iguaçu e conclui com uma situação insólita de <<um economista de 30 anos de atividade>> que ajudou a aprovar a PPP (e, a terceirização) e que simplesmente se perde quando percebe que toda a sua construção, a que pretende da economia - a que pretende se reeleger em nome dela - é vazia de fundamentos. E precisamente a partir disso, desse “vácuo de razão”, ele apela aos empresários, como se fizesse uma denúncia a eles sobre a precariedade do governo que ele próprio havia ajudado a construir.

De forma despretensiosa, o livro da introdução a uma análise política e econômica na cidade de F. do Iguaçu. O que evidentemente não combina com as monografias rasas instruídas nos ambientes acadêmicos. E demonstra como a cidade foi usada, usada como se fosse uma “máquina estatal” abrigando outra, máquina estatal, para fazer política de esquerda, visando a Integração Latino-Americana. (Da América do Sul) e também a tentativa frustrada – nacionalmente – de eternizar a esquerda no poder. Digo nacional, porque o município continua sob o domínio da esquerda. E, não há vestígios da direita, seja ela qual for, se é que algum dia existiu nessa cidade e quando existiu não foi uma artimanha de se passar por direita para ocupar o espaço, inviabilizando qualquer outra iniciativa. Quando 70% da população votaram em Bolsonaro! Esse é um drama que será melhor averiguado no “Livro dos Vereadores” e, “Cultura e Barbárie”.

Evidente que, para quem ainda não conhece o Foro de s. Paulo ou, para quem acha que o comunismo <<está acabando>>, o livro soa como algo de difícil leitura. Tenho ouvido muito disso <<o comunismo está acabando>>, precisamente no meio político, o que mostra claramente uma orientação do próprio movimento comunista [168 anos]. O que demonstra sua atividade. Há uma enorme carência de informação.

Talvez o leitor não saiba porque nunca foi comerciante. Mas, fundamentalmente, o que mantém um comércio são os fornecedores de mercadorias ou, o fornecedor. Trabalhei 6 anos com um único fornecedor, não havia opções. A relação entre o fornecedor (a indústria) e o comércio só funcionaria com estrita confiança, em um sistema de mútuo respeito ao capital alheio. Com as crises econômicas e políticas, que faziam crescer a fiscalização <<extra>> e, as guerras de fiscalização entre os estados, o que ficou conhecido como "guerra fiscal", além dos meios de transportes deficientes nas estradas, entre outras coisas, como furto de cargas e, no que tange ao comerciante, os altos custos de manutenção e alugueis elitistas, as indústrias se uniram às REDES, por segurança e estabilidade e, indução de um sistema monopolista de distribuição. As REDES, elas tem a sua política de distribuição, onde <<se usam dos comerciantes>>, enquanto criam vínculos diretos com o cliente através  da Internet e um correio suspeito de favorecer mais a uns que a outros; a circulação de mercadorias - internas ao Brasil - são mais inseguras do que as mercadorias que vem de China! De China para o cliente! Isso, em larguíssima escala, se não só modifica, aniquila a relação do comerciante na cidade com o cliente. (O que era a relação do quitandeiro ou mercearia com a clientela conhecida). Há como comerciante reagir investindo <<em conjunto, com cotas de participação e ações>>, em um novo patamar, dessa mesma economia e se livrar em parte - na parte prejudicada do comércio - das Redes e isso é uma hipótese levantada no livro. [para a cidade de F. do Iguaçu], que deve servir a todos os municípios. 

Creio que o leitor, menos preparado na arte das ciências políticas [como crítica no sentido da ordem alterada] encontrará maior afinidade nas páginas que falam sobre a cidade e os casos relatados, desde P. M. D., Reni P., a prisão dos vereadores; a aventura de Brito e a câmara municipal que “queria ser diferente”.  Assunto também do “O Livro dos Vereadores”. E também, terá mais facilidade no trato do assunto da proposta de discussão da mudança do horário da Área de Serviços, com o uso de ¼ aproximado, da arrecadação do turismo, o que pode gerar milhares de empregos e aumentar o capital circulante no município dando um novo alento ao comércio, se ele souber o que fazer com isso.

Acredito que este é o primeiro livro (de Foz do Iguaçu) de registros ao nível narrativo de assuntos importantes e, concentrados em um livro, como por exemplo o convite de P.M.D. a Reni P. em 2010 para ser secretário da Indústria e Comércio. Também o fato de a cidade política se mostrar hostil a B., com 70% da aprovação popular. O Convite a Samek. em 1990 para que ele entrasse no PT, precisamente na Fundação do Foro de s. Paulo  [Gleisi l991]; havia e há um plano. [Parte dele começa a ser executado como “presente de natal a Lula”, no CE – o principal suspeito é Zé Dirceu].

O livro também dá “um giro” sobre a quebra do parque industrial brasileiro e o mercado Chinês, pelo enfraquecimento do “mercado brasileiro”, enquanto cresciam os monopólios. Explora um pouco do que foi a tempestiva passagem da Zona Franca por Foz. Como disse é uma historiografia. Só o que aconteceu. Muitos termos jocosos, usados no livro, aconteceram e foram usados pelo meio político, o que demarca uma cultura política, apenas, transcrevo tais situações, dando o devido peso às organizações que manipularam a política e que nunca foram do conhecimento da cidade, mas, as lideranças tinham que saber ou, eram fantoches. E isso é uma evidência. 


O livro é encontrado na Livraria Sebo Travessa Cristiano Weirich 91 Edifício Metrópole 91. Não tive como alimentar mais que uma livraria, por ser uma produção pequena, onde cada folha do livro passou por minhas mãos, e não necessariamente houve uma rigorosa revisão. Além do mais, estamos em período de férias, quando as vendas diminuem sensivelmente. Evidente que havendo saída usarei de outros recursos para uma maior produção. No 3° livro que em breve farei apresentação, há uma passagem interessante sobre as bancas de jornais [o dinheiro de salário reservado para cultura] e, quando ele deixa de existir. Por isso, e considerando a falta de dinheiro para cultura batizei a produção desses livros como, "Coleção de Livro de Consumo" [Co-Book], assuntos atuais e livros de no máximo duzentas páginas com um 1/4 de folha para baratear o custo.




   

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